sábado, maio 30, 2009

vim subindo a Hermenegildo filmando os muros os barulhos os silencios capim preciso de uma camera! sempre filmo os muros muros muros pedraspedrascinzas filmo com meu olhar pedir ao Marcelo ou à Ursula e comprei batatas e abobrinhas e 3 filmes e agua boricada pro Coco que esta com uma conjuntivite acho e vim andando andando ouvindo musica o ipod fez uma seleção otima sera que ele sente o que quero ouvir e andar com um fresquinho vindo é bom pernas musculos sempre para a frente absorta passo por 2 caras que fazem xixi num muro enquanto o taxi espera absurdo total passo pelo marceneiro e o filho gato convencido entro num pedaço escuuuro estava procurando alias parece que se esta entrando numa floresta chego em casa fiz um franguinho com molho de shitake e pure de batata com abobrinha ralada+noz moscada+ tiras de queijo parmesão+pimenta branca que ficou completamente maravilhoso e ontem à noite fiquei horas lendo sobre a Eleonor de Aquitania para meu trabalho sobre indumentaria medieval e ja tive um livro sobre ela coincidencia mas acabei dando pra Eleonora foi uma delicia até porque a vida dela da época foi incrivel casou com o rei da França depois com o rei da Inglaterra anulação de casamento cruzadas intrigas depois ela foi presa 15 anos pelo marido porque os filhos estavam brigando com ele e ele achava que ela estava por tras Ricardo Coração de Leão João sem Terrra uau trovadores e isso tudo começa em 1122 e estou ficando autosuficiente fico em casa faço biscoitos de canela leio escrevo pronto esta otimo

quinta-feira, maio 28, 2009

ontem aula de manha acordei em cima da hora fui de taxi que ainda não paguei alias e me sentindo levemente mal indisposta seria a palavra mas é uma palavra tão formal ou antiga e depois fiquei pegando sol no laguinho deitada no banco e dormi um pouco e depois via-crucis procurando um natural e andei até o humaita e esperei a sopinha e o cha verde que eu não poderia tomar porque clareei os dentes melhorei um pouco e depois esperar a Bia casa do Roninho não fui ver o cenario do Dias minha batata esta assando entrei no cinema Simonal otimo emociona e Paque Lage de novo onde mostrei algumas coisas minhas de maneira confusa e nervosa e ainda fui até o estudio do Fernando e cheguei em casa dormi imediatamente
sonhei tanto
dormi direto o que tem sido raro
acordei feliiizzzz o que achei estranho, um pouco

encontros 1



desenhos feitos em tecido com caneta; o de cima é da Bia e o de baixo é meu, obviamente!


quarta-feira, maio 27, 2009

esse livro é um vicio fico lendo e lendo entrando dentro desse cenario clima barroco vivendo ali dentro e como li para a Bel outro dia um pedacinho queria mandar para ela mais pedacinhos que não consigo cortar e não ficam tão inhos assim e acabei não mandando porque o copy paste desse computador é um mistério e ja digitei esse trecho duas vezes e da vontade de postar o livro todo e nem sei se pode? tenho que escrever para a editora talvez.

terça-feira, maio 26, 2009

O Século das Luzes, Alejo Carpentier

Mas a desordem atingiu o auge quando chegaram os aparelhos de um Laboratorio de Fisica , que Estevão encomendara para substituir os fantoches e caixas de musica por distrações que instruem divertindo. Eram telescopios, balanças hidrostaticas, pedaços de ambar, bussolas, imãs, parafusos de Arquimedes, modelo de cabreas, vasos comunicantes, garrafas de Leyden, pendulos e balanças, guindastes em miniatura, aos quais o fabricante havia juntado, para suprir a falta de certos objetos, um estojo de matematica com o de mais adiantado na matéria. Assim, certas noites, os adolescentes se davam ao trabalho de armar os mais singulares aparelhos, perdidos nas listas de instruções, baralhando teorias, esperando a aurora para comprovar a utilidade de um prisma- maravilhados ao verem pintadas as cores do arco-iris numa parede. Pouco a pouco se haviam acostumado a viver de noite, levados a isso por Estevão, que dormia melhor durante o dia e preferia ficar acordado até o amanhecer, ja que as horas da madrugada eram muito propicias ao inicio das prolongadas crises, que o surpreendiam sonolento. Rosaura, a mulata cozinheira, punha a mesa do almoço às seis da tarde, deixando uma ceia fria para meia-noite. Dia a dia se tinha ido formando um labirinto de caixas dentro da casa, onde cada qual possuia seu canto, seu nivel para se isolar ou se reunir na conversa em torno de um livro ou de um aparelho de fisica que funcionava, de repente, da maneira mais inesperada. Havia como que uma rampa, um caminho alpestre, que saia do centro do salão, passando sobre um armario deitado, para subir às Tres Caixas de Louça, postas umas sobre as outras, das quais se podia contemplar a paisagem, embaixo, antes de subir, por arriscados atalhos de tabuas quebradas e paus estreitos e compridos, de pé feito cardos - com alguns pregos de fora, feito espinhos - até o Grande Terraço, constituidos pelas Nove Caixas de Moveis, que deixavam o excursionista de nuca pegada às vigas do teto. "Que vista bonita", gritava Sofia, rindo e apertando as saias no joelhos quando chegava àquelas alturas. Mas Carlos afirmava que havia outros meios de alcança-las, mais perigosos, atacando o maciço de embalagens pela outra banda, e trepando com truques de alpinista até chegar ao topo, de bruços, estirando o proprio corpo com o nobre esforço de um cão são Bernardo. Nos caminhos e planicies, esconderijos e pontes, cada um se entretinha lendo o que preferisse : jornais velhos, almanaques, guias de viagens, ou mesmo uma Historia Natural, alguma tragédia classica ou um romance novo, que se roubavam, as vezes, cuja ação transcorria no ano 2240 - quando Estevão, de pé num alto, arremedava impiamente sermões confusos de algum pregador conhecido, glosando um inflamado versiculo dos Canticos dos Canticos para se divertir com o aborrecimento de Sofia, que tapava os ouvidos e gritava que todos os homens eram uns sujos. Posto no patio, o relogio de sol se havia transformado em relogio de lua, marcando horas invertidas.A balança hidrostatica servia para pesar os gatos; o telescopio pequeno, colocado através do vidro quebrado de um oculo, deixava ver coisas, nas casas proximas, que faziam rir ambiguamente Carlos, astronomo solitario em cima de um armario.

sábado, maio 23, 2009

hoje passei o dia vivendo. depois me cobrei ... estava so vendo o dia passar. é incrivel como as vezes me esqueço. amanhã tento me recuperar ? esta meio dramatico isso. tocar piano trocar roupas casa da eva klabin leitura rapida fragmentos século das luzes climas barrocos e climas sutis. bom.
tento baixar o karkar duas vezes e nao da certo...voltaram os tres pontinhos. hj fui ver o Sacramento cantando Carmen Miranda e ele arrasou lindão depois Asia onde as pessoas foram super antipaticas e a comida ... mas conversas familiares sempre, nao sempre nao enfim foi gostoso eu e a dupla de primas me tirou de uma certa escuridao tinha um conto do Rubens figueiredo que se chamava um certo tom de cinza acho queria dançar sacudir o corpinho ossos esquecer se me esquecer ou lembrar mais

quinta-feira, maio 21, 2009

Baixei novas musicas novas para mim obviamente do Coldplay the escapist Amsterdam e estou adorando escutar na cama cheguei em casa depois de 2 cervejas e uma aula instigante e uma discussao com o taxista e voltei um pedaço à pé depois que paguei e os caras no quiosque otimos que trocaram minha nota de 50 uau quanta grana those you’re death im not death but you still leaving in my head
Amanha ipanema às 8 da matina e depois saio às 10 e faço o que o que hoje estava um sol lindo no lago do parque nao sei porque nao sentei ali e fiquei um pouquinho pegando sol que seria a coisa mais maravilhosa do mundo depois essa imagem voltou na minha cabeça sempre achando que tenho que isso e aquilo e correrias e horarios e tenho sim também mas pode ser de outra forma…sei la
hoje veio de novo aquela mulher, com os filhos...ela parece ser muito jovem. Perguntou se eu nao queria cuidar da nenem dela!, que mamava. o menino estava do lado, bonitinho. Dei um pacote de leite em po, macarrao, atum. e dez reais. Nao tinha muito mais do que isso...ela perguntou sobre a kombi...ela faz muitas perguntas, mas talvez ela seja assim, meio espontanea. sei la. voltei do biografico e dormi. nao sai mais de casa.

quarta-feira, maio 20, 2009

desenhando na festa da Marilia...refletida refletindo foi o titulo que a marilia escreveu no flickr gostei

terça-feira, maio 19, 2009




escuto barulhos estranhos vindo la de fora...ou serao gatos passando? chato. preciso me mudar logo logo, isso aqui ja acabou e tem que acabar mesmo.
sophie calle. diario.
fotografei alguns livros que lia quando criança, mas achei que tivesse mais...
a bolsa amarela, maravilhoso, era mnha companheira, alias varios livros da lygia dessa época
a fada que tinha idéias!!!
e o diario de veronica que eu amava amava...ficava esperando sair novos outros volumes e comprava com a minha mesada!
acho que eu que "descobri" esse livro. maud frere
e os monteiro lobato que nao tenho mais, so os que comprei depois de 'velha" na feirinha, ediçoes antigas
e os desastres de sofia
e livros de mistério da ediouro que nao lembro o nome agora
e os meninos da rua paulo
tistu
babar tintin asterix
mais tarde guido crepax gabriel garcia marquez fitzgerald hemingway e todos os livros do papai/mamae que tinha na estante e que li vorazmente engolindo acho que nao entendia nada hahahaha
fup
bukowski e john fante
virginia woolf gostava muito
porcos com asas! alias livros da brasiliense
e

domingo, maio 17, 2009



PARANGOLÉ DE MUITOS


23|Maio - 15H - SÁBADO
Rua Luís de Camões 68 – Centro – Rio de Janeiro
[Em frente ao Centro de Arte Hélio Oiticica]

>Video-performances do Imaginário Periférico
na obra Rodislândia no Centro H.O.
>Treme terra de Aderbal Axogum
>Nimbo Oxalá de Ronald Duarte
>Chapéu Panorâmico de Romano
>Musa Paradisíaca de BobN

Venha e faça você mesmo seu Parangolé.
Leia [abaixo] a proposição de Hélio Oiticica
e entre nessa onda.

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hélio oiticica
1968

INSTRUÇÕES para feitura-performance de CAPAS FEITAS NO CORPO

1- cada extensão de pano deve medir 3 metros de comprimento.

2- o pano não deve ser cortado durante a feitura da capa, de modo
a manter a estrutura extensão-extensão como base viva da capa.

3- alfinetes de fralda devem ser usados para a construção da capa,
que será depois cosida.

4- a estrutura da capa construída no corpo deve ser improvisada
pelo participador; se a ajuda de outros participadores vier a calhar,
ótimo; a estrutura deve ser construída em grupo em cada corpo
participante, e feita de modo a ser retirada sem destruir, como
uma roupa.

5- um grupo pode construir uma capa para várias pessoas, numa
espécie de manifestaçãqo coletiva ao ar livre.

6- o uso de dança e/ou performances criadas por outros indivíduos
é essencial à ambientação dessa performance: assim como o uso
do humor, do play desinteressado, etc. de modo a evitar uma
atmosfera de seriedade soturna e sem graça.




corri na tarde sem sol 4 da tarde tentando fazer desaparecer um pneu que apareceu e é bom porque me sinto livre e quase voando e so eu começo meio e fim apesar do esforço apesar nao que gosto do esforço parece que estou indo pra algum lugar e ouvindo john coltrane magico e repetitivo sempre em busca da magica e quando nao acontece dou uma esvaziada tem que nao-procurar nao-forma ontem familia familia isso deve dar segurança pras pessoas à mim nao acho desinteressante e as joias da castafiore e depilaçao queria rodopiar e fumar e entrar em outro lugar que nao aconteceu e silencios e dispersoes e fixaçoes ui vamos fazer um pano com panos e o apto esta velho velho ascenseur achar outro outra vida nova talvez por isso a musica porque ela é espacial e sem forma fluida au bar do petit bac

sábado, maio 16, 2009

fazendo desenhos na Marilia em pe numa mesa imersa imersa depois de acordar meio nao querendo muito depois fiquei feliz e comecei à arrumar coisas e à fazer o chapéu e experiencias com tinta à oleo mal sucedidas o oleo é tao diferente do acrilico e nao acontecia o que eu queria mas adorei mesmo assim ursula ligou e falamos falamos e

sexta-feira, maio 15, 2009









mais um assalto¨...Tacita Dean, Still Life, Fondazione Nicola Trussardi, www. fondazionenicolatrussardi.com

quinta-feira, maio 14, 2009

tenho que lutar contra um certo nada certo incerto que sinto uma grande indefiniçao das coisas que sao isso e aquilo e nao sao nem isso nem aquilo ou é assim mesmo e vou indo tenho que ir porque senao vira um inferno na minha cabeça e adoro descer a julio otoni e olhar as casas maravilhosas misteriosas grandes encerrando estorias e também muito muito verde nao consigo ser nem estudante nem pintora nem trabalhar alias ja nao faço ha muito tempo esqueci a garrafa de agua e sede e queria tambem uma trufa de chocolate estou ficando viciada rua que tambem gosto é a do palacio do governo pinheiro machado que abre no fim talvez por causa da descidinha de essa sensaçao

¨neo-concretismo¨




ontem aula do Joao Modé praia do leme


¨
lembrei dessa outra foto que pesquei¨ outro dia, do Massimo Vitali

sábado, maio 09, 2009



enrolando fitas guardando arrumando depois quebrou o sao sebastiao quando peguei as telas refazer pregar direito pensar depois de acordar feliz quentinho sonhos muitos aconchegantes e levemente ..tomei café no solzinho timido das 11 horas junto com os gatos sempre e a escada e mamao delicioso pao integral denso queijo gouda café e resolvi andarcorrer pelo meu caminho meu caminho que se abre e é cheio e vazio ...agora queria estar em casa sei la o dia esta acabando e cheguei em casa fiz uma salada de tomates com pepinos e azeite e balsamico pao com azeitona queijo lembrei do O Mar O Mar da Iris Murdoch onde ele sempre descrevia seus lanches meio exoticos ingleses e tambem lembro agora quando escrevo do filme com a inglesa que adoro no estaçao Ipanema com o Carlinhos e fluden com café e li um pedaçao do grotesco e do sublime Prometeu as fenicias euripedesodisseia harpas erinias ciclopes parcas Persio Leprince de Beaumont e é tao bom quando a casa esta arrumadinha e depois vimos Karkar e vontade de te-lo para ver mais e Dimitri estava no telhado nem ai sumiu e nao vem mais para casa

sábado, maio 02, 2009

3 da manhã e uma p&#^@" de um baile funk toca alto. Imagens de fuzilamento passam pela minha cabeça. Acordei com o som? ou acordei simplesmente? Bubu aparece pedindo comida, obviamente. Aproveito para pegar castanhas de caju que na minha ignorancia nao sei se sao iguais às do Para ou às castanhas que sao castanhas simplesmente sem sobrenome. nao consigo parar de comer. Rosemarie falou da memoria da relaçao, da memoria do dia-a-dia. devo estar vivendo isso, esse processo de dissoluçao lento...estou cansada cansada. Leo falou aquele velho discurso contra a pintura...desanimo. nao entendo como ainda é possivel um funk ecoando pelo ar incomodando a madrugada onipotente pairando sobre tudo. tudo paira sobre tudo. fico acordada até o dia nascer. passa o primeiro onibus. se fosse na roça eu escreveria ouço o som dos primeiros passarinhos! nao acordo às 8, como queria, logico. o Ideias que nao se chama ideias de manhã fala de varios temas do Helio - o Guesa, o Emilio Goeldi, Lugones. saiu um livro da Norah Langes, argentina, me interessou. comprar livros livros livros. essa é uma das inumeras frustraçoes. ontem li uma notinha falando que as pessoas se queixam muito e estao apaticas. Ui, fiquei com isso na cabeça...escrevo com a cabeça da Panda sobre meu braço. nao sei como ela aguenta o movimento das maos indo para la e para ca mas ela parece nao se importar. Coco e Miranda tem sido meus companheiros noturnos, tao companheiros companheiros! rola uma sensaçao de abandono abandonar isso. Onde esta a maquina fotografica?