quarta-feira, novembro 04, 2009
escrevi que estava adorando ficar em casa e pronto!, acabou a luz em casa e na rua, do nada, e quando finalmente consegui falar com a Light, eles deram um simpatico prazo de 4 horas e meia!!!
a praça tiradentes so tem 2 portões abertos, e na diagonal! queria atravessa-la e não ha como!
postagem reclamona!
a praça tiradentes so tem 2 portões abertos, e na diagonal! queria atravessa-la e não ha como!
postagem reclamona!
domingo, novembro 01, 2009
escrevendo escrevendo
depois das panquecas otimas e café jornal rapido gatos no colo limpei os vidros do armario da cozinha tão bom ver limpinho ja estavam ha séculos meio sujinhos Alice chegou bonita e maluca foi embora pilhada voltei à arrumação gaveta de calcinhas! muito bom e uma coisa vai puxando a outra um novêlo, indo por caminhos estou sempre pensando que não encontro a palavra certa e que estou usando palavras erradas Bel deu uma caixinha minha pro Hélio, que bonitinho, não sei se ele gostou realmente o ideal seria se eu mesma fizesse os moveizinhos as cadeiras teria que tentar comecei à fazer com a balsa mas não consegui muito, tem alguns anos
Anaximandro e a cadeira composta de cadeirinhas, atomos
chove, como sempre
é tão bom estar em casa
por enquanto
depois das panquecas otimas e café jornal rapido gatos no colo limpei os vidros do armario da cozinha tão bom ver limpinho ja estavam ha séculos meio sujinhos Alice chegou bonita e maluca foi embora pilhada voltei à arrumação gaveta de calcinhas! muito bom e uma coisa vai puxando a outra um novêlo, indo por caminhos estou sempre pensando que não encontro a palavra certa e que estou usando palavras erradas Bel deu uma caixinha minha pro Hélio, que bonitinho, não sei se ele gostou realmente o ideal seria se eu mesma fizesse os moveizinhos as cadeiras teria que tentar comecei à fazer com a balsa mas não consegui muito, tem alguns anos
Anaximandro e a cadeira composta de cadeirinhas, atomos
chove, como sempre
é tão bom estar em casa
por enquanto
sábado, outubro 31, 2009
embaleiando à passos largos, so poderiam ser largos hahaha mas não estou me importando tanto so na hora de ir à praia quase nunca
hoje ganhei uma blusinha linda da Bia
e foram pessoas legais no atelier
na Melissa, Rondon e eu, um terraço espetacular
uma vista espetacular uma lua cheia ou um terraço cheio uma lua espetacular
e ganhamos sandalinhas
voltei à pé por Santa noturna
o que adoro, caminhar à noite, voltando
agora espero um funghi soltar seus molhos
e os gatos em volta sempre
enquanto isso lavo a louça varri o chão
vida prosaica
e boa, às vezes
hoje ganhei uma blusinha linda da Bia
e foram pessoas legais no atelier
na Melissa, Rondon e eu, um terraço espetacular
uma vista espetacular uma lua cheia ou um terraço cheio uma lua espetacular
e ganhamos sandalinhas
voltei à pé por Santa noturna
o que adoro, caminhar à noite, voltando
agora espero um funghi soltar seus molhos
e os gatos em volta sempre
enquanto isso lavo a louça varri o chão
vida prosaica
e boa, às vezes
sexta-feira, outubro 30, 2009
coisas importantes, muito importantes, desimportantes :
a vasooura se desmontou; espero pelo vendedor de vassouras que passava quase cantando com uma voz grave "Olha a vassoura"!
talvez ele tenha desistido, imagino eu, por falta de quem quisesse todos os dias comprar uma vassoura
embaralhado no chão do quarto : um pé de sandalia havaiana velha, dois saquinhos, um cabide de plastico preto, o ipod que não funciona mais, varios cartões, um mapa das artes que não foi folheado, uma folhinha de calendario das pin-ups, papéis, envelopes, um ingresso do cine-gloria
Coco esta quentinho, com febre
leio Parsifal
não consigo dormir, acho que ontem dormi toda a cota possivel
estou com sono
silêncio da noite, frase mais batida e bonita
agora que coloquei uma lâmpada forte la fora, apago a da sala
volto para casa sempre como sendo o unico lugar em que eu poderia estar
quinta-feira, outubro 29, 2009
quarta-feira, outubro 28, 2009
In memorian Ch. P.
"Bruno, si un dia lo pudieras escribir...No por mi, entiendes, a mi que me importa. Te estaba diciendo que cuando empezé a tocar de chico me di cuenta de que el tiempo cambiaba. Esto se lo conté una vez a Jim y me dijo que todo el mundo se siente lo mismo, y que cuando uno se abstrae...Dijo asi, cuando uno se abstrae. Pero no, yo no me abstraigo cuando toco. Solamente que cambio de lugar. Es como un ascensor, tu estas en el ascensor hablando con la gente, y no sientes nada raro, y entre tanto pasa el primer piso, el décimo, el veintiuno, y la ciudad se queda ahi abajo, y tu estas terminando la frase que habias empezado al entrar, y entre las primeras palabras y las ultimas hay cincuenta y dos pisos. Yo me di cuenta cuando empezé a tocar que entraba en un ascensor, pero era un ascensor de tiempo, si te lo puedo decir asi.
...Esto del tiempo es complicado, me agarra por todos lados. Me empiezo a dar cuenta poco a poco de que el tiempo nos es como una bolsa que se rellena. Quiero decir que aunque cambie el relleno, en la bolsa no cabe mas que una cantidad y se acabo.Ves mi valija, Bruno? Caben dos trajes y dos pares de zapatos. Bueno, ahora imaginate que la vacias y después va a poner de nuevo los dos trajes y los dos pares de zapatos, y entonces te das cuenta de que solamente caben un traje y un par de zapatos. Pero lo mejor no es eso. Lo mejor es cuando te das cuenta de que puedes meter una tienda entera en la valija, cientos y cientos de trajes, como yo meto la musica en el tiempo cuando estoy tocando, a veces. La musica y lo que pienso cuando viajo en el métro."
El perseguidor, Julio Cortazar
domingo, outubro 25, 2009
decido parar de roer as unhas
fiquei no mar boiando a agua espessa eu era agua também
e nadei na agua mexida parecia que eu estava longe mas eu continuava ali pertinho
ali
a praia um filme ao vivo e eu uma turista vindo de outra galaxia impressionada com as descobertas, pessoas de diferentes cores modos jeitos tamanhos
e estavam la todas la
tentava dormir à noite mas o som dos carros e do mar batendo sempre sempre meio duro eu não parava de pensar pensar depois mudei de sofa e dormi o dia começando à clarear e fui jogada na praia cedo e foi diferente do que sempre faço no meu ritmo lento e particular, quebrou
vestido da Alci tem um capuzinho branco
contar até 10 9 vezes respirar pensando no sol e na lua
fiquei no mar boiando a agua espessa eu era agua também
e nadei na agua mexida parecia que eu estava longe mas eu continuava ali pertinho
ali
a praia um filme ao vivo e eu uma turista vindo de outra galaxia impressionada com as descobertas, pessoas de diferentes cores modos jeitos tamanhos
e estavam la todas la
tentava dormir à noite mas o som dos carros e do mar batendo sempre sempre meio duro eu não parava de pensar pensar depois mudei de sofa e dormi o dia começando à clarear e fui jogada na praia cedo e foi diferente do que sempre faço no meu ritmo lento e particular, quebrou
vestido da Alci tem um capuzinho branco
contar até 10 9 vezes respirar pensando no sol e na lua
sexta-feira, outubro 23, 2009
essa semana em que tive dois "surtos", ou quase e então pensei sobre isso e fiquei me recuperando, ha 3 dias sem internet o que significava chegar em casa e fazer um caminho para acabar finalizar o dia uma conclusão de palavras e esvaziamento...
vendo fotos que estão na gaveta, estorias
Ana e Claudia - de costas - na praia e que virou um quadro
eu em Paris, séria séria, deve ter sido na segunda vez, no Quartier Latin, cabelo curto
Ursula e eu, em 2 fotos bem de perto
Carlinhos com cabelão e cara de anjo, apaixonado
Bubu, Uli lambendo Panda filhote, sol, em frente ao meu primeiro quadro, uma série
Fernando de olhos fechados com Xantipa e Panda na poltrona forrada com pano de listras de colchão
a vassoura vai varrendo e deixando seus pedaços também pelo chão
venta
minha barriga esta enorme depois que comi uns 10 kgs de salada de grão de bico com muito azeite
Miles Davis toca enlouquecidamente, o cd que peguei dos Bobs no meio ou final do meu quase surto, ou foi um mesmo e o outro que continuou 18 horas depois, é a primeira vez que escuto, 6 dias depois a semana esta tão confusa com grana tb, surreal
mas peguei as caixas de acrilico e gostei, não fotografei e ja estão no atelier, nem tive tempo de vê-las realmente e paparica-las e as monotipias
circle in the round
joguei fotos fora, é tão bom se livrar de pesos pesados!
descobrir como fazer para fazer
e uma descoberta
fotos no meio de outras fotos da gaveta de fotos ruins, sem foco, escuras e estranhas porque sem sentido agora adorando ver as pessoas e as cenas
é estranho não poder dar uma olhadinha mexidinha em qualquer coisa na internet
ontem parecia um jogo recue 10 casas va para a casa 5 pule volte
"ganhei" o Cortazar e me livrando das coisas aos pouquinhos
segunda-feira, outubro 19, 2009
uma caminhada aqui por cima...fui para a pré-paineiras, depois continuei subindo subindo subindo no meio do verde denso verde
arvores arvores lindas diferentes a vista la embaixo aparecia às vezes
e barulhinhos de passaros invisiveis e de tucanos e de micos
uma cantoria
tentava não pensar, so ouvir; esquecia toda hora de me esquecer
vi dois micões nas arvores
depois uma brisa, uma bruma gotinhas gotinhas goticulas
lembrei daquele trabalho da Brigida Baltar, colhendo a brisa
e vontade de viajar e caminhar
depois achei que tinha que voltar, sei la
sozinha andando andando
e minha perna doia um pouco
e caiu uma gotinha da brisa
arvores arvores lindas diferentes a vista la embaixo aparecia às vezes
e barulhinhos de passaros invisiveis e de tucanos e de micos
uma cantoria
tentava não pensar, so ouvir; esquecia toda hora de me esquecer
vi dois micões nas arvores
depois uma brisa, uma bruma gotinhas gotinhas goticulas
lembrei daquele trabalho da Brigida Baltar, colhendo a brisa
e vontade de viajar e caminhar
depois achei que tinha que voltar, sei la
sozinha andando andando
e minha perna doia um pouco
e caiu uma gotinha da brisa
domingo, outubro 18, 2009
a idéia era arrumar e arrumar, estava achando que ia ser otimo!... mas fui fazendo à duras penas laveialouçapasseium panonobanheirotirei bichinhosdotetojogueijornaisfora comeceiàdarumjeitonaarea
não consigo terminar de arrumar a mesa nem limpar a entrada nem arrumar o armario
fiz um bolo mandei o projeto para o Nelson
so
animação zero!
não consigo terminar de arrumar a mesa nem limpar a entrada nem arrumar o armario
fiz um bolo mandei o projeto para o Nelson
so
animação zero!
sábado, outubro 17, 2009
com o desequilibrio não tem mais festas ao ar livre festas chove chove e a escuridão
reclamei com o Afonso sobre a aula mas não sei bem o que eu estava fazendo ali também
ou essa sensação deu agora
vontade de ficar comigo mesma e de resolver
para quê ficar falando sobe a Polônia enquanto aqui tem coisas e mais coisas e luzes e gatos e letras letras musica bem perto jornais pelo chão sapatos tudo ali aqui aqui
e roupas caindo pelo chão caindo essa semana não consegui as caixinhas preciso preciso não quero ficar indo ao sabor
ao sabor dos outros e seus desejos
mas o clip foi bom
terça não sei à noite mexi no rosinha ha um tempo? significa não significa
gosto de conversar fala escuta fala
quarta para la e para ca o motorista de taxi o biografico que me deixa tão dentro dentra encaixada cléc vendi a caixinha! depois dos lamêgos e café
e tambem estava bem comprando tecidos até um momento depois casa!franguinho para os gatos Bubu dormiu em cima do fogão
blog desfiz o quarto
hj me senti um pouco atropelada francisco e as folhas e eu queria tomar café depois correndo pegar dinheiro correndo até a central aquelas pessoas tão tão la largadas vivendo suas vidinhas pobres tristes e Bia também um pouco brincando e depois não estava aqui nem ali high ansiety e a casa aqui esperando
isso esta enorme
quinta-feira, outubro 15, 2009
fui postar e a diagramação não tinha mudado então foi melhor
tecidos tecidos tecidos quero este e este e o outro
morena dos olhos d'agua
a palavra que estava antes era semeio, e vento
levantei e tranquei a porta
é mais realista ou mais paranoico?
tiro os quadros do banheiro, umidade, preciso de sol precisamos
rearrumei um pouco os 2 qtos falta a sala incompleta e meu quarto com roupas e roupas
as coisas tem que ter lugares aonde estão
o rio é lindo não aguento mais chuva queria como segunda solsolsol
tecidos tecidos tecidos quero este e este e o outro
morena dos olhos d'agua
a palavra que estava antes era semeio, e vento
levantei e tranquei a porta
é mais realista ou mais paranoico?
tiro os quadros do banheiro, umidade, preciso de sol precisamos
rearrumei um pouco os 2 qtos falta a sala incompleta e meu quarto com roupas e roupas
as coisas tem que ter lugares aonde estão
o rio é lindo não aguento mais chuva queria como segunda solsolsol
its a long way procurando algumas fotos que nao sei onde estao em que ano que mês e leio outras coisas pelo caminho e estava bom cheia de coisas e agora não tenho conseguido mais escrever talvez porque eu esteja vivendo a vida pratica que também tem sido bom e que nao tem sido bom não correr ou chegar em casa às vezes e ficar perdida sem saber o que fazer e não fazer esses cds sao maravilhosos qualquer coisa transa mas vou fazendo mesmo assim depois quando vejo
calma
calma
terça-feira, outubro 13, 2009
segunda-feira, outubro 12, 2009
hoje dia lindo seis da manhã filmando com a luz suave suave
espontaneidade
ontem fumarbeberfumarbeberbordarestar estar comigo e com os outros
tenho comido muito
corrida zero
Coco esta quase bom quase não consegui levantar da cama que ja esta no chão estava afundada afundada depois que levantei fui fiz
esta tudo parado aqui em casa...um pouco, Coco desestabilizou e...
adorei os varredores de rua adorei texto sobre diario e hoje tirei muitas fotos mas não com a minha maquina depois perdi me perdi
quero tudo e todos
Os Varredores de Rua
Herta Müller
peguei do Prosa e Verso, dia 12/10
A cidade esta impregnada de vazio.
Um carro atropela meus olhos com suas luzes.
O condutor foge, pois não podem me ver na escuridão.
Os varredores de rua tem trabalho.
Eles varrem as lâmpadas, varrem as ruas para fora da cidade, varrem o morar das casas, varrem-me os pensamentos da cabeça, varrem-me de uma perna para outra, varrem-me os passos do andar.
Os varredores de rua enviam-me suas vassouras, suas magras e saltitantes vassouras. Os sapatos batem fora do meu corpo.
Caminho atras de mim, caio fora de mim sobre a margem de minhas imaginações.
O parque late ao meu lado. As corujas comem os beijos que ficaram sobre os bancos. As corujas não dão por minha presença. Os cansados e estafados sonhos acocoram-se nos arbustos.
As vassouras varrem-me as costas porque me apoio muito na noite.
Os varredores de rua varrem as estrelas formando uma pilha, varrem-nas sobre suas pas e as esvaziam no canal.
Um varredor de rua chama outro varredor, este um outro e este novamente um outro.
Agora todos os varredores falam e misturam todas as ruas. Caminho através de seus gritos, através da espuma de seus chamados e quebro e caio na profundidade das significações.
Dou passos grandes. Arranco minhas pernas com o andar.
O caminho foi varrido para longe.
As vassouras caem sobre mim.
Tudo da voltas sobre si.
A cidade erra sobre o campo, em algum lugar.
Herta Müller
peguei do Prosa e Verso, dia 12/10
A cidade esta impregnada de vazio.
Um carro atropela meus olhos com suas luzes.
O condutor foge, pois não podem me ver na escuridão.
Os varredores de rua tem trabalho.
Eles varrem as lâmpadas, varrem as ruas para fora da cidade, varrem o morar das casas, varrem-me os pensamentos da cabeça, varrem-me de uma perna para outra, varrem-me os passos do andar.
Os varredores de rua enviam-me suas vassouras, suas magras e saltitantes vassouras. Os sapatos batem fora do meu corpo.
Caminho atras de mim, caio fora de mim sobre a margem de minhas imaginações.
O parque late ao meu lado. As corujas comem os beijos que ficaram sobre os bancos. As corujas não dão por minha presença. Os cansados e estafados sonhos acocoram-se nos arbustos.
As vassouras varrem-me as costas porque me apoio muito na noite.
Os varredores de rua varrem as estrelas formando uma pilha, varrem-nas sobre suas pas e as esvaziam no canal.
Um varredor de rua chama outro varredor, este um outro e este novamente um outro.
Agora todos os varredores falam e misturam todas as ruas. Caminho através de seus gritos, através da espuma de seus chamados e quebro e caio na profundidade das significações.
Dou passos grandes. Arranco minhas pernas com o andar.
O caminho foi varrido para longe.
As vassouras caem sobre mim.
Tudo da voltas sobre si.
A cidade erra sobre o campo, em algum lugar.
quarta-feira, outubro 07, 2009
domingo, outubro 04, 2009
e esses dias de acordar cedo e varrer a sala e a mesa e ver apartamentos e tirar a agua la de fora e cozinhar e cuidar dos gatos e cortar os tecidos Marta o dia inteiro e pegar coisas no centro correndo...
sexta atum fresco grelhado souflé de ricota temperada vagens raris salada verde rucula agrião hortelã
quero fotografar meu espelhamento na parede lateral da cama; agora no quarto com o Coquinho meu gato não tenho mais um quarto fixo, ao mesmo tempo dormir nesse quartão(e nessa caminha) tem sido bom, voltar à ter intimidades com esse quarto, apesar de estranho a porta fechada e ao mesmo tempo desligada da casa e eu, so eu na casa...
descobrir porque não me sinto bem, ou tentar me sentir bem?
estava gostando de dançar, algumas pouquissimas vêzes flashs consegui não julgar passar pelo filtro das minhas, minhas, é raro
aceitar e ver além
sexta atum fresco grelhado souflé de ricota temperada vagens raris salada verde rucula agrião hortelã
quero fotografar meu espelhamento na parede lateral da cama; agora no quarto com o Coquinho meu gato não tenho mais um quarto fixo, ao mesmo tempo dormir nesse quartão(e nessa caminha) tem sido bom, voltar à ter intimidades com esse quarto, apesar de estranho a porta fechada e ao mesmo tempo desligada da casa e eu, so eu na casa...
descobrir porque não me sinto bem, ou tentar me sentir bem?
estava gostando de dançar, algumas pouquissimas vêzes flashs consegui não julgar passar pelo filtro das minhas, minhas, é raro
aceitar e ver além
sábado, outubro 03, 2009
sexta-feira, outubro 02, 2009
Espaço de espaços, rede de redes
Uma exposição subjetiva. Do blog. Das cartas. De objetos pessoais em caixas. Um diário, intimo ou não; exposição. Diluição da fronteira entre arte e vida, publico e privado, subjetivo e objetivo.
Um diário também é uma imagem criada, por mais fiel que seja. Às vezes um auto-retrato, expõe uma imagem; às vezes entra no espelho e vê um mundo do outro lado, são os olhos+o corpo interagindo no espaço com tudo, não é mais uma visão bidimensional.
Um relato do que acontece, do que se passa, passando dó privado ao publico, do interior ao exterior e vice-versa. Um hiperespaço onde continuo à escrever como fazia desde os 17, 18 anos, em pilhas de cadernos, juntando a escrita com a tecnologia, dois espaços e dois tempos distintos. Uma coleção de memorias que se materializam através de pequenos objetos do cotidiano coletados e armazenados ao longo do tempo.
Pequenos objetos, aparentemente sem nenhum valor além da função pratica à que foram destinados, que retornam, transformam seus significados. Um ingresso de cinema também é o filme; cartas que conservam para sempre o que são, memória;um esboço de desenho; etiquetas de roupas, e etc.
Virtual não é oposto de real; o virtual é potencial, conjunto de possíveis, possibilidades, onde se ganha liberdade para a construção do mundo e para a construção do eu online, de uma “hiperidentidade”. Ele suprime a idéia de tempo e de espaço, pois desterritorializa o texto no ciberespaço, onde as noções de identidade e localização deixam de ter sentido. Um espaço de espaços, rede de redes.
O virtual não é ausência de presença – è uma metáfora da presença, uma desapropriação do aqui e agora. O aqui e agora e sua mudança de identidade para um ciberespaço onde tudo é possível e atualizável.
Com a transposição do mundo virtual do blog para o material, através da impressão e exibição, um novo espaço é criado, resultado da mistura desses dois, virtual e real : um espaço do momento, do atual, existindo um fluxo multi-direcional entre eles; se por um lado se cria o real no virtual, por outro lado o virtual transforma e complementa o real; as fronteiras estão difundidas, difusas e interligadas. O blog, criado em outro espaço e tempo, agora esta ali, nesse tempo quase “eterno”.
As caixas, as cartas, o blog. Tirados do espaço onde estavam guardados, encapsulados fora do tempo, se transformam em quebra-cabeças de significados, caleidoscópios de instantes, de sentidos, de olhares.
quinta-feira, outubro 01, 2009
Queridos artistas
Vocês foram selecionados na terceira etapa do concurso Olheiro da Arte.
Seus trabalhos já estão disponíveis na galeria digital do projeto para o público conferir e votar na página http://www.olheirodaarte.com.br/index.php/ajudecurador. Os três eleitos poderão participar de uma mostra coletiva no Centro Cultural da Justiça Eleitoral, no Rio de Janeiro. O evento terá curadoria de Fernando Cocchiarale.
Divulguem!
Abraços,
Ana Paula Ferraz
Projeto Olheiro da Arte
www.olheirodaarte.com.br
olheirodaarte@tvcultura.com.br
Vocês foram selecionados na terceira etapa do concurso Olheiro da Arte.
Seus trabalhos já estão disponíveis na galeria digital do projeto para o público conferir e votar na página http://www.olheirodaarte.com.br/index.php/ajudecurador. Os três eleitos poderão participar de uma mostra coletiva no Centro Cultural da Justiça Eleitoral, no Rio de Janeiro. O evento terá curadoria de Fernando Cocchiarale.
Divulguem!
Abraços,
Ana Paula Ferraz
Projeto Olheiro da Arte
www.olheirodaarte.com.br
olheirodaarte@tvcultura.com.br
quarta-feira, setembro 30, 2009
Tate Liverpool
Tate Liverpool
Albert Dock
Liverpool, L3 4BB, UK
+ 44 (0) 151 702 7400
http://www.tate.org.uk/liverpool
Joyous Machines: Michael Landy and Jean Tinguely
2 October 2009 - 10 January 2010
Jean Tinguely (1925-1991) was one of the most radical, inventive and subversive sculptors of the mid twentieth-century. A founding member of the Nouveau Réalistes, his work was playful, ironic and often anarchic. Joyous Machines: Michael Landy and Jean Tinguely at Tate Liverpool will be co-curated by renowned British artist Michael Landy who, having seen the Tate Gallery's Tinguely retrospective exhibition in 1982, has been significantly influenced by the artist and his constructive and destructive tendencies. In Break Down (2001) Landy catalogued and destroyed every single one of his possessions from his birth certificate to his car.
The exhibition will focus upon Tinguely's rarely examined early career, revealing the interplay in his sculpture between the functionless, the utilitarian and the destructive. The exhibition traces the development of Tinguely's work from the late 1940s building up to his momentous Homage to New York.
A major component of the exhibition is devoted to Homage to New York. Michael Landy's comprehensive research and responses to the work, including a new documentary film and a selection of his extensive series of drawings, will be presented alongside films and relics of the original event.
With the support of Pro Helvetia, Swiss Arts Council
Mark Rothko: The Seagram Murals
2 October 2009 - 21 March 2010
Admission free
In 1988 Tate Liverpool opened with a memorable display of Mark Rothko's The Seagram Murals. Over 20 years later the series will make a welcome return to the gallery. From 2 October 2009 – 21 March 2010 Tate Liverpool's ground floor gallery will be transformed into an emotive display of these nine significant paintings – the walls will be painted grey according to Rothko's specifications and atmospheric lighting will enhance the dramatic qualities of the works. This display is presented in conjunction with the Tate Collection display DLA Piper Series: This is Sculpture.
Supported by DLA Piper
Director Christoph Grunenberg
Curators Laurence Sillars & Michael Landy
Opening Hours - Tuesday - Sunday 10.00 - 17.50
41 Essex street
New York, NY 10002, USA
terça-feira, setembro 29, 2009
Bachelard, a intuição do instante
...é este tempo vertical que o poeta descobre quando recusa o tempo horizontal, isto é, o devir dos outros, o devir da vida, o devir do mundo. Eis, pois, as três ordens de experiências sucessivas que devem desatar o ser amarrado no tempo horizontal:
1. habituar-se a não referir seu tempo próprio ao tempo dos outros: quebrar os quadros sociais da duração;
2. habituar-se a não referir seu tempo próprio ao tempo das coisas: quebrar os quadros fenomenais da duração;
3. habituar-se - duro exercício - a não referir seu tempo próprio ao tempo da vida (não saber mais se o coração bate, se a alegria impulsiona): quebrar os quadros vitais da duração.
Somente então atingimos a referência auto-sincrônica, um centro de nós mesmos sem vida periférica. De repente, toda a horizontalidade plana se esvai. O tempo não corre mais. Ele brota.
(L´intuition de l´instant, 1973, p.103-106)
...é este tempo vertical que o poeta descobre quando recusa o tempo horizontal, isto é, o devir dos outros, o devir da vida, o devir do mundo. Eis, pois, as três ordens de experiências sucessivas que devem desatar o ser amarrado no tempo horizontal:
1. habituar-se a não referir seu tempo próprio ao tempo dos outros: quebrar os quadros sociais da duração;
2. habituar-se a não referir seu tempo próprio ao tempo das coisas: quebrar os quadros fenomenais da duração;
3. habituar-se - duro exercício - a não referir seu tempo próprio ao tempo da vida (não saber mais se o coração bate, se a alegria impulsiona): quebrar os quadros vitais da duração.
Somente então atingimos a referência auto-sincrônica, um centro de nós mesmos sem vida periférica. De repente, toda a horizontalidade plana se esvai. O tempo não corre mais. Ele brota.
(L´intuition de l´instant, 1973, p.103-106)
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