quarta-feira, novembro 17, 2010
chego e milhões de saias vestidos jogados na cama que esta sem lençol porque tinha que trocar e so tirei o usado sapatos embolados no chão hoje não conseguia me vestir para sair todas as roupas não ficavam acabei saindo meio cheguei atrasada não teve importancia encontrei depois o Pedro Montagna que foi super hiper simpatico enquanto eu ia andando pra casa da Rita almocei uma comida horrivel não bebi agua começou aquela sensação que sempre aparece agora de querer estar em casa logo sede cansaço desejo de café cheguei deitei no sofa com os jornais dormi adoro isso dormir no sofa à tarde Miranda no meu pé com o cobertor minhas pernas doiam e depois fiz o bolo que ficou bom mas poderia ter um pouco menos de açucar tentei vira-lo sobre um prato mas a parte de cima não saiu ficou assim destelhado agora minha barriga enorme os gatos enrolados na cama estamos nos confundindo pelo menos eu com eles ontem terminei a invenção de Morel tento identificar aquele cenario me parece que ja o vi marmores verdes porcelanas azuis aquario no chão anos 30/40?, meio surreal e sera que não fizeram um filme no começo parece que os tempos vão e voltam depois é que se entende Faustine Dora lembra Buñuel talvez e esses dias nublados nublados e a chuva
terça-feira, novembro 16, 2010
sábado, novembro 13, 2010
Fiquei horas escutando musicas, olhando o Rio que se mexe aqui embaixo, as luzes se acendendo, não pensava, so estava ali, dentro da musica e de tudo. Mel Tormé, um pouco de Caetano, 2 musicas dos Los Hermanos, Jamie Cullum, Coldplay, Luis melodia...agora o gambazinho esta na cozinha , pequenininho e bonitinho, tento falar com ele como falo com meus gatos mas ele não se interessa; falamos linguas diferentes. Fez um estrago no bolo, depois foi se esconder atras do escorredor de louças.
Mini Bazar
quarta-feira, novembro 10, 2010
terça-feira, novembro 09, 2010
telefone toca bem cedo, acordo assustada por falta de costume, atendo sonolenta, pergunto quem fala, do outro lado da linha a voz responde, intima, é o Ronaldo, como posso saber quem é Ronaldo tão cedo, aos poucos descubro que é o cara da loja de gessos, desligo e volto pra cama, odeio ser acordada, ainda mais porque ontem fiquei lendo e lendo até bem tarde na cama,a primeira coisa que faço quando finalmente levanto é abaixar a campainha estridente do telefone, vou andando pela casa e consertando coisas, varrendo, trocando; vejo o tucano, como ontem, na mesma parte baixa da arvore, saio correndo para pegar a maquina mas ele percebe que esta sendo observado e voa, incrivel a percepção dos animais, como diz o Ruben tucano é foda, realmente é lindo demais, adoro ve-lo. dou a primeira mão no alisar azul da porta, esta ficando bem melhor branco.
segunda-feira, novembro 08, 2010
domingo, novembro 07, 2010
Temporada dos vidros quebrados não acaba. Ontem de madrugada levantei com um barulho, achando que era um gamba fazendo alguma bagunça, mas foi a ultima gravura do Calder que se jogou no chão, com os ventos fortes. Da uma sensação ruim ver vidro quebrado, não sei bem porque. Acho que ela quicou antes na poltrona, porque tem um rasgo no braço. Espero que seja o ultimo vidro quebrado. Impressionante: quebrou o vidro do relogio que Rita me deu, os 3 Calders, a cafeteira Bodun. Fico pensando se não tem nenhum significado esotérico ou simbolico. Ou foi, simplesmente, descuido e pouca sorte.
A Menina que brincava com Fogo
L; trouxe para eu ler, antes de "acabarmos". No começo dei uma olhada rapida meio preconceituosa, pulando paginas, achei muito cliche, torci o nariz; outro dia resolvi dar uma segunda chance, livros são assim, eles nem sempre são lidos no momento em que compramos ou que os temos, às vezes ficam anos na estante até um dia descobrirmos maravilhados. Foi assim com o Ernesto Sabato, Sobre Herois e Tumbas, que um dia resolvi abrir - e alias não sei como ele veio parar na estante, sera que era do Ale? e amei intensamente, mergulhando naquela estoria louca. Voltando ao Stieg Larsson, estou gostando. Não é nada profundo, é um thriller, puro passatempo, mas envolve e a gente fica torcendo pela personagem principal, Lisbeth Salander . L; dizia que ela parecia em algumas coisas comigo. Bem, ela gosta de lagartos, parece não se importar muito com varias coisas, é independente, não tem pai nem mãe, não se relaciona muito com as pessoas, não sei o que mais. Mas eu não uso tatuagens e nem sou fera em informatica e nem estou com a minha conta bancaria recheada, muito pelo contrario, rs. Como se passa na Suécia, é gostoso ver os nomes das ruas e das pessoas, Vindragarvägen, Lundagatan, Götgatsbacken, Mia Bergman, Dag Svensson, Mikael Blomkvist. E a relação mais livre sexualmente entre alguns personagens, que é um cliche sueco, enfim.
sábado, novembro 06, 2010
F. apareceu, como sempre. Ele é assim, aparece vindo do "nada", depois desaparece. Acho que ele jah era um nomade antes sem saber e tentava se fixar, ter uma estrutura de vida, e não conseguia; agora ele assumiu isso, não tem casa, vai dormindo e ficando nos pousos, nos lugares, e andando muito e correndo pelos bairros e cidades para desopilar a cabeça, tendo outra percepção das cidades e das ruas e dos volumes, parando às vezes para conversar rapidamente com um ou outro. Esta mudado; disse que renasceu aos 45 anos. Disse que não tem mais uma dependencia emocional dos outros, que se tornou independente. Ele antes tinha uma carencia, uma relação confusa com as pessoas, parecia sempre que queria algo, que precisava de algo que ele mesmo não sabia claramente o que era. Agora me pareceu bem, com uma energia boa. No dia seguinte, influenciada por ele!, fui andar pela praia como fazia antes, do Barril 1800 que não é mais esse até a Bartolomeu e voltei, pela areia, e deu uma leveza. Ando muito pesada, tenho que fazer uma revolução "Fabiana" comigo também.
sexta-feira, novembro 05, 2010
Jaques Demy provavelmente era muito ligado em cores, na direção de arte, ou trabalhava com alguém assim. Lembro que o Demoiselles de Rochefort também era todo pensado em cores, lembro principalmente do figurino, e era uma delicia. Catherine Deneuve e sua irmã linda, Fançoise Dorleac, que morreu num acidente de carro, acho - e o Polanski era apaixonado por ela- e Gene Kelly! meio perdido no filme. Não é um super filme mas lembro de ter achado muito charmoso.
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