quarta-feira, outubro 19, 2011


d'aprés Dorothea Lange qdo propos a seus alunos do Instituto de Belas Artes da California fazer uma fotografia de um ambiente pessoal sem que ninguém estivesse nele, d'aprés Imogen Cunningham, que colocou grampos de cabelo em sua cama, fotografou e mandou uma copia à ela como homenagem

4 comentários:

ipaco disse...

Essa foto me lembra uma que fiz da cama de um hotel de oitava categoria, no Centro velho de Recife. A cama desarrumada foi pra mim uma captura da solidão daquele momento. Mas eu gosto muito daquela foto.

andrea canto disse...

Que legal. Bem, a minha cama é sempre desarrumada, que vergonha, rs!Como ainda estou lendo o livro do Geoff Dyer, Instante Continuo, que é uma delicia e estou lendo lentamente, e ele faz varias aproximações entre fotografos e entre fotografias; no caso da cama, ele se refere tb ao Walker Evans e ao Jack Leigh, e à Nan Goldin ( os ultimos dois eu não conhecia, praticamente). Vontade de ter varios livros de fotografias!
Bjs e obrigada pelos comentarios, adoro.

ipaco disse...

Não li o Dyer ainda. Vou procurar. Adoro fotografia, foi meu primeiro ofício. E gosto mesmo é de portraits. Desde os clássicos, tipo Mary Ellen Mark a Bettina Rheims. Mas, em termos de fotografia contemporânea, Michael Ackerman. É foda o olhar dele. Ele tem um livro sobre a Índia, feito com máquina de grande formato, imagens borradas em P&B... putz. Acho que se chama End Time City. Ele é da Agence Vu, uma espécie de herdeira da Magnum...

andrea canto disse...

Também foi meu primeiro oficio! Comecei à trabalhar em cinema como assistente de camera com o Dib Lutfi, que me levou no Mercado das Flores para comprar uma Leica que, estupidamente, vendi alguns anos depois. Tive laboratorio pb...Mas era muito caro tudo nessa época: revelação, filme, papel, liquidos, e fui mudando de ocupação. Engraçado que ano passado acabei ganhando uma Canon mais profissional, e fui voltando à fotografia. Vc ja postou varios textos sobre fotografos, lembro, até copiei e guardei, rs. Vou procurar o Michael Ackerman, acho que ja vi esse livro na Travessa.
Beijo!