quarta-feira, dezembro 13, 2006



Hoje comprei um vestido gracinha e lúdico, no bazar da Patricia Terra. Parece vestido de criança! E essa bolsa escandalosa, que parece de circo, comprei numa loja de 1,99 no centro ( só que ela custou 6,00!) . Se alguém vir uma bolsa verde andando pela rua, já sabe! Conversando sobre o
  • Memoria Afetiva

  • ela disse que eu fiz um vocabulário; sim, pensei depois, além de um vocabulário de formas, é um vocabulário afetivo. Um álbum de memórias, de certa forma.

    terça-feira, dezembro 12, 2006




    A volta pra casa, pelas pedras e sombras e manchas.



    Noite gostoooosa conversando, bebendo, e, em alguns momentos, dando uma passada num fio pra lá, num fio pra cá...ampliando a trama da rede, trabalho do João Modé "apropriado" pela Cássia!

    domingo, dezembro 10, 2006

    Tentativas de pintar, ainda no começo.
    Apesar das críticas `a figuração, tem mais a ver comigo.
    caixas, embalagens, sacos...está virando uma obsessão!!

    Embrião de idéia, um varal com objetos que guardo não sei bem porquê e que contém memórias minhas..papéís de embalagens, ingressos para o Grupo Corpo, molde de cadeira para as camisas, etc etc etc. coloquei alguns em sacos plásticos.
    Tenho que pensar melhor...

    caderno de imagens pregadas na parede





    terça-feira, dezembro 05, 2006

    Machine d'Anticyth'ere ou... eram os deuses astronautas ?


    Após o "bife" abaixo, foto de uma máquina fantástica que calculava os calendários solares e lunares, o movimento de outras estrelas e planetas, os eclipses lunares, etc. Encontrada num antigo barco grego no fundo do mar (Astronomy Picture of the Day).

    mangas que caem

    depois de um sonho estranho ou muito estranho, onde haviam me chamado para fazer umas fotos para a Playboy e no começo achava esquisito eles terem me escolhido por eu não ter um corpo muito jovem ou não ser uma top-model, mas se confirmava o convite enfim aquelas coisas de sonho vai não vai e nunca rolavam as fotos ...e a sensação de estranheza durante o sonho continuava, um certo desconforto porque não entendia porque eu?, como se então o meu corpo estivesse jovem? e eu não soubesse. depois pensei que isso tinha a ver com a noite anterior eu me olhando no espelho espantada com o envelhecimento do meu corpo.
    Enfim acordei. meio pesada...não sei o que me fez acordar e continuei meio tonta, meio besta, sem reaçao diante do dia que existia, sem reaçao diante da vida que continuava indo e eu parecia de fora, olhando bestificada como aquilo era possível. Ela parecia indo lá e eu de fora, olhando assustada. via.
    Comi duas torradas e levei 1 banana para comer na sala, olhando o megazine e lendo o Cuenca que estava legal, e comi outra banana que já estava ali, na mesinha. tudo meio devagar...sabia que tinha que ir para o casarão desmontar a instalação mas ralentava esse momento. então a Regina ligou estressada e foi como um sôco, um balde de água fria p'reu voltar `a realidade. Fiquei deprimida, andando pelas ruas. sem dinheiro nenhum tendo que ficar fazendo um puta trabalho braçal e tendo que ir entregar a nota mas como comprar a nota sem dinheiro? e a conta de luz que vai vencer.e os 30 reais que tenho que arrumar para pagar aos caras que estão me ajudando. enquanto andava pela almirante alexandrino tentei não ficar muito pesada na terra como o extra-terrestre disse ontem tentei pensar que estava num planeta que estava rodando num universo e que existiam outros planetas rodando também e como a rua estava em uma descida eu tentava ver e sentir a forma arredondada do planeta tentava sentir essa sensação de estar andando em uma bola. isso tudo para não ficar muito grande o meu problema perto do universo enorme!
    e na casa trabalhei trabalhei trabalhei foi engracado e constante e tranquilo? e também foi cansativo. e um estresse também. e foi. engraçado que um dos caras, que mora na comunidade da Fallet ( ou os dois) lembrava do Pedro meu irmão era um outro Pedro, como se estivessem falando de outra pessoa com outra vida e que eu não vi essa vida ( ou talvez tenha visto rápidamente, entre parênteses) talvez isso tenha feito rolar alguma empatia entre nós 3. outro mundo. mundos e mundos `as vezes planetas muito diferentes entre si. Planetas de nôvo. vontade de escrever de nôvo em inglês. ou francês. mas achei que ia ficar cafona e talvez besta.
    again. encore.
    sim, mas pensei maintenant, que acho uma palvara linda mas é agora...
    agora.
    tentando me entender no tempo. o tempo que passa e quanto ele passa ? como aquelas cenas em que a câmera dá uma volta de 360 graus sobre o personagem. como se o tempo também mudasse. uma reviravolta no tempo.
    voltei de bonde. cheguei em casa e o telefone não estava funcionando! puta que pariu! chorei chorei chorei e lavei a louça e a água que descia me fez chorar mais. como uma tensão saindo e descendo e escorrendo. tudo. a forma de pensar a vida não se "casa" com a vida!...e toda a questão do trabalho. trabalho não era para ser uma realização ou um prazer ou o que se gostasse ? e não trabalho só para ganhar dinheiro e essa contradição e as cobranças das pessoas...e pior (ou melhor) é que passei por 3 dias muito bons!
    o mais surreal foi no meio disso tudo a mulher do Unibanco ligando e dizendo que o Unibanco gostava muito de me ter como cliente (lembrei da crônica da Cora Rónai e o orgulho que ela sentia porque o Amex dizia que ela era associada!) e porque eu não colocava minhas contas em débito automático!

    musicas que preenchem o espaço. gosto de preencher os espaços sempre ( pipoca/estopa/caixas de papelão).
    a música das cordas esticadas. Cida. pipocas. a vista impressionante. não estou conseguindo passar nada, só descrever.

    foi bom, muito bom. mangas que caiam. o vento. as moças na cadeira, simpatias........a menina da barraquinha precisa-se muito gracinha. a moita e aqueles meninos. o meu trabalho. as pessoas falando do meu trabalho. a recepçao foi muito legal. o vernissage.
    sim, tenho que pensar niso e me encher disso. me encher disso e não deixar espaço para coisas chatas.

    sábado, dezembro 02, 2006


    Voltei de kombi. 4 pessoas em cada banco, 11 pessoas no total, contando com o motorista. meio apertado, escuro, algumas pessoas são gordas, uma criança vai em pé . Começo a me sentir sufocada, o motorista ainda por cima liga o rádio! uma música americana qualquer, descartável. O som alto. Eu quero sair dali o mais rápido possível, fico me segurando. Tapo os ouvidos, fecho os olhos. Porque essa mania de ouvir música o tempo tôdo, sem nenhuma escolha ? Qualquer coisa serve! me sinto em algum lugar onde não me reconheço... olho para o lado, só vejo rostos cansado e resignados.

    estava vindo do Museu da República, onde tinha ido ver uma exposição chamada Jardim das Delîcias. Que nome ótimo, pensei, em cima da pintura do Bosch. Eu achei que seriam performances, esculturas pelo jardim, mas eram vídeos e poucas performances; depois de tentar assistir `a um vídeo onde a câmera filmava de dentro de um carro uma rua engarrafada, paralelamente `a uma imagem da mesma rua "desengarrafada", comentei com Analu, Patricia e um casal : que vídeo chato! A autora do vídeo estava ali! ela fazia parte do dito "casal"; (fora! fora!). fiquei sem graça, mas ela disse que era chato mesmo, que era pra mostrar isso, o tédio de um engarrafamento...

    antes disso tinha tido a triste notícia de que o dinheiro que deveria ter entrado na minha conta dia 30 havia sido adiado para dia 9 sem ninguém se dar ao trabalho de me avisar; cheques pré voando, etc etc... vontade de ligar, brigar, espernear, mas me sinto impotente. Deveria ter ido ao cinema, pelo menos ...!

    cheguei em casa, meus bonitinhos estavam me esperando... é bom ter gatos!
    comi comi comi, minha barriga está meio pesada, sorvete+ pão integral de verdade torrado com queijo-minas (hum, delícia!) + porções extras de queijo.

    acho que só penso em comer e em cinema!