sábado, novembro 23, 2013

hoje fiquei triste pacas
na verdade com raiva de tudo. e de mim no meio desse tudo
uma coisa sem saída, enfim
mania de escrever enfin
no fim nos finalmente
não comprar mais castanho "normal"  porque é anormal, hehehe, apesar da piada horrível
está na hora dos pensamentos positivos logo hoje que a raiva imperava
melhorei um pouco sair para ver o céu de sempre só que hoje nublado nublado

sexta-feira, novembro 15, 2013

sono vontade de relaxar e entrar em algum outro mundo imenso e...
um vento frio entra pela janela, talvez seja uma pessoa qualquer
após a conversa pseudo madura minha crise voltou desembocou e não sei mais se tenho razão
acho que sim e não
e estranho com ruben só troca de gentilezas? estranha vida...porque fui ligando ligando ligando e agora vejo que acelerei demais sei não
e os livros parece que estou conversando com eles
e não sei mais qual é o tempo
tempo tempo
talvez os livros explicassem
eneagrama concentrar uma coisa de cada vez
dormir

domingo, novembro 03, 2013

hoje parecia um romance policial, um pouco
a mulher que foi fiadora e a casa foi `a leilão e que agora está na casa 12 embora tenha feito já uma mudança? ela sai de casa - com um chapelão -  toda hora. sai e volta, como se estivesse esquecido algo. ou não quer ser vista e talvez tenha percebido que estou na varanda. uma assassina talvez e está se livrando de pedacinhos esquartejados do marido (e tem outra que também sai com chapelão - ou é a mesma, não tenho certeza ainda - essa segunda parece mais velha ?) o casal da casa 18 chega na casa 12 levando uma mudinha de presente. tento me esconder para que ele não se sinta constrangido comigo. alguém sai com um cachorro lá do campinho, mas não consigo distinguir, enquanto miranda corre assustada. ontem o quadro antigo que estava em cima do banquinho na entrada da casa estava pendurado mais adiante, e depois, quando voltei, tinha sumido
pedro ativo se preparava pra sua volta eu não estou muito ativa não mezzo li bastante do" trem... lisboa" finalmente consegui ultrapassar um começo meio rallentado coloquei o pão no forno de manhã ficou bom, lavei a louça umas duas vezes mas não lavei o chão da cozinha como deveria aff
minha barriga inchada memé que surgiu inesperadamente sem avisar, estranho e engraçado, enfim, gostava de ficar mas como já não acontecia mais foi um susto
imagino a cozinha meio de vidro meio aberta prum pedaço do jardim que ficou, aberta pra varanda, talvez indo pra cima da pedra
a sala no fundo do quintal, os quartos em cima
nunca mais nos falamos
o livro das plantas
e `as vezes parece que o tempo infinito está perto e quase consigo pegar


quinta-feira, outubro 31, 2013

o lance é etapa 1 ou qualquer outro número projeto acordar cedo tentar semana que vem ou amanhã? rio porque já estou na dúvida porque estou na fase de gostar de dormir apesar de que hoje acordar `as nove não foi tão ruim domingo ( ou foi outro dia? domingo eu estava tão angustiada...) oito e meia ontem nove e meia e hoje é quinta? e tentar o tolstoi mais um pouco apesar do suspense enorme mas e aí? dyi couture os modelos são muito anos 80 mas talvez como base, alguns e tem tb a ontologia parar de o problema é a minha relação com o tempo, porque meu tempo está muito cronológico e eu queria que ele fosse mais circular então por isso o meu mau-humor ontem mal estar comigo mesma percebi no final do dia the end of the day crepúsculo e a travessa está só exatamente no caminho
então tenho que preparar o caminho primeiro passo juntar de novo tudo levar a máquina pra consertar  livros moldes

domingo, outubro 27, 2013

andei pedaços de rua procurando um momento calmo um canto onde não passasse ninguém pelo menos por um tempinho e eu pudesse acender o back e virei na mexico ou graça aranha e não acendeu e o ônibus estava saindo e até dei uma corridinha mas não consegui (me sentindo percebida, talvez não) e atravessei a praça passando pelo quiosque de flores onde sempre procuro ver algum tempero com os olhos, sem parar de andar mas não consigo
e viro na quitanda aquela primeira parte da pastelaria coreana horrorosa e do muro grafitado em frente viro em direção `a candido mendes, entro na rua lateral da candido mendes que esqueci o nome vejo a continuação em frente onde acho que está vazio arcos de um edificio e é também onde eu e abdon fomos algumas vezes (e será que fui muito carente o tempo todo ou uma parte ansiosa mais para cá - lembranças de l. e de pequenos outros - me livrar disso - qual é a sensação, penso que m. falaria isso - meu diafragma se contrai triste então tenho que conseguir não sentir mais isso) onde está fred o gatão passou `a pouco subindo misterioso gatos machos não castrados são estranhos
mas vejo pessoas sentadas batendo papo embaixo desse arco onde já foi mais vazio outras vezes enfim acompanhada é outra coisa volto pela sete perto da richards antes num tribunal ou algo assim consigo acender  vou fumando viro na quitanda agora naquela parte larga indo em direção ao sabor saúde viro na assembléia (bati esse signo sem querer ¬ o que é não sei)
e levei dois livros e não gostei
até a rua do yogurte-sorvete onde um casal gringo `a minha frente há um tempo também vira apago, um carro de polícia parado na frente da praça 206 aquele motorista horrível o gordo assassino a viagem é completamente desagradável, ele pára naquele ponto que não é mais ponto? e dirige de um jeito chacoalhante o ônibus inteiro treme até chegar no ponto maldito onde entram muitas e muitas pessoas e ele sai depois disso e demora um tempão na lanchonete, pelo menos uns 5 minutos de costas pro ônibus e dentro as pessoas não param de matraquear e eu dou uma chamada depois de um tempinho outras pessoas também dão mais umas duas chamadas e ele finalmente vem com uma coca-cola prov ele estava comendo escondido e tem mais pessoas esperando para passar a roleta o sinal fecha quando ele finalmente sai sai trotando que nem um cavalo com o ônibus e todo mundo berrando isso e ele reclama que nós reclamamos dele e que não podíamos esperar 2 minutos segundo ele e é tudo uma tortura quero sair dali mas ao mesmo tempo me dá vontade de ir para casa e comer o pão que erradamente levei e tirar a roupa que erradamente coloquei a idéia de andar com aquela meia grossa é insuportável e fico na dúvida e triste porque não queria estar assim "desistida' e deprimida e rola uma luta dentro de mim mas penso que na dúvida é sempre melhor se respeitar e o se respeitar é ficar só comigo mesma e então continuo essa viagem torturante e desagradável
a sinfonia n. 6 movimento moderato é linda
e em casa é uma delícia tiro a roupa abro as portas vejo os gatos coloco tudo no quintal o pão o azeite agrião 2 azeitonas que sobraram tomate shoyu o moedor de pimenta e uma garrafinha de vinho que pego do pedro molho o pão om azeite e coloco essa salada uhu e parece que estou na frança no campo ou naquele bistrot em que fomos que teve música dos gitanes e queijo e vinho e salada e acho que foi onde comi melhor e era esse bar perto da feira acho qual? saint ouen ? não sei. tenho que passar um pontinho e roupas todas espalhadas pelo quarto um sol abre
delíro só
que incrível poderia estar com várias pessoas e também seria bom (?) mas escolho estar só. agora que releio vejo que estava me culpando um pouco por isso e é até engraçado porque nada mais normal eu não querer estar em turma embora quisesse também e tenha me arrumado e comprado o vinho e feito o pão tudo uma fantasia que faço
acho que a sensação desagradável que tenho nas unhas é que me lembrou que eu não estava muito `a vontade comigo mesma. meus dedos estão cansados. amanhã fazer um banho de água morna, pelo menos, e creme. e o pão que ainda não cheguei lá tenho que testar com menos fermento e menor e rechear com azeitonas e nozes. ou será a farinha? enfim tentar e fiquei comendo e comendo e estav tudo lindo e maravilhoso e a cebola rocha que ficou no molinho das azeitonas e ficou mais suave molhada

pareço um bebê minha tensão vai aumentando aumentando junto com uma depressão e nunca vejo que isso é um processo que já passei antes e só depois que explodo hoje choreiiii é que relaxo uh.. .esvazio
 e depois dessa tarde francesa dormi e quando acordei e vi a mensagem da m. me irritei muito porque achei tudo muito mandão e isso me deprimiu e dormi de novo e hoje acordei `as oito e meia miranda me acordou
e só fui ver o face `a tarde, meio temerosa

quarta-feira, outubro 16, 2013

outro livro cai nas minhas mãos, olha pra mim, pego trago pra casa
 `as vezes não leio `a espera de um outro tempo
um outro tempo that`s the problem o tempo deixar de ser outro
olhando pro jardinzinho meio abandonado da ursula lembro do livro que nunca havia lido
chove lá fora
ontem entrei numa paranóia pós f. procurei várias vezes fred subindo e descendo sabendo que não deveria e desisti e vim pro quarto e não lembro do resto dormi mas sonhei com o quê? e de manhã miranda molhada água na cozinha fred sequinho já devia estar em casa há tempos e pedro viajou repentinamente gregorius
talvez falar você não é o papai
três pontos
e de nôvo voltou o amor pelas pessoas apesar de uma coisa meio gasta
rearrumar a estante
outra palavra pra também
porque a conexão tinha ficado em pause e como não rolou me irritei pelo tempo em vão
vão? será que algum tempo é
e gosto que o tempo mude `as vezes sol e de noite chove e de manhã também mas no dia seguinte abre e pingos, 4, que caíran só em cima de mim
ali farka touré trés belle





domingo, outubro 06, 2013

essa semana em que me joguei em duas empreitadas sociais, expressão pomposa, fui aos lugares simplesmente, apesar de meus receios e etc. e no sábado percebi como fantasio tudo, meu deus! rs. na verdade, não acontece nada demais. é só aquilo mesmo e não estou perdeendo nada, não sei porque esse sentimento perpétuo de rejeição e de achar que tenho que ser amiga de todos. amizade não é nada disso. foda-se. e andar 1 hora até o mac meio sem saber o caminho mas seguindo uma lembrança vaga e andar e conversar sempre foi o que mais gostei de fazer . estar fora vento tudo. etc e voltar sozinha sentada nos degraus da frente do ónibus. depois o quentinho da caminha, o quarto fechadinho edredon lendo com os gatos a parte em que ela conversa cada vez mais com "Deus" é linda e consegue ficar em paz e até perdoar os assassinos e isso foi muito bom para mim. uma luta entre pensamentos otimistas e pessimistas. uma persistência e ingenuidade. que loucura tudo isso, leio as poucas informações disponíveis sobre o genocídio em ruanda quero ver fotos dos lugares mas vejo mais fotos das guerras e de cadáveres.

quinta-feira, outubro 03, 2013

conversas sobre roubos e pães e posso brincar mais volumes.
roubar, afinal, não passa de uma brincadeira.
e a troca essencial, estimula uma troca minha comigo.
brincarbrincarcriar uff...

segunda-feira, setembro 30, 2013

the lark ascending estava tão melancólico agora caminhou um pouco anda por um caminho uma estrada pequena entre árvores e tranquila outros tem vários caminhos ao mesmo tempo que se encavalam um no outro tão falante comunicativa é engraçado isso vai fazendo uns links `as vezes meio outra coisa sei lá o campinho hoje basicamente formigas e ventinhos fred adorando ver as formigas e girava pra lá e pra cá miranda mais quietinha fiquei preocupada se ela não estaria cansada mas acho por outro lado que ela sabe o que faz? acho não acho.
fazer um exercício de pensamento

sábado, setembro 28, 2013

hoje baixou uma tristeza tristeza paralisante. foi quando cheguei em casa e fui almoçar - o almoço não tinha sentido, minhas compras de mercado não tinham sentido, e quando vi que tinha perdido o programa mam expodaniel me senti estúpida ali, tudo, distanciada de tudo. e acabei dormindo sentada na cadeira, em alguma pose esdrúxula, esvaziada, murcha, os jornais jogados no chão.. tudo muito longe, e me interessei pelo filme mas acabei não indo. e fui ver miranda gripada e fred borocoxô e reguei as plantas porque tinha que fazer isso e lavei a louça idem. comecei `a mexer naquela tela que virou um buraco negro, também, achando que agora "tudo iria dar certo"...  os quadros ficariam maravihosos sem problemas e a luz `a noite fica pior ainda. processooooo. ontem que começou o esvaziamento, depois que ao invés de ir comprar o ingresso ou ir ver o filme ou ir no ccbb não fiz nada e vim prá cá, comer muito e ver um filme qualquer  e dormir apertada pela sybill e carlota e levantar ir pro quarto e retardar ao máximo o acordar e só foi bom porque fui lendo no ónibus e viajando com a história do menininho e a fazenda de lettie hempstock e a governanta absurda coitado e fiquei com raiva dela também risos. travessa... livros livros livros não sei pra quê tudo isso tão cansativo. aceitar que é cansativo para mim e por isso normal eu estar sem energia hoje. mas quando li os emails do fernando parece quase uma bronca não se culpar se amar o amor.  mar. sblunf. como. alternativa.  não se perguntar. agir.

segunda-feira, setembro 23, 2013

namibe huíla benguela huambo bié malange
tentando entender a guerra pela libertação de angola mas é muuiito confuso, muito
simplesmente esse assunto aterrisou de bandeja, depois da conversa e após paqueradas com as capas que tem o mesmo design, flores ou animais exóticos em cor e embaixo uma foto pb, enfim o pepetela e depois o agualusa ( irmã da isabel indicou), e ganhei outro pepetela e fui procurar informações na wikipédia
pépétéla ou pêpêtêla eu falo com os és abertos e bânânâ com os as fechados
comer banana panqueca talvez  poderia sair talvez

sábado, setembro 21, 2013

os sonhos tenho que anotar antes que eles sumam
estava indo embora de algum lugar, uma mulher vinha atrás de mim meio contrariada com isso,  eu levava uma ou duas coisas, sacolas sei lá, as paredes eram de vidro, eu saía e ao invés de pegar o elevador descia por uma escada rolante rápida e nesse outro andar entrei numa porta que seria a porta do elevador mas que deu pra outra porta que era a do elevador e dentro tinha um homem ( ou ele entrou junto comigo?) charmoso e nos abraçamos carinhosamente amorosamente.
estou voando, em cima de uma espécie de pombo voador grande, passo por cima de ruas e prédios rapidamente e é muito bom penso "que bom que a ( Luiza? ou outra pessoa) me emprestou esse pombo" e chego - no aeroporto, parece, e ele não vai embora e percebo que tenho que dizer tchau `a ele para que vá embora e o sonho acaba, ou não lembro se teve alguma continuação, como uma minissérie
me desfazendo me desmilinguindo. pedaços.
lembrando que r. disse, após ler algo que escrevi, que o estilo de escrever da Clarice influenciou todo mundo, como uma coisa pejorativa - e é talvez, porque na Clarice é ela, o seu estilo mas nos outros enjôa e eu entendi e me senti levemente ofendida ou não compreendida
eu não escrevo e nem tento escrever como a Clarice!, mas talvez eu escreva sem ter consciência?
tristeza profunda. falo e me dói o peito. não escrever então porque a palavra atrai. não atraia, por favor. atraia? atraa. não sei. atrair felicidade vou escrever então atrair felicidade felicidade tranquilidade talvez seja o principal
f. disse neutralidade no trabalho então é isso. e hoje apesar do meu mau humor inicial o Luciano me deu um "toco' e me mandou tomar um café relaxar enfim. depois agradeci `a ele mas logo depois começamos os dois `a reclamar. reclamação dos outros é muito chata mesmo. estou caricaturada como uma reclamona e isso me paralisou. um choque é uma paralisia? mas também ganhei um livro do primo do pedro e foi raro e estranho. raro nos dois significados, português e espanhol. ou estou juntando significados e palavras como hoje que juntei dois itinerários de ônibus num só enquanto repassava os sonhos e quando uma moça - santa moça - me perguntou se o ônibus ia pra central é que me dei conta
e atravessei a praça com mendigos malucos e putas decadentes sentados nos bancos comendo algo (visão que não esperava) e atravessei a feira cheia de vida
como ser daqui prá frente

quarta-feira, setembro 18, 2013

agora fiz uma cara horrível expressão muito triste e raivosa. foi como fui ficando ao pensar na T. e achei espantosamente estranha essa minha reação e tudo apesar de até entendê-la e concordar com ela. hoje tenho que sair um pouco antes para lixa e banco, pelo menos. bem, pode ser amanhã, já que Adriana estará aqui. isso, aproveito e vou em alguma exposição grande. impressão após acabar o "esquecimento" me lembrou o "incêndios" não sei exatamente por onde, talvez pelas várias histórias que vão se encontrar no final -( se bem que, agora percebo, o final me pareceu um pouco confuso), e a dramaticidade das cenas / histórias. sinfonia de histórias, outros escrevem sinfonias de vozes, virginia w por exemplo. hum, fiquei séria e didática. toquei piano e via reflexos da varanda na madeira. toco penso toco e queria gravar para depois ouvir - já fiz isso uma vez e achei muito chato, risos - enfim. queremos sempre comprovar as coisas. toda hora examino as folhas de couve atentamente pensando nisso fiquei séria novamente. não entendo como o teclado ficou bom novamente... talvez eu seja uma hedonista talvez isso não importe. como se isso fosse errado mas o que é o certo e o errado e em função de quê furumcum cum. sempre as coisas envolvendo. gravar o que pensofalo e automaticamente  uma máquina escreve, as letras surgindo, automaticamente materiais no espaço. não pode repetir palavras, dizem. dizem? bem.

terça-feira, setembro 17, 2013







hoje o google pediu meu telefone por medida de segurança. sede sede sede. para olhar mais as memórias eu teria que pesquisar? olhar as cartas de novo e aquele caderno ( ui, medo). mais um dia lá e `as vezes até gosto estranhamente. o telefone estava fora do gancho e por isso sem internet e então percebi como faz parte do meu dia ... Porque nunca consigo comprar uma ou várias lixas de unha e olho pra elas as unhas sempre querendo uma para melhorar a situação " unhal " sempre quando fumo quero dizer. " dizer ", o tempo todo conversando com pessoas comigo mesma eu mando mensagens para mim hum ficou título de auto-ajuda esotérica o reflexo da cadeira na televisão acordamos mais cedo hoje então teve miranda na cama ? agora já não sei mais incrível que eu não perceba o Pedro acordando e etc e tal embora eu mesma tenha acordado antes pelo menos uma vez provavelmente ele já tinha ido e um silêncio grande silêncio grande ficou clichê hehehe tenho que arrumar dinheiro para restaurar a cadeira da ursula e as tensões entre as pessoas vão mini explodindo e os dias  passam limpando-as jogando pra longe alguém dá um berro lá fora e isso me irrita os humanos estão começando `a me irritar não sei se gostei da violência contida ou aliás, explícita (ou não tinha como não ser assim) da personagem ludo não sei de onde tirei luba ( agora lembro inesperadamente que alguém chamou a ludmila de luba escrito nas cartas da mamãe que estão naquele saco e tenho que digitá-las de nôvo) e agora quero e não quero continuar a ler antes um ruído constante passarinhos tímidos um tempo espesso isso eu já escrevi antes mas tudo bem lá fora nublado pelo menos pelo pedaço que vejo daqui ângulo mais pro alto e deve ser por isso que os aviões quando passam fazem mais barulho fiz uma foto mental maravilhosa um avião no lado esquerdo muro que divide a ruazinha em duas passagens no meio miranda em baixo maravilhosa fazendo cambalhotas uma delicia esse tempo com eles hoje foi em um lugar antes do campinho e foi bom também esse " outro lugar 

 no campinho é bom quando dou uma deitada ahhh tenho que dar um jeito na barriga que está aparecendo e em tudo a bunda caindo hahaha alguém martela grrr provavelmente é lá no bonde ? não não tinha ninguém lá como é chato colocar acentos
fotos me dão vertigem vício de face já que se estabelece uma comunicação virtual me culpo um pouco por isso auto-análise escrever palavras sem a ajuda das ligações um sol abre estranhamente fora do cardápio tem um som constante ao fundo cigarras pássaros ? aviões também com certeza, rs não existe o som puro na cidade muito raramente e nem notamos mais. o jardim secreto ? queria ficar com esse mas ainda nem acabei o balada russa. pequenininho e nunca visitado, rs. ( tudo tão tribal e brutal porquê ? devem ter interiorizado toda a violência que sofreram e agora estão exteriorizando mas parece que agora ela está num fluxo-contínuo ) outro dia o menino amigo da camila disse « oásis » quando  o viu e por isso ele me atraiu também como um imã. mas agora está frio e não e Fred dorme tão plácido e não sei aonde estão os outros frica provavelmente na caixinha ou na minha cama.
essas aspas são horríveis e as maiúsculas também mudar essa letra. tirar as latas de tintas todas e ter coragem de olhá-las realmente. Ter coragem de olhá-las é engraçado como se algo terrível fosse acontecer mas é meio chatinho de fazer nesse sentido nada profundo tudo isso e 114 gramas de castanha de caju e no outro dia algumas castanhas do pará+ suco de melão com castanhas e agora espinhas e pão frances ruinzinho como são todos os pães de lugares mais « populares’ = macarrão com molho alho poró leite deveria ser um vinho restos de queijo demipodrê algo cai com o vento o clima aqui é como eu muda sempre. oi. letras. estou divagando vou tomar um banho e nem escrevi sobre a primeira casa tinha que falar com a ludmila para irmos lá devia ser pequenininho se esconder no armário e o armário caiu ? e as cartas da mamãe onde se  vê um clima da época. sono. Caf´E. a letra mudou esbarrei na caps lock o que será lock e ficar sem o dicionário ambulante explicador de mundo é estranho… e nunca mais vi o vizinho e ele virou como sempre só uma possibilidade

domingo, setembro 15, 2013

um natal na urca com tias. tia marina dulcejujuvovó quem mais e porquê? risos. só abríamos os presentes na manhã seguinte. frica aparece miando se deita em cima do piano fechado. grama no jardim da bulhões coisa do papai obviamente. e que os cachorros acabavam rapidamente. end. `as vezes rolavam umas brigas entre ela e samanta acho. dormir com os cachorros na cama...! adorava os cachorros todos. e quando nos mudamos acho que foi meu primeiro choque. chorei muito. mas as coisas já estavam meio perdidas com mamãe, coitada. fiquei sem ir `a praia um tempo porque não queria usar sutiã. aquele menino que pulava os muros e encontrei no ônibus e os dentes ferrados dele que dão nervoso. pedro fotógrafo. também perdeu o bonde. está muito calor muito muito. já tomei café fumei almocei tomei café borrifei as filhas de couve dei um rápido banho no fred li jornal lavei a louça recolhi as folhas secas. e.
nada. na verdade. não, começar de outro jeito. ficando cada vez mais verdadeira e então falo demais e totalmente sem saco pros outros. leio na entrevista do andrew solomon que isso faz parte da depressão. ? e eu achando que não estava deprimida. ou rola algum disfarce. o que é certo ou errado. a história começa numa tarde chuvosa no centro da cidade maternidade pró-matre que eu não lembro onde é exatamente sei que no centro. nasci sozinha, sem ajuda médica, é a lenda familiar. e fiquei boiando no líquido aminiótico - isso eu imagino. mamãe dizia que os partos eram orgasmos. depois, aos 3 anos, caí da janela, evento nebuloso e que não tenho nenhuma recordação, nebuloso porque mamaãe dizia sempre que eu tinha caído do terceiro andar embora morássemos no segundo e ela falava assim porque era um segundo andar alto, segundo ela. passo lá e não lembro de nada, não reconheco o edificio. Ursula diz que me empurrou da janela, meio brincando. ou não. fiquei em coma um mês, mamãe dizia, mas também não sei. o que é verdade ou não. papai dizia que abri os olhos pela primeira vez depois desse tempo hibernando quando ele foi me visitar. hospital da lagoa. abriram minha cabeça. e por isso ou foi pela queda? fiquei com estrabismo no olho direito. ou são os dois que são estrábicos sempre? a lenda familiar diz que depois disso fui "protegida", o que também não lembro. protegida de quê? sei que roberta e ursula batiam na gente, os menores, e eu batia no pedro.  depois fui atropelada ou melhor jogada longe por um carro - será que era um fusca? - na rua em frente ao nosso edifício, aquele fatia de bolo na saída cosme velho do rebouças. bem, talvez mamãe não fosse muito vigilante, ou com 4 filhos não dava mesmo. estávamos indo prá onde, afinal? passear? papai tinha fusca naquela época? só acho que o rebouças não funcionava ainda. e eu tinha 4 ou 5 anos. foi antes de morarmos na urca... de onde lembro só do terraço interno, de onde víamos a sala que era quarto de papai e mamãe, ou só da mamãe. uma cama grande na sala que era quarto ( anos depois mamãe repetiria a cama na sala, no apto da fonte da suadade_ e lembro também do ai, luar do sertão. mamãe já estava bem hippie. foi na araucária). deles na cama... trepando? eu era "namorada" do andré nessa época. os quartos embaixo. um som de pagode vai e volta. paredes de pedra, subi essa rua e não consegui achar o edifício. prédio edifício. curiosidade de ver. e foi quando tivemos o meireles e papai trabalhava na tv tupi e tivemos também a jaguatirica. outra lenda. e tartarugas? nessa época que papai foi morar com a ... que também tinha filhos. lembro de um apto pequeno que ele alugou mais `a frente da são sebastião. sempre tinha que ser reformado e eu não entendia isso porque a gente nunca reformava nada. e teve um dia que meu olho não abriu angustiante e eram muitas remelas no olho e mamãe limpou e pronto. gávea antes ou depois? a menina que comia sementes de girassol, a praça. o laboratório de fotografia - acho que era na urca, lembro de algumas sessões vendo papai ampliando as fotos luz vermelha a foto crescendo anos depois tive um laboratório que nunca andou e depois tudo ficou decadente e isso era horrível pra mim. fernando não entendia porque era horrível talvez porque a decadência não tivesse feito parte da vida dele ou talvez não seja decadência decadência e sim transitoriedade nada era muito sólido e se isso faz parte da vida e talvez fosse isso que mamãe quisesse que a gente absorvesse mas nosso inconsciente coletivo não deixa. agora é tudo culpa do inconsciente coletivo. fui na oculista e o exame foi estúpido agora os exames são assim sinceramente. uma análise de novo seria bom só prá dar uma esvaziada talvez. detox. avishai cohen contra a música de fora não tá dando.vergonha da minha barriga enorme voltar `a correr o problema é o calor louco. vontade de chocolate. pedir algum dinheiro emprestado. cheio de moscas. `as vezes fico achando que é por causa dessa lata de lixo em frente.
da gávea não lembro quase nada. estranho como tudo some da lembrança. e fomos pra bulhões que eu amava e que era como um parque de diversões porque tinha a sala com porta de vidro que ficava fechada `as vezes quando papai escutava música e ele tinha um gravador de rolo (fantástico, onde isso foi parar?) e tinha posters do matisse e um outro de viagem ou algo assim stockholm e as poltronas forradas de xadrez verde e lembro do estofador que ia lá levando as amostras de tecido e tinham também janelas dando pro caminhozinho lateral e também pro quintal. enfim por isso gosto tanto de janelas e a outra sala menor onde ficava uma mesa de jantar e que `as vezes usávamos pernil rosbife goulasch coca-cola comprada em frente no bar e tinha um açougue também. o piano ficou ali e também no andar de cima, no corredor. e tinha um buffet onde ficavam travessa que a maãe não gostava. e lembro também de cadáver de barata morta. e embaixo da escada tinha um armarinho? mais janelas. e a rede viagem `a lua. cachorros. pinguepongue. a casinha onde ficaram as poucas empregadas e onde tinham revistas de fotonovelas e virou o nosso clube não lembro mais da música que fizemos e outro dia fui cantar mas cantei uma dos saltimbancos. tinha já uma solidão secreta, depois minha adolescência horrível onde fui jogada aos porcos sem nenhuma preparação defensória. óbvio que vem daí todos os desajustes...acho que não quero lembrar dessa fase não. enfim, uma odisseia. tu comprenda. a couve-flor ficou sem graça durinha dar uma refogada. quando era pequena adorava couve-flor e abóbora. e sorvete de limão. outra das lendas e nosso bisavô  que participou do baile da ilha fical e o conde d'eu o que tinha ele? e mamãe contava as estórias sentada no chão entre várias coisas que ela sempre guardava e trazia e `as vezes olhava... seus desejos guardados e tinha o saci pererê de papier machê e as histórias que escreveu pra propaganda de tecidos e um caderno com colagens feitas quando ela era criança e mais outras que não lembro agora e tirava todas essas coisas de sacos e cantava músicas francesas do século dezoito e folclóricas brasileiras benedito pretinho olha as ondas do mar lêlêô olha as ondas do mar e cantávamos juntos enquanto ela tocava violão.
semana pesada. respirar fundo será que adianta?

Mozart Piano Concerto No 23 A major K 488 Maurizio Pollini, Karl Bohm

quinta-feira, setembro 12, 2013

outro dia falei oi sofá xadrez vermelho oi sala com porta de vidro e vista e janelas venezianas lindas oi todos como se encontrasse amigos íntimos que me deixavam reconfortada a casa está meio desarrumada o quadro caiu e nunca mais voltou pra cima do piano porque aproveitaria e mudaria a cor na faixa esquerda vontade enorme de ficara aquiiiii pra sempre sentada nessa poltrona porque poderia olhar para as coisas e resolvê-las não sei mais escrever é incrivel isso como depois vejo que escrevi errado ou fico na dúvida enfim tudo confuso se atropela e até que leio constantemente mas talvez não como antes.  pegar um livro de gramática. muitas atividades me deixam zonza. eu mereço o descanso bem não se trata de merecimento todos merecem mas talvez não desejem ficou cristão ? ética protestante no espírito do capitalismo, como herdamos essa ética de onde vem de nossos antepasssados protestantes ou essa ética já está tão disseminada no nosso inconsciente coletivo. questóes sempre e os amigos deprimidos enfim