quarta-feira, dezembro 26, 2012

fb diz adiciona sua escola ou qualquer coisa assim. não sei qual é a minha escola ou qual foi. esquecer isso. diane keaton e a familia. confundo annie hall com manhattan, os dois maravilhosos. quando minha cabeça começa à entrar em parafuso... tenho que sair e ai tudo sai junto. o problema é que nem sempre da pra sair.

domingo, dezembro 23, 2012

Na realidade, a fim de descobrir a verdadeira natureza do desenvolvimento nós precisamos retornar para os verdadeiros significados da palavra. A palavra “desenvolvimento” é constituída por três elementos:
    • des- = prefixo que significa “remover”, “libertar” ou “soltar”     • envolve = do Latin volupe na queda de Roma, significando “aquelas coisas que nos colocam pra baixo”     • -mento = sufixo que significa “o processo de
    Então desenvolvimento pode ser definido como “o processo que nos liberta dos fatores que nos mantem pra baixo”. Desenvolvimento verdadeiro, por sua própria natureza envolve libertação e liberdade, fatores que nós iremos voltar a considerar mais tarde.
    Assim como nós não entendemos a natureza do desenvolvimento, nós também não entendemos a natureza do processo de educação. As pessoas confundem educação com instrução.
    Instrução vem do verbo instrúere que se formou do prefixo in- e do verbo strúere, no itálico vinculado ao tema STREU, alargamento de grau zero da raiz indo-européia STER- cuja acepção era a de “estender, espalhar”. Na língua de Cícero, strúere era entendido semanticamente como “amontoar materiais, ajuntar”. É um processo baseado na premissa da ignorância de um aprendiz e o conhecimento do instrutor, uma transferência de aprendizagem que também tem o significado de “disciplinar, trazer sob controle, deliberadamente treinar ou acostumar”. Muitas pessoas erroneamente acreditam que a educação termina quando a instrução formal também para.
    Isto está longe da verdade. A educação é, sempre tem sido e sempre será, um processo vitalício, desde o berço até o túmulo. A palavra educação vem de:• e-ducare = latim - verbo com sentido de “criar”. Etimologicamente significando “trazer à luz a idéia”, ou ainda, “tirar o que está dentro”.     • -ção = sufixo significando “a ação de”

    Educação, portanto, significa “ação de alcançar o potencial interior”, ao invés de ter algo adicionado por meio da instrução ou do treino.
aceitar o erro. isso seria o relaxar que não consigo.
nenhum encontro entre pessoas tem dado certo.
e me angustia meu não agir, parece que estou presa numa rede.

quarta-feira, dezembro 19, 2012

sábado, dezembro 15, 2012

Petrônio nasceu cercado de privilégios vivia nas nuvens mudou radicalmente qdo conheceu um escravo Siro que havia trabalhado em um circo e começou à lhe contar coisas historias fantasticas e depois Petronio resolveu escrever as estorias escreveu dezesseis livros de sua invenção leu-os para Siro que ria como louco e resolveram levar à cabo as aventuras composta por esse, disfarçaram-se e fugiram da cidade vivendo as aventuras a vida que ele havia escrito imaginado renunciando para sempre à escrita.

sexta-feira, dezembro 14, 2012

"o caos demoniaco de cada palavra isolada, de cada conhecimento , de cada coisa (...) esse caos o assaltava agora, a esse caos estava entregue (...). Oh, cada um esta ameaçado pelas palavras indomaveis e seus tentaculos, pela ramagem das palavras, pelas palavras de ramo que se enredando entre si o enredam, que crescem disparadas, cada uma para seu lado, e tornando a retorcerem-se umas nas outras, demoniacas em sua individualização, palavras de segundos, palavras de anos, palavras que se entrelaçam na trama do mundo, na trama dos tempos, incompreensiveis e impenetraveis em sua rugiente mudez."
Hermann Broch, A Morte de Virgilio

sábado, dezembro 08, 2012

tenho que escrever no caderno e ler mas so agora consegui me reencaixar. parecia um transe fui hipnotizada ou unhas terriveis peso na barriga. amanhã se eu conseguir correr porque so na segunda que passou apesar do calor senegalesco. o chapéu também do senegal.

sábado, novembro 24, 2012

quando stolz resolve ir conversar seriamente com olga, me parece que eu também tenho que tomar uma decisao importante. todos tem questões que se passam so em suas cabeças, e se enrolam com elas, principalmente oblomov, obviamente. sou um pouco ele. oblomov c'est moi, apesar de que não li madame bovary. leo disse que é chato. esta aqui. esperando para dar uma corrida, me aliviar no esforço e na respiração e no caminho e no suor. e em outras coisas que não sei. como no sonho, corria num espaço de dunas e areias. parece que o peito que vai na frente, puxando levando.

sexta-feira, novembro 23, 2012

resumo escolar

Frantisek Kupka, The yellow scale, 1907, oleo s/ tela, Museum of Fine Arts, Houston, Texas, Usa
(autoretrato), além de estudos sobre a vibração das cores ( Goethe,...), estudava ocultismo, partiu de uma arte simbolista à abstração, participando do orfismo junto com Leger e Robert Delaunay,

terça-feira, novembro 20, 2012

como se tivesse começado uma nova historia mas que ainda não começou so como pensamento abstrato
porque também essa obrigação de que tem que dar em algo tem que dificuldade em ser simplesmente sem essa concretude invisivel mas envolvente voltou the ever evolving etude embora escutando a.c. lendo sobre o anuar brahem os que escuto mais esses dias um tunisiano e um israelense
tinha esquecido do inicio do coração tão branco quando a filha se mata no banheiro durante o almoço um tiro no peito caida no banheiro imagem forte e dramatica para um começo e que depois é abandonada essa imagem essa historia e depois isso ficou esquecido e leyla au pays du carrousel dejà la nuit rue du depart nomes bonitos ficou esquecido por mim outro dia que é uma maneira boa de se começar algo se começar uma frase mas não era dia e sim noite não se começa com outra noite ontem a mulher que fez minhas unhas era enorme e estavamos numa sacada um mezanino tudo ficava maior ainda a sensação de anormalidade e fazia comentarios sobre as coisas os flamenguistas por exemplo ou o goleiro bruno e então outra noite comecei à tremer tenho isso de vez em quando começo à tremer nervosismo sei la esse cedilha ç ao lado do à me da nervoso parece um a vazado ao contrario e entra um frio pela janela que não consigo fechar um la fora que eu queria isolar miranda entra e fala qualquer coisa que não entendo e so digo o que é curucucu esta sentada no pé da cama olhando diversas possibilidades em cima da mesa que quero tirar o quadro negro o apagador giz dentro de um rolinho de filme rescue dois envelopes com contas que tem que ser vistas e organizadas e nunca são celular caixa de fosforo isqueiro bauzinho caneta dois ou tres tubinhos de cremes pen drive oculos luminaria foto da mamãe papel pelo menos a pilhinha de livros e cadernos coloquei em cima da cômoda no fundo esta bom bom com pitadas de ruim

sexta-feira, novembro 16, 2012

as tartarugas vieram todas me ver as filhotes sempre juntas mas não aconteceu nada de excepcional era so eu sem nenhuma comida ( batata!) ou presente lindas mesmo assim enquanto esperava olhando e depois ouvi atentamente e calma e olhei olhos fixos. acabei trazendo o sebald e a l.h. ? the ever evolving etude

quinta-feira, novembro 15, 2012

alguma informação sobre Billie Holliday você achou o ginzburg a pilhinha dele serena dom quixote  varias pessoas chamam ele de gordinho oblomov tem um criado pessoal as pessoas nem se vestiam não faziam absolutamente nada e os criados nem recebiam salario! não tem muito charme as musicas que tocam la porque não avishai cohen? poems elizabeth bishop you don't know what love is
Matéria de estrelas

Porque é tudo para sempre, mesmo a efémera morte,
encontrar-nos-emos eternamente
e nunca mais nos veremos.
O impossivel volta a ser impossivel. Para sempre.

Impossivel é cada manhã aberta,
um deus sonha consigo através de nos.
às vezes quase posso toca-lo, ao deus,
surpreendê-lo no seu sono, também ele real e efémero.

Matéria, alma do nada,
os mortos ouvem a tua musica solida
pela primeira vez, como uma respiração de estrelas.
A sua intranquilidade transforma-se em si mesma, musica.
chegou o Pina fiquei tão feliz pela epopéia veio de Portugal! de fora d'além mar e ver a caixa em cima da mesa da portaria e abrindo no carrinho
agora não sei

leio
aonde guardar um botão pequeno, um elastico de cabelo em forma de fio de telefone enroscado que a ana claudia "audrei" me deu e o pé do porta-retrato de madeira que soltou a foto da mamãe  desaparecendo lentamente sépia
varios blogs abandonados tenho que cancelar alguns por falta de uso incorpora-los aqui e robinson crusoé obtendo significados numa ilha ontem o cliente que havia entrado desesperado pedindo um livro no outro dia e esta gostando do enamoramentos que indiquei adorei e o philip k. dick tenho que arrumar esse livro fahrenheit ainda não olhei e talvez por isso tenha gostado do tia julia e o escrevinhador por causa dessa mistura entre ficção e vida vontade de falar isso ao ricardo piglia ei vc esqueceu de citar esse porque? para o meu memorial que não anda arquivinho ou o fichario dar uma olhada na viola spolin porque não obviamente estou fantasiando como com tudo como agora conversando imaginariamente como se ele fosse o meu namorado haha parece coisa de criança que tem um amigo ou um irmão imaginario ou sempre temos na verdade e isso é uma falta? depois me culpando depois liberando o problema maior é essa censura interna mas se ficar sem a censura fica impossivel? essa conversa silenciosa durante a semana significados dispersos aqui e ali esbaforidos. ao mesmo tempo deixar e o homem no ônibus rezando por mim denilson? e na mesma noite a mensagem do deixa ir me repito voltar ao ultimo leitor que é delicioso esta frio queria um chocolate talvez um cha isso. acho que quando namoramos engordamos ( d'aprés ...).

domingo, novembro 04, 2012


"As Ondas", de Virginia Woolf
Por Alexandra Lucas Coelho 
Poucos romances, em todo o século XX, nos mostraram tão intensamente como a literatura podia ser ainda uma coisa nova e viva
Podemos começar pelo que este livro não é, para arrepiar caminho. E para isso, tomemos de empréstimo o que dele disse Jorge Luis Borges: "Não há argumento, não há conversa, não há acção." Era um cumprimento. E Virginia Woolf estaria de acordo. Assim, solto da ganga romanesca e dentro da cabeça que pulsa, o quis ela, desde o princípio.
Em Novembro de 1928 - tinha ela 44 anos, e era já a autora aclamada de "Orlando, "Mrs. Dalloway" ou "Rumo ao Farol", três dos seus mais notáveis romances -, escreveu Virginia Woolf no seu diário: "Quero eliminar todo o desperdício, todas as coisas mortas, o supérfluo: dar o momento inteiro, com tudo o que faz parte dele. Digamos que o momento é um misto de pensamento, de sensação, a voz do mar... Esse medonho assunto da narrativa realista, avançar do almoço para o jantar, é falso, irreal, meramente convencional. Porquê admitir algo na literatura que não seja poesia - até à saturação, mesmo? É isso que quero fazer em 'As Mariposas'"
"As Mariposas" foi, entre 1928 e 1929, o título provisório desse projecto, dessa "tentativa completamente nova" no interior da literatura. Depois, quando Virginia Woolf se lembrou "de repente" (a expressão é dela) que as mariposas só voam de noite, mudou o título para "As Ondas". E no Outono de 1929 começou a escrever aquela que viria a ser considerada por muitos (não Borges, que preferia "Orlando") a sua obra-prima.
Bernard, Neville, Louis, Jinny, Susan, Rhoda. Seis personagens, seis vozes que falam, não umas com as outras, não para fora, mas dentro de si - há ainda uma sétima personagem, Percival, que a todos fascina, mas que nunca escutaremos.
Cada fala destas seis personagens (seis faces de um rosto único?) é a torrente caótica e fabulosa de imagens e palavras que se forma dentro da cabeça em minutos, em segundos. São eles - as suas vozes, sempre em discurso directo - que nos levam através do seu percurso, da infância à maturidade, em nove etapas. O livro percorre, nessas etapas, o tempo da vida humana.
Mas há um outro tempo, paralelo, sem personagens, sem fala, antes de cada etapa: uma descrição da viagem que o sol faz ao longo de um dia, e do efeito desse movimento numa paisagem com mar. As ondas quebram-se assim, sincopadamente, tal como bate o coração. 

oblomov parece uma peça de teatro, ja entraram e sairam umas 5 personagens trazendo o mundo la de fora e ele continua deitado na cama, achando que não ha nada melhor à fazer, no fundo... enquanto isso o coronel chabert me parece um pouco improvavel, irreal. e a mulher dele também. talvez novelas sejam irreais.
no meio de tantos livros e estorias inventadas me sinto saindo da casa dos mortos da ilha dos mortos me lembro o quadro e o livro do Dostoievski  mas na pintura o barco esta indo pra ilha e eu me sinto saindo, em periodos em que me deixam sair e dar uma espiadinha la fora. deixar ser, o que consegui finalmente hoje à tarde, um pouco menos pior, desabei em cima da cama, varias desabadas esses dias

peguei da ilustrissima, adorei


MUSEU
Se houvesse
um museu
de momentos
um inventário
de instantes
um monumento
para eventos
que nunca aconteceram
se houvesse
um arquivo
de agoras
um catálogo
de acasos
que guardasse por exemplo
o dia em que te vi atravessar a rua
com teu vestido mais veloz
se houvesse
um acervo
de acidentes
um herbário
de esperas
um zoológico
de ferozes alegrias
se houvesse
um depósito
de detalhes
um álbum
de fotografias
nunca tiradas


 APARADOR
Sonho que estou de volta
ao primeiro apartamento
quando éramos jovens e tínhamos
muito menos coisas
e nem sabíamos que já éramos
felizes como pensávamos que seríamos
estás na minha memória
jovem e alegre como numa fotografia
talvez ainda mais jovem e mais alegre
mais jovem do que jamais foste
e mais alegre
usas uma presilha
no cabelo castanho e comprido
invejo a presilha
que está tão mais próxima do que eu
do teu pensamento
e dos teus cabelos
da tua cabeça de cabelo e pensamento
e invejo a fotografia
que se parece tanto contigo
talvez mais ainda do que tu mesma
ouço as juntas que estalam
como portas batendo
sou hoje uma chaleira, uma pá, uns óculos
esquecidos sobre o aparador
sou o aparador
esquecido de mim mesmo
sobre o aparador está tua fotografia
que nos sobreviverá
ANA MARTINS MARQUES, 35, é autora de "Da Arte das Armadilhas" (Companhia das Letras), finalista Prêmio Portugal Telecom de Literatura deste ano na categoria poesia.
*

sábado, novembro 03, 2012

outro dia vontade de rever cria cuervos ( se tiver coragem) e elisa vida mia que não sei se vi, acho que é com a ana torrent também. geraldine chaplin lembrava mamãe, e tive uma crise de choro dentro do cinema, embora ela ainda estivesse viva, ao ponto das pessoas perto me olharem com ares de censura... ou algo assim. ou como chorava e chorava na praça central ou principal de Cuzco e ai ela ja tinha morrido e tudo aquilo me lembrava muito ela, todos os dias quando sentavamos na praça. sera que o Ale se lembra disso? ou mauro da cena no cinema? duas pessoas que perdi o contato e uma proximidade qualquer ou minima. otimo esse miles essential otimo voltar à escutar jazz. não que eu ja tenha sido realmente uma super escutadora. pelo menos eu e fernando ainda somos bem proximos espiritualmente talvez ou afetivamente.  e os livros comprados, um pouco assustada com esse meu lado de satisfazer desejos necessidades talvez estivesse represado...o  Thích Nhất Hạnh, budista vietnamista, simples,  respiração consciente uma espécie de meditação dentro fora flor frescor pedra mas às vezes vai para outros lados, mais globais e interativos e ai não sei, da sangha e centros budistas, um discurso mais ativista 2 manuel pina, adoro ele aqui azul do meu lado, fininho, apesar da lembrança estranha ler e reler e o outro que espero chegue
james wood como funciona a ficção larguei tenho que voltar (cassia eller engraçado escutar quando corro ou indo pra travessa outro dia escutei o disco inteiro e fiquei apaixonada pela musica da carta de amor) e avishai cohen
maisie, o ultimo leitor e porque estou amando-o? apesar de não ser leitora do poe nem gostar tanto do che e justamente me deu vontade do poe e linda a estoria do che guerrilheiro carregando livros e cadernos consigo a unica coisa que carregava enquanto os outros iam mais leves fugindo sempre fugindo? um marginal e kafka e felice tudo me lembra tudo
enamoramentos, prazeroso de ler dessa vez ja tinha tentado outro dele não tinha dado certo na época mais coronel chabert também uma descoberta é irônico e preciosista vivo pelos detalhes e triste enfim uma novela me parece ler a introdução à Balzac que Emilia estava lendo outro dia
e os que gostei e não comprei como alan pauls e minha vida
a sandalia no metrô e a do brecho que arrebentou logo depois sapatilha aberta na frente xadrez preta e branca enorme no pé mas gostei mesmo assim e agora ela esta la arrebentada so um pé dentro de um saco dentro do "meu" armario na travessa esperando que eu a leve ao sapateiro o que me obrigou à comprar uma sandalia cafona que não gostei na urgência
roupas em costureiras asaiapretadazaraeabranquinhadiafanaquaseeo blazer marromlindoeo vestido que ainda não deu certoo vestido seventies que tirei o velcro lindo que não sei se abaixo a bainha
sempre fazendo balanços (o chato as cobranças de cenas imaginadas) como se tivesse precisasse ter alguma visão geral do que esta acontecendo comigo, um mapa
agora hyldon ? miles essential segundo  disco,  culpa

sexta-feira, novembro 02, 2012

como se ele fosse validar minha vida. e eu tivesse que dar uma resposta à ele.
ou como se ela so existisse se houvesse um aval dos outros.

domingo, outubro 28, 2012

acordei com o dia nascendo um vento que achei que entrava pela janela e que so descobri depois que era um ventilador ligado ao pé da cama me senti so dormindo encolhida sem encostar pudor não sei porquê de acorda-lo incomoda-lo e depois a gente se acomodou e dormi profundamente um pouco até o maldito despertador que eu achava ter desligado tocar às oito e meia e transamos nossa transa quase "tradicional" meio adolescente ele disse como que pedindo desculpas mas gosto dessa intimidade entre nos e ser de manhã é sempre otimo pra mim e que não é genial e levantei banho liguei pra dentista esperei ele sair do banho pra me despedir e sai andando com a garrafa de suco de manga na mão que era para colocar no lixo ele pediu quando nos abraçamos e ele disse até amanhã talvez na lixeira do corredor pensei depois mas ja estava na rua e coloquei nesses cestos laranjas na esquina e parei pensando que teria que pegar mais dinheiro pra pagar o cara que estava podando a arvore ou se so dava metade e pagava depois preguiça de voltar não disse à mim mesma tenho que voltar é ali pertinho entrei no banco depois voltei até a rua do catete onde tem a padaria e que esqueci o nome - da rua e que é o mesmo da padaria - e subi vendo -a por outro ângulo ja que a conheço um pouco descendo e a escadaria quase européia punk a subida até o guimarães ônibus cheguei em casa elço em cima de uma escada grande com alguns galhos ja no chão e falamos rapidamente tomei café liguei pro f. que estava meio doente e não poderia ir lavei o cabelo com sabão neutro pra ver se passa a coceira me vesti com a saia de cintura alta que paloma gosta (rs) detalhe insignificante como todos talvez e na verdade não sei se gosto dela da saia mas estava me sentindo bem esse dia paguei o elço me despedi passou o central e resolvi pegar ao invés de esperar o castelo qdo cheguei la tinha uma passarela onde dois homens na minha frente andavam lentos e bloqueavam minha passagem mais rapida qdo cheguei no ponto ninguém sabia dizer nada sobre nada mal sabiam sobre seus proprios itinerarios fui pra pista central onde um senhor dava informações totalmente detalhadas à uma senhora que nem reparei se era senhora ou não e me disse que o meu ponto era la mais adiante na mesma pista onde eu estava antes e fui e passou o 380 e passava na taquara e ele pega a avenida brasil rapido passou em frente à um negocio de cinema que ja fui lembro vagamente e outros lugares e depois rumo à linha amarela suburbios favelas palafitas e reconhecia tudo pela janela quando chegou em jacarepagua teve uma hora que me perdi mas depois voltou àquela ultima rua onde sempre passamos e saltei ir andando é uma outra experiência cheguei ela não estava marina disse pr'eu almoçar o que fiz num lugar embaixo que sempre esta fechado mas estava aberto comida caseira simpatico e coloquei muita comida 500 e tantas gramas arroz feijão farofa salada de batata sufê de legumes couve flor à milanesa comi tudo 16 reais voltei e meditei meditei com os olhos fechados ouvindo anouar brahen e às vezes umas ondas de muita tristeza ansiosa e lendo so na sala de espera depois chegou uma outra pacienta e li o budista vietnamita nham nham respiração consciente e me acalmava e so uma hora depois a ana enrolada atrasada chegou o marcelo e olhou e eles conversaram detalhes ele pratico e rapido ela meio insegura sobre o que fazer e depois olhou o outro que pode ser um canal ou não e sai para procurar a estrada do tindiba pra fazer um raio-x panorâmico e entrei na rua errada perguntei ninguém sabe dizer onde esta uma mulher disse tudo isso é a estrada do tindiba afirmação absurda pois a estrada so pode ser num unico lugar e depois uma alma boa de setsuan me indicou vira aqui na rua em frente que vc vai dar la e entrei e então dei naquela rua onde sempre voltamos e estava la pertinho andando nela ao lado daquelas lojas que so via da janela do carro e andei umas três quadras e chegando la uma escada todos os edificios comerciais da taquara tem uma escada bem inclinada na entrada e não achava os numeros escuros e o meu cartão não passou tive que sair e achei um itau duas ou tres quadras à frente onde tinham umas dez pessoas querendo entrar mas a porta tinha quebrado mas no caixa automatico dava e descobri que o meu pequeno dinheirinho estava aplicado automaticamente e por isso so poderia sacar 37, 58 e pensei em ir até outro banco mas resolvi que pagaria 37 no débito e os 3 restantes em dinheiro voltei deu certo fiz a panorâmica onde uma maquina da uma volta em volta do seu rosto muito estranho tudo e fiquei sentada esperando para levar a radiografia e fechei os olhos e escutava a musica que musica? não sei e voltei entreguei à marina peguei minha declaração no ponto passa um ônibus candelaria pego logo depois entra um louco e fica berrando fluminense e enchendo o saco de todos o tempo todo que reclamam eu também chamo-o de flamenguista e ele ri o motorista adverte-o de que ele tera que sair do ônibus se continuar ele fica quieto, às vezes volta à falar mas para eu aumento a musica e leio leio leio enquanto o ônibus da voltas e mais voltas e enche pessoas em pé até que finalmente chega no rio na presidente vargas apos passar por uma avenida que demoro à reconhecer onde tem um canal e salto e ando até a gomes freire passa um ônibus na outra rua e depois um castelo cheio e outro mas tem muitos estudantes e vou em pé uma lenha voltar para casa sempre e uma menina linda e pequena olha pra mim com o dedo na boca e faço o mesmo e ela ri e depois nos olhamos.
minha cabeça voltou à coçar.
iogurte com mel. primeiro banho frio do verão. tenho que ser confiante em mim mesma, alias como me basto quando estou so e em casa. engraçado que vou perdendo essa auto-confiança conforme a semana vai passando e vai ficando longe esse dia ou pedaços de dias em que relaxei e fiquei completamente bem e comigo mesma, geralmente é no domingo que fico em casa casa casa com o meu tempo e isso me faz um bem tremendo e depois  o que fiz? ah, o problema foi que não tive esse domingo pausa e o sabado ja rolou um stress, alias na sexta ja rolou por causa da culpa L., então não tive essa pausa e por isso o stress maior me repito me repito. segunda... lavei quase toda a louça, fui arrumando aqui e ali, fui saara comprar fios mais flores e terminei a vitrine e rui gostou e cumplice  da "chatice" o que me fez bem e a grosseria no telefone e eu sem saber mto o que fazer com o essa semana fiquei meio na minha mas fria talvez e fiquei la fazendo a outra vitrine também na terça quarta não fui? quinta corri e fui pegar meu vestido e torre terça varri a sala lavei o chão da cozinha as roupas as roupas não lembro calça jeans algum dia e saia branca e top preto vestido rosa retrô e comprei o manuel pina e o nhan nhan budista e os dois otimos so às noites que não consigo ser nada se bem não lembro muito. ah segunda saia africana e blusa cantão velhinha.

sábado, outubro 27, 2012

escrito bobo e profundo

preciso tanto desse espaço esse tempo em que sou so eu e a musica e a casa e basta
paisagem la fora
outra aqui dentro
quando esses dias demoram à acontecer fico fora de mim
ufa
leio o Manuel Pina e fico com vontade de ler mais embora essess poucos ja me bastem porque grandes. agora de novo vejo "Talvez ..." e fico como baqueada como um tapa. essa meio alourada que vejo por ai não reconheço voltar à cor normal do meu cabelo eu. voltar à eu, isso que importa desejos insatisfeitos e esclarecimentos e fantasias jogar no lixo. hoje à tarde olhando a casa a sala e eu sentada olhando e isso basta. então porque a ansiedade louca? não sei.  hormônios desequilibrados agindo por tras também, diabinhos. administra-los. e não importa o que achem. agora penso isso mas ...

quarta-feira, outubro 24, 2012

Talvez de noite

1.

à minha volta tudo envelheceu
como se fosse eu, e no entanto
uma casa, ou um espaço em branco
entre as palavras, ou uma possibilidade de sentido.

Pois nada
surge com a sua propria forma

Digo "casa" mas refiro-me a luas e umbrais,
à lembranças extenuadas,
às trevas do corpo, lucidas
latejando na obscuridade de quartos interiores.

E digo "palavras" porque
não sei que coisa chamar
à mudez do mundo.

E digo "sentido" sufocado
sob o pensamento
 tentando respirar
a golpes de coração,
agora que se desmorona a casa
sobre todas as palavras possiveis.

...

Manuel Antonio Pina
Como se desenha uma casa
As coisas

Ha em todas as coisas uma mais-que coisa
fitando-nos como se dissesse " Sou eu "
algo que ja la não esta ou se perdeu
antes da coisa, e essa perda é que é a coisa.

Em certas tardes altas, absolutas, quando o mundo por fim nos recebe
como se também nos fossemos mundo, a nossa propria ausência é uma coisa.

Então acorda a casa e os livros imaginam-nos
do tamanho da sua solidão.
Também nos tivemos um nome
mas, se alguma vez o ouvimos, não o reconhecemos.

Manuel Antonio Pina
Como se desenha uma casa
parar de acumular tantas vacas
miranda dormia em cima do piano tão calma parecia tudo parado a tela em compasso de espera apesar de esperando algo que acontecesse algo e é bom quando se percebe que essa ansiedade não importa e nem precisa existir e não vai ser "assim" não vai ser realmente num sentido maior
avishai cohen é o cara. simplesmente isso. gently disturbed. tento saber mais sobre ele mas não rola muita coisa, tocou com Chick Korea ... o pianista é muito bom. tirar o amarelo de duas fotos.

terça-feira, outubro 23, 2012

a sensação de desencaixe desagradavel. libertador também. ontem e hoje um pouco mais leve, rindo por dentro. mas agora voltou a - como sempre- mania de analisar às vezes obsessiva. segunda terminei a vitrine e estou gostando rui me entendeu quanto à questão "r" pelo menos algum entendimento tacito entre nos ufa alivio (um pouco) e meu cinto 'cai' pendurado na porta do armario mania de aspas parênteses traços hoje hoje como se eu escrevesse sempre não importa. sera que voltei à ficar estressada? não posso. ler o texto novamente. não tenho quê.

segunda-feira, outubro 22, 2012

JACQUES BREL - NE ME QUITTE PAS - LEG.EM PORTUGUES

descobri que Jacques Brel que escreveu durante sua separação e vi um video dele cantando e chorando  chega à ser cômico esse tipo de emoção desgarrada dramatica parece um pouco infantil embora emocionada. hehe. vontade de estudar francês.
"elevar a frequência"
comprar alguma coisa pra alcy o quê escutando ne me quitte pas maravilhoso também porque um classico sei la nina simone com uma pronuncia engraçada cantando em francês a letra  completamente absurda "rastejando' por amor etc de quem sera? lembrei do dudu no que sera que ele se transformou ou talvez não o tenha conhecido realmente alias isso com certeza embora tenhamos sido bem proximos em uma época o resto do disco também maravilhoso uma pessoa que troca ela por gil realmente é uma chata, forget it e às vezes as relações podem ficar distantes ou estranhas talvez isso seja o que é o distanciamento vontade louca de lavar o cabelo mas esta tão bom ficar aqui sentada na poltrona etc as fotos deliciosas na parede e esse disco descoberta amanhã tentar o plano "voltar à correr de novo" moldurinhas la na ultima quadra antes do campo de santana  que também se chama praça da republica unhas poderia voltar àquele salão de barbeiros tenho que esquematizar os objetivos controlar-los um pouco

Julian Schnabel at his studio in New York

sábado, outubro 20, 2012

chove chove chove chove.
uma alegria e uma tristeza e não sei explicar nenhuma das duas. embates... e também proximidades.  balzac usa seis pontinhos e não três no coronel chabert  que é engraçadissimo e a moça no ônibus levando o carrinho e a filha de dois anos, saltaram no campo de santana (que adoro acho lindo europeu e queria fazer um piquenique la) para passear, acho, tomar sol? minha vizinha. achei incrivel e lindo. eu andei na central em algumas lojas e depois tentei fazer um "jardim suspenso" na vitrine ele ainda esta nascendo. chove muito e fez muito muito calor. a relação não importa! disse e isso me deu um alivio tão bom mas depois ele me irritou muito porque achei que ele fosse outra pessoa, participante, e tinha esquecido como era. sempre uma sensaçao muito solta...não sei. devo estar com stress crônico. ontem no municipal a. g. e eu não sabia o que falar e ele continua lindo. preciso de um manual. e sempre essa sensação de que não era isso, ai fatigué porque sempre essa forma instisfeita de reagir.

quinta-feira, outubro 18, 2012


20.9.12

"noturno da primavera"

com o pensamento em rilke


quando nasce o dia em nós
(porque é irrelevante quando nasce o dia no mundo)
arrumamos logo afazeres
que justifiquem sua morte em batalha:
arrumamos a estante, fumamos cigarros na janela,
planejamos ilhas, ouvimos frases futuras,
falsos amores, algo parece coçar no corpo,
algo como uma presença maior que começa
a invadir o espaço que nem sabíamos ter.

daí vêm os textos, frescos nas ideias,
pouco importa sejam ideias descartáveis;
o descartável, com o pavor do que se aguarda,
o dia que materializa e dispersa a louca
ideia de que somos algo e não qualquer coisa,
o dia que deverá, de todo modo, ser utilizado
até sua morte, sugado como um escravo,
torna-se perceptível, justo e firme
como uma realidade intransigente.

daí nos vem a ideia de colher
pequenas pétalas que caiam pelo chão.
daí a ideia de que, sendo noite de ninguém, ó rosa!
fechaste tantas pálpebras em pleno dia.
ideia, planos, a vertigem e o medo do que,
apenas sendo, não se sabe o que é.
vantagem e desvantagem da noite:
dentro dela nós não passamos
de restos do que não foi o dia.

Leonardo Marona

domingo, outubro 14, 2012

Os Enamoramentos, Javier Marias, Companhia das Letras.

"Quando alguém esta enamorado ou, mais precisamente, quando uma mulher esta e além disso é no começo e o enamoramento ainda possui o atrativo da revelação, em geral somos capazes de nos interessar por qualquer assunto que interesse ou do qual nos fale quem amamos. Não so de fingir interesse para agrada-lo ou para conquista-lo ou para marcar nossa fragil posição mas também para prestar verdadeira atenção e nos deixar contagiar de verdade pelo que quer que ele sinta e transmita, entusiasmo, aversão, simpatia, temor, preocupação ou até obsessão. Não digamos acompanha-lo em suas reflexões improvisadas, que são as que mais prendem e atraem porque assistimos a seu nascimento e as incentivamos, e as vemos espreguiçar, cambalear e tropeçar. De repente nos apaixonam coisas a que jamais haviamos dedicado um pensamento, pegamos insuspeitas manias, prestamos atenção em detalhes que tinham nos passado despercebidos e que nossa percepção teria continuado omitindo até o fim dos nossos dias, centramos nossas energias em questões que so nos afetam vicariamente ou por feitiço ou por contaminação, como se decidissemos viver numa tela ou num cenario ou no interior de um romance, num mundo alheio de ficção que nos absorve e distrai mais do que nosso mundo real, o qual deixamos temporariamente suspenso ou em segundo lugar, e de passagem descansamos dele (nada tão tentador como se entregar a outro, mesmo que so com a imaginação, e fazer nossos seus problemas e submergir em sua existência, que por não ser nossa  é por isso mesmo mais leve). Talvez seja excessivo expressar a coisa assim, mas nos nos colocamos inicialmente a serviço de quem cismamos querer, ou pelo menos à sua disposição, e a maioria de nos faz isso sem malicia, isto é, ignorando que chegara um dia, se nos fortalecermos e nos sentirmos firmes, em que ele olhara desiludido e perplexo para nos ao verificar que na realidade não damos importância ao que antes nos suscitava emoção, que nos aborrece o que esta nos contando, sem que ele tenha variado de temas nem que estes tenham perdido interesse." ...

quero mudar o fundo da tela e não lembro ou não acho o caminho. frase metaforica uma flauta toca o sol ensaia sair timidamente apesar do friozinho bom estou como uma ostra em minha casa de fim de semana dentro de mim dentro de casa sem sair ha dois dias, fora uma ida à lixeira la fora e a tentativa de abrir as janelas de madeira azuis por fora, quando percebi que era bem mais alto que imaginava bombardeio de idéias tarkovski partita pour violon seul n. 3 cruzeiro e a empregada lourdes guardar alguns contos que gosto é bom esse formato grande numa folha so não tem que virar a pagina ou ficar segurando de maneira incômoda como agora com o enamoramentos que tem um encadernamento meio duro ou as folhas talvez pudessem ser mais finas? e não sei se saio e quebro o encanto andar andar talvez isso eu ja faça durante os dias nomais e então posso aproveitar essa anormalidade uma mini férias  eu uma viciada pelo ocio e Carlota esta aqui! de manhã na cama não foi embora ou foi e voltou que bom Frica não entende mas agora elas estão no mesmo lugar o que ja é um inicio. ia escrever de algo mas sempre o inicio é de algo. e posso fazer a lasanha de shitake sem comprar alho poro ou abobrinha...o azul e o cor de pele desse mergulho são deliciosos.

sábado, outubro 13, 2012

Katherine Bradford, 2010, Rock Diver, Oil on canvas


richard diebenkorn


me realizando olhando outros trabalhos e adoro eu mesmo acho que não rola pelo menos por esses tempos mas é bom me realizar através dos outros! um dia someday terei um atelier enorme com pé direito alto e pardes brancas sujas de tinta e idéias espalhadas
coloquei os tecidos que estavam no armario para fora, "sairam do armario" e vou encarar tudo, feriado de decisões talvez apesar de que passei o dia na cama olhando olhando
eu queria que desse certo que desse em alguma coisa mas não fico à vontade completamente ou não sei quem sou quando estou la aqui em casa é mais confortavel pra minha crise de identidade ela fica mais controlavel ou muda de tamanho encolhe não pensar não sentir talvez seja o ideal Fernando diz que sou adolescente !sera que é nisso, ou em tudo em aceitar as coisas como são e não querer sempre que seja de outro modo deve ser isso então entrar na onda mergulho de agora em diante adoro i want you do dylan mas a outra cansa um pouco
depois de semanas sem passear dentro do pinterest me divertindo vendo capas fifities como se escreve não sei se tem y e estou com preguiça de sair daqui e procurar quando vi a caixa de fosforos não se escreve fosforo? lembrei das minhas coleções, caixas de fosforos, maços de cigarro e sera que ainda fazem coleções, eu achava andando na rua... era criança. Jack Johnson bom de reescutar, apesar do on and on eu quase não ter escutado. ficar na cama sentada melhor coisa do mundo entrou um forro agora, sem ter sido esperado nem convidado pedro toca piano?

quinta-feira, outubro 11, 2012

pedro diz que durmo muito. eu durmo muito, acho. alias ainda estou acordada incrivelmente, em outras noites ja teria apagado com um livro meio caido sobre o corpo, miranda e frica ao lado talvez. participar não estou conseguindo muito e isso é chato acho um pouco feio jogar as coisas e pronto sem espaço pro outro deglutir e responder e isso que aconteceu todos esses dias. eu não sei o que fazer com a raiva. e meu sentimento de inadequação, ai de novo não. buraco negro, eu sendo sugada. ao mesmo tempo a idéia de poder dar um jeito nas coisas esses dias me anima, ...

quarta-feira, outubro 10, 2012

tentando precisar desde quando me separei e não consigo não lembro se ha 3 ou 4 anos. o tempo em que fiquei so no apto incrivelmente meio nebuloso, o "final" do nosso casamento meio nebuloso, os dias se arrastando dias meses anos talvez, eu perdida em meio à tudo se desintegrando a casa com cheiro de pipi de gato porque eles também pediam help por outras coisas e não conseguiamos não viamos. eu não lembro o que fazia. teve o aoquadrado no ultimo ano do apto, ainda estavamos juntos acho que não sim não. acordava meio sem querer ia pegar sol na escada os caras da obra em frente diziam oi e eu achava simpatico, ingenuamente talvez porque era provavel que eles estivessem por tras dos assaltos e aquela mulher louca com os filhos e eu dava dinheiro comida tudo e ela cada vez mais. unirio logico até porque a laura conheci la mas quanto tempo? as fotos dessa época horriveis eu gorda largada triste. rs...mas não estou triste escrevendo nada disso, é so uma situada no tempo no meu tempo.
      greta alfaro
fotos que tenho que guardar classificar escolher arrumar coisas o tempo todo. e quando não tem coisas fico me culpando por não estar fazendo nada gostando ao mesmo tempo; como segunda porque fui andando ao léu em vez de pegar um ônibus e ser sempre rapida e produtiva. tavlez seja esse um dos problemas querer ser sempre eficiente até comigo mesma. rs. louca. de qualquer forma quando olho pra casa que é onde mais gosto de estar esta tudo bem apesar das roupas que estão no sofa e que tem que ir pra arara la fora e o quadros e achar outro afinador e. penso nas maluquices todas e não sei se me importo ou não porque não sei se elas tem importancia se existem realmente. ou se estou sendo so um veiculo, um orelhão por isso fumo talvez pras coisas sumirem. o vestido que achei que ia usar ficou grande e virou uma quase novela um seriado. não queria ter que comer ter que. queria achar uma roupa que eu ficasse realmente feliz. fui tomar banho e o limo no box. pedro diz que tem uma barata morando no banheiro mas felizmente ainda não nos encontramos. tenho que fazer as unhas também. sair. acabei não escrevendo o que mais anda na minha cabeça.

sexta-feira, outubro 05, 2012

o ipod carregou automaticamente todas as musicas que estavam no computador e então tem milhões de cantoras que "eram" da Ursula e fico tentando adivinhar qual é Céu Roberta Sa e é muito estranho porque é o gosto de uma outra pessoa. então tenho que pensar se apago ou não e agora toca a Bebel Gilberto ouvindo coisas que nunca escutei.

segunda-feira, outubro 01, 2012

adorando os exemplos do james wood, deu vontade de ler henry james de novo que não leio ha um tempão e gostei de retrato de uma senhora é tão elegante mas por outro lado nunca chega sempre uma distância e isso me dava um pouco de aflição mas por outro lado o prazer so do texto e de ler...e a educação sentimental não li mas deu vontade de ler os passeios flanneuristicos. e também Jean Rhys, vou dar uma olhada.
cabala.

"Foi por causa dessas coisas que sua mãe conseguira contrata-la por tão pouco, quase de graça; foi o que Maisie ouviu, um dia em que a sra. Wix a acompanhou até a sala de visitas e deixou-a la, uma das senhoras que la estava - uma mulher de sobrancelhas arqueadas como cordas de pular e pespontos negros e espessos como a pauta de um caderno de musica nas belas luvas brancas - dizer para a outra.  Maisie sabia que as governantas eram pobres; a pobreza da srta. Overmore não se comentava, e a da sra.Wix era comentada por todos. Porém nem esse fato, nem o velho vestido marrom, nem o diadema, nem o botão, nada disso diminuia pra Maisie o encanto que apesar de tudo se manifestava, o encanto que residia no fato de que junto à sra. Wix, com toda sua feiura e sua pobreza, ela experimentava uma sensação unica e tranquilizadora de segurança que nenhuma outra pessoa no mundo lhe proporcionava - nem o papai, nem a mamãe, nem a mulher das sonbrancelhas arqueadas, nem mesmo, por mais linda que fosse, a srta. Overmore, em cuja beleza a menina tinha vaga consciência de que não era possivel refestelar-se com igual sensação de aconchego e ternura. Era a mesma sensação de segurança que lhe inspirava Clara Mathilda, à qual estava no céu, e, no entanto - constrangedoramente - também estava em Kensal Green, onde elas duas foram ver sua pequena e mal-amanhada sepultura."
Pelhos olhos de Maisie, Henry James, tirado de Como funciona a ficção, James Wood, Cosac.

domingo, setembro 30, 2012



queira ficar deitada na rede mas um pagode e o sol me expulsam emocionada pensando em como ele é bonitinho e se preocupa comigo e quer que eu viva mais tranquila e terminei de ler alias não terminei porque um ou dois contos não li ou não terminei e os ultimos foram o do patins que eu ja havia lido no blog e tinha a  impressão de que não era tão longe como se as coisas tivessem acontecido realmente aqueles dias dificil ler e não vê-lo ali não sei se isso é bom mas prova da personalidade pelo menos e o juca lindinho e o da Magali...  no fundo tem um humor em quase todos não digo nada. o encontro, não exatamente um encontro mas um esbarrão que serviu para que eu descobrisse que sou dura, palavras ditas. otimo, gosto de saber como sou e não queria ser dura realmente tentar amolecer, um pouco. ouço sense and sensibility porque não queria que nada interferisse no escrever. parece que falo aos ventos. a casa esta mais arrumadinha e marquei um almoço e depois desmarquei. pg diz que ter filho so é bom quando ha um encaixe entre os dois mas isso acho que so em anuncio de margarina ontem dormi cedo porque a dor de cabeça ficou la insistindo no fundinho e então era o que restava à fazer porque todo o resto so iria aumenta-la ainda mais comprar equipamentos para fazer a unha em casa porque salão igual à televisão igual à desgraça, insuportavel tudo isso tudo é insuportavel às vezes esse o problema. fernando diz que tenho que me observar e não me identificar totalmente com esse outro eu essa outra andrea. miranda no tapete de palha, companheira.

quinta-feira, setembro 27, 2012

leio endereços num envelope sede rua argentina matriz rua paraiso belos endereços pelo menos nos nomes curtos e simples e prometedores de lugares desconhecidos ontem o ônibus so tinham homens muito estranho salpicados pelos bancos todos olhando pra frente depois que vi uma senhora pequena sumida entre aqueles rostos queria abrir a janela mas não consigo outra noite esquisita em que acordei de madrugada, talvez por causa da Miranda se mexendo na cama pulando e ela estava com um camundonguinho de nôvo e então peguei ele com um papel grande e joguei no jardim coitado deveria ter sido mais delicada com ele que era a vitima e não sei mais o que aconteceu e pensamentos voando em volta de mim deixar pra la isso seria o ideal.

domingo, setembro 23, 2012

miranda se apossa do meu colo, carinhosissima e possessiva também parece uma deusa.
os dias ficam se alternando, dias bons dias esquisitos sem que pareça ter um seguimento, uma conexão, sabado lembro que foi ruim leio sobre o meu mau humor gigantesco mas ai domingo tudo tinha se evaporado e eu estava bem e tranquila comigo mesma e os dias anteriores dessa semana tinham sido "ativos"  leves sem se arrastar como agora essa semana agora quase todos horriveis, porquê??? semana em que tudo foi desmarcado o piano 3 dias e não consegui falar com o cara e acho que provavelmente me ferrei e então teve essa sensação de estar sendo "sacaneada" e terça quando a dentista desmarcou voltei pra cama e dormiii... e quando acordei e fui pesquisar na internet obcecada de certa forma sonhos e "debates" internos na noite anterior influenciaram isso. posições meio chatinhas de. e também fico frustrada porque acho que vamos ter nossas conversas e ai não tem fico meio sem chão na hora, frustração mesmo. terça e sexta aconteceu a mesma coisa. cheguei péssima na livraria sexta, algum grande desequilibrio hormonal mesmo porque minha vontade era de chorar. e quando Jefferson me abraçou carinhoso! quase chorei mesmo, rs. quarta? conversamos no final do dia sobre terça isso foi bom um certo estresse com a livraria isso! foi isso que melou minha semana agora entendi., esse estresse com a livraria tenho que me envolver menos, " des -envolver"haha. chatices da bagunça e do "entendimento" que é um se envolver mais que não leva à nada mas ao mesmo tempo fico me "achando". desachar. e quinta foi otimo e a gente até conversou bonitinho.  ontem à noite em casa levitando, engraçado, parecia que tudo estava em paz hoje bom mas depois me senti vazia vazia entediada.

quinta-feira, setembro 20, 2012



acho que coloquei pouca agua pro macarrão não sei qual o cd do anouar brahem que tocava na livraria na época do julio e que eu adorava mania de pensar nos dias que passaram e analisa-los talvez eu tenha que parar com isso? sempre rever, rever o filme, mastigando, deglutindo em pedaços compreensiveis... acho que não é esse. fiquei d.

sábado, setembro 15, 2012

sai segunda terça quinta sexta. segunda uma geralzona na casa sai com o vestido que "achei" francês do monoprix, mas depois vi a mancha e as alças caem toda hora pedro de mau humor no Municipal massas sonoras envolventes dei otimas cabeçadas terça a festa da gentil dois bares, questões de insegurança dele tb um outro lado sempre meio mal humorado eu estava mais à vontade socialmente? terça fomos ao dentista Fernando insistindo na questão de falar "não estou bem" pra mim ja passou e conversamos sobre o espetaculo Laura ...  não comprei as mudinhas mas entramos numa loja grande de produtos para animais. atrasada. vestido de bolinha velhinho e lindinho. ah, depois viemos para ca, bom porque inesperado? quarta no saara para ver os peixinhos corações esfiha nem consegui ir na Casa cruz sempre enrolada na hora de sair então e depois reunião de vitrine? os peixes que perdi a nota. não lembro como estava na quarta. pesadelo muito real me senti recebendo uma vidência para ver tudo aquilo. quinta saara maior...cal vidraçaria corações sopa no natural chuva repentina pão gostoso. expô Cristina meio distante, Aquila. depois bistrô bom e ruim encontro duas vezes ruiana seguido, uma sem jeitice ao mesmo tempo que divertido na subida de carro com a vizinha uma sem jeitice maior. estava com a saia verde e rosa e blusa preta e casaco Chanel. fiquei escrevendo mais as sugestões. obcecada. ontem coragem de falar e a conversa na vitrine fiquei tão animadinha uma boba carente. qualquer migalha me deixa acesa. antes em casa lendo o Uivo relaxada algum dia pelo menos. baldaço sem sentido essas meninas não. festa agradavel apesar da confusão taxista na ida e na volta. banhos enormes... vestido verde casaco vemelho sapato que machuca os pés italiano e que abriu um jacaré enorme 15 reais o conserto. comendo o pão todo apesar da barriga inchada porque me deu fome ja tomei um cha. hoje mau humor e trabalho, somente. o que tirar disso não sei. amanhã tenho que arrumar a varanda principalmente.
minha barriga gigantesca porque fico comendo nozes nozes sem parar e comido sanduiches e quiches e almoço que é bom mesmo nada e depois do mercado esquisito da Gomes freire meio caro estranho porque é bem popular deve ser porque é lapa deveria ter ido no ruinzinho daqui de cima pelo menos o ambiente ja é mais conhecido e simpatico. gatos comem comem. e fiquei no quintal olhando os dois jornais nada interessantes e comendo mais nozes e passas e um ou dois damascos que ainda existiam e dormi de leve na cadeira fui pra cama dormi dormi e não conseguia acordar meio grogue. acordei com o telefonema do F., meio mal humorada ainda. agora so finalmente agora, oito e vinte e dois, consegui que passasse. muitas pessoas pra la e pra ca. rostos, rostos. Sybil descobriu a montanha de roupas em cima do sofa, varios casacos pretos atraentes. raiva, de certa forma. sempre vou e caio no mesmo lugar. desistir. amanhã acho que vai ser melhor... o dia inteiro so pra mim nem acredito. eu e Carlota nos olhamos cumplices digo que ela é uma lindinha ela retribui fechando e abrindo os olhos. sblarf.

sábado, setembro 08, 2012

os 3 no sofa meio entediados, sofa desses que se vê jogado nas calçadas, encostado num poste. queria essa imagem. muita poeira o tempo todo, limpar limpar. dar um jeito qualquer (ou desistir) do quadro, da pintura logo. talvez seja mais uma fantasia. sou feita de fantasias talvez não viva realmente. hum, dramatico. Cartas à Theo que eu tinha, com os esboços que ele fazia nas cartas que mandava pro irmão. sumiu. e também o disco dos novos baianos, isso foi agora. uma planta louca solta tufos de penugem pela casa... bem, algo esta acontecendo aos poucos. acho, sem certeza certeza. talvez isso "tudo" tenha sido pra chamar minha atenção pra largadez das coisas largadeza das coisas. sei la. nunca sei. o self, gostei dessa visão maior, se é que é isso mesmo.

quinta-feira, setembro 06, 2012

disse que a arte tem que ser sexy. frase dita pelo Frank Stella.
olho para cada foto que olhava antes e que gostava sem "cobranças" penso é não é.
é tão individual isso. tem que fazer alguma cocega, sim. cocega na cabeça como disse André.
isso perdeu a importância às vezes sim. esse ser alguma coisa pelo menos socialmente.


foto antiga, tirei um pouco da cor agora, gosto dela, esse sinal caido, sozinho.
o relogio torto e quebrado parece uma visão surrealista. as poesias espalhadas pelo chão. de qualquer forma qualquer forma vivi um pouco aquilo e me deu um desespêro rapido, com acento ou sem?, como se eu estivesse errada por não ser nada daquilo que vc tinha como idéia. e a minha idéia... são montes de imagens vagando, vagando. sou assim mesmo, como disse pro Chico (vc não me conhece, tenho vontade de dizer, mas é uma frase idiota afinal, ninguém conhece ninguém ou mesmo se conhece um pouco) qual sera o pedacinho nosso que fica nos outros? pedacinhos que não escolhemos e nem sabemos qual. e que eles querem ou não. parece que vc esta sumindo correndo ou acho que sou eu. eu não quero isso ou quero. o disco acabou rapidamente.

terça-feira, agosto 28, 2012

às vezes parece que saio de um "transe" qualquer e volto à ser eu so tranquilamente.
o inferno são os outros os outros dentro ou fora de mim. impromptus, interrompido. domingo estava otimo, as panquecas, arrumaçoes, passaros. depois talvez tenha sido um reflexo do sabado...ontem horrivel, hoje  voltando.
Miranda pegou o camundonguinho, ou era outro? na estantinha do Pedro, mas agora, parece, ele esta escondido atras da cesta de roupas sujas do banheiro. e ela tomando conta. tentei salva-lo naquele dia, mas ele não foi embora, pelo jeito. sera que tem uma comunidade morando aqui? sabado arrumar o quartinho detras, devem ter gambas, camundonguinhos, micos... lembrando da casa do Byron com macacos, gansos, gatos, cachorros, andando livres pela casa, descendo e subindo as escadas. não sei qual a proxima loucura que vai acontecer. aqui e la. vejo o disco da Gold Frapp, e nem lembrava que tinha escutado. isso antes ou depois de perder a...  banheiro esta uma bagunça, depois da caça da Miranda. fazer as unhas. I'm just a fool to love a voz desse cantor é linda

domingo, agosto 26, 2012

sempre é uma louura ficar em casa sozinha/ pequenas ..., coisas que não acontecem. ia escrever epifanias, depois achei bobo, pseudo pretencioso qualquer coisa. ficamos tão preocupados com tudo. eu pelo menos. porque ontem me deixei enredar, foi espetacular de tão estupido. realmente não damos certo eu e ela, no momento pelo menos, frequências bem diferentes. noites estranhissimas. passo pelo banheiro e lembro do camundonguinho. e depois os incriveis passaros negros com gogo vermelho. ficamos conversando, de qualquer forma. e as minhocas que vem morrer aqui. gosto.
"Todo ser humano é um resultado de pai e mãe. Pode-se não reconhecê-los, não ama-los, pode-se duvidar deles.  Mas eles ai estão : seu rosto, suas atitudes, suas maneiras e manias, suas ilusões e esperanças, a forma de suas mãos e de seus dedos do pé, a cor dos olhos e dos cabelos, seu modo de falar, suas idéias, provavelmente a idade de sua morte, tudo isso passou para nos."
O Africano,  Le Clézio.

Sylvia Sleigh, algumas coisas interessantes
figurativo é sedutor e complicado, ao mesmo tempo
uma experiência que não deu certo. alias, como todas,...hehe e ao mesmo tempo agora é obvio que não era pra ser mesmo. uma, sei la quantas ? chico canta, que engraçado, não ouço Chico ha tempos, enquanto na minha infância riponga equerdista fazia parte da vida. não consigo definir a sensaçao um pouco ridicula que sinto. estou bêbada, otimo. clube da esquina 74 e 78. caralho, eu tinha 10 e 14 anos. de quem era? da Roberta, com 18, provavel. que não sei quase nada da vida dela, o que ela escutava, pensava, sentia, so sei os fatos,  e alguns. do papai? com 34, 35 anos, tão jovem ainda, vejo agora. ou da mamãe ela que era a riponga realmente e que escutava mpb.
camundonguinho mini mini provavelmente Miranda deixou aqui no quarto, ontem um susto quando fui tirar uma camiseta que apareceu no chão, ele saiu correndo e se escondeu embaixo da sandalia, ontem à noite outro susto, estava no pano que coloquei como idéia de cortina que estava preso so de um lado, fazendo uma "rede" meio em cima do parapeito, pronto, ele estava la e levei um susto de novo porque não esperava pulou pro vão entre os colchões tentei tira-lo de la ele sumiu molinho. agora ia lavar o banheiro e ele estava atras das gavetas ficou em pânico coitadinho mas não sai e quero tomar banho e lavar o banheiro e não sei o que faço. o tempo fechou, pena. estava amando os dias paradisiacamente quentes sol intenso café de manhã la fora.

quarta-feira, agosto 22, 2012



tentei "devastar" o jardim pra fazer uma horta, não consegui ainda, muito.  as plantas que tirei largadas, como se pudessem ressuscitar, eu com pena.. Outras se recusam à sair. meio duro, isso. E o super operario com roupa camuflada, fazendo feixes sem o menor sentimento ...a agua enche o balde, ja que até agora nada de mangueira. As plantas que sobraram mais felizes. Byron apaixonado é uma confusão atras da outra, cansa, e ainda estou no meio do livro, que eu não imaginava que era um livro de aventuras. e também o livro sobre sentimento de culpa, rs, esperando. sol muito muito forte aqui no meu braço, agora que virou uma tradição ficar aqui no quintal. Tão pouco tempo, não sei ainda como é isso. uff...tantas coisas.

terça-feira, agosto 14, 2012


em mim 
eu vejo o outro
e outro
e outro
enfim dezenas
trens passando
vagões cheios de gente
centenas

o outro que ha em mim
é voce
voce
e voce

assim como eu estou em voce
eu estou nele
em nos
e so quando
estamos em nos
estamos em paz
mesmo que estejamos a sos

p. leminski caprichos e relaxos