terça-feira, maio 31, 2011

ontem acordar foi uma tortura, alias desisti de acordar e fiquei dormindo, com a Panda comigo, e so depois uma voz mais realista conseguiu expulsar o diabinho que dizia fique, fique, e me fez levantar e ir trabalhar. Cheguei atrasadérrima na Travessa e gostei de estar la, fiquei euforica até, rs. Hoje o contrario: não que o levantar tenha sido facil, mas depois tudo foi deslizando, sera que pelo sol (também), estava boa a vontade de encaixar as coisas, lavei um loução, comecei à dar uma "guaribada" nos quadros - pintar!, à tanto tempo que não fazia isso e deveria ter dado essa geral antes, e toda hora olhava a Miranda no quarto, tão corajosa, acordei de manhã e ela estava ali, e ficou, sem medo, e pensava tudo o tudo que teria que arrumar e que seria libertador e poderia ficar ali aqui.
texto estranho, tudo bem.

domingo, maio 29, 2011

Agora

nem sei bem o porque talvez pelo tempo e tudo que anda tão disperso e pouco em foco porque, enfim, não estou conseguindo, principalmente pela falta de tempo de novo e cansaço mas quero conseguir ultrapassar isso, ??, se possivel, sim, toda essa introdução enorme para dizer que so acabei de ler o Jacob von Gunten hoje, agora, e até chorei no final, lendo aqui e também no metro indo pra casa da Rita, o discurso do Klaus no quarto da srta. Benjamenta é tão bonito, e tudo o mais, o sonho final, os sonhos alias, e a imagem que ele fazia dos aposentos inferiores, uma forma romanceada de ver a vida, romanceada não é o mesmo que romantica mas pode ser também, um romance de formação e também uma historia em movimento, que vai em direção à vida, que vai. porque também em São Paulo não li uma linha sequer, so as avenidas largas e os espaços, e aqui sempre outras leituras outras leituras que paro logo depois. e sexta-feira separei mais 4 livros!, entre eles uma Clarice que gostei da primeira folha que li e não sei mais de nada. e no sabado C. me indicou outros que me entusiasmaram ...e decidi trocar meu vale pelo Irmãos Karamazov, traduzido direto do russo, e talvez seja desse livro que eu esteja precisando, como um remédio, bula existencial que ajuda à viver. esse banco é baixo.

sexta-feira, maio 27, 2011

minha caotica mesa: uma bula de um antibotico para a Panda, a segunda via de um recibo de pagamento qualquer, um creme para rugas, uma lixa de unha, um livro do Italo Calvino, As Cidades Invisiveis que eu ia escrevendo Imaginadas mas Invisiveis é dez vezes cinquenta vezes melhor, uma caixinha de fosforos, controles remotos, um papelzinho amassado, um novelo de linha para bordar, um colar de flores, uma almofada com alfinetes, o laptop, cadernos, uma pilha de outros livros, um caderno literario de domingo, negativos de filmes que nem sei o que estão à fazeire por aqui. pelo jeito estou precisando de um secretario particular que arrume minha mesa, meus papeis, minha vida... ou pelo menos de uma empregada...mas secretario particular fica mais interessante, hehehe. esses dias vou arrumar tudo, esse sempre meu sonho, e tudo fcara impecavelmente organizado, e a vida fluira incrivelmente bem...como postergo isso para um futuro e não faço agora, percebo que esse desejo é de uma outra ordem, faz parte de uma ansiedade e talvez não seja para ser cumprido. I. apareceu na livraria, nos abraçamos de repente e nos beijamos, embora ele dissesse que iria para casa, obviamente 1. se defendendo de qualquer coisa, 2. querendo que eu o convidasse para sair. ele se comporta como uma mulher e ao mesmo tempo como um homem que não esta nem ai, e eu? como um homem e como uma mulher que não esta nem ai.

quarta-feira, maio 18, 2011


215 fotos de domingo à domingo, 1 semana do tamanho de meses, começando na casa do Rubens no almoço dos orfãos, depois SãoPauloSãoPauloSãoPaulo enorme, muitas muitas que não deram certo, e aos poucos vou vendo. na volta, no avião, as nuvens, não consegui escapar de. olho e não gosto...agora me sentindo extremamente confusa, me senti entrando numa ratoeira e não sei como como tudo. Panda enroladinha na cama do Pedro, com febre, não comeu. as outras aqui.

terça-feira, maio 17, 2011


entrada da loja da Rebeca, um charme.

exercicios (vista da janela em Perdizes)


Ontem tomei o café na padaria Delicia de Perdizes - a lenda das padarias paulistas etc - uma média com um café gostoso, baguete de parmesão na chapa com manteiga, um suco de laranja...e depois comprei um pão italiano, e fiz mais um café na casa da A. e comi o pão italiano. meu almoço. quando cheguei a flor tinha revivido, depois que reguei antes de ir embora no sabado e colocado na janela da cozinha para pegar luz. trouxe-a para o Rio. levei a lagartixa pro chão do banheiro. tem uma obra chata aqui perto. marteladas. como esta frio no Rio. hoje é meu domingo.
Peguei a lagartixa que estava no tapete do banheiro e achei que estivesse morta mas ela deu uma leve mexidinha e então deixei-a na minha mão para esquentar um pouco e fiz um carinho em suas costas, sera que ela gostou, o que sentiu, pensei mas não tinha como saber e depois a coloquei sobre a mesa perto da luz da luminaria branca (que poderia ser menor, a luminaria) e ela deu uma voltinha, das quais eu so vi fotos paradas
minha duvida se ela queria o frio do banheiro ou o quentinho daqui
como sempre vejo os lagartos ao sol acho que eles gostam de calor
mas também de umidade
Miranda apareceu à noite e dormiu um pedaço da noite aqui e comeu muito também e fiz muitos carinhos e falei com ela e fiquei feliz e depois ela não estava mais como sempre

segunda-feira, maio 16, 2011

Miranda sumiu.

Adorei essa instalação - que na verdade eram as caixas das gramas usadas na rampa e que iam para o lixo!

cadeiras que lembram minhas cadeiras

...e que estão abandonadas no quintal, se acabando com a chuva... essas são do estande do Dalva e Dito, restaurante "popular" do Alex Atala.
Na foto fica até simpatico, mas era para duas pessoas e dava uma sensação de estar numa caixa de fosforos. E não tinha nada, conforto zero. Garoava em São Paulo, frio ... primeiro dia deu um certo desanimo, chegando à um certo desespero. Não conseguia falar com minha amiga, com o Rio, com nada. Pensava em mais casacos, na bota que esqueci, no carregador de celular idem, nos meus gatos. E tinha acordada meio mal da barriga, comido so 2 maçãs, agua de coco, uma batata na baked potato, sem energia. Fui para casa de A e me senti mais reconfortada...chegando la ela estava fazendo aspargos frescos, quinoa, salada de feijão fradinho, e acho que nunca comi nada mais gostoso! Nos ultimos dois dias acabei voltando pra caixa de fosforos porque ia sozinha para Perdizes e não tinha com quem dividir o taxi!
Estranho estar em outro lugar.

O Quarto



Indo ficar uma semana em São Paulo trabalhando no estande da livraria na SP Arte, primeiro dia chegamos num hotel minimo e sem nada dessas coisinhas basicas de que precisamos - internet, frigobar, agua, café da manhã pago e uma diaria sofrivel, no dia seguinte consegui falar com A. e fui pra casa dela em Perdizes, pelo menos um bairro simpatico, uma casa meio sem ninguém mas uma casa e não um quarto frio de hotel numa avenida movimentada, longe de tudo, no Morumbi. Bem, tudo é longe em São Paulo, brincavamos que todos os taxis davam sempre 35 reais...(ou mais). Em Perdizes pelo menos tem casas e padarias e metro e onibus. Pela primeira vez consigo gostar mais da cidade e de sua amplidão, os espaços enormes e o horizonte la longe, aqueles prédios que aparecem às vezes todos la embaixo, distantes, o sobe e desce onde não se ve os morros nem as colinas que ja viraram a propria cidade. Como é uma cidade oposta ao Rio! No Rio tudo é apertadinho e denso, juntinho. La, a cidade se espalha e se esparrama, com alguns lugares onde brotam mais predios, outros com avenidas, ruas extensas, outros mais bonitos como Pinheiros. Mas não consegui fazer quase nada "extra" trabalho, no terceiro ou quarto dia me deu uma tristeza absoluta, não queria nada além de ficar no quentinho do edredon. Bem, hoje, antes de vir para o Rio, consegui tomar um café da manhã numa padaria que tinha pães gostosos, andei um pouquinho na Fradique um outro dia, visitei a loja da minha prima, fomos na Paulista à noite que é engraçada e cheia de adolescentes e de malucos, e mais quase nada. Enfim, como eu estava numa feira de arte não conseguia pensar em ir ver mais arte, tipo ver exposições...deveria, talvez. Um amigo me mandou um aviso de que tinha uma expo da Paula Rego na Pinacoteca, mas so vi agora, ja que so entrei na internet uma vez.

domingo, maio 08, 2011

O Quadro de Van Gogh


Recém-lançado em Portugal pela Cotovia, com tradução de Pedro Sepúlveda e posfácio de
Bernhard Echte, “Histórias de imagens” (120 páginas, 24)reúne ensaios e poemas do escritor suíço Robert Walser sobre artes visuais. Walser, de quem a Companhia das Letras publicou há pouco o romance “Jakob von Guten” (tradução de Sergio Tellaroli), nasceu em 1878 e morreu em 1956, após passar quase três décadas internado em sanatórios. Seus contos,poemas e romances foram admirados por contemporâneos como Walter Benjamin e Franz Kafka, mas sua obra permaneceu relativamente desconhecida até os anos 1970, quando foi republicada. Leitores como Giorgio Agamben e J.M. Coetzee hoje consideram Walser um dos grandes autores do começo do século XX. A pintura foi uma paixão duradoura para Walser, que a tematizou em seu romance “Os irmãos Tanner”, inspirado na sua relação com o irmão mais velho, o pintor Karl Walser.

O Quadro de Van Gogh


Há alguns anos vi numa exposição de arte um quadro, num certo sentido, impressionante e rico, a “Arlesiana” de Van Gogh, o retrato de uma mulher que não é bela, sendo uma mulher do povo já velha, calmamente sentada numa cadeira e olhando em frente com um ar sério. Traz vestida uma saia, daquelas que se veem todos os dias e tem mãos como várias vezes se encontra sem se reparar sequer nelas, por não serem, de modo nenhum, belas. Também não há nada de extraordinário numa modesta fita no cabelo. O rosto da mulher é duro. Os traços do rosto apontam para diversas experiências marcantes.
Confesso até com prazer que observei o quadro, que me parecia, sem dúvida, um belo trabalho, primeiro sem grande atenção, com o propósito de prosseguir rapidamente e ver outros objectos, sendo que me senti, no entanto, como que preso por alguma coisa estranha. Perguntei-me o que haveria ali de extraordinário, tendo-me convencido que seria lamentável o artista gastar tanto do seu suor com algo tão desinteressante e insignificante. Se é que gostaria de possuir o quadro, perguntei a mim mesmo; mas não me atrevi a dar uma resposta, positiva ou negativa. Em seguida, coloquei-me a questão aparentemente simples e julgo que nãototalmente despropositada de saber se existiria sequer, na nossa sociedade,um lugar apropriado para quadros do tipo desta “Arlesiana”. Ninguém poderia ter encomendado este género de obra; aparentemente, terá sido o próprio artista a atribuir a si mesmo a tarefa, pintando o que nenhum homem quer ver representado. Quem é que estaria interessado em pendurar este quadro vulgar
no seu quarto? “Mulheres sublimes”, dizia para comigo mesmo, “foram pintadas por Tiziano, Rubens e Lucas Cranach”. Ao mesmo tempo que dizia isto, o nosso artista, que foi certamente mais sofredor que de espírito alegre, feria tanto a minha sensibilidade como a do nosso tempo, que podemos caracterizar como difícil e sombrio. É verdade que o mundo nunca deixará de ser certamente belo e bons propósitos trarão sempre os seus frutos. Contudo, ninguém contestará o fato de algumas circunstâncias serem realmente opressivas. Ainda que paire em torno do quadro de Van Gogh algo triste ou desagradável, parecendo que todas as duras condições de vida se manifestam com clareza suficiente, senti-me ainda assim contente, dado o quadro ser uma espécie de obra-prima. A cor e o domínio do pincel são de uma precisão impressionante e a configuração é de grande nível. O quadro contém, entre outras coisas, um magnífico pedaço de vermelho num fluxo encantador. Como um todo tem, no entanto, uma maior beleza interior que exterior. Não existem também alguns livros que não têm uma recepção fácil, por serem duros, isto é, por ser difícil atribuir-lhes um determinado valor? A beleza, por vezes, só é revelada de forma insuficiente.
O quadro de Van Gogh deixou-me uma impressão semelhante a um conto sério. A mulher começou, subitamente, a falar da sua vida. Dantes era uma criança e ia à escola. É tão bonito ver todos os dias os pais e ser introduzido pelos professores em todo o tipo de conhecimentos. A escola e as relações com as colegas eram alegres e luminosas. Tão querida, tão feliz é a juventude! Os duros traços do rosto eram dantes macios e estes olhos frios, quase maus, eram amáveis e inocentes. Ela era tanto ou tão pouco como tu. Um ser humano como todos nós, percorrendo pelos seus próprios pés muitas estradas iluminadas de dia e escuras de noite. Também deve ter ido muitas vezes à Igreja ou às danças. Tantas vezes deve ter aberto uma janela ou fechado uma
porta com as suas mãos. Isto e outras coisas semelhantes fazemos eu e tu diariamente, não é verdade, e há nisso alguma insignificância, mas também grandeza. Não poderá ter tido um amante e ter sentido alegria e ter tido muitas preocupações? Ela escutava o toque dos sinos e reparava com o olhar na beleza da ramagem em flor. Passaram-se meses, anos, o Verão, o Inverno. Tudo isto parece ser extraordinariamente simples. A sua vida era trabalhosa. Um dia, um pintor, que também não era mais que um pobre homem criador, disse-lhe que gostaria de a pintar. Ela senta-se em frente dele, deixa-se retratar com tranquilidade. Não é para ele um modelo qualquer; pois nenhuma imagem lhe é indiferente.
Ele pinta-a como ela é, simples e verdadeira. Contudo, sem que haja intenção prévia, algo de grande e alto surge neste quadro simples, uma gravidade de alma que é impossível ignorar. Depois de memorizar cuidadosamente o quadro, fui para casa e escrevi um ensaio sobre ele para a revista “Arte e Artistas”. Não me recordo do conteúdo desse ensaio e procuro por isso recuperá-lo, o que assim aconteceu.

sábado, maio 07, 2011

quero escrever varias coisas, varias coisas que penso e não escrevo, acho que estou perdendo o habito. e depois o que era mesmo? O cansaço me vence...e so nos sabados e domingos consigo consigo ficar leve e me sentir dona do mundo. ja tive antes muito tempo mas não me sentia nem leve nem ...a falta, a carencia, é que dão essa sensação de plenitude depois. ou de preenchimento, pelo menos. minhas gatas estavam todas aqui na cama assistindo Two for the road com Albert Finney e Audrey Hepburn, felizes deliciosamente enroscadas. Converso com Miranda e digo pra ela não sentir medo, digo à elas que vou viajar. espero que entendam, e acho que entendem sim. hoje li o José Castello falando da literatura como uma outra forma de entender o mundo e a vida e nos, e gosto, porque linka com o Rorty que ainda não li isso mas sei que é isso pelo que S. fala. linca ou linka? e o Walser analisando de uma forma simples e bela o quadro L' arlesienne do Van Gogh. Van Ror, é assim que falam, e não van gogui como sempre falei, rs; e sobre o Sabato que não é considerado bom escritor mas eu adorei Sobre Herois e Tumbas quando li, e me deu uma duvida, sera que não era bom e porque?

domingo, maio 01, 2011

Começando a ler o Rorty de novo. Achei melhor do que continuar de onde tinha parado, à, talvez, 2 semanas atras. Antes tinha ficado meio intrigada com a divisão que ele faz dos filosofos historicistas, o que, na minha santa ignorancia, achava nunca ter visto; agora foi mais facil. Até porque a discussão sobre a natureza do homem eu tinha lido no Aprender à Viver, o Rousseau definindo como sendo a liberdade; então me senti mais à vontade com esses termos e definições...
Sugestão

Cecília Meireles



Sede assim... qualquer coisa

serena, isenta, fiel.

Flor que se cumpre,

sem pergunta.

Onda que se esforça,

por exercício desinteressado.

Lua que envolve igualmente

os noivos abraçados

e os soldados já frios.

Também como este ar de noite:

sussurrante de silêncios

cheio de nascimentos e pétalas.

Igual à pedra detida,

sustentando seu demorado destino

e à nuvem, leve e bela,

vivendo de nunca chegar a ser.

À cigarra, queimando-se em música,

ao camelo que mastiga sua longa solidão,

ao pássaro que procura o fim do mundo,

ao boi que vai com inocência para a morte.

Sede assim, qualquer coisa,

serena, isenta, fiel.

Não como o resto dos homens.

Madrugada, quase amanhecer...não sei quantas fotos ja tirei dessa vista, desse angulo, mas sempre me parece que essa esta mais enevoada que as outras, ou mais interessante, enfim, que vale à pena ainda. O que me atraiu nessa : a mistura do amanhecer com as luzes da noite ainda acesas, a linha escura acima, o enevoado que deixa tudo meio flou.
Os agelastes( termo com que Rabelais designa os que não riem), a falta de reflexão das idéias aceitas e o kitsch são uma e a mesma coisa - o inimigo tricéfalo daarte nascida como eco do riso de Deus, a arte que criou a fascinante esfera imaginaria em que ninguém é dono da verdade e todos tem o direito de ser compreendidos. Essa esfera imaginaria de tolerancia nasceu com a Europa moderna, é a propria imagem da Europa - ou, pelo menos, o nosso sonho da Europa, um sonho muitas vezes traido, mas, ainda assim, forte o bastante para nos unir a todos na fraternidade que se estende muito além do pequeno continente europeu. Mas sabemos que o mundo em que o individuo é respeitado ( o mundo imaginario do romance, e o mundo real da Europa) é fragil e perecivel (...) se a cultura européia hoje parece ameaçada, se paira uma ameaça interna e externa sobre o que nela existe de mais precioso -seu respeito pelo individuo, por seu pensamento original e por seu direito a uma vida privada inviolavel -, creio que essa preciosa essencia do espirito europeu vem sendo guardada em segurança como que numa arca do tesouro, dentro da historia do romance, da sabedoria do romance.

Milan Kundera, A Arte do Romance
O encontro com Andrea, apesar do projeto ainda meio embrionario, deu uma leveza maravilhosa. Uma sensação de que posso algo fora da vida cotidiano trabalho etc. Um certo massacre diario. Enfim, voltando, esse sensação de que posso resolver. Yes, we can..rs. E também ir ver realmente as outras possibilidades de horarios, não ficar so na insatisfação.
Hoje o dia muito muito quente mas bom. Separei os moldes, arrumei arrumei como sempre, fiz um molho picante de tomate com cenoura.
Colque lado a lado na vitrine : O Mal Ronda a Terra , do Tony Judt, A Beleza salvara o Mundo, do Todorov, Instruções para salvar o mundo ( Rosa Montero), O Grande Projeto (Stephen Hawking)...hehehe. Vitrine de Dia das Mães. No outro lado, nomes de escritoras, nem sei se todas foram mães, por isso acabei não colocando Virginia Woolf, o que é um lapso terrivel.