domingo, outubro 04, 2009

e esses dias de acordar cedo e varrer a sala e a mesa e ver apartamentos e tirar a agua la de fora e cozinhar e cuidar dos gatos e cortar os tecidos Marta o dia inteiro e pegar coisas no centro correndo...
sexta atum fresco grelhado souflé de ricota temperada vagens raris salada verde rucula agrião hortelã
quero fotografar meu espelhamento na parede lateral da cama; agora no quarto com o Coquinho meu gato não tenho mais um quarto fixo, ao mesmo tempo dormir nesse quartão(e nessa caminha) tem sido bom, voltar à ter intimidades com esse quarto, apesar de estranho a porta fechada e ao mesmo tempo desligada da casa e eu, so eu na casa...

descobrir porque não me sinto bem, ou tentar me sentir bem?

estava gostando de dançar, algumas pouquissimas vêzes flashs consegui não julgar passar pelo filtro das minhas, minhas, é raro
aceitar e ver além

sexta-feira, outubro 02, 2009


Espaço de espaços, rede de redes


Uma exposição subjetiva. Do blog. Das cartas. De objetos pessoais em caixas. Um diário, intimo ou não; exposição. Diluição da fronteira entre arte e vida, publico e privado, subjetivo e objetivo.
Um diário também é uma imagem criada, por mais fiel que seja. Às vezes um auto-retrato, expõe uma imagem; às vezes entra no espelho e vê um mundo do outro lado, são os olhos+o corpo interagindo no espaço com tudo, não é mais uma visão bidimensional.
Um relato do que acontece, do que se passa, passando dó privado ao publico, do interior ao exterior e vice-versa. Um hiperespaço onde continuo à escrever como fazia desde os 17, 18 anos, em pilhas de cadernos, juntando a escrita com a tecnologia, dois espaços e dois tempos distintos. Uma coleção de memorias que se materializam através de pequenos objetos do cotidiano coletados e armazenados ao longo do tempo.
Pequenos objetos, aparentemente sem nenhum valor além da função pratica à que foram destinados, que retornam, transformam seus significados. Um ingresso de cinema também é o filme; cartas que conservam para sempre o que são, memória;um esboço de desenho; etiquetas de roupas, e etc.

Virtual não é oposto de real; o virtual é potencial, conjunto de possíveis, possibilidades, onde se ganha liberdade para a construção do mundo e para a construção do eu online, de uma “hiperidentidade”. Ele suprime a idéia de tempo e de espaço, pois desterritorializa o texto no ciberespaço, onde as noções de identidade e localização deixam de ter sentido. Um espaço de espaços, rede de redes.
O virtual não é ausência de presença – è uma metáfora da presença, uma desapropriação do aqui e agora. O aqui e agora e sua mudança de identidade para um ciberespaço onde tudo é possível e atualizável.
Com a transposição do mundo virtual do blog para o material, através da impressão e exibição, um novo espaço é criado, resultado da mistura desses dois, virtual e real : um espaço do momento, do atual, existindo um fluxo multi-direcional entre eles; se por um lado se cria o real no virtual, por outro lado o virtual transforma e complementa o real; as fronteiras estão difundidas, difusas e interligadas. O blog, criado em outro espaço e tempo, agora esta ali, nesse tempo quase “eterno”.
As caixas, as cartas, o blog. Tirados do espaço onde estavam guardados, encapsulados fora do tempo, se transformam em quebra-cabeças de significados, caleidoscópios de instantes, de sentidos, de olhares.

quinta-feira, outubro 01, 2009

Queridos artistas

Vocês foram selecionados na terceira etapa do concurso Olheiro da Arte.

Seus trabalhos já estão disponíveis na galeria digital do projeto para o público conferir e votar na página http://www.olheirodaarte.com.br/index.php/ajudecurador. Os três eleitos poderão participar de uma mostra coletiva no Centro Cultural da Justiça Eleitoral, no Rio de Janeiro. O evento terá curadoria de Fernando Cocchiarale.
Divulguem!
Abraços,
Ana Paula Ferraz
Projeto Olheiro da Arte
www.olheirodaarte.com.br
olheirodaarte@tvcultura.com.br

quarta-feira, setembro 30, 2009




tem também esses Monteiros Lobatos com essas capas maravilhosas, anos 50, comprei na feirinha...









Tate Liverpool


Tate Liverpool
Albert Dock
Liverpool, L3 4BB, UK
+ 44 (0) 151 702 7400
http://www.tate.org.uk/liverpool

Joyous Machines: Michael Landy and Jean Tinguely
2 October 2009 - 10 January 2010


Jean Tinguely (1925-1991) was one of the most radical, inventive and subversive sculptors of the mid twentieth-century. A founding member of the Nouveau Réalistes, his work was playful, ironic and often anarchic. Joyous Machines: Michael Landy and Jean Tinguely at Tate Liverpool will be co-curated by renowned British artist Michael Landy who, having seen the Tate Gallery's Tinguely retrospective exhibition in 1982, has been significantly influenced by the artist and his constructive and destructive tendencies. In Break Down (2001) Landy catalogued and destroyed every single one of his possessions from his birth certificate to his car.

The exhibition will focus upon Tinguely's rarely examined early career, revealing the interplay in his sculpture between the functionless, the utilitarian and the destructive. The exhibition traces the development of Tinguely's work from the late 1940s building up to his momentous Homage to New York.

A major component of the exhibition is devoted to Homage to New York. Michael Landy's comprehensive research and responses to the work, including a new documentary film and a selection of his extensive series of drawings, will be presented alongside films and relics of the original event.

With the support of Pro Helvetia, Swiss Arts Council


Mark Rothko: The Seagram Murals
2 October 2009 - 21 March 2010
Admission free


In 1988 Tate Liverpool opened with a memorable display of Mark Rothko's The Seagram Murals. Over 20 years later the series will make a welcome return to the gallery. From 2 October 2009 – 21 March 2010 Tate Liverpool's ground floor gallery will be transformed into an emotive display of these nine significant paintings – the walls will be painted grey according to Rothko's specifications and atmospheric lighting will enhance the dramatic qualities of the works. This display is presented in conjunction with the Tate Collection display DLA Piper Series: This is Sculpture.

Supported by DLA Piper


Director Christoph Grunenberg
Curators Laurence Sillars & Michael Landy
Opening Hours - Tuesday - Sunday 10.00 - 17.50


41 Essex street
New York, NY 10002, USA

terça-feira, setembro 29, 2009

Bachelard, a intuição do instante

...é este tempo vertical que o poeta descobre quando recusa o tempo horizontal, isto é, o devir dos outros, o devir da vida, o devir do mundo. Eis, pois, as três ordens de experiências sucessivas que devem desatar o ser amarrado no tempo horizontal:

1. habituar-se a não referir seu tempo próprio ao tempo dos outros: quebrar os quadros sociais da duração;

2. habituar-se a não referir seu tempo próprio ao tempo das coisas: quebrar os quadros fenomenais da duração;

3. habituar-se - duro exercício - a não referir seu tempo próprio ao tempo da vida (não saber mais se o coração bate, se a alegria impulsiona): quebrar os quadros vitais da duração.

Somente então atingimos a referência auto-sincrônica, um centro de nós mesmos sem vida periférica. De repente, toda a horizontalidade plana se esvai. O tempo não corre mais. Ele brota.


(L´intuition de l´instant, 1973, p.103-106)
faltou o nome da Marilia que bordou todos esses...
virginia woolf, paixão
as ondas cheguei à passar muitas paginas para o computador separando as falas dos personagens as vozes varias vozes, gosto disso, de varias vozes narrando cantando solando, para ir percebendo a evolução de cada uma separadamente ao passar dos anos era uma idéia para uma peça?...é uma idéia ainda vaga onda idéia
orlando onde viajei intensamente imagens e delirios e depois o filme tb com a Tilda Swinton, um rococosubjetivo cheio de aventuras
mrs dalloway que nunca terminei
eles estão amarelados e velhinhos ...

segunda-feira, setembro 28, 2009

bakakai que não li, Franklin me deu e adora, foi para a fila mas vai ser uma empreitada, a edição é francesa, e me parece que tem algo de realismo magico, que cansei um pouco
talvez não
outro dia saiu um artigo sobre ele e o Bolaño e
não li ainda
gostei de voltar à ter filas de livros, eles estavam tão distantes esquecidos
alias foi isso
voltar à gostar das coisas












fotografei alguns livros, estava emocionada rsrsrs
as horas livro e filme maravilhosos o primeiro conto a imagem da Virginia W. indo até o rio com as pedras, vejo a imagem dela andando o ritmo pegando as pedras a musica marcada e ao mesmo tempo melodica do Philip Glass
o terceiro mrs.dalloway mrs.dalloway (lembrei agora dos Garfunkels cantando mrs. robinson e do filme, rsrsrs) a escrita sem fim pensamentos subjetiva adorava adoro isso
o segundo conto? lembro mais do filme, Julianne Moore que adoro, entediada infeliz a agua subindo naquele hotel
acho que comprei o segundo livro do MichaelCunningham, não lembro qual?
um, numero um, arrumando a estante e revendo livros pessoas estorias que nem lembrava que estavam ali, esse reencontro ...algumas pilhas foram-se formando, reler, dar uma olhada, ah, nunca li esse, porque não agora, se livrar. no meio disso tudo fui ver apto piccolo na prefeito joao felipe, asfixiante, depois condominio delicioso onde quero morar! ??? pensando pensando, às vezes, so às vezes! consigo sentir alivio...até alegria, hehehe

sábado, setembro 26, 2009

nancy cunard meio fora de foco
tem algo de anos 30, estou apaixonada por ele, querendo fazer com outros tecidos também...
voltando do dentista...

escrevendo no escuro

so consegui me sentir bem quando voltei para pegar minha carteira! e tomei cha de boldo...tinha uma época que o que me fazia bem antes de sair era passar creme! quando esquecia sentia que faltava algo...o que mais gosto de fazer agora é escrever. escrevo mentalmente enquanto ando até a esquina. resolvo escrever na kombi sem luz. escrevendo no escuro. penso em aprofundamentos, mergulhos, acho incrivel, provavelmente são fantasias, não sou eu. esses dois dias com dor e sono e os encaixes pararam.estava tudo "andando" rumo à...agora amanhã, domingo...preciso de um dia so para mim. para que tudo volte à se reconhecer, à reconhecer seus lugares, ah, isso era aqui, eu ficava aqui, e etc. jogo de encaixes, pecinha por pecinha.

quinta-feira, setembro 24, 2009

dor de cabeça ia ao teatro ia ver o projeto com o PG ia comprar ingressos pro festival do Rio desmarquei desmarquei desmarquei fui ao dentista e passei mal o dia todo. enjôo...mal-estar. chato. fizemos mais um vestido bonitinho e Bia começou à fazer uma saia maluca. so. agora vim ficar aqui com o Coco que esta triste triste enroladinho.
e eu também jururu.

segunda-feira, setembro 21, 2009

não quero mais pensar, pensar pensar
so existir ser viver

banheiro anda povoado...
fiquei pesquisando, projetos...
pensei como fico o tempo inteiro vivendo estorias inventadas, inventadas so na minha cabeça, fico conversando comigo mesma, espaços enormes se abrem
tentava parar sempre que percebia que isso estava começando de novo
uma espécie de luta interna, e me puxava para o que estava acontecendo naquele momento agora, somente
e produzi isso e aquilo e consegui
agora onze e quinze
Coco esta deitado no quarto de tras, com a perna quebrada
e amanhã ficarei la com ele o dia todo

sábado, setembro 19, 2009

coisas cotidianas


ontem: pequeno inventario dos lugares comuns,da Dani Lima, com cenario liiindo de objetos feito pelo João Modé

galeto Piu Piu



depois galeto Piu Piu logo ali, franguinho, farofa, molho à campanha, agua morninha com limão no final para lavar as mãos, hum!!!

sexta-feira, setembro 18, 2009

queria estar na praia
queria queria
ansiedade no peito
queria chocolate
piano
roupas
uma casa feita de tecidos
tendas
listras flores xadrez
um colchão
ventinho sutil mexe as folhas mexe mexe
agora parou silêncio momentâneo
ontem tinha um esquilinho na arvore
pequenininho

sábado, setembro 12, 2009


acordo e fico olhando as arvores, sempre
a foto ficou azuulll
diferença entre o Rio e as outras cidades, realmente a vontade é contemplar, contemplar
agora Jaime Cullum, na cama as always. feliz (????), não sei porquê, hehehe
reli minhas ultimas postagens e gostei… sera que
me imaginando com o vestido tomara que caia manchado
retrospectiva
antes bebida jantar conversas com ruianabelbobclaudia bom estar com amigos que gostam, vontade de ficar mais e mais, estava com meu sapato fascinante e vestido novo
sem beijo na boca! rsrsrs
antes palestra que me irritou um pouco
sempre fantasio antes
carro com Claudia sem conseguir conversar muito
antes cooriiiiiiiii ginasticas rapidas em casa cheguei em casa toda suada no começo sempre quero desistir mas depois não paro não paro
emails convites é meio amoroso tudo isso mandar receber
almoço massinha com brocolis e tomate e cebola lembrei do João, so que sem molho de ostras, era isso?
penne
desenhei o molde do freirinha e hj os vestidos ficaram otimos e lindos
centro comprei cadeirinhas cabides brocolis dinheiro
saudades
varri a sala, varanda, louça, nunca da tempo para toda a casa, nem amanhã, mas domingo posso me reenfurnar
e pensar

sexta-feira, setembro 11, 2009

but for now let me say I love you, Jaime Cullum, puts ...ou foi o vinho?
hehehe os gatos todos na nova mesa os 4 e não sairam de la o dia inteiro

quinta-feira, setembro 10, 2009

retrospectiva perspectiva Pitagoras
joguei IChing, esclareço ou não, a resposta parecia sim, depois não; melhor não
sopa de inhame, pensando pensando
encontrei Franklin e Christa na Prefacio, esqueci que estava sem dinheiro e peguei um taxi, atrasada que estava! deu tudo certo, mas ...realmente me perdi, na hora horas antes qdo fui pagar o mercado esqueci que ia precisar de dinheiro e gastei tudo o que tinha, louca!fiquei um pouco apreensiva, incrivel como me confundi, muita coisa
conversamos, simpaticos, os dois com anéis nos dedos, ela fala francês baixinho, não entendo metade; Franklin traduz para la e para ca, PG não apareceu

e eu falando intimidades loucas; enfim, é o que tem acontecido

coloquei os desenhos de nanquim na parede, estão em frente à mim, um pouco descentralizados

vontade de fazer mais, é um caminho, sei la qualquer coisa
unrequited, Brad Mehldau, acabei de ver o significado, hahaha

voltei num taxi que aos poucos foi aumentando a musica aos poucos aos poucos e no final estava o maior som!; pedi para abaixar; deve ser para conseguir seguir trabalhando
o da ida era leeento e chato

Bia veio, pegamos a mesa, ela limpou muito, cheiro de querosene horrivel na sala
cortamos o freirinha, conversamos, estava tudo resolvido na minha cabeça em relação à
depois tive uma recaidinha ...
antes João aqui, eu meio seca, fiz como ele? fui para la, para ca, lavei a louça, fiz café, lanche, fica tudo meio duro, fazer o quê? situation
Exit Music, é do Radiohead, descobri outro dia!
antes carro silêncio
comprinhas onde gasto pequenas fortunas e nunca tem nada em casa
o ipod parou, deve ser o fone
preciso comprar urgente para correr no espaço
santos na loja que é do porteiro!
tecidos, me animei, deu um prazer...muito bom comprar tecidos
estava meio deprimida, comecei à chorar no ônibus, Prozac na veia!
acordei tarde, estava tudo arido, mas a fome foi maior
li o jornal na minha poltrona onde João não cabe, rsrsrs
eu gosto, apesar dela ser meio troncha e baixa
situação muito estranha
amanha Marta vem às 8! e tenho que ir na loja às 11, e comprar moveizinhos e voltar
e Matisse depois?

quarta-feira, setembro 09, 2009

as coisas indo
as coisas que aconteceram desde o ultimo biografico, que ja foi duro; abre parênteses agora estou arrependida de ter falado ao João que a Ursula vai me dar um apto, ele deve ter achado um absurdo! ao mesmo tempo sei que ele tem razao em outras coisas

ele é muito durão, deve ser porque não gosta de mim, escrever é facil, rsrsrs
so nao entendo porque ficou saindo comigo
eu nao sairia com uma pessoa que eu nao gostasse, simples, como o cara de

sera que o Jean tb era assim?
parecia um pouco, caracteristica dos joões, hehehe

por outro lado esta tudo absurdamente absurdo e tem realmente que mudar, e isso ele me fez perceber e foi bom
o caos total
a sujeira, a bagunça; a desorganizaçao minha tb, na vida

ele so me da esporro! e não tem o menor saco ...

esses dias em casa foi um começo
começo
o pior é perceber tudo isso, tudo tudo
sem dramas, so percebendo e

jogando as coisas fora, me jogando fora hahaha uma Andrea fantasia

Rosemarie falou que quando temos muitas coisas nos identificamos nos confundimos com elas, perdemos a noção dos limites entre

acho que ela fica absorvida, sempre são tantas coisas acontecendo
e que conto
disse que eu estava bonita
de manhã estava me sentndo profunda!rsrs, mergulhada em mim
mas agora à noite não consegui, estava esvaziada
tudo bem

terça-feira, setembro 08, 2009

roubei de uma amiga da Bia, achei liiinndo, rsrsrs...

hoje escutei uma coisa boa de existir: dar ouvidos. pensei nisso como uma medicina do verbo mais irregular de todos, o ser.

segunda-feira, setembro 07, 2009

toda a hora tenho que levantar para pegar os oculos, dar comida para os gatos
jogar o lixo fora, pois amanhã é terça
ha dois dias em casa arrumando limpando arrumando
ontem estava bom
hoje passei o dia de mau-humor mas continuei limpando e arrumando!
fora uma corrida otima e uma ida ao mercado
amanhã continuar enfurnada
senão se não cair de cabeça nunca vou conseguir arrumar e jogar fora mil mil coisas
e realmente não da para continuar assim desconectada
incrivel
e no meio dessa confusão de coisas e papeis e idéias e roupas e santos e tintas
telas
moveis gatos

esta sendo bom tb,
nuvenzinhas cinzas demoraram à sair da minha cabeça
e estava um dia lndo la fora
os objetos que cercam meu corpo refletem a ação principal de meu corpo sobre eles

a ficção de um objeto material isolado não implicara uma espécie de absurdo, ja que esse objeto toma emprestado suas propriedades fisicas das relações que ele mantém com todos os outros, e deve cada uma de suas determinações - sua propria existência, consequentemente - ao lugar que ocupa no conjunto do universo

Bergson, Matéria e Memoria

nome é otimo





This is for the blind man in the dark room looking for the black cat that isn't there.


Our story begins in Ancient Greece with Socrates announcing, "I know that I know nothing." Clearly, confusion has always been at the heart of wisdom.

Centuries later came a statement many have attributed to Charles Darwin: "A mathematician is like a blind man in a dark room looking for a black cat that isn't there." As a scientist committed to cataloguing, explaining, and drawing a clear picture of nature, Darwin mocked the mathematician's inability to describe the physical world in anything but abstract and speculative terms.

But artists also understand the world in speculative terms. With their help, we can learn to enjoy the experience of not-knowing, unlearning, and the playfulness of being in the dark.

This is for the blind man in the dark room looking for the black cat that isn't there.

Featuring: Anonymous, Dave Hullfish Bailey, Marcel Broodthaers, Sarah Crowner, Mariana Castillo Deball, Eric Duyckaerts, Ayse Erkmen, Hans-Peter Feldmann, Peter Fischli & David Weiss, Rachel Harrison, Giorgio Morandi, Matt Mullican, Bruno Munari, Nashashibi/Skaer, Falke Pisano, Jimmy Raskin, Frances Stark, Rosemarie Trockel, Patrick van Caeckenbergh, and David William. The catalog is conceived by Will Holder, with a new text by the curator.

For the blind man in the dark room looking for the black cat that
isn't there


September 11, 2009 - January 3, 2010

Contemporary Art Museum
St. Louis
3750 Washington Boulevard
St. Louis, Missouri 63108

http://www.camstl.org
não falar não falar
achei escrito num papel:
silêncio dinâmico
o ser
identificação com o absoluto
liberação do sofrimento?
hum, esse é o mais dificil
liberação do sofrimento
...

domingo, setembro 06, 2009

fazendo minha roupa final...

escutando Bill Evans essa tarde chuva chuvinha delicadeza dos toques dos varios toques estava arrumando a casa os gatos se enrolaram nos panos de chão ia passar cera pausa fiquei olhando escutando pensando lendo um pouco na poltrona com vista para o mar que é verde e tem folhas e uma moldura de janela que lembra outras janelas ontem acabou o curso que fui me distanciando aos poucos principalmente pela viagem que serviu mais como outra pausa refresh e é muito bom muito bom me deu uma felicidade quase chorei de tão absoluta medo de estar piegas e as pessoas até choraram nos depoimentos são pessoas! como disse o BEnEdito maravilhoso e delirante vontade de e tantas vezes voltei para casa como ontem desde a primeira vez tb chovia

domingo, agosto 30, 2009

peguei Mary Poppins para ver (de novo e de novo) e não vi não vou ver. Mas acho que foi bom saber que ela esta aqui..desembaraçar os nós ir desembaraçando os nós da cabeça "eu penso e espero e me desespero"


sexta-feira, agosto 28, 2009


simplesmente escutando Pat Metheny e é muito muito bom delírios urgentes Ozark September fifteenth (dedicated to Bill Evans)! e agora It's for you lembra me lembra o Ale apartamento pequenininho em Santa lembra o quê? anyway me dá um prazer escutar porque é muito muito espacial vai ocupando lugares se expandindo expansão e fiquei arrumando finalmente o atelier ou melhor comecei `a juntar as coisas em grupos e estão lá agrupadas pelo chão esperando enquanto tentava fazer minha roupa dadaista de papel e gatos e pensamentos sobre ajudas e outras formas de pensar e arrumações e definições e quase não tenho saido de casa só o básico aqui e ali amanhã tenho reunião e definir unirio e levar as roupas para o atelier mas o que queria mesmo era ficar aqui continuando continuando e

quinta-feira, agosto 27, 2009

hj ia correr ia na unirio ontem também mas fui no mercado peguei papéis mandei convites e fico pensando o que faço
se não estou pintando agora, se não estou estou então tenho que deixar esses sonhos projetos não importa porquê deixar guardados em algum lugar sem atrapalhar
o que acontece agora: um pouco de raiva
tem encomendas de santos
o atelier
caixas em madeira
o apartamento
parar de viver fantasiando tudo necessidade de ...
sair

quarta-feira, agosto 26, 2009


F. diz que eu estava bêbada e triste, não sei não lembro, provavelmente muito bêbada hahaha, triste? o normal o de sempre sempre mas lembro que cantamos e toquei piano e brincamos cheguei em casa fiquei escrevendo não poderia escrever nessas condições, um bafômetro da escrita
a sensação de que não posso continuar fazendo pedacinhos de varias coisas veio num flash já sabia já sabia mas não tinha sentido é diferente pedacinhos que não aprofundam e não vão para lugar nenhum deve ser a forma que encontrei de ficar sempre tudo igual
então fiquei animada e eufórica fazendo fazendo
depois dormi acordei dormi acordei pensando mil coisas
e hj acordei triste triste
é sempre assim quando decido algo qualquer
não fui na aula maravilhosa talvez por preocupação com a Panda, talvez
só cortei meu cabelo coisa essencial!
agora termino meu auto-retrato atrasada talvez não importa

domingo, agosto 23, 2009

pedaços dos corpos se juntam, encostam gosto disso.
mesmo sendo só um pontinho quente.
fico feliz depois.
sempre.
ok. sempre tentando viver um dia. joao diz que eu sou uma reclamona, achei que tivesse mudado, ou então estou passando uma imagem antiga, nåo sei qual a imagem que passo, parar de tentar saber, tenho que ir para o almoço mas ao mesmo tempo estou adorando ficar aqui escrevendo e cada um no seu canto e `a vontade engraçado que essa cor que entra é meio cinza azulada mas será que está assim lá fora só vejo janelas e paredes cinzas queria uma foto agora voltar aqui voltar? ao mesmo tempo as noites estranhas e sonho com bondes e câmeras e com ele mesmo embora ele estivesse ao meu lado ali, então eram dois ao mesmo tempo e nenhum, sem expectativas isso é que atrapalha
estou aqui na casa do J, John Coltrane coltrane uma sensação estranha porque vontade de estar em casa fazendo qualquer coisa eu concentrada mas ao mesmo tempo, Marilia ligou e não sei, Sophie Calle, e o filminho eu e Patricia, estou sempre vivendo momentos momentos minha maquina ficou com a Bia e vontade de estar com ela apêndice do meu braço, saudades de estar com as pessoas o que quer dizer ficar comigo mesma, essa semana foi de altos e baixos, os baixos fazem parte eu sei mas não consigo não me deixar afetar por eles, não viver o outro, esponja esponja, será que é me perdi porque fui ver o macaco, sempre algo meu esta em outro lugar, a musica parou, e eu estou aqui nesse apartamento

sexta-feira, agosto 21, 2009

ontem fiquei meio perdida, perdida tanto pelas coisas ditas quanto pelas expectativas frustradas, está um vento frio, parar de pensar tristemente, mas sera que não percebi, acho, foi o que foi, isso é ... sai andando para lá e para cá sem saber para onde ir, e por isso hoje também essa sensação fora, de fora ? parece que tem coisas voando para longe longe
you dont know what love is, tem festa no parque Lage, vai ser a primeira desses ultimos tempos que não vou, tudo tão fora tão longe preguiça que odeio, ao mesmo tempo baixar a ansiedade de acontecer alguma coisa inexplicavel, continuar meu auto-retrato de papelão/papel, estava tão concentrada adorando na aula, chego em casa e não consigo me concentrar em nada não sei porquê, pelo menos corri depois de dias, uma chuvinha fina, depois me deu uma dorzinha embaixo da barriga, diafragma?, passou, estou subindo e descendo agora, cruzo com uma senhora e um cachorro que fala comigo- a senhora não o cachorro - mas estou com fone no ouvido e não escuto, os gatos dormem nesse friinho, Panda não comeu quase nada, e hoje estava me sentindo mal mal comigo mesma, acho que foi culpa do João e sua bronca, risos agora, queria ter comprado um vinho e não, vou fumar pelo menos...