sábado, julho 19, 2008

Acordei cedo pensando pensando obsessivamente deitada na cama fazendo textos e cartas na minha cabeça conversas explicações provocadas por ter escrito algumas pouquinhas palavrinhas pessoais no email que mandei e que deveria ser mais uma resposta prática (problemas com expansões e retrações) então me arrependi de ter escrito como sempre porque percebi que com elas eu estava tentando prolongar provocar fazer uma comunicação mais pessoal onde não há não havia uma comunicação porra mas se não havia porque tudo tudo??? talvez o tudo tudo estivesse só na minha cabeça mesmo. mas não acho que fosse isso completamente mas provavelmente é o meu amor-ferido que quer achar isso. levantar e escrever já que a casa de manhã seria só minha e silenciosa mas não conseguia meu corpo parado ali deitado e depois tive um sonho ruim estava num lugar que não conhecia um bairro que não conhecia esperando um ônibus e uns homens estranhos juntos e um clima estranho não lembro bem e então fui embora tipo tenho que sair daqui e descia uma ladeira compriida com uma luz meio triste era de noite óbvio e depois apareceram alguns ônibus para bairros longínquos e desconhecidos e acho que acabei pegando um para copacabana porque era a única opção e não sei mais o que aconteceu tinha a ver também com o Nilton pois eu havia ido visitar o atelier dele que era nessa rua e não lembro mais nada. pensando no brilho eterno e nas memórias e tento me livrar delas tb quero uma máquina exterminadora de lembranças e por outro lado para quê dar tanto peso `a elas ? impossível ser super homem por outro lado. mas a forma como tudo acabou foi crua e dura e fria e isso me deixa meio atônita. me lembrei do cara da fila e "a esperança é a única que morre." hahaha. ontem aos poucos fui me sentindo mais leve mas hj acordei com um chumbo na cabeça falar que merda como a Camila do filme talvez fosse bom! mas ela era mais afirmativa e corajosa do que eu que fico sempre no meio termo...como bem percebeu o Michel.

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