Fernando esqueceu de levar o dvd para devolver. de repente resolveu sair, pegou a bolsa e pronto, saiu. outro dia isso também aconteceu comigo; ou melhor, sempre acontece...me impus algumas tarefas urgentes, saí. Quando estou no ônibus começei `a pensar : será que já não tenho essas imagens que estou indo imprimir ? Nem procurei! Porque essa pressa ? e não fui antes ao... e culpa e o escambau.
engrenagens.
tudo acontece porque não há calma.
a culpa nos faz andar atabalhoadamente essa palavra enorme e cheia de altos e baixos: a-ta-ba-lho-a-da-men-te!
depois nada deu certo.
dar certo, não dar certo...também porque essa aferição constante?
viver livre de culpas. acho que é sentença do I-Ching!
mas tem dias em que estou tão feliz! Ou sem pêso, tudo é leve e rápido e "vai". está indo...desliza.
isso, tem dias em que Eu deslizo.
e tem dias que se arrastam. Se arrastam o quê ? Correntes, cordas pesadas do fundo do fundo do
o problema dos dias deslizantes é que vou criando mil fantasias em cima e vou acreditando nelas e vivendo nelas e elas
e depois, ploft, elas somem e viram o dia, cinzento e
o dia simplesmente.
mas. agora. essa. transformação. já. não. é. tão. dura. assim.
Suporto.
o quê é o quê ? a verdade absoluta a realidade absoluta ...
realidades e realidades e paralelas e paralelas e infinitos e limites e medidas e
domingo, março 25, 2007
sexta-feira, março 23, 2007
terça-feira, março 20, 2007
Vovo e seus pintinhos!
domingo, março 11, 2007
fragmentos de um bar em botafogo
terça-feira, março 06, 2007
terça-feira, fevereiro 27, 2007
Sabado das quatro `as seis e meia.
praia cheia, além de cair no mar maravilhoso, peguei meu binóculo imaginário, fiquei olhando olhando ...
Menino de 5 anos toda hora traz uma concha do mar ou um palito pra mãe, sentada na sua cadeira. A mãe não tem barriga, usa um sutiá tomara que caia branco e muito filtro solar no rosto, que é mais claro que o corpo. Tem seios grandes, usa brincos, um biquini com uma fita grande que cai de lado... o pai fica com o filho, na beira da água. E ele sempre volta com alguma coisa para a mãe, com um olhar ansioso, querendo dizer algo, querendo agradar. Ele fica brincando com outras crianças também, meio perdido, procurando companhia. Só no final da praia a mãe se levantou e levou uns biscoitos e algo para ele beber (ele estava brincando com uma menininha).
O cara magro que chegou sózinho carregando uma cadeira e um livro vermelho ( que eu achei ser Meu nome é Vermelho, inventando uma certa cumplicidade imaginária e até um contentamento!, mas não tenho certeza), colocou a cadeira de frente para o sol e lá ficou...`as vezes eu via sua sombra contra a luz na própria cadeira, e tentava perceber se ele estava lendo ou não...
o casal que se ama, com olhares ternos e cúmplices e beijos na boca, com a filha loirinha e de pernas rechonchudinhas que andava olhando para os pés, como que maravilhada com o funcionamento fantásico daquele equipamento! Era uma criancinha de 1 ano e pouco, acho, que estava descobrindo as maravilhas de andar, as maravilhas de qualquer coisa... dava voltas pela areia, ia até a água, tocava na água, na areia, andava, andava. E os pais sorridentes e amorosos iam atrás!
o pai branco, com o cabelo dourado, parecia um americano. judeu? com as duas crianças e a pranchinha...primeiro vi a menininha carregando a prancha, decidida. Perdi de vista. Depois a vejo tentando tirar a prancha do irmão maior, que tenta desajeitadamente jogá-la na água para depois deslizar sobre ela, a menina corre para tentar pegar a prancha pra ela, mas nenhum dos dois consegue. O pai no meio, sem reação. Numa dessas correrias, ela corre demais e bate na prancha, torce o pé, chora. O pai a coloca no colo, leva pra cima. Eles estão "acampados" na parte de cima da areia, não consigo ver, já que meu posto de observação é `a beira-dágua. Tempos depois, eu estava na água, a vejo numa prancha maior, surfando deitada...e o pai lá, parecendo um treinador!
as gatinhas de biquininho jogando futivolei, modernas e descoladas ( e jovens!). Depois chegou um cara se enturmando, todo todo.
A menina olhando apaixonada pro namorado, acariciando-o, com um olhar de"dona".
Menino de 5 anos toda hora traz uma concha do mar ou um palito pra mãe, sentada na sua cadeira. A mãe não tem barriga, usa um sutiá tomara que caia branco e muito filtro solar no rosto, que é mais claro que o corpo. Tem seios grandes, usa brincos, um biquini com uma fita grande que cai de lado... o pai fica com o filho, na beira da água. E ele sempre volta com alguma coisa para a mãe, com um olhar ansioso, querendo dizer algo, querendo agradar. Ele fica brincando com outras crianças também, meio perdido, procurando companhia. Só no final da praia a mãe se levantou e levou uns biscoitos e algo para ele beber (ele estava brincando com uma menininha).
O cara magro que chegou sózinho carregando uma cadeira e um livro vermelho ( que eu achei ser Meu nome é Vermelho, inventando uma certa cumplicidade imaginária e até um contentamento!, mas não tenho certeza), colocou a cadeira de frente para o sol e lá ficou...`as vezes eu via sua sombra contra a luz na própria cadeira, e tentava perceber se ele estava lendo ou não...
o casal que se ama, com olhares ternos e cúmplices e beijos na boca, com a filha loirinha e de pernas rechonchudinhas que andava olhando para os pés, como que maravilhada com o funcionamento fantásico daquele equipamento! Era uma criancinha de 1 ano e pouco, acho, que estava descobrindo as maravilhas de andar, as maravilhas de qualquer coisa... dava voltas pela areia, ia até a água, tocava na água, na areia, andava, andava. E os pais sorridentes e amorosos iam atrás!
o pai branco, com o cabelo dourado, parecia um americano. judeu? com as duas crianças e a pranchinha...primeiro vi a menininha carregando a prancha, decidida. Perdi de vista. Depois a vejo tentando tirar a prancha do irmão maior, que tenta desajeitadamente jogá-la na água para depois deslizar sobre ela, a menina corre para tentar pegar a prancha pra ela, mas nenhum dos dois consegue. O pai no meio, sem reação. Numa dessas correrias, ela corre demais e bate na prancha, torce o pé, chora. O pai a coloca no colo, leva pra cima. Eles estão "acampados" na parte de cima da areia, não consigo ver, já que meu posto de observação é `a beira-dágua. Tempos depois, eu estava na água, a vejo numa prancha maior, surfando deitada...e o pai lá, parecendo um treinador!
as gatinhas de biquininho jogando futivolei, modernas e descoladas ( e jovens!). Depois chegou um cara se enturmando, todo todo.
A menina olhando apaixonada pro namorado, acariciando-o, com um olhar de"dona".
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Marluce
Continuando com a "saga" das lojinhas antigas...A Casa Marluce fica na Voluntários da Pátria e é um armarinho -" presentes novidades miudezas". Os donos são a Suely e o marido, que está atrás do balcão. Esqueci de perguntar desde quando existe! Novidades nas próximas edições!O que acho engraçado, ancrônico: os dizeres no papel rosado, as calçolas de senhora no balcão, a falta total de design, o que cria um ambiente acolhedor e um pouco triste ao mesmo tempo, ingênuo talvez.
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Montiel
Nesses dias em que fico em casa com o pé estirado para cima, depois de torcê-lo após correr atrás do bonde!, lendo e lendo Os Filhos da Meia-Noite e adorando adorando adorando. Salman Rushdie escreve de uma forma engraçada, leve, como se estivesse contando essa estória para mim! E é isso que o livro é: uma estória enorme, cheias de personagens obsessivos, crenças várias, algumas comidas, e um realismo mágico bem dosado, junto com a estória de um país nascendo, com todos seus conflitos étnicos e religiosos - como diz na introdução do livro, os ocidentais lêem como fantasia, mas na India é visto como realista.( "Eu podia ter escrito seu livro, disse um leitor ao escritor; "conheço tudo aquilo"). E nomes maravilhosos (de nóvo!), como Padma, Mumtaz, Amina, Alia, Musa, Aadam Aziz, Tai, Lila Sabarmati...
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
terça-feira, janeiro 30, 2007
segunda-feira, janeiro 29, 2007
Hoje um mau-humor sem motivo, uma preguiiiça...apesar de ter acordado bem e de ter ficado pensativa, pensando em quê? pensando no gato, pensando na xantipa, pensando. Depois que cheguei em casa fiquei sem saber o que fazer! Dei um telefonema, olhei os emails; nada! Fiz mais pãezinhos, que pareciam biscoitos, estavam ótimos; dormi. Tive aqueles sonhos confusos, de quando se dorme `a tarde; André e a Claudia entravam aqui, não sei como, e eu ia encontrá-los na cozinha, sem camisa! Ou era um vestido estampadão? comíamos biscoitos e pães que eu havia feito; não lembro mais. Depois vi televisão: MTV um programa chamado Made, em que um garoto gay pesando 130 kgs quer se tornar um jogador de futebol e quer se aproximar do pai, e a produção coloca ele com um treinador, uma personal trainer etc. Gostei. Acho que vou me inscrever nesse programa...será que tem aqui no Brasil? Mulher de 42 anos que quer se tornar alguma coisa mas não tem certeza...de nada.Treinador urgente! Li um pouco o Neve, mas já está bem claro que nada vai dar certo, e está um suspense e não estou com paciência! quero saber logo o porquê! Dei duas "mexidinhas" no meu primeiro quadro `a óleo, que não seca nunca; acho que coloquei litros de óleo! mas gostei da experiência: hoje comprei mais cores, uns 3 tons de azul, um violeta, um branco de zinco. Estou louca para saber a diferença entre um branco de zinco e o branco de titaneo! adoro esses nomes: vermelho de cádmio escuro, azul phtalo, verde vessie, laca geranio, alizarin crimson - cor que já fui viciada, não conseguia pintar se não usasse o alizarin! Poderia fazer mil coisas, mas não quero...não sei.
quinta-feira, janeiro 25, 2007
Galeria maua no verao
Para manter a galeria aberta durante o verão, resolvemos ocupar a sede do Arte de Portas Abertas, a Galeria Mauá, com pinturas, esculturas, objetos e outras coisas mais...
De 1 de fevereiro à 18 de março
Aberto de quinta a domingo das 14hs às 18hs.
Galeria Mauá, rua Monte Alegre, 277 – tel. 2507-5352
segunda-feira, janeiro 22, 2007
quadro novo
Fui ver o Calder no Paço, é muito gostoso ver os móbiles (que foram inventados por ele! e o Duchamp deu o nome, Mobile!), é engracado isso, pensar que antes não existiam "móbiles" - o tempo todo criando novas relações no espaço, o tempo todo se transformando...e tem vários vídeos passando, um sobre a vida dele bacanérrima, narrado em português e em outros momentos falado em inglês sem legendas (?!) As apresentações do circo que ele fazia eram geniais e engraçadas! Leve e criativo e bem humorado. Talvez, se fosse no Mam, com seus espaços amplos e claros, "casaria" melhor com as esculturas/móbiles dele.
Depois Jay Milder, esse no Mam, um pintor expressionista americano, bonito.
O chato foi ir ver um filme "vendido" como semelhante aos filmes do Spike Jonze (Quero ser John malkovitch, ...) e que era um filminho americano típico, desses feitos em série. E a praga do celular - na fila do banheiro uma mulher conversava ao celular como se todos quisessem saber da vida dela, acho que ela entrou no lavabo e fez (número 1? numero 2? ) falando ao celular...e uma mulher sentada ao meu lado também atendeu ao celular, então mudei de cadeira, e o cara do lado fazia"humm" e tossia o filme inteiro... as pessoas se acham muito importantes e o que acontece com elas idem, e se esqueceram de que estão em grupo!
quinta-feira, janeiro 18, 2007
quarta-feira, janeiro 17, 2007
John Nicholson
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