sábado, junho 25, 2011

fui levar a Panda para ser internada e tomar soro, estava fraquinha fraquinha tadinha, sai correndo e fui explicando à ela o que ia ser feito, depois que sai de la meio triste e fui andando para ver se achava uma padaria, sempre as fantasias (insatisfeitas) com as padarias, fui em direção ao Humaita, primeiro apareceu aquela perto da rua onde papai ficou internado (ih, so estorias médicas...), que não tinha absolutamente nada que fosse atraente, excitante do ponto de vista comestivel, uns salgados xoxos, além de uma televisão abominavel com a Xuxa no ar, depois aquela no finalzinho, idem, joelhos e pães de queijo murchos com cara de frio, acabei comprando um saco de biscoito de polvilho e fui esperar o 570 naquela descidona....tão deprimente ficar ali, pessoas, muitas pessoas, contando quantos onibus - que agora são todos brancos! - que passavam, e passaram realmente uns cinco 409!, foi o onibus que mais vi, e sentindo falta das cores, quando vi um dos antigos circulares, amarelo e azul fiquei emocionada, quando resolveram pintar achei legal mas achei que teriam varias cores espalhadas dependendo da linha, e não branco branco branco, enfim, decidi andar na direção oposta, meio tonta de fome, pensando nas confusões todas de grana e com a Panda, como é dificil tomar decisões sem tempodinheiro, vendo pessoas absurdas pelo caminho, os casarões de botafogo, consulado de Portugal lindo onde Fernando gravou uma cena de um filme do Vitor, Forever Living (?), Motel Panda, morro Dona Marta e varios barracos coloridos, aquela loja de uniformes que existe ha anos, resolvi entrar na Eduardo Guinle, edificios enormes foram aparecendo, a Assunção foi exterminada com milhões de edificios horrorosos, como deixaram isso, pelo menos que não fossem tão altos e feios, quando chego na Praia de Botafogo fico na duvida se ainda ando até o Largo do Machado que realmente ja esta bem mais perto ou se pego um onibus, minhas pernas reclamam, a fome também, ok, atravesso, estou longeeee do ponto, volto até aquele ponto tradicional da praia onde estão todos, vou andando por aléias e aléias de arvores da mesma familia que fazem um murinho com a rua, qual arvore sera, sera que a palavra é essa mesma, aléia?, são bonitas e antigas, passa um onibus que vai até o Lgo, André liga para dar o novo numero, entro na van, cena surreal, vai uma pessoa em pé e eu também ja fui em pé uma vez e é muito estranho...chego aqui e tem um gato ruivo perseguindo a Sybil.

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