sábado, novembro 27, 2010






Cine Vitoria completamente abandonado, até com um quiosque de flores, devia ser lindo





Bar Flora que é uma mercearia e outro dia saiu no jornal que estava à venda, dava para perceber que eles estavam cada dia mais vazios, lembro tanto de tomar o mate naquele cone de metal e um papel que colocava por cima e era otimo, depois foi proibido não sei porque, era ecologico ainda por cima, mas nunca havia comprado nada hoje fiz uma compra de emergencia um saco de biscoitos cream crackers agua e queijo e o novo dono, da Lidador, estava la fotografando também, o numero do telefone na placa tem ainda seis numeros prefira produtos Jong agradam o paladar e adoro lojas que tem gatos no centro tem muitas deve ser proibido também o que acho ridiculo

me dei de presente flores lindas indo pra Travessa, sempre paquero esses quiosques quando volto pra casa pelo largo do Machado da vontade de encher a casa de plantas e flores de qualquer forma meu jardim ja esta mais crescido embora continue meio selvagem fotografei livros que quero muitos muitos mas uma frustração também porque não da para ter todos nem para ler todos e li rapidamente um livro do Py sobre perdas e acabei comprando o livro da Lena Santana, gastos que não deveria, enfim presentes fazem bem e Carlos pegou para mim o Cristovão Tezza Um Erro Emocional ontem arrumei a seção de livros de culinaria gastronomia que adoro fazendo associações varias fiz uma prateleira de livros vegetarianos outra de livros sobre culinaria do Brasil outra com os Gordons Ramsays da vida hoje arrumei a de trabalhos manuais e a de carros (!) idéias idéias e depois dormi na rede o sol sono sede dei um varridão na casa abandonada ontem pagar contas deu um alivio a cidade vazia sai escutando uma musica magica que agora não lembro mais usando meu vestido novo

sexta-feira, novembro 19, 2010

Caspar David Friedrich

A foto da Marina Abramovic abaixo me lembrou esse quadro, que gosto muito, do pintor romantico alemão Caspar David Friedrich(1774-1840). Sempre o associei aos pré-rafaelitas, mas acho que não tem à ver, embora eu também goste muito deles.

Entrevista com Adolfo Bioy Casares

Matinas Suzuki: Boa noite. Ele é o mais importante escritor argentino em atividade e foi companheiro de geração de Jorge Luis Borges. Sobre ele, que está com 80 anos, outro grande escritor argentino, Júlio Cortázar escreveu: “Queria ser ele, sempre o admirei como escritor e o estimei como pessoa”. No centro do Roda Viva está Adolfo Bioy Casares, autor, entre outros, do importante livro A invenção de Morel. Para entrevistar o escritor Adolfo Bioy Casares convidamos Jorge Schwartz, que é professor de literatura na Universidade de São Paulo; José Geraldo Couto, que é repórter da Folha de S. Paulo; Augusto Massi, que é professor de literatura na Universidade de São Paulo; Luciana Villas-Boas, diretora editorial da editora Record; Maria Cristina Poli, do programa Vitrine, da Rede Cultura; Rinaldo Gama, sub-editor da revista Veja e Janer Cristaldo, jornalista, escritor e tradutor de Bioy Casares. O Roda Viva é transmitido em outras 30 emissoras para 13 estados. Como este programa foi gravado não estamos recebendo as perguntas por telefone ou por fax. Nós lembramos que o escritor Bioy Casares está no Brasil a convite do Instituto Cultural Brasil-Argentina de São Paulo. Boa noite, Bioy Casares...

quinta-feira, novembro 18, 2010


Marina Abramovic at Luciana Brito Galeria

Back to Simplicity
18 November 2010 – 29 January 2011

Rua Gomes de Carvalho, 842
Vila Olímpia, Brazil
T (11) 3842 0634
Opening Hours:
Tuesday to Friday, from 10 a.m. to 7 p.m.
Saturdays, from 11 a.m. to 5 p.m.

www.lucianabritogaleria.com.br


Luciana Brito Galeria is delighted to announce the exhibition Back to Simplicity by Marina Abramovic. Born in Belgrade, former Yugoslavia, in 1946, Abramovic has contributed in a fundamental manner for the consolidation of performance as a form or artistic expression, in the course of the three decades of her career. Since the 1970's, Marina Abramovic's work has explored and tested, by means of countless performances, the human limits, both physical and mental. In Brazil, the artist has participated in the São Paulo Biennales of 1981, 1985 and 2008; the Mercosul Binennale, in 2005; the exhibition Balkan Erotic Epic, carried out at SESC-SP in 2006, curated by Adelina von Fürstenberg; and the solo show Transitory Object for Human Use, carried out at Luciana Brito Galeria, in 2008..

Besides a set of historical artworks, including videos and photographs that document performances the artist has presented since the 1970s, Abramovic will show her recent works from the series "The Kitchen" (2009) and "Back to Simplicity" (2010).

"The Kitchen" is a set of videos and photos made in Spain, in the abandoned spaces of a kitchen (with an extraordinary architectural design, constructed during the Franco regime) in a convent of Carthusian nuns who fed more than 8000 orphans when the convent was active. Although the work is born as an homage to Saint Teresa of Avila—who in her writings tells of an experience of mystic levitation in the kitchen—it becomes above all an autobiographical work, considering that, as the artist herself states in the interview included in the catalogue: "In my childhood the kitchen of my grandmother was the center of my world: all the stories were told in the kitchen, all the advices regarding my life were given in the kitchen, all the future-telling through the cups of black coffee took place in the kitchen, so it was really the center of the world, and all my best memories come from there."

The series "Back to Simplicity"—Marina Abramovic's most recent work, never before shown in Brazil—arose from the need to reestablish the artist's contact with nature, in its simplest and most immediate forms, after the cathartic experience of Abramovic's three-month-long performance piece entitled The Artist is Present, presented at a recent solo show at MoMA New York. In the words of the artist: "after I had been looking at one thousand six hundred and seventy five pairs of eyes, after that incredible human connection, I needed to be connected with nature. (...) Being under a tree, holding a lamb for two days, in complete joy, that's what Back to Simplicity is all about."

A catalogue including relevant critical texts about the artist’s oeuvre by Klaus Biesenbach and Arthur C. Danto, previously unpublished in Portuguese, and an interview by Jacopo Crivelli Visconti will be issued and distributed free to the visitors, and later to libraries and museums, rendering the artist's work accessible to an even wider audience.

quarta-feira, novembro 17, 2010

esqueci de falar do mistério no Morel, gostei do mistério e a "confusão" toda, ele se apaixonar por Faustine do nada
uma delicia ver Hopper, esse tempo imenso
ainda não identifiquei uma imagem, que esta em algum lugar da minha cabeça, uma imagem que associo com o Morel, parece de um filme, uma viagem
Ano Passado em Mariembad?
No Morel o tempo também é estendido, virado, repetido, é e não é

Hopper, "Corn Hill (Truro, Cape Cod), óleo/tela, 74cm X 108cm, 1930

Outras praias




chego e milhões de saias vestidos jogados na cama que esta sem lençol porque tinha que trocar e so tirei o usado sapatos embolados no chão hoje não conseguia me vestir para sair todas as roupas não ficavam acabei saindo meio cheguei atrasada não teve importancia encontrei depois o Pedro Montagna que foi super hiper simpatico enquanto eu ia andando pra casa da Rita almocei uma comida horrivel não bebi agua começou aquela sensação que sempre aparece agora de querer estar em casa logo sede cansaço desejo de café cheguei deitei no sofa com os jornais dormi adoro isso dormir no sofa à tarde Miranda no meu pé com o cobertor minhas pernas doiam e depois fiz o bolo que ficou bom mas poderia ter um pouco menos de açucar tentei vira-lo sobre um prato mas a parte de cima não saiu ficou assim destelhado agora minha barriga enorme os gatos enrolados na cama estamos nos confundindo pelo menos eu com eles ontem terminei a invenção de Morel tento identificar aquele cenario me parece que ja o vi marmores verdes porcelanas azuis aquario no chão anos 30/40?, meio surreal e sera que não fizeram um filme no começo parece que os tempos vão e voltam depois é que se entende Faustine Dora lembra Buñuel talvez e esses dias nublados nublados e a chuva

sábado, novembro 13, 2010

Fiquei horas escutando musicas, olhando o Rio que se mexe aqui embaixo, as luzes se acendendo, não pensava, so estava ali, dentro da musica e de tudo. Mel Tormé, um pouco de Caetano, 2 musicas dos Los Hermanos, Jamie Cullum, Coldplay, Luis melodia...agora o gambazinho esta na cozinha , pequenininho e bonitinho, tento falar com ele como falo com meus gatos mas ele não se interessa; falamos linguas diferentes. Fez um estrago no bolo, depois foi se esconder atras do escorredor de louças.

Mini Bazar

Fui conversar com o dono mas ele estava tão absorto lendo que não me viu, incrivel, fotografei e fui.

terça-feira, novembro 09, 2010



Organizando botões que Ursula me deu (misturados com os meus), os pretos, os com algo diferente (varios meio deco), os beges e de madrepérola. Todos lindos. Vou me preparando para o meu armarinho...

O Tucano!!!

telefone toca bem cedo, acordo assustada por falta de costume, atendo sonolenta, pergunto quem fala, do outro lado da linha a voz responde, intima, é o Ronaldo, como posso saber quem é Ronaldo tão cedo, aos poucos descubro que é o cara da loja de gessos, desligo e volto pra cama, odeio ser acordada, ainda mais porque ontem fiquei lendo e lendo até bem tarde na cama,a primeira coisa que faço quando finalmente levanto é abaixar a campainha estridente do telefone, vou andando pela casa e consertando coisas, varrendo, trocando; vejo o tucano, como ontem, na mesma parte baixa da arvore, saio correndo para pegar a maquina mas ele percebe que esta sendo observado e voa, incrivel a percepção dos animais, como diz o Ruben tucano é foda, realmente é lindo demais, adoro ve-lo. dou a primeira mão no alisar azul da porta, esta ficando bem melhor branco.

A Imagem

...e o reflexo da imagem

segunda-feira, novembro 08, 2010

Na verdade ela é uma hacker decidida, coisa que eu não sou nem um pouco. E nem acho que eu seja tão independente assim, sei la.

domingo, novembro 07, 2010

Debaixo de um sol inclemente, resolvi que seria hoje e naquela hora que eu iria tirar o amarelão do canteiro e passar o cal lilas. Acho que ficou mais leve, deixei so uma faixinha no degrau que talvez saia também. O resto do rodapé em volta continua amarelão ouro.

Temporada dos vidros quebrados não acaba. Ontem de madrugada levantei com um barulho, achando que era um gamba fazendo alguma bagunça, mas foi a ultima gravura do Calder que se jogou no chão, com os ventos fortes. Da uma sensação ruim ver vidro quebrado, não sei bem porque. Acho que ela quicou antes na poltrona, porque tem um rasgo no braço. Espero que seja o ultimo vidro quebrado. Impressionante: quebrou o vidro do relogio que Rita me deu, os 3 Calders, a cafeteira Bodun. Fico pensando se não tem nenhum significado esotérico ou simbolico. Ou foi, simplesmente, descuido e pouca sorte.

A Menina que brincava com Fogo

L; trouxe para eu ler, antes de "acabarmos". No começo dei uma olhada rapida meio preconceituosa, pulando paginas, achei muito cliche, torci o nariz; outro dia resolvi dar uma segunda chance, livros são assim, eles nem sempre são lidos no momento em que compramos ou que os temos, às vezes ficam anos na estante até um dia descobrirmos maravilhados. Foi assim com o Ernesto Sabato, Sobre Herois e Tumbas, que um dia resolvi abrir - e alias não sei como ele veio parar na estante, sera que era do Ale? e amei intensamente, mergulhando naquela estoria louca. Voltando ao Stieg Larsson, estou gostando. Não é nada profundo, é um thriller, puro passatempo, mas envolve e a gente fica torcendo pela personagem principal, Lisbeth Salander . L; dizia que ela parecia em algumas coisas comigo. Bem, ela gosta de lagartos, parece não se importar muito com varias coisas, é independente, não tem pai nem mãe, não se relaciona muito com as pessoas, não sei o que mais. Mas eu não uso tatuagens e nem sou fera em informatica e nem estou com a minha conta bancaria recheada, muito pelo contrario, rs. Como se passa na Suécia, é gostoso ver os nomes das ruas e das pessoas, Vindragarvägen, Lundagatan, Götgatsbacken, Mia Bergman, Dag Svensson, Mikael Blomkvist. E a relação mais livre sexualmente entre alguns personagens, que é um cliche sueco, enfim.

Bergman fazendo escola, fiquei emocionada...

sábado, novembro 06, 2010

F. apareceu, como sempre. Ele é assim, aparece vindo do "nada", depois desaparece. Acho que ele jah era um nomade antes sem saber e tentava se fixar, ter uma estrutura de vida, e não conseguia; agora ele assumiu isso, não tem casa, vai dormindo e ficando nos pousos, nos lugares, e andando muito e correndo pelos bairros e cidades para desopilar a cabeça, tendo outra percepção das cidades e das ruas e dos volumes, parando às vezes para conversar rapidamente com um ou outro. Esta mudado; disse que renasceu aos 45 anos. Disse que não tem mais uma dependencia emocional dos outros, que se tornou independente. Ele antes tinha uma carencia, uma relação confusa com as pessoas, parecia sempre que queria algo, que precisava de algo que ele mesmo não sabia claramente o que era. Agora me pareceu bem, com uma energia boa. No dia seguinte, influenciada por ele!, fui andar pela praia como fazia antes, do Barril 1800 que não é mais esse até a Bartolomeu e voltei, pela areia, e deu uma leveza. Ando muito pesada, tenho que fazer uma revolução "Fabiana" comigo também.

sexta-feira, novembro 05, 2010


Jaques Demy provavelmente era muito ligado em cores, na direção de arte, ou trabalhava com alguém assim. Lembro que o Demoiselles de Rochefort também era todo pensado em cores, lembro principalmente do figurino, e era uma delicia. Catherine Deneuve e sua irmã linda, Fançoise Dorleac, que morreu num acidente de carro, acho - e o Polanski era apaixonado por ela- e Gene Kelly! meio perdido no filme. Não é um super filme mas lembro de ter achado muito charmoso.
fico com idéias pensando no blog quando estou na rua ou em outros lugares conversas com ele o blog e pensava sobre escrever como cada um le de um jeito um texto uma frase e como com emails isso leva à muitos mal entendidos, até porque é rapido a gente escreve manda...pronto, o estrago ja esta feito mesmo quando se escreve e se reescreve e se le antes de mandar; sera que quando as pessoa se comunicavam so com cartas que demoravam dias para chegar também era assim ou`nos filmes que a gente ve a carta sendo entregue no mesmo dia por um portador à cavalo; no Em Busca do Tempo Perdido me lembro dessas cenas repetidas vezes e a espera ansiosa pela resposta; hoje também ha a espera ansiosa pela resposta, mas acho que lemos apressadamente, achamos que ja sabemos o que esta escrito, o olhar é mais rapido e ansioso. preciso urgente comprar um teclado para adaptar à esse laptop porque estou cansada de escrever sem acentos, o texto fica esquisito; falta algo. na época do zoom quantas brigas por email, rs.
hoje estive com meu irmãozinho lindo que é tão tranquilo e com um humor sutil e de bem com a vida e com suas tres gatas malucas que se escondem debaixo da cama. quero ser como ele; é bom e agradavel. depois escutei Khaled aqui em casa por causa da Marta a costureira, tem uma musica que adoro, Bakhta, que parece Marta, hehe, o arabe e suas consoantes sustentadas e lembrei da Ursula dançando, em Boulogne. esta entrando um ventinho de chuva que se aproxima. pensando em vestidos.

quinta-feira, novembro 04, 2010

Vejo que a Livia Garcia-Roza esta lançando um novo livro, e fiquei pensando no Cine Odeon, naquela familia louca e engraçada com tons Nelson Rodriguianos, na iniciação sexual da Isabel _ uma coisa que ela não entende muito mas que ela entra sem reservas, como um mergulho no mar sem limites, e na relação dela com o cara, onde ela não enxerga muito o que acontece e quem ele é porque o significado que ela da à ele é um significado so dela, sem muita relação com o real. Alias os significados são so nossos mesmos no fundo?, às vezes encaixa com a realidade, outras vezes não. O outro livro que li dela, da senhora que mora com a filha e que inventa um romance ao mostrar o apto para um senhor, é bonito mas um pouco mais triste, melancolico; não lembro o nome, o livro era da Ursula e foi para Paris com ela.

quarta-feira, novembro 03, 2010

Estava revendo essas aberturas, as duas lindas e classicas, a do Jacques Demy mais coreografada e pensada em termos de cores, ritmo, entradas e saidas, as duas em comum a musica linda do Michel Legrand e a chuva, que so reparei agora. Ontem, ou foi antes de ontem?, como estava ouvindo um cd do Michel Legrand, resolvi procurar imagens. Não tenho The Go-Between, essa fuga com tons "Bachianos" e adorei encontrar esse pedacinho que nem lembrava. Queria muito ter a trilha, jah procurei uma vez e não achei, e também rever esse filme que vi ha muitos e muitos anos atras, acho que em video. Alias, Joseph Losey é o cara, O Criado também é um filme maravilhoso!

segunda-feira, novembro 01, 2010

David Zwirner

Muito legal o site dessa galeria, tem muitos artistas de que gosto, como o Luc Tuymans, Michael Borremans, a Marlene Dumas, Donald Judd, Francis Alys...
Hoje a Oi veio instalar o telefone fixo, depois de 2 meses de espera. Mas logico que a bateria do telefone estava arriada, ou nem funciona mais, acho, e tenho que comprar outra! hehehe, tudo à passo de tartaruga.

Essa parede de ladrilhos com esses cactus, parece locação de filme anos 60; e essas pessoas sentadas, personagens que deram vida à foto. Acho que eu estava voltando da Ilha, estava num taxi, ia encontrar Ursulinha e Mayinha que estavam chegando de Paris
Recebi via Fb, surpresa maravilhosa, nem sabia que existia essa foto! 84, posto 9, meu rosto era mais gordinho.