sábado, janeiro 02, 2016

genial porque nos anos 10 20 30 as pessoas viajavam pelo menos os americanos e europeus viajavam facilmente e iam estudar em paris depois férias nos alpes italianos suíça e voltavam aos estados unidos california  lembrei da entrevista daquele outro editor isso porque lia sobre o ferlinghetti que morou em Paris na California em Nova York e tudo era mais possível e mais solto e o outro editor editou em paris pound ou não lembro e teve também livros censurados uma outra parada enquanto aqui somos mais lentos e pesados talvez e ficamos aqui enraizados terminei o malamud que é mais interessante nos contos nesse romance bem anos 70 os casamentos e suas infidelidades e essas questões e ele nunca conta `a verdade para a mulher dele um egocentrismo muito grande enquanto ela se apagava outra época os homens bem egoístas e machistas no fundo e é bom mas cansei no final porque só se repetiam as cenas do casamento ruim e ele não fazia nada para reverter isso e não fez apesar dos acidentes sempre `a noite e etc. ele mentia `a ele mesmo e nunca teve coragem de assumir e isso me cansou. o ferlinghetti um prazer. e passei o dia lendo fiz um suflê e hambúrguer de inhame e um ovo agora `a noite e bananas amassadas com aveia no forno e biscoitos cream cracker com queijo minas e pão ando com uma preguiça incrível mas amanhã não tem e a panqueca deliciosa também acabou e carlota sempre `a noite muito carinhosa e carente e nina grunhiu pra ela e fred agora fica na cama e queria que ele fosse menos bolinha os outros soltos por aí vivendo a vida gato. e lelê reinando sozinha na casa do pierre ela merece coitada e o dia correu silencioso não sei porque correu não correu estava parado imóvel como o tempo levemente chuvoso e cinza.e dormi um pouco de tarde e .
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         doce e diversa a cotovia
                    que canta no portão restante
e no entanto quantos
                                    animais ferozes
                                                        quantos malucos
      nos jardins civis
                                    Holderlin
                                                  na sua torre de pedra
ou na casa daquele carpinteiro gentil
                                                                  em Tubingen
                     ou então Rimbaud
                                                    com seu "pesadelo e lógica"
            sofisma de loucura
      Temos ainda os nossos mais recentes
                                                         que também fatalmente admitiram
que alguma conexão direta
                                               existe entre
                   a linguagem e a realidade
                                                                a palavra e o mundo
                             a qual se você
                                                    quer saber é um riso
                Eu também bebi e vi
                                                   a aranha
                                                                                ( Lawrence Ferlinghetti)

quarta-feira, dezembro 30, 2015

coloquei o bill evans no youtube está tocando há um tempão um álbum atrás do outro sem anúncios e leio o Bernard Malamud As Vidas de Dubin um homem que caminha muito e acabei de falar com o homem que caminha muito mas não comentei com ele. nicolau brinca alucinadamente com o pompom uma mariposa no banheiro deveria achar que está tudo bem talvez até esteja uma brisa pela janela...tomei uma sopa em que a batatadoce dominou e ainda sobrou muito, e um pedaço do pão esquisito que fiz. hoje minha caminhada foi descer para pegar um saco de lixo reciclável ao invés de pedir que me entregassem e foi muito melhor fui olhando todas as plantas e árvores e dois passarinhos que cruzaram inclusive um grande voando na minha direção e depois de conversar com seu arnoldo sobre os canos subi até aqui encontrei renata com um vestidão bonito e mais nada.

domingo, novembro 08, 2015


Carlota aparece reclama de tudo quer atenção o tempo todo fiz uma fornada de biscoitos e comi todos que vergonha sem nenhuma vergonha na hora. sempre como muitos biscoitos muitos muitos porque amo o crocante etc. `as vezes tenho a sensação de que não faço muita coisa fora cuidar dos desastres tipo ontem uma cachoeira no quarto ou gatos que precisam ser castrados ou fazer comida e lavar a louça trezentas vezes por dia, fora as roupas que tem que ser guardadas e que não suporto fazer e sempre penso que elas deviam se guardar sozinhas sem precisar de ajuda ou ir para a cesta de roupa suja enfim roupas inteligentes mas não são e vão ficando na poltrona velha... ou inventar alguma comida como hoje que resolvi voltar ao suflê que fazia tantos antes mas depois que o gambá jogou a batedeira no chão umas duas vezes as pás não encaixavam mais e Ursula me deu uma semana passada! e então voilá comprei leite tinha um milho no congelador...mas ficou sem gracinha e os legumes tb. `as vezes tenho preguiça de comer embora perca horas comprando e procurando. mas acabo fazendo pão e bolo e biscoitos e como bem apesar do tédio. enfim, futilidades cotidianas...























uma vez escrevi " o santos dumont é lindo" após ir pra São Paulo e tinha tirado muitas fotos que acho que não tenho mais, fotos da janela do banheiro de lá e que tinha uma vista espetacular, aquele pedacinho ali ainda guarda um ar meio jovem modernista. não sei porquê essa ditadura dos edifícios altos conseguiu se impor como"normal" se eles quebram justamente isso que é o mais lindo e gostoso e prazeiroso que é a vista, a sensação de espaço e de perspectiva que dá  quando você olha por uma janela e enxerga uma distância, vários planos se sucedendo, e não um bloco ou um paredão na sua frente, se impondo concretamente. sim, quem está no edifício alto tem o maior vistão, `as vezes. uma opção um pouco egoísta, sem nenhum pensamento urbanístico ou gentil com os outros. por isso, morar em casa ou naqueles edifícios pequenos que ainda resistem e que eu achava muito normal quando era adolescente. ah, mas resolve a questão da falta de espaço é uma resposta muito falsa porque a barra tinha tanto espaço `a ser construído mas optaram pelo adensamento embora houvesse muito espaço. enfim, sei lá. penso nos bairros da zona oeste - que eu quase não  conheço, aliás, mas sei que ainda se mora muito em casa com quintal e que pelo menos ainda não foram completamente assaltados pela idéia única de modernidade.

quarta-feira, julho 01, 2015

 o problema é que esqueço de respirar. nossa mas isso nem é atual, antes eu não respirava realmente acho que tentava existir o mínimo possível embora não soubesse disso.

quinta-feira, maio 07, 2015


na verdade tinha que ter saltado um ponto ou dois na frente mas não me toquei e saltei no ponto de sempre carioca e por isso dei com esse edifício bonitão que também estava na lista e o milton teixeira estava dando um depoimento! e queria escutar mas o barulho dos carros passando não deixava de qualquer forma nossa como consegui escrever assim qaulqeur ele é lindo e é um dos últimos que sobraram da avenida central  e elegante e me lembro que fomos almoçar um dia lá mas o guia não disse nada que me satisfizesse enfim arquitetura eclética e segui a almirante barroso sem saber que estava nela porque sempre me confundo e dei de cara com o edificio 54 valparaiso e eu tinha anotado 84 e as janelas são basculantes e metal no primeiro piso da previdência social e acabei não colocando isso e deveria acho agora e depois o catanhede que é o que me apaixonei com a grande coluna arredondada com ladrilhos vermelhos e de um lado brises e do outro panos de vidro com molduras geométricas e parapeito! coisa rara de se ver hoje em dia e janelas  recuadas "colunas robustas de pedra|" e como cada lado é de um jeito e ele fica ao lado do clube ginástico que é simpático e tem aquelas portas gordas quase góticas e ao lado daquele estranho com colunas pesadas trespassando o edifício todo e no meio as varandas e vai até a méxico e já tinha reparado nele mas parece que está fechado três edifícios interessantes e com personalidade  e a graça aranha é uma delícia nesse quesito edifícios interessantes e espaços…e o consulado lembra o aliança da bahia porque tem um desenho limpo e o mesmo tipo de pedra bege  e volumes diferentes mas achei meio sem espaço pra perceber ele como disse f. arquitetura pra ver de cima e o outro prédio do instituto nacional de qualquer coisa social é  simples e bonito vão livre janelas e brancos e pilotis e o niemeyer todo com brises numa fachada a empena branca acho que ele gosta de uma empena branca não sei se gosto o lado oposto não tem brise são janelas janelas só achei estranho a entrada com o amarelo no teto da marquise e a cor meio cobre das janelas que não identifiquei de onde vinha aliás esse quarteirão tem os prédios mais feios do mundo senac ou sesc sistema firjan de um lado e do outro não sei ah e ainda fui ao ministério do trabalho muito feio e desengonçado o outro pelo menos é monumentalmente fascista e enquanto eu andava e olhava naquela avenida larga e deserta na esquina 3 guardas em dois jipinhos e eram típicos bonitões! nem é exatamente o meu estilo mas é bom de se olhar e estavam olhando pra mim acho que eu estava engraçada com chapéu e como estava `a dois passos da igreja de santa luzia resolvi entrar incrível como pelas fotos achei que ela era grande e impactante com seus brancos e dourados barrocos mas achei a igreja meio acanhada e alguém canta aqui do lado e acho que reconheço o lucas que tem um rosto tão bonito e temos gatos entre nós dois e suo agora sempre disse ursula mas será que o enjôo de outro dia e dores de cabeça mal estar e suores também será tudo uma coisa só ou são distintas coisas e tinham 2 pedintes na entrada da igreja negros o moço parecia sem pernas mas eu não podia fazer muita coisa e depois 2 caras famintos me pediram dinheiro na rua e dei 1 moeda de 1 real dizendo que eu também estava desempregada bem nem é tão verdade mas a sensação de não ter dinheiro a mesma ou nunca são as mesmas que irritação em casaaaaaaaaaaaaa mas andanças são gostosas mas muitas e me canso ainda andei até o mundial muitos e muitos quilômetros e compras somando cada coisa e pensando que quero e tenho e vejo um ou algo assim ah e ontem horrivel o gato etc ah o edificio do banerj muito feiooo cheguei em casa e dormi duas horas V≥÷÷÷÷÷÷÷÷/÷ nicolau pisa no teclado de novo
ia fazer um mate minha barriga explodiu provavelmente tem `a ver com as dores de cabeça e os enjôos chatérrimos relação com as pessoas engraçado que eu e . nos demos bem no começo mas depois algo desandou e agora está assim meio meio achei o fio mas esqueci e fiquei aqui escrevendo esse maravilhoso mundo inexistente da sua cabeça falando minha mas apesar de tudo aqui é tão bommmm e de repente estressa. ou eu estou assim sensível por causa de todos esses ups and downs lálá lá bonitinha m. apesar da confusão toda tentando me defender ao invés de ficar me cobrando da minha vida da eu não sei e nada e hoje tem castelinho do flamengo e eu deveria sair mas desaprendi aliás nunca soube mas ou um pouco sim s minhas não esperanças -caramba alguém vende ovos de codorna desesperadamente os caras no telhado falam de mulher relacionamentos ouço pedacinhos enquanto fotografo depois me sinto invadindo o mundo deles embora eu esteja na minha casa os tucanos grasnam e estavam aqui perto mas só vi um vulto se mexendo muito rápidamente como eles sabem que são lindos eles se protegem e os gatos também são lindos mas não conseguem entender carros e luzes e velocidades contrárias deixa pra lá. e isso fotografar me fez bem acho que estava sentindo falta de qualquer trabalho mais criativo porque ou estava nessa certa paranóia ou indo olhar edifícios no centro super cansativo mas delicioso  como eram muitos e enfim escrevi alguns verbetes que até gostei e outros menos porque não conseguia ver muito o que falar ou não conseguia achar o tom, isso, o tom sempre palavras musicais mas também essa linguagem de arquitetura `as vezes é meio feia platibanda fenestramento embasamento  e dura. tudo uma viagem. e o caderno lindo que ganhei vermelhoo e amanhã acupuntura e poderia mexer na horta `a tarde as idéias que o jean deu e sábado acabei marcando castração e me oferecendo para trabalhar ao mesmo tempo muitas coisas! porque o mêdo? nicolau grudado um fofo e fred também um pouco gordo que pena e nem come a ração pra gato castrado estou contando isso porquê agora me enrolei e dinheiro dinheiro dinheiro isso voando é boring outra palavra na verdade. naturalmente…quis escrever naturalmente. fragilidade com qualquer coisa.  respirar quem sabe com a calma e escrevo cada letra pausadamente andy goldsworth ou tem um y? diz jean lembro não lembro se gostei realmente é um pouco isso que ele falou mesmo pedras o tempo envolvimento da natureza não parece `as vezes que teve um trabalho sim.

sábado, janeiro 24, 2015

frica dentro do armário e eu achando que ela tinha sumido arrumando cada roupa pendurada virando todas do lado certo e analisando se tem manchas se tem direito `a ficar no armário e organizando  em grupos vestidos dados pela ursula vestidos ruben vestidos aoquadrado de brechó e achei ótimo enfim uma ordem vestidos da fit, os que sobraram de uma leva de vestidos que amei. uma viagem lisérgica amo meus vestidos pensei e as saias e cada pedaço de mim que elas eles são. as camisas do pantera!e nem reparei se a frica já estava lá acho que não estaria né e tirei muitas roupas pensando o que fazer em cada uma blábláblá preciso de um manequim e uma mini arara e hoje no atelier achei meio depressivo algo talvez tudo fechado ou a mesa no meio tirar as roupas que estão lá mortas lembranças de um passado qualquer. pedir a mala. tudo diferente agora. roupas que não sei onde colocar duas portas do armário que não abrem marcio é tão novaiorquino e delicado que `as vezes não sei se ele me entende.  doce mas meio clichê deslumbrado. outro mundo. fisicamente delicado talvez levemente infantil. nossa trocar a cadeira fez uma diferença enorme como não pensei nisso antes e como pensei agora a certeza e que de certa forma benedito reafirmou de que temos que ir lentamente delicadamente apesar de toda a pressão que existe de que as coisas tem que ser resolvidas prá já. esse teclado está tão gostoso até não entendo ou eu me acostumei...? minha barriga inchada como sempre. amanhã andar/correr/ yogurte banana. e agora ela parecia tão feliz enrolada com a cabeça pra cima. e essa mesa ficou interessante também. ir pra cama apesar disso ( preciso trazer a maca hehehe)

sexta-feira, setembro 26, 2014

não sei porquê um caderninho preto com minha vida durante a obra está na mesinha ao lado da cama folheio e é engraçado ver como era essa outra estória que eu estava vivendo...panelli. rs. foi bom pra não rejeitar e ver essa estória com mais carinho humor amor ontem tirei fotos horríveis fora de foco desajeitadas perdi fotos por não falar com as pessoas abordagem errada talvez não tenha que ser isso esse tipo de fotos na rua mesmo olho pras coisas e elas me dizem coisas elas dizem tem que me aarumar ou tem que...take the a train. blue moom sldkflkdjlskdjflskdjflkjdjd minha barriga enorme como sempre.

quinta-feira, junho 12, 2014

ia de bicicleta até o atelier, fiquei me vendo parecia tudo ótimo -  pra perder o hábito de não ir de bicicleta pra lugar nenhum mas quando cheguei na portaria não sabia qual era a bicicleta do Pedro. nem o seu arnoldo sabia. bem, é azul acho mas tinham 3 bicicletas azuis. desisti, vinha vindo um ônibus, fiz sinal mas aí não achei o dinheiro que tinha ficado no bolso da calça de ontem - por isso não usar calças - então saltei do ônibus logo depois e liguei pro jean que tinha me ligado antes querendo ir no atelier pra ele me dar uma carona. na lapa um caos, engarrafamentos na mem de sá, pessoas eufóricas, helicópteros sobrevoando, barulho. me arrependi um pouco de ter saido de casa, estava tão tranquilo aqui. fiquei um pouco, trabalhei, mas tem sempre um momento em que sinto falta do dia do céu do sol e saio o atelier fica um pouco sufocante. tirar as roupas projetos de costura de lá. limpar, circular mais ar, menos cores. depois achei que estava tudo caindo no meu velho esquema, sei lá. fui. essa semana só trabalhei na quarta e na quinta, pouquinho. subi `a pé até o curvelo, aqui um saladão maravilhoso arroz purê de inhame demi podrée , suflê de chuchu com frica comendo a maior parte. fumei e acho que isso tira a energia um pouco. diminuir. colocar verdes densos na parte de cima azul cerúleo tb. fiz uma massa de pão que está crescendo. um bolo.

terça-feira, maio 27, 2014

espalhar tesouras e óculos pela casa
não olhar pras unhas f. implicou com minha digitação porque não uso todas as teclas esse menino quer pirar a minha cabeça relaxar relaxar deixar  ou talvez deixar a fantasia sem críticas pink floyd toca aquele disco antigo que é ainda com o Syd Barrett e naquela época eu não escutava não mas tive minha fase de paixão por ele e acabei devolvendo o livro e depois apareceu aquele em português meio ruim. enfim difícil ficar sem julgamentos mas acho que ele queria continuar pequeno num mundo menor esquema menor mas agora não lembro o nome dele madalena voltou mistérios do planeta e fico tentando detectar alguma pista do nossa eu pulo de pink floyd pra sandra sá
dia sabático sol entra pelas janelas eu com casaco porque `as vezes o tempo fecha abre e fecha e parece que o atelier entrou em nova onda ontem senti diferente
tomara que `as pessoas apareçam lá `as vezes
e antes tava tocando aquela musica do disco da vaca? tenho que escutar de novo

domingo, maio 25, 2014

`as vezes acho que o facebook é um esvaziador de cabeças e que eu tenho que sair desse mundo que não existe de fato. mas existe também. depois da festa dá um vazio. sempre dá um vazio. deveria ter mandado a mensagem? tudo truncado. meus gatos somem. mas acho que tem explicação não. parar com essa mania. e as coisas bagunças o ontem ficou lá no atelier e penso se vou ou não pra lá. sem saber.

quarta-feira, maio 07, 2014

Sapatos

Os sapatos estavam todos lá, juntos, em círculo, como numa reunião clandestina, conspirando. A bota grande marrom e o sapato preto de bico quadrado conversavam com as sandálias havaianas, a preta esquerda meio virada de lado, `a vontade, os dois pés da azul, um de frente pro outro, decidindo, em tom conspiratório, sobre um novo lugar para descansarem.
Obviamente eles não queriam voltar para as gavetas, porque lá era muito escuro e úmido, mas também não estavam gostando de ficarem jogados pelo quarto, raramente voltando aos seus lugares, que era nas prateleiras e embaixo da escrivaninha. Os mocassins pretos que, embora fossem novos, já estavam com a boca aberta como um jacaré, achavam que qualquer lugar seria bom; eles eram contra essa manifestação por uma casa fixa. Eles se sentiam super bem em ficarem soltos, jogados pelo chão do quarto ou em qualquer canto da casa, assim de qualquer jeito, meio virados, ou até mesmo de cabeça para baixo. Na verdade, era tão relaxante ficar de cabeça para baixo!!!... mas essa não era a opinião geral.
Já os sapatos velhos, coitados, estavam todos trancados nas gavetas há tempos, sem ver a luz do dia. Como deviam estar!... muito mofo, muita tristeza. E nem tinham como participar da reunião, embora estivessem escutando tudo, por trás da porta veneziana do armário.

- Bem, acho que além de lutarmos por um lugar mais definitivo e... iam falando em coro o par de sandálias de camurça marrom quando foram interrompidos por uma das botinhas de couro, que era toda elétrica :
- e sem poeira!, já estou deixando de ser marrom e ficando cinza de tanta poeira, disse ela, nervosa,
- e sem poeira, repetiram em uníssono o par de sandálias de camurça, mas conhecidos como "Os Camurcinhas"; continuando, acho que devemos pensar também nos nossos amigos, esquecidos lá nas gavetas... temos que pensar numa solução para eles também.
Ouvem-se sons de saltos batendo no chão. Eram os sapatos de dentro do armário, aplaudindo.
- Para mim o problema maior é que nunca nos colocam de volta nos nossos lugares, porque espaço até que tem, e até que é bem bonitinha essa escrivaninha, com seus pés palitos...e é ventilado, nem acho que tenha tanta poeira assim. Acho muito difícil acharmos um lugar melhor!, diz, enfático, o sapato de salto quadrado marrom `a botinha, conhecida como "Curtinha" por ser uma bota de cano curto.
- Bem, deveríamos então desistir de brigarmos por um novo lugar e mudar nossa reivindicação? É, realmente acho que você tem razão, é muito chato ficar largado no meio do quarto, de qualquer jeito!
- E `as vezes nem temos essa sorte! Já me deixaram largada no banheiro por uns cinco dias!, reclamou Preta Di, nome menorzinho que ela usava pra não terem que falar seu nome inteiro, que era "Sandália Havaiana Preta Pé Direito'.
Eram dois pares de sandálias havaianas, um par de pretas e um par de azuis. Havia acontecido uma estória de amor platónico entre elas; a azul pé esquerdo e a preta di haviam se apaixonado quando, um dia, por descuido, seu dono as calçou trocando os pares sem perceber; a azul adorou a cor da preta, achou uma gracinha; e a preta ficou encantada com aquele tom de azul, tão diferente! Mas o chato é que ninguém poderia saber, porque além de provocar ciúmes nas outras duas sandálias, seria um escândalo na sociedade sapateira um namoro entre sandálias de cores diferentes! Então era um amor quase secreto, escondido.
Já os Camurcinhas estavam sempre juntos, rindo, lá-lá-lá. Pareciam estar, no íntimo, sempre cantando musicas secretas que só os dois sabiam, que só os dois ouviam; eram sempre muito contentes, acho que porque eram um misto de sandália e sapato, um pouco diferente dos outros, talvez, embora não chegassem a ser exóticos; eles eram até muito elegantes. E eram novos, muito novos; ainda não tinham vivido muito a vida de sapato.
Enquanto isso, deixemos os sapatos confabulando, e vamos conhecer os vestidos, suas histórias, embalados em outro tempo, sempre relembrando e sonhando, mas sem fazer muita coisa hoje em dia. Tem a história do vestido de bolinha, a história do vestido decote "diretório", do compridão de seda cor de telha, e muitas e muitas outras...
( arrumando as gavetas, achei esse começo de estória que já tinha esquecido da existência!).

terça-feira, maio 06, 2014

uma bagunça na sala que me lembrou obviamente mamãe sentada no chão - não sei se na sala, com todas as suas coisas em volta, coisas que eram a sua identidade secreta escondida, desejos,  e que depois sumiram misteriosamente - o saci pererê de papier mache que ela fez e que guardava como um triunfo e uma possibilidade, o roteiro com as estórias levemente engraçadas que ela escreveu pra uma campanha não lembro de quê tecidos?, a vida pregressa de mamãe que sei tão pouco - o recorte ou programa da peça onde ela fez uma ponta - ou foi mais de uma peça o amigo de são paulo que se suicidou eduardo  e só quando comecei `a me dar por gente e e aí ela morreu e então tanta coisa no ar. acompanhamentos, não tive. deve ser por isso. panos, cartas e não lembro mais os detalhes, deve ser por isso quando me sento no chão com meus cacarecos isso me acalma por ser familiar. hoje comi sanduíche de queijo minas que já está meio borrachudo e deveria ter comprado um espinafre para fazer panquecas com eles dois e esse pão cadavérico sola de borracha e a sanduicheira que não torra mais e um ovo mexido pequeno. fiquei com fome mas vontade zero de fazer mais alguma coisa. ah, o resto do suco de maça - aliás, me segurei de comprar, rs, meio grilada com minha liberalização com o dinheiro - será que é exagero e estou me culpando e isso não vai atrair coisas boas. será que melhorei? pelo menos fiquei achando que poderia. e ter mexidos nos meus bonecos de papier machê foi bom pra mim. tenho que tentar algo com / no atelie. bazar. amanhã tenho que ver as cadeirinhas!. e as cúpulas..... o que fazer com as roupas que não andam. ludmila de nôvo. ??? tenho que sair desse mutismo universal.

quarta-feira, abril 30, 2014

completamente maluca. hoje entrei no atelier e fui pra cama dormir. dor nas costas já tinha feito muitas coisas, talvez nem tantas assim...ah mas estava cansada. e de manhã queria sair com os gatos para filmar mas o fred tinha sumido e não fui até o campinho procurá-lo desisti antes depois pensei porquê isso voltei meio desanimada porque era o principal do cardápio do dia. controle? controle e depois queria ficar em casa...e veio adriana e cunhada assaltando a casa como furacões. mesmo assim separei o que ia levar joguei coisas fora vi as roupas em cima da mesa. fiz os bolinhos tão simpáticos de batata doce cenoura. jean sumiu. a expectativa do caqui e nada.  hortifruti esquisito o caixa fanático pelo homem aranha que agora parece que não tem mais teia de aranha uau, sem energia. zona sul sacola cheia bancos. papel manteiga...é, depois acho que não dava prá mais nada mesmo não. cheguei esvaziada e ainda por cima esses gatos loucos. madalena some e corre uma peste total. sybil chata ver o floral. e a idéia da festa que bom que dançou. e não consegui fotografar e depois não tinha cabo e depois a bateria acabou. como minha relação com fotografia está dinâmica! castrar o fred. amanhã é feriado a casa está tão limpa que não reconheço. um tapete talvez sempre essa idéia fixa. comprar aqueles panos coloridos não ter medo do dinheiroooooo uh como é difícil. e as cúpulas. e e e e e. e penso tanto em tudo que acontece. será que compro um vestido de 150 reais? ligar pra rita. carlota reclama. estou largando os livros e coisas ficam lá e coisas aqui.

domingo, fevereiro 23, 2014

andrea a melancólica escuta madredeus e tem pensamentos recorrentes na cabeca. andrea sabe que no fundo podemos controlar nossos pensamentos e falar xô pros pensamentos chatos mas eles voltam em qualquer distração. enquanto isso foliões se divertem pelas ruas do rio e uma barata semi morta jaz de barriga pra cima no chão da cozinha. achar o filme lisbon story para rever.

sábado, fevereiro 08, 2014

ontem o desespero vendo as pessoas se mexendo indo pra lá e prá cá e eu ali só tentando controlar o meu mau-humor e isso ficou isso. controle de mim mesma. não dá. e no caminho o mesmo menino que me pediu a lata de leite em pó há um tempão atrás o pé grande descalço e ele não cresceu ficou só o pé prometendo e ele tb estava desesperado mas a farmácia estava fechada e eu não consegui esboçar nenhuma reação e pedi desculpas e ele insistiu e eu disse não tenho irritada e ele pediu desculpas e eu tb. e depois fiquei repassando onde tinha ido parar 2, 50 que estava faltando a menor importância dois e cinquenta mas eu não conseguia lembrar e isso ficou uma obssessão no atelier sentei prostrada no sofá engolidor e não via nada de bom, fiquei um pouco assim e resolvi ir embora viagem horripilante subiu a francisco muratori ou é a silvio romero pegou a men de sá engarrafada motorista enlouquecido tudo um saco pelo menos vim lendo o deixa comigo que é engraçadinho. cheguei, li um pouco, dormi, acordei `as duas da manhã, acabei entrando na internet, vim dormir na sala lá pelas 3 e tanto, de manhã voltei pra cama, `as 9 acordei péssima, mandei duas mensagens do processo, dormi até 11 e meia, saí de casa forçada porque tinha que comprar ração e resolvi ir na reunião. foi melhor do que ter ficado em casa.? depois vontade louca de estar aqui. tenho que respirar fundo. sei lá mil coisas. decisões.

sábado, fevereiro 01, 2014

de madrugada na cozinha um prato quebrado no chão. no banheiro a tradicional barata se esconde. chego em casa quero um banho, um chá, abrir um vinho, ligar o computador e não sei por onde começar, nunca sei por onde começar. essa a questão. o som do samba aumenta ai esse mês vai ser um inferno. aliás a lapa estava um inferno. blazer branco usado por atriz x muito elegante. já imaginou o que faria se ganhasse na megassena uma receita de purê de abóbora com caldo de bacon. tudo muito instrutivo no movtv. ar não tem, mas... um sucesso da linha 107 aliás peguei o mesmo ónibus na ida e na volta o motorista disse não foi vc que atravessou correndo a pista na ida? e dei uma risada. outro dia na praia em que passei pela suely e dei um tchauzinho e depois pensei porque não parei para falar com ela enquanto andava rumo ao arpoador e na volta olhei bem e disse vc não é a suely não é e ela disse que também achou que eu era alguém conhecido e rimos e nos apresentamos uma `a outra elza e eu deixei minhas coisas com ela enquanto mergulhava naquele dia  em que a praia estava incrível incrível e no dia seguinte não estava mais estava boa só era outro dia outra hora e tb tinha aquela coisa louca de marcar na praia que é chato e estava mais cheia também por ser mais tarde e quinta-feira e percebi que os primeiros dias da semana são mais vazios então na sexta é impossível já. porque  escrevi o já? e m. e sua massagem cremosa mas muito carinhosa e dispersa na vida simples como ela mesma disse contemplativa e achava que eu é que era.

quarta-feira, janeiro 29, 2014

hoje teve o tucano na árvore da varanda. na praia conheci a Elza porque confundi com outra pessoa e o mar estava incrível o sol incrível incrível incrível incrível. depois me cansei frete, mundial ... dormi naquele sofá engolidor as janelas fechavam e tudo muito quente indescritivelmente quente. comi 4 biscoitos oreo 2 ameixas 2 sanduichinhos de pão árabe com queijo minas e salada. ainda não tenho nem azeite nem sal nem nada gelado. amanhã mate e pão e coalhada? fiz a frente do vestido vermelho minha primeira roupa feita toda por mim só cortei mas já adorei como é difícil molde.

quinta-feira, janeiro 23, 2014

hoje mais um dia perdido e talvez nem existam os dias realmente
centro não era atelier não era momento significativo o táxi de volta pra casa com o motorista contando seus dias passados na praia na reserva um tio que tinha um quiosque e eles passavam o dia todo e iam de bicicleta de jacarepaguá e era outro rio outro jacarépaguá nome enorme
depois calor calor calor dor de cabeça dor de cabeça vontade de nada

sábado, janeiro 18, 2014

como vai ter o feriado deveria ganhar mais um dia nas minhas férias
utopias
após penar perdida entre livros
vários cada dois tres dias começo um que depois fica esquecido em algum lugar que talvez seja resgatado ou desisto de vez e agora limonov que tinha começado um pouquinho e parado aí entrou o gato murr - que me divertiu e achei espirituoso inteligente mas não pegou de jeito e voltei pro limonov e agora foi foda e me lembrou o lionel não o lionel de hoje em dia que não reconheço ou talvez não soubesse mais quem ele era ou fosse já há muito tempo mas sim aquele lionel que provavelmente era uma fantasia uma fabricação daquele tempo uma fabricação coletiva e todos éramos parte dessa  aventura como se não tivesse tido fim um fim
ando escrevendo de um jeito enrolado que dá voltas e não tenho me alimentado bem apesar de estar fazendo mais compras orgânicas está tudo massudo biscoito pão arroz lentilha batatas doce e inglesa porque não salgada aipim quase sem verdes
e queria ter escrito um diário do atelier
dos primeiros dias e que ainda são primeiros dias
e não escrevi e



sexta-feira, janeiro 03, 2014

uma mariposa passeia pela casa outro dia o beija-flor entrou e saiu desnorteados com o calor eu também não consigo sair enquanto queria estar já no atelier
aqui é tão bom e reservado enquanto lá ainda tem que ir virando íntimo amigo
olhando as fotos enquanto procurava a da praia e pessoas que só significam distâncias vidas passadas

domingo, dezembro 29, 2013

hoje me perdi e tudo saiu errado
acho que estava querendo salvar o mundo
 e não deu
perdi o queijo no taxi esperei horas um metrô absurdo
e os quilos de sardinha a batata ruim etc
tudo porque eu queria tomates
e não sabia nada aqui
o arco-iris e a chuva na laje onde também está o tronco e a antena por isso desci
e mal estar porque a sensação de não termos nenhuma importância
e sempre tem que tirar de algum outro lugar
meus dedos machucados desde criança
saco cheio

sábado, dezembro 28, 2013

tem que corrigir o texto anterior
vc usa sempre a mesma roupa e não escuta sempre
cansada e intenso, afinal é isso hoje no terraço que é uma nave suspensa e tudo fica ali deve ser o céu que liga e antes bem antes quando escrevia naquele curso e tudo era "como como" explicado mas não era nada e eu não sabia como ser e tudo o que vivi foram buscas
só via e me enrolava e não era
agora um chá de orégano para que será
e acordo `as cinco já duas vezes
cortar as plantas da janela enormes

quarta-feira, dezembro 25, 2013

e por isso não vou amanhã
e não é que não tenha amor
mas o amor aparece em pingos no ar,  até um outro ar `as vezes
e as saias uma tarefa grandiosa quando vejo e cada coisa carrega trezentas histórias que se confundem
vermelha com pregas da frança que uma vez a. perguntou se era das meninas do padre
e a africana com a bainha mal feita por mim naquele apto da A. que me pediu para trazer alguma coisa muito carregada de são paulo e a bainha fiou torta me sentia só só em sao paulo procurando alguma coisa não sou boa para eventos a verdade é essa e talvez só eu que não assuma porque fico tentando me adaptar `as circunstâncias
parar com essa idéia de adaptabilidade para viver é preciso
l`hiver viver vivre ivre iver
gosto do som aberto "ér" dos franceses
michael sandel nem sei nem sei nem sei o que é e porque escrevi isso, ah um papelzinho qualquer
e tudo tanto
essa bolsa também é para lá
alfaguara um vegetariano 2 unx 5,95 ad.cream cheese

sábado, dezembro 21, 2013

preciso dar uma festa qualquer para mim mesma
mim mesma deve ser errado ficou horrível hoje o caminho ao contrário eu estava indo ao contrário! e arrependimento depois horrível pensar o que teve de bom o que teve de bom é que foi estranho e cheguei em casa e uma música enorme lá fora e acho uns fones antigos e ouvindo simon garfunkel  muito bom,


Instruções:

1. Dedicar 21 de dezembro para entrar em contato com sua Inocência Interior. Leia um conto de fadas. Brinque com seu filho. Assista ao nascer do Sol. Cheire as flores. Sorria. Poucos minutos antes do Solstício sinta-se confortável, feche os olhos e relaxe assistindo sua respiração. A cada expiração, irradie sua inocência interior a sua volta através de seu chakra cardíaco, fazendo isso continuamente a qualquer momento entre 5 e 30 minutos. 

e por isso não vou amanhã.
confusão mas depois aliás prazer com a viagem prazeirosa que foi fazer o móbile e até estava de bom humor na t.

um casaco azul marinho na verdade um paletó caído no chão o livro molhado a cozinha bagunçada restos do móbile ainda na varanda e o desejo de continuar naquele momento
e quem eram aquelas pessoas?
amanhã vai ser isso embora sem farinha sem caixa de papelão quem sabe depois saio para
e todas as estórias inventadas que existem no quintal quintal da bulhões
e todos meio desfocados e tão  longe
desfocados quando cheguei aqui uma crise crise
(quase um vício as pessoas), na verdade tão bonitinhos e queria ter me aprofundado "nisso", o menino de 17 anos, o de 23, e etc
porque não consegui assumir que não queria) ou que elas seriam mais "importantes"
minha intuição não funcionou
enquanto que ao mesmo tempo o me vestir e ter passado o dia inteiro nisso nessa estória ( o vestido, o colar)
- papai implicava com história mas hoje em dia quase só vejo isso
and last you`l be free
aonde sinto na barriga que dobra pra dentro
e tremo que nem das outras vezes


quarta-feira, dezembro 04, 2013

de repente tudo tão longe o blog o atelier as roupas recuperar os espaços - tempos imaginados
perdidos enquanto foi ficando mais forte a casa o desejo da casa ao mesmo tempo o abandono uma deteriorização wow palavra enorme tirar no computador não tem a palavra riscada é estranho ir
e esses últimos dias em que fiquei e fiquei e o silêncio quase tranquilo
tudo que aconteceu e me deixou exausta ( inventei?)
gostando disso aqui mesmo a couve miranda passeios estéreis e grandes minha mão mais velha do que eu
preguiça de tudo amanhã café da manhã a obrigação não existe que bom
nada existe errado!? outro dia pensei não sei o que a minha mãe vivia e pensava aos 30 aos 40 e aos 49 que é a mesma idade que tenho e que foi a última
e que não lembro mais profundamente dela ou que vivíamos tanto ela que eu não era eu ainda e também não era ela
e era eu sim
anyway como seria viver tendo uma mãe ( risos que não sei explicar, talvez nervosos)
c. me constrangeu levemente, incrível a capacidade alheia
e a mangueira conectava com a água saindo e com onde tocava a água que saía e grudado no muro na pedra no céu
não usar "ter"

domingo, dezembro 01, 2013


e hoje pensamentos geniais lindos que depois fugiram 
eu sei que pode aumentar aqui ou tenho preguiça de tentar
preciso de um gravadorzinho como companheiro
as imagens que ld faz de mim e do a. risos talvez seja realmente a minha não robotização afinal precisamos sempre fazer um atendimento padrão? eu e meu pensamento ultra hiper libertário
e minhas revoltas pessoais projetos utópicos como sendo a realidade
já passei a fase ( pensando em clarice etc) mas em qual que estou agora? como se os livros definissem a vida e agora eles estavam sendo como oráculos já que não estava conseguindo encontrar nenhum  daqueles de entrar e se perder e não querer sair esse mundo não existia mais ou como as portas estavam só no momento fechadas fechadas e isso reflete minha vida `a esmo apontando praqui pralá pra qui cada dia uma coisa talvez talvez as palavras sempre penso nelas e por isso gostei do pouquinho que li do frio lá fora aqui fora depois daquele começo chato dos macacos e etc será que ele gosta daquele começo chato células deve gostar senão teria tirado miranda continua tossindo apesar do veterinário de duzentos e cinquenta dólares e dos remédios que estava até tomando homeopatia mas agora dá uma rallentada antes de comer (diminuir)  e foi nesse dia em que ele veio aqui e fiquei nervosa e falava alto miranda tensa eu tensa e o que ela não está lidando muito bem?  eu também não ? bem eu já sei não focar nisso não focar naquilo `as vezes até consigo quando é naquilo mas depois quando vem alguma porrada aí é foda foda
hoje laboratório daqui `a pouco Pedro chega preparar apontar
nada como uma pausa o dia inteiro uma grande pausa apesar de `a vezes uma música longe qualquer e agora um pássaro estranho o fundo mar de motores ou é o bonde que sobe

tem pessoas que não dão certo mesmo o que é dar certo 

sábado, novembro 23, 2013

hoje fiquei triste pacas
na verdade com raiva de tudo. e de mim no meio desse tudo
uma coisa sem saída, enfim
mania de escrever enfin
no fim nos finalmente
não comprar mais castanho "normal"  porque é anormal, hehehe, apesar da piada horrível
está na hora dos pensamentos positivos logo hoje que a raiva imperava
melhorei um pouco sair para ver o céu de sempre só que hoje nublado nublado

sexta-feira, novembro 15, 2013

sono vontade de relaxar e entrar em algum outro mundo imenso e...
um vento frio entra pela janela, talvez seja uma pessoa qualquer
após a conversa pseudo madura minha crise voltou desembocou e não sei mais se tenho razão
acho que sim e não
e estranho com ruben só troca de gentilezas? estranha vida...porque fui ligando ligando ligando e agora vejo que acelerei demais sei não
e os livros parece que estou conversando com eles
e não sei mais qual é o tempo
tempo tempo
talvez os livros explicassem
eneagrama concentrar uma coisa de cada vez
dormir

domingo, novembro 03, 2013

hoje parecia um romance policial, um pouco
a mulher que foi fiadora e a casa foi `a leilão e que agora está na casa 12 embora tenha feito já uma mudança? ela sai de casa - com um chapelão -  toda hora. sai e volta, como se estivesse esquecido algo. ou não quer ser vista e talvez tenha percebido que estou na varanda. uma assassina talvez e está se livrando de pedacinhos esquartejados do marido (e tem outra que também sai com chapelão - ou é a mesma, não tenho certeza ainda - essa segunda parece mais velha ?) o casal da casa 18 chega na casa 12 levando uma mudinha de presente. tento me esconder para que ele não se sinta constrangido comigo. alguém sai com um cachorro lá do campinho, mas não consigo distinguir, enquanto miranda corre assustada. ontem o quadro antigo que estava em cima do banquinho na entrada da casa estava pendurado mais adiante, e depois, quando voltei, tinha sumido
pedro ativo se preparava pra sua volta eu não estou muito ativa não mezzo li bastante do" trem... lisboa" finalmente consegui ultrapassar um começo meio rallentado coloquei o pão no forno de manhã ficou bom, lavei a louça umas duas vezes mas não lavei o chão da cozinha como deveria aff
minha barriga inchada memé que surgiu inesperadamente sem avisar, estranho e engraçado, enfim, gostava de ficar mas como já não acontecia mais foi um susto
imagino a cozinha meio de vidro meio aberta prum pedaço do jardim que ficou, aberta pra varanda, talvez indo pra cima da pedra
a sala no fundo do quintal, os quartos em cima
nunca mais nos falamos
o livro das plantas
e `as vezes parece que o tempo infinito está perto e quase consigo pegar


quinta-feira, outubro 31, 2013

o lance é etapa 1 ou qualquer outro número projeto acordar cedo tentar semana que vem ou amanhã? rio porque já estou na dúvida porque estou na fase de gostar de dormir apesar de que hoje acordar `as nove não foi tão ruim domingo ( ou foi outro dia? domingo eu estava tão angustiada...) oito e meia ontem nove e meia e hoje é quinta? e tentar o tolstoi mais um pouco apesar do suspense enorme mas e aí? dyi couture os modelos são muito anos 80 mas talvez como base, alguns e tem tb a ontologia parar de o problema é a minha relação com o tempo, porque meu tempo está muito cronológico e eu queria que ele fosse mais circular então por isso o meu mau-humor ontem mal estar comigo mesma percebi no final do dia the end of the day crepúsculo e a travessa está só exatamente no caminho
então tenho que preparar o caminho primeiro passo juntar de novo tudo levar a máquina pra consertar  livros moldes

domingo, outubro 27, 2013

andei pedaços de rua procurando um momento calmo um canto onde não passasse ninguém pelo menos por um tempinho e eu pudesse acender o back e virei na mexico ou graça aranha e não acendeu e o ônibus estava saindo e até dei uma corridinha mas não consegui (me sentindo percebida, talvez não) e atravessei a praça passando pelo quiosque de flores onde sempre procuro ver algum tempero com os olhos, sem parar de andar mas não consigo
e viro na quitanda aquela primeira parte da pastelaria coreana horrorosa e do muro grafitado em frente viro em direção `a candido mendes, entro na rua lateral da candido mendes que esqueci o nome vejo a continuação em frente onde acho que está vazio arcos de um edificio e é também onde eu e abdon fomos algumas vezes (e será que fui muito carente o tempo todo ou uma parte ansiosa mais para cá - lembranças de l. e de pequenos outros - me livrar disso - qual é a sensação, penso que m. falaria isso - meu diafragma se contrai triste então tenho que conseguir não sentir mais isso) onde está fred o gatão passou `a pouco subindo misterioso gatos machos não castrados são estranhos
mas vejo pessoas sentadas batendo papo embaixo desse arco onde já foi mais vazio outras vezes enfim acompanhada é outra coisa volto pela sete perto da richards antes num tribunal ou algo assim consigo acender  vou fumando viro na quitanda agora naquela parte larga indo em direção ao sabor saúde viro na assembléia (bati esse signo sem querer ¬ o que é não sei)
e levei dois livros e não gostei
até a rua do yogurte-sorvete onde um casal gringo `a minha frente há um tempo também vira apago, um carro de polícia parado na frente da praça 206 aquele motorista horrível o gordo assassino a viagem é completamente desagradável, ele pára naquele ponto que não é mais ponto? e dirige de um jeito chacoalhante o ônibus inteiro treme até chegar no ponto maldito onde entram muitas e muitas pessoas e ele sai depois disso e demora um tempão na lanchonete, pelo menos uns 5 minutos de costas pro ônibus e dentro as pessoas não param de matraquear e eu dou uma chamada depois de um tempinho outras pessoas também dão mais umas duas chamadas e ele finalmente vem com uma coca-cola prov ele estava comendo escondido e tem mais pessoas esperando para passar a roleta o sinal fecha quando ele finalmente sai sai trotando que nem um cavalo com o ônibus e todo mundo berrando isso e ele reclama que nós reclamamos dele e que não podíamos esperar 2 minutos segundo ele e é tudo uma tortura quero sair dali mas ao mesmo tempo me dá vontade de ir para casa e comer o pão que erradamente levei e tirar a roupa que erradamente coloquei a idéia de andar com aquela meia grossa é insuportável e fico na dúvida e triste porque não queria estar assim "desistida' e deprimida e rola uma luta dentro de mim mas penso que na dúvida é sempre melhor se respeitar e o se respeitar é ficar só comigo mesma e então continuo essa viagem torturante e desagradável
a sinfonia n. 6 movimento moderato é linda
e em casa é uma delícia tiro a roupa abro as portas vejo os gatos coloco tudo no quintal o pão o azeite agrião 2 azeitonas que sobraram tomate shoyu o moedor de pimenta e uma garrafinha de vinho que pego do pedro molho o pão om azeite e coloco essa salada uhu e parece que estou na frança no campo ou naquele bistrot em que fomos que teve música dos gitanes e queijo e vinho e salada e acho que foi onde comi melhor e era esse bar perto da feira acho qual? saint ouen ? não sei. tenho que passar um pontinho e roupas todas espalhadas pelo quarto um sol abre
delíro só
que incrível poderia estar com várias pessoas e também seria bom (?) mas escolho estar só. agora que releio vejo que estava me culpando um pouco por isso e é até engraçado porque nada mais normal eu não querer estar em turma embora quisesse também e tenha me arrumado e comprado o vinho e feito o pão tudo uma fantasia que faço
acho que a sensação desagradável que tenho nas unhas é que me lembrou que eu não estava muito `a vontade comigo mesma. meus dedos estão cansados. amanhã fazer um banho de água morna, pelo menos, e creme. e o pão que ainda não cheguei lá tenho que testar com menos fermento e menor e rechear com azeitonas e nozes. ou será a farinha? enfim tentar e fiquei comendo e comendo e estav tudo lindo e maravilhoso e a cebola rocha que ficou no molinho das azeitonas e ficou mais suave molhada

pareço um bebê minha tensão vai aumentando aumentando junto com uma depressão e nunca vejo que isso é um processo que já passei antes e só depois que explodo hoje choreiiii é que relaxo uh.. .esvazio
 e depois dessa tarde francesa dormi e quando acordei e vi a mensagem da m. me irritei muito porque achei tudo muito mandão e isso me deprimiu e dormi de novo e hoje acordei `as oito e meia miranda me acordou
e só fui ver o face `a tarde, meio temerosa

quarta-feira, outubro 16, 2013

outro livro cai nas minhas mãos, olha pra mim, pego trago pra casa
 `as vezes não leio `a espera de um outro tempo
um outro tempo that`s the problem o tempo deixar de ser outro
olhando pro jardinzinho meio abandonado da ursula lembro do livro que nunca havia lido
chove lá fora
ontem entrei numa paranóia pós f. procurei várias vezes fred subindo e descendo sabendo que não deveria e desisti e vim pro quarto e não lembro do resto dormi mas sonhei com o quê? e de manhã miranda molhada água na cozinha fred sequinho já devia estar em casa há tempos e pedro viajou repentinamente gregorius
talvez falar você não é o papai
três pontos
e de nôvo voltou o amor pelas pessoas apesar de uma coisa meio gasta
rearrumar a estante
outra palavra pra também
porque a conexão tinha ficado em pause e como não rolou me irritei pelo tempo em vão
vão? será que algum tempo é
e gosto que o tempo mude `as vezes sol e de noite chove e de manhã também mas no dia seguinte abre e pingos, 4, que caíran só em cima de mim
ali farka touré trés belle





domingo, outubro 06, 2013

essa semana em que me joguei em duas empreitadas sociais, expressão pomposa, fui aos lugares simplesmente, apesar de meus receios e etc. e no sábado percebi como fantasio tudo, meu deus! rs. na verdade, não acontece nada demais. é só aquilo mesmo e não estou perdeendo nada, não sei porque esse sentimento perpétuo de rejeição e de achar que tenho que ser amiga de todos. amizade não é nada disso. foda-se. e andar 1 hora até o mac meio sem saber o caminho mas seguindo uma lembrança vaga e andar e conversar sempre foi o que mais gostei de fazer . estar fora vento tudo. etc e voltar sozinha sentada nos degraus da frente do ónibus. depois o quentinho da caminha, o quarto fechadinho edredon lendo com os gatos a parte em que ela conversa cada vez mais com "Deus" é linda e consegue ficar em paz e até perdoar os assassinos e isso foi muito bom para mim. uma luta entre pensamentos otimistas e pessimistas. uma persistência e ingenuidade. que loucura tudo isso, leio as poucas informações disponíveis sobre o genocídio em ruanda quero ver fotos dos lugares mas vejo mais fotos das guerras e de cadáveres.

quinta-feira, outubro 03, 2013

conversas sobre roubos e pães e posso brincar mais volumes.
roubar, afinal, não passa de uma brincadeira.
e a troca essencial, estimula uma troca minha comigo.
brincarbrincarcriar uff...

segunda-feira, setembro 30, 2013

the lark ascending estava tão melancólico agora caminhou um pouco anda por um caminho uma estrada pequena entre árvores e tranquila outros tem vários caminhos ao mesmo tempo que se encavalam um no outro tão falante comunicativa é engraçado isso vai fazendo uns links `as vezes meio outra coisa sei lá o campinho hoje basicamente formigas e ventinhos fred adorando ver as formigas e girava pra lá e pra cá miranda mais quietinha fiquei preocupada se ela não estaria cansada mas acho por outro lado que ela sabe o que faz? acho não acho.
fazer um exercício de pensamento

sábado, setembro 28, 2013

hoje baixou uma tristeza tristeza paralisante. foi quando cheguei em casa e fui almoçar - o almoço não tinha sentido, minhas compras de mercado não tinham sentido, e quando vi que tinha perdido o programa mam expodaniel me senti estúpida ali, tudo, distanciada de tudo. e acabei dormindo sentada na cadeira, em alguma pose esdrúxula, esvaziada, murcha, os jornais jogados no chão.. tudo muito longe, e me interessei pelo filme mas acabei não indo. e fui ver miranda gripada e fred borocoxô e reguei as plantas porque tinha que fazer isso e lavei a louça idem. comecei `a mexer naquela tela que virou um buraco negro, também, achando que agora "tudo iria dar certo"...  os quadros ficariam maravihosos sem problemas e a luz `a noite fica pior ainda. processooooo. ontem que começou o esvaziamento, depois que ao invés de ir comprar o ingresso ou ir ver o filme ou ir no ccbb não fiz nada e vim prá cá, comer muito e ver um filme qualquer  e dormir apertada pela sybill e carlota e levantar ir pro quarto e retardar ao máximo o acordar e só foi bom porque fui lendo no ónibus e viajando com a história do menininho e a fazenda de lettie hempstock e a governanta absurda coitado e fiquei com raiva dela também risos. travessa... livros livros livros não sei pra quê tudo isso tão cansativo. aceitar que é cansativo para mim e por isso normal eu estar sem energia hoje. mas quando li os emails do fernando parece quase uma bronca não se culpar se amar o amor.  mar. sblunf. como. alternativa.  não se perguntar. agir.

segunda-feira, setembro 23, 2013

namibe huíla benguela huambo bié malange
tentando entender a guerra pela libertação de angola mas é muuiito confuso, muito
simplesmente esse assunto aterrisou de bandeja, depois da conversa e após paqueradas com as capas que tem o mesmo design, flores ou animais exóticos em cor e embaixo uma foto pb, enfim o pepetela e depois o agualusa ( irmã da isabel indicou), e ganhei outro pepetela e fui procurar informações na wikipédia
pépétéla ou pêpêtêla eu falo com os és abertos e bânânâ com os as fechados
comer banana panqueca talvez  poderia sair talvez

sábado, setembro 21, 2013

os sonhos tenho que anotar antes que eles sumam
estava indo embora de algum lugar, uma mulher vinha atrás de mim meio contrariada com isso,  eu levava uma ou duas coisas, sacolas sei lá, as paredes eram de vidro, eu saía e ao invés de pegar o elevador descia por uma escada rolante rápida e nesse outro andar entrei numa porta que seria a porta do elevador mas que deu pra outra porta que era a do elevador e dentro tinha um homem ( ou ele entrou junto comigo?) charmoso e nos abraçamos carinhosamente amorosamente.
estou voando, em cima de uma espécie de pombo voador grande, passo por cima de ruas e prédios rapidamente e é muito bom penso "que bom que a ( Luiza? ou outra pessoa) me emprestou esse pombo" e chego - no aeroporto, parece, e ele não vai embora e percebo que tenho que dizer tchau `a ele para que vá embora e o sonho acaba, ou não lembro se teve alguma continuação, como uma minissérie
me desfazendo me desmilinguindo. pedaços.
lembrando que r. disse, após ler algo que escrevi, que o estilo de escrever da Clarice influenciou todo mundo, como uma coisa pejorativa - e é talvez, porque na Clarice é ela, o seu estilo mas nos outros enjôa e eu entendi e me senti levemente ofendida ou não compreendida
eu não escrevo e nem tento escrever como a Clarice!, mas talvez eu escreva sem ter consciência?
tristeza profunda. falo e me dói o peito. não escrever então porque a palavra atrai. não atraia, por favor. atraia? atraa. não sei. atrair felicidade vou escrever então atrair felicidade felicidade tranquilidade talvez seja o principal
f. disse neutralidade no trabalho então é isso. e hoje apesar do meu mau humor inicial o Luciano me deu um "toco' e me mandou tomar um café relaxar enfim. depois agradeci `a ele mas logo depois começamos os dois `a reclamar. reclamação dos outros é muito chata mesmo. estou caricaturada como uma reclamona e isso me paralisou. um choque é uma paralisia? mas também ganhei um livro do primo do pedro e foi raro e estranho. raro nos dois significados, português e espanhol. ou estou juntando significados e palavras como hoje que juntei dois itinerários de ônibus num só enquanto repassava os sonhos e quando uma moça - santa moça - me perguntou se o ônibus ia pra central é que me dei conta
e atravessei a praça com mendigos malucos e putas decadentes sentados nos bancos comendo algo (visão que não esperava) e atravessei a feira cheia de vida
como ser daqui prá frente

quarta-feira, setembro 18, 2013

agora fiz uma cara horrível expressão muito triste e raivosa. foi como fui ficando ao pensar na T. e achei espantosamente estranha essa minha reação e tudo apesar de até entendê-la e concordar com ela. hoje tenho que sair um pouco antes para lixa e banco, pelo menos. bem, pode ser amanhã, já que Adriana estará aqui. isso, aproveito e vou em alguma exposição grande. impressão após acabar o "esquecimento" me lembrou o "incêndios" não sei exatamente por onde, talvez pelas várias histórias que vão se encontrar no final -( se bem que, agora percebo, o final me pareceu um pouco confuso), e a dramaticidade das cenas / histórias. sinfonia de histórias, outros escrevem sinfonias de vozes, virginia w por exemplo. hum, fiquei séria e didática. toquei piano e via reflexos da varanda na madeira. toco penso toco e queria gravar para depois ouvir - já fiz isso uma vez e achei muito chato, risos - enfim. queremos sempre comprovar as coisas. toda hora examino as folhas de couve atentamente pensando nisso fiquei séria novamente. não entendo como o teclado ficou bom novamente... talvez eu seja uma hedonista talvez isso não importe. como se isso fosse errado mas o que é o certo e o errado e em função de quê furumcum cum. sempre as coisas envolvendo. gravar o que pensofalo e automaticamente  uma máquina escreve, as letras surgindo, automaticamente materiais no espaço. não pode repetir palavras, dizem. dizem? bem.

terça-feira, setembro 17, 2013







hoje o google pediu meu telefone por medida de segurança. sede sede sede. para olhar mais as memórias eu teria que pesquisar? olhar as cartas de novo e aquele caderno ( ui, medo). mais um dia lá e `as vezes até gosto estranhamente. o telefone estava fora do gancho e por isso sem internet e então percebi como faz parte do meu dia ... Porque nunca consigo comprar uma ou várias lixas de unha e olho pra elas as unhas sempre querendo uma para melhorar a situação " unhal " sempre quando fumo quero dizer. " dizer ", o tempo todo conversando com pessoas comigo mesma eu mando mensagens para mim hum ficou título de auto-ajuda esotérica o reflexo da cadeira na televisão acordamos mais cedo hoje então teve miranda na cama ? agora já não sei mais incrível que eu não perceba o Pedro acordando e etc e tal embora eu mesma tenha acordado antes pelo menos uma vez provavelmente ele já tinha ido e um silêncio grande silêncio grande ficou clichê hehehe tenho que arrumar dinheiro para restaurar a cadeira da ursula e as tensões entre as pessoas vão mini explodindo e os dias  passam limpando-as jogando pra longe alguém dá um berro lá fora e isso me irrita os humanos estão começando `a me irritar não sei se gostei da violência contida ou aliás, explícita (ou não tinha como não ser assim) da personagem ludo não sei de onde tirei luba ( agora lembro inesperadamente que alguém chamou a ludmila de luba escrito nas cartas da mamãe que estão naquele saco e tenho que digitá-las de nôvo) e agora quero e não quero continuar a ler antes um ruído constante passarinhos tímidos um tempo espesso isso eu já escrevi antes mas tudo bem lá fora nublado pelo menos pelo pedaço que vejo daqui ângulo mais pro alto e deve ser por isso que os aviões quando passam fazem mais barulho fiz uma foto mental maravilhosa um avião no lado esquerdo muro que divide a ruazinha em duas passagens no meio miranda em baixo maravilhosa fazendo cambalhotas uma delicia esse tempo com eles hoje foi em um lugar antes do campinho e foi bom também esse " outro lugar 

 no campinho é bom quando dou uma deitada ahhh tenho que dar um jeito na barriga que está aparecendo e em tudo a bunda caindo hahaha alguém martela grrr provavelmente é lá no bonde ? não não tinha ninguém lá como é chato colocar acentos
fotos me dão vertigem vício de face já que se estabelece uma comunicação virtual me culpo um pouco por isso auto-análise escrever palavras sem a ajuda das ligações um sol abre estranhamente fora do cardápio tem um som constante ao fundo cigarras pássaros ? aviões também com certeza, rs não existe o som puro na cidade muito raramente e nem notamos mais. o jardim secreto ? queria ficar com esse mas ainda nem acabei o balada russa. pequenininho e nunca visitado, rs. ( tudo tão tribal e brutal porquê ? devem ter interiorizado toda a violência que sofreram e agora estão exteriorizando mas parece que agora ela está num fluxo-contínuo ) outro dia o menino amigo da camila disse « oásis » quando  o viu e por isso ele me atraiu também como um imã. mas agora está frio e não e Fred dorme tão plácido e não sei aonde estão os outros frica provavelmente na caixinha ou na minha cama.
essas aspas são horríveis e as maiúsculas também mudar essa letra. tirar as latas de tintas todas e ter coragem de olhá-las realmente. Ter coragem de olhá-las é engraçado como se algo terrível fosse acontecer mas é meio chatinho de fazer nesse sentido nada profundo tudo isso e 114 gramas de castanha de caju e no outro dia algumas castanhas do pará+ suco de melão com castanhas e agora espinhas e pão frances ruinzinho como são todos os pães de lugares mais « populares’ = macarrão com molho alho poró leite deveria ser um vinho restos de queijo demipodrê algo cai com o vento o clima aqui é como eu muda sempre. oi. letras. estou divagando vou tomar um banho e nem escrevi sobre a primeira casa tinha que falar com a ludmila para irmos lá devia ser pequenininho se esconder no armário e o armário caiu ? e as cartas da mamãe onde se  vê um clima da época. sono. Caf´E. a letra mudou esbarrei na caps lock o que será lock e ficar sem o dicionário ambulante explicador de mundo é estranho… e nunca mais vi o vizinho e ele virou como sempre só uma possibilidade

domingo, setembro 15, 2013

um natal na urca com tias. tia marina dulcejujuvovó quem mais e porquê? risos. só abríamos os presentes na manhã seguinte. frica aparece miando se deita em cima do piano fechado. grama no jardim da bulhões coisa do papai obviamente. e que os cachorros acabavam rapidamente. end. `as vezes rolavam umas brigas entre ela e samanta acho. dormir com os cachorros na cama...! adorava os cachorros todos. e quando nos mudamos acho que foi meu primeiro choque. chorei muito. mas as coisas já estavam meio perdidas com mamãe, coitada. fiquei sem ir `a praia um tempo porque não queria usar sutiã. aquele menino que pulava os muros e encontrei no ônibus e os dentes ferrados dele que dão nervoso. pedro fotógrafo. também perdeu o bonde. está muito calor muito muito. já tomei café fumei almocei tomei café borrifei as filhas de couve dei um rápido banho no fred li jornal lavei a louça recolhi as folhas secas. e.
nada. na verdade. não, começar de outro jeito. ficando cada vez mais verdadeira e então falo demais e totalmente sem saco pros outros. leio na entrevista do andrew solomon que isso faz parte da depressão. ? e eu achando que não estava deprimida. ou rola algum disfarce. o que é certo ou errado. a história começa numa tarde chuvosa no centro da cidade maternidade pró-matre que eu não lembro onde é exatamente sei que no centro. nasci sozinha, sem ajuda médica, é a lenda familiar. e fiquei boiando no líquido aminiótico - isso eu imagino. mamãe dizia que os partos eram orgasmos. depois, aos 3 anos, caí da janela, evento nebuloso e que não tenho nenhuma recordação, nebuloso porque mamaãe dizia sempre que eu tinha caído do terceiro andar embora morássemos no segundo e ela falava assim porque era um segundo andar alto, segundo ela. passo lá e não lembro de nada, não reconheco o edificio. Ursula diz que me empurrou da janela, meio brincando. ou não. fiquei em coma um mês, mamãe dizia, mas também não sei. o que é verdade ou não. papai dizia que abri os olhos pela primeira vez depois desse tempo hibernando quando ele foi me visitar. hospital da lagoa. abriram minha cabeça. e por isso ou foi pela queda? fiquei com estrabismo no olho direito. ou são os dois que são estrábicos sempre? a lenda familiar diz que depois disso fui "protegida", o que também não lembro. protegida de quê? sei que roberta e ursula batiam na gente, os menores, e eu batia no pedro.  depois fui atropelada ou melhor jogada longe por um carro - será que era um fusca? - na rua em frente ao nosso edifício, aquele fatia de bolo na saída cosme velho do rebouças. bem, talvez mamãe não fosse muito vigilante, ou com 4 filhos não dava mesmo. estávamos indo prá onde, afinal? passear? papai tinha fusca naquela época? só acho que o rebouças não funcionava ainda. e eu tinha 4 ou 5 anos. foi antes de morarmos na urca... de onde lembro só do terraço interno, de onde víamos a sala que era quarto de papai e mamãe, ou só da mamãe. uma cama grande na sala que era quarto ( anos depois mamãe repetiria a cama na sala, no apto da fonte da suadade_ e lembro também do ai, luar do sertão. mamãe já estava bem hippie. foi na araucária). deles na cama... trepando? eu era "namorada" do andré nessa época. os quartos embaixo. um som de pagode vai e volta. paredes de pedra, subi essa rua e não consegui achar o edifício. prédio edifício. curiosidade de ver. e foi quando tivemos o meireles e papai trabalhava na tv tupi e tivemos também a jaguatirica. outra lenda. e tartarugas? nessa época que papai foi morar com a ... que também tinha filhos. lembro de um apto pequeno que ele alugou mais `a frente da são sebastião. sempre tinha que ser reformado e eu não entendia isso porque a gente nunca reformava nada. e teve um dia que meu olho não abriu angustiante e eram muitas remelas no olho e mamãe limpou e pronto. gávea antes ou depois? a menina que comia sementes de girassol, a praça. o laboratório de fotografia - acho que era na urca, lembro de algumas sessões vendo papai ampliando as fotos luz vermelha a foto crescendo anos depois tive um laboratório que nunca andou e depois tudo ficou decadente e isso era horrível pra mim. fernando não entendia porque era horrível talvez porque a decadência não tivesse feito parte da vida dele ou talvez não seja decadência decadência e sim transitoriedade nada era muito sólido e se isso faz parte da vida e talvez fosse isso que mamãe quisesse que a gente absorvesse mas nosso inconsciente coletivo não deixa. agora é tudo culpa do inconsciente coletivo. fui na oculista e o exame foi estúpido agora os exames são assim sinceramente. uma análise de novo seria bom só prá dar uma esvaziada talvez. detox. avishai cohen contra a música de fora não tá dando.vergonha da minha barriga enorme voltar `a correr o problema é o calor louco. vontade de chocolate. pedir algum dinheiro emprestado. cheio de moscas. `as vezes fico achando que é por causa dessa lata de lixo em frente.
da gávea não lembro quase nada. estranho como tudo some da lembrança. e fomos pra bulhões que eu amava e que era como um parque de diversões porque tinha a sala com porta de vidro que ficava fechada `as vezes quando papai escutava música e ele tinha um gravador de rolo (fantástico, onde isso foi parar?) e tinha posters do matisse e um outro de viagem ou algo assim stockholm e as poltronas forradas de xadrez verde e lembro do estofador que ia lá levando as amostras de tecido e tinham também janelas dando pro caminhozinho lateral e também pro quintal. enfim por isso gosto tanto de janelas e a outra sala menor onde ficava uma mesa de jantar e que `as vezes usávamos pernil rosbife goulasch coca-cola comprada em frente no bar e tinha um açougue também. o piano ficou ali e também no andar de cima, no corredor. e tinha um buffet onde ficavam travessa que a maãe não gostava. e lembro também de cadáver de barata morta. e embaixo da escada tinha um armarinho? mais janelas. e a rede viagem `a lua. cachorros. pinguepongue. a casinha onde ficaram as poucas empregadas e onde tinham revistas de fotonovelas e virou o nosso clube não lembro mais da música que fizemos e outro dia fui cantar mas cantei uma dos saltimbancos. tinha já uma solidão secreta, depois minha adolescência horrível onde fui jogada aos porcos sem nenhuma preparação defensória. óbvio que vem daí todos os desajustes...acho que não quero lembrar dessa fase não. enfim, uma odisseia. tu comprenda. a couve-flor ficou sem graça durinha dar uma refogada. quando era pequena adorava couve-flor e abóbora. e sorvete de limão. outra das lendas e nosso bisavô  que participou do baile da ilha fical e o conde d'eu o que tinha ele? e mamãe contava as estórias sentada no chão entre várias coisas que ela sempre guardava e trazia e `as vezes olhava... seus desejos guardados e tinha o saci pererê de papier machê e as histórias que escreveu pra propaganda de tecidos e um caderno com colagens feitas quando ela era criança e mais outras que não lembro agora e tirava todas essas coisas de sacos e cantava músicas francesas do século dezoito e folclóricas brasileiras benedito pretinho olha as ondas do mar lêlêô olha as ondas do mar e cantávamos juntos enquanto ela tocava violão.
semana pesada. respirar fundo será que adianta?

Mozart Piano Concerto No 23 A major K 488 Maurizio Pollini, Karl Bohm

quinta-feira, setembro 12, 2013

outro dia falei oi sofá xadrez vermelho oi sala com porta de vidro e vista e janelas venezianas lindas oi todos como se encontrasse amigos íntimos que me deixavam reconfortada a casa está meio desarrumada o quadro caiu e nunca mais voltou pra cima do piano porque aproveitaria e mudaria a cor na faixa esquerda vontade enorme de ficara aquiiiii pra sempre sentada nessa poltrona porque poderia olhar para as coisas e resolvê-las não sei mais escrever é incrivel isso como depois vejo que escrevi errado ou fico na dúvida enfim tudo confuso se atropela e até que leio constantemente mas talvez não como antes.  pegar um livro de gramática. muitas atividades me deixam zonza. eu mereço o descanso bem não se trata de merecimento todos merecem mas talvez não desejem ficou cristão ? ética protestante no espírito do capitalismo, como herdamos essa ética de onde vem de nossos antepasssados protestantes ou essa ética já está tão disseminada no nosso inconsciente coletivo. questóes sempre e os amigos deprimidos enfim
a estória da água vazando a noite inteira me deixou impressionada e perplexa perplexa e eu lá naquela confusão antipática e porquê? meio gratuita gratuito tudo. já sei o que me "apavora" o tempo que só vai encaixar daqui a pouco mas daqui a pouco não existe mais não acontecerá porque tenho que estar linda e producente na livraria producente hoje palavras estranhas o tempo escorrendo também azul azul e espero demais demais. como as notas que se sucedem sucedem caraca hoje está demais . esses azuis maravilhosos e essa cadeira também inspira. inspira... risos

quarta-feira, setembro 11, 2013

lucy mckenzie. estou muito em... ao mesmo tempo como é bom! e essencial na vida porque tudo se transforma em outra dimensão. as caixinhas fósforo olho sumiram tenho certeza. uma sumiu, a que estava com. mistério (escrever ou não escrever?) abro o livro elizabeth peyton numa página na outra karen kilmnik. o leitor de texto não gosta desses nomes, sublinha como dizendo "o que é isso aqui?"e porque ansiosamente queria tanto escrever. ansiosamente não se use talvez. os nomes das etnias africanas no pepetela e a primeira parte viva e dinâmica, com várias vozes a segunda lenta e introspectiva e com um narrador só, e que não parecia antes que ele iria virar o mais importante na narrativa enfim agora o terceiro o terceiro ainda não sei. porque gosto tantos de olhar fotos dos quadros e antes também gostava daquele livro que depois achei cafona e será que os quadros são cafonas? depois não gosto tanto quando vejo ao vivo. ou gosto, sei lá. gosto da tinta, de sentir a tinta e das cores e de alguma estorinha que seja. léa láa. saiu. richard prince. estudar estudaracho que é isso que faço, no fundo. tim maguire. estou obcecada e paralisada um pouco. como é difícil alavancar. talvez nunca mais fazer nada, isto é, sair.

domingo, setembro 08, 2013



barriga enorme depois de dividir 3 stelas e 1 pizza enorme com Marcia e que comi avidamente. piano concerto em ré menor opus 15. brahms que parece mar. algumas pessoas que soam desagradáveis. como lidar. como lidar com tudo, afinal. agora ficou meio trágico demais, de repente. como sempre, uma mistureba, coisas do começo do século. se bem que ele não é começo do século. queria ver a lua mas estamos todos tão encaixados eu o sofá o pano xadrez fred o laptop eu de novo. é sem acento parece e eu achava que tinha. e carlota e sybil na outra poltrona e o abajur. ok. e olhando os livros acho o elogio ao ócio. engraçada coincidência.


terça-feira, agosto 27, 2013

quais os dias que fui no campinho domingo meio forçada? e terça com certeza porque não fui a aula acho que inaugurou a semana de acordar  pegar sol e ir passear e fumar e relaxar
muito boa a semana! e quarta ou quinta? deitei na cama depois do trabalho para relaxar e dormi simplesmente apaguei e só acordei no dia seguinte  ontem `as oito e meia  e passeamos etc acho fiz um pouco dos quadradinhos absurdos e pensando nas mudanças que quero fazer na área visualizo mais agora percebo que o telhado é pequeno mas talvez seja melhor deixar assim por enquanto, rs, mas a máquina e a geladeira podem sair e comprar as capas e trocar a cristaleira pela estante e quem sabe a mesa tb ficaria só não sei onde pedro vc pode montar o cavalete?
e aumentar a horta e refazer o murinho e trocar a árvore de lugar
bem, na terça ou na quarta fiz comida, foi quarta, pintei na terça! enchi o quadro de branco e agora ele está lá branco sem saber pra onde ir

as pessoas tomando corpo um corpo estranho mas um corpo
isso tudo escrevi antes
o contato com alguns que agora não consigo. com alguns, que palavra esquisita - algumas? achando que não sei mais escrever nada. ou falar, talvez. sempre agora essa sensação do não entendimento. ou de ter ido para outro lado que não era... café da manhã : variação do de sempre suco, baseado, passeio muito rápido onde muitas pessoas aparecem café cream cracker integral com queijo minas e mel e o da travessa é sempre melhor aceitar isso como certeza categórica. categórica? vem de catigoria, com certeza, expert no assunto. a casa está um quarto gigante, de manhã é bom porque fica aconchegante de noite não consigo me re encaixar e acabo dormindo na cama cheia de coisas gatos pulam `as vezes na janela algo acontecia? e no meu sonho papai um quarto no alto problemas estranhos que não consigo ver agora só consigo levantar `as 9 porque Miranda me acorda levanto meio de sopetão ( de sopetão!..) e coloco patê em dois potinhos volto pro quarto pra colocar a calça e o casaco e acabo fazendo o suco sem querer fazer e miranda me seguindo já quer passear? mas não posso nem acordar direito sento pra fazer um baseado palavra mágica que libera tudo libera o ser do estar hum... filosófico resolvo olhar receitas de geléias e de biscoito tipo creme cracker será que tem? mas no trattoria tem receitas de saladas com aipos azeitonas abobrinhas e fico dentro desse mundo azeitoso e não entro no das geléias. e a torta do Pedro muito boa por causa das nozes e tâmaras bom porque me sinto participando de algum jeito.

domingo, agosto 18, 2013

olho as fotos do encontro aqui em casa e cada pessoa leva a outros lugares e outras pessoas e por isso tudo tão pleno
 T. a `a nossa infância quando éramos amigas  e encontros no apto da paissandú onde brincávamos de cidade alagada e as lembranças difusas que tenho da mãe e da avó
a. que vi poucas vezes parecia sempre uma outra família que não se misturava muito e o pai que quase não conheci e a mãe que encontrei no ônibus outro dia
também bem próximos na infância e depois através de amigos em comum, um acompanhamento distante, e a presença oculta da tia dulce e aqueles apartamentos em botafogo
e todos lembram da nossa casa na bulhões e a casa não existe mais e nem o papai e nem a mamãe
nem tia virginia como chamam a vovó
e ontem não coseguia me vestir, não consegui, coloquei primeiro o vestido africano com a blusa preta por baixo mas ficou pesado e escuro depois o vestido preto da hering com a legging mas rolou um frio e troquei o legging pela calça de lã e então ficou uma coisa muito largada e hoje como fiquei com a mesma roupa aí percebi e por isso tomei um banho e me troquei melhorou melhorei a sensação estética e fui até o campinho forçando para voltar a sentir o mesmo que antes mas não deu
enfim é bom uma voltinha mesmo assim
antes dormi entediada
que saco não consigo parar com isso só agora de noite relaxei - tenho ressacas existenciais quase que sempre depois de 'eventos', embora ontem tenha sido ótimo, estranho né e carlota está no meu colo incrivelmente
e comi meia forma de pão de abobrinha!
e o pão ficou borrachento
e ouvindo o vaughan williams é bom e também é chato

quinta-feira, agosto 15, 2013

a moça não veio, ainda e espero que venha
voltei `a olhar as fotos delicadamente
e o livrinho
quatro livros em cima da cama o max blecher parado entre o começo e o meio o zen e a arte da escrita que no começo me maravilhou com as listas de palavras
o césar aira que não sei se vou gostar rudiger dahlke
no chão o ai weiwei
listas de nomes enfileirados
lá fora vento e frio
tem que trocar esse lençol amarelo

segunda-feira, agosto 12, 2013

tirando galhos velhos cipós uma limpada nos vasos e sempre na dúvida se tiro ou não algumas plantas que são plantas mas são "mato"
comi 2 fatias grossas de pão integral que ursula trouxe
e café
e estou empazinada até agora 3 horas depois quase porque acordei tarde 9, meio hum, tem que acordar né mas sonhar está tão bom sonhos estranhos mas tão vividos intensos
e percebo que fico nessa tensão fazer o quê? junto com um tédio e fico no meio
e fico no face e aos poucos as "coisas" vão aparecendo na minha cabeça
sybill passa misteriosa maluca
primeiro as obrigações tipo pegar o queijo ou comprar frango pros gatos
(ir para a câmara! pensei animada)
depois veio vindo de mansinho a idéia das roupas os tecidos o que tem que fazer mesmo
fazer os quadradinhos para aumentar o molde
uau, a maior tarefa para mim e
um certo aívio
sbrunfis
como é difícil começar qualquer coisa
e agora banho
e ontem internet me sustentou a tarde toda ( e 2 taças de vinho)
me sentindo estranha, estranha
li um pou-qui-nho
fiquei num nada nada



sábado, agosto 10, 2013

apareceram de repente lagartas horríveis nas folhas de couve
e também baratas gigantescas andando furtivas pela casa ou dentro de tigelas ugh ou juntas na parede da cozinha ugh ugh
fred brigou de novo e fiou muito assustado
parar de colocar adubo orgânico na horta, deve ser por isso
dias estranhos seempre escrevo isso
comi comi muito
xuxu parar de me preocupar com ela

segunda-feira, agosto 05, 2013

lápis ficam secos ? pergunto enquanto arrumo a caixinha de madeira onde eles ficam. e também dois pincéís e canetas diferentes umas das outras. um alicate de unhas .... dois cds do chet baker e um do coltrane/ellington para escutar. confissões de um comedor de ópio livros que estavam no chão. parar de pensar que sempre estou fazendo tudo errado. estou simplesmente.
uma luva rosa, só uma mão. um livrinho para bebê. tenho que visitar Alice.
um desenho e uma foto recortadas de jornal. 1 pote de creme, no final. soro fisiológico. o bauzinho.
um cd de meditação, para lembrar se é legal ou não. o livrinho que fiz da aula. maletinha escondida quase - com lápis. livros livros cadernos montinhos ali e ali.
estou flaubertiana. mezzo.
o estilo americano, seco, jornalístico, deve ter surgido em reação ao estilo descritivo, europeu.
interrogação.
coisas esquisitas.
hoje e ontem também o acordar foi estranho. não querendo muito não, só por insistência do Fred principalmente. e da luz lá fora e de não saber se é cedo ou não.
depois aquela sensação ruim"ah, faço o quê comida saara ou largo do machado algo importante (...) pintar passear com os gatos internet que vicia"
a massa de pão não cresceu
hoje desci `a toa
e vi arte pelas ruas
o homem de bicicleta a garagem da casa de tênis as pessoas todas esperando no ponto um homem uma mulher um homem idem

domingo, agosto 04, 2013



acho que vou fazer a bolsa
e o vestido
os gambás gostam da esponja da cozinha
a imagem deles degustando pedacinhos de esponja ou levam para forrar sua casa que fica em cima das árvores eu acho
e a idéia de animais que moram em árvores me fascina
usando palavras estranhas fascina degustando
o caminho para chegar até aqui é lento
escrever escrever
outro dia gravei pensamentos, mais rápido
um gravadorzinho melhor
uma moça se muda de mini-saia engraçada
voyeur
culpa de existir, acho