terça-feira, junho 15, 2010
quinta-feira, junho 10, 2010
segunda-feira, junho 07, 2010
a praia estava cheia de pombos, dava a impressão de que eles me seguiam por onde eu ia, depois vi que eles estavam na praia toda. hahaha. boa essa sensação de ser acompanhada, já imaginei também com uma gaivota. eu gostei deles ali ciscando, tranquilos, voando, me seguindo. e encontrei um moço(moço, nem se usa mais essa palavra...) que perguntou se eu não queria meditar com ele e conversamos um tempo e foi muito engraçado, estou na fase "pessoas que conversam comigo" e conversamos sobre tudo, a vida, e ele disse que eu não tinha medo. comecei à fotografar "móveis" na areia, e depois fios pretos, e as marcas das patinhas dos pombos na areia...
domingo, junho 06, 2010
sábado, junho 05, 2010
sexta-feira, junho 04, 2010
Cruzei com uma mulher na rua que resolveu me contar que tropeçara na calçada, quando ali havia outro restaurante, disse ela, e que havia caido no chão. E que os funcionários do restaurante foram ajudá-la e o dono disse "não ajuda ela não, ela está drogada", e que sempre que ela passava por ali ela se lembrava disso. Disse pra ela esquecer porque não é bom ficar carregando mágoas, e ela disse que tinha lido isso num livro, que era para se esquecer das coisas ruins e etc. Ela me agradeceu duas vezes, dizendo que sempre se lembrava de coisas passadas, a morte do cachorro e etc, e foi embora. Woody Allen total...
desejo de desejar
tendência interna/ busca constante
- é da própria natureza humana
adesão ao presente implica projeto no futuro
Heráclito
vontade cega/inconsciente - Schopenhauer
apaziguar o desejo para ele é insaciável
- contemplação
desejo de desejar. estar desejando
sentimento de potencia temos em nós
aderir ao presente porque não tem resquícios do passado
poder esquecer o passado
faculdade ativa do esquecimento
assim foi, assim eu quis
transformar o assim foi doloroso no assim foi, assim eu quis
regulagem de uma vontade
faz algo aderindo realmente - no presente
fluxo
não é aceitação do presente e sim viver o presente pensando no
a vida é assim. outra vez
o querer so'é querer liberto quando liberado para o porvir
ir à ser - devir
enganchamento entre o presente e o futuro - devir
vir `a ser de forças
o que volta é o encontro de forças
- é da própria natureza humana
adesão ao presente implica projeto no futuro
Heráclito
vontade cega/inconsciente - Schopenhauer
apaziguar o desejo para ele é insaciável
- contemplação
desejo de desejar. estar desejando
sentimento de potencia temos em nós
aderir ao presente porque não tem resquícios do passado
poder esquecer o passado
faculdade ativa do esquecimento
assim foi, assim eu quis
transformar o assim foi doloroso no assim foi, assim eu quis
regulagem de uma vontade
faz algo aderindo realmente - no presente
fluxo
não é aceitação do presente e sim viver o presente pensando no
a vida é assim. outra vez
o querer so'é querer liberto quando liberado para o porvir
ir à ser - devir
enganchamento entre o presente e o futuro - devir
vir `a ser de forças
o que volta é o encontro de forças
quinta-feira, junho 03, 2010
segunda-feira, maio 31, 2010
Hoje sai andando para resolver o problema das caixas e também comprar a adaptação do secador de cabelo, estou parecendo a personagem com vida boboca do filme, fui andando até o leblon, cruzei com esse feliz pintor e seu macacão laranja, parecia um gari, que me deu o contato dele para que eu mandasse as fotos, vi as caixas e sacos, tentei voltar à pé não deu porque meu pé não estava muito feliz, eu não estava muito feliz, apesar da Bel ter ligado e dito que as pessoas adoraram minhas caixinhas e a pequena "exposição" Andrea que tem na casa dela, isso foi ótimo, mas estou sem fazer nada e sem saber o que fazer e angustiada e agora que a vida está voltando ao normal e não tenho mais a desculpa do pé quebrado e então não sei. provavelmente estou me fazendo de vítima o que é mais estúpido ainda. tenho que voltar à ter vícios, risos. fumar...e ontem Sérgio Menezes disse mas vc é tão criativa, dizendo nas entrelinhas o que aconteceu? e eu respondi que eu era uma boboca mesmo, e ele surpreso com minha franqueza disse todos somos ou algo assim, fiquei vendo pias e banheiros e cozinhas na internet
sei que essa noite não conseguia dormir, mais engraçado foi que no Zaratustra ele encontra um sábio que fala sobre o dormir: "não é uma arte fácil, dormir: faz-se mister, para começar, passar o dia todo acordado ..."
acho que mau-humor comigo mesma, ansiedade, insatisfação
sei que essa noite não conseguia dormir, mais engraçado foi que no Zaratustra ele encontra um sábio que fala sobre o dormir: "não é uma arte fácil, dormir: faz-se mister, para começar, passar o dia todo acordado ..."
acho que mau-humor comigo mesma, ansiedade, insatisfação
domingo, maio 30, 2010
Lendo Retratos de Fidelman, Contos de uma exposição, de Bernard Malamud. Muito engraçado, fiquei rindo muito outro dia no metrô. Aliás para passar o tempo rápido e não sentir a viagem a melhor coisa é ler. Outro dia eu estava tão dentro desse livro que chegou na estação final e ainda fiquei alguns minutos, lendo, achando que estávamos só parados um tempo um pouco maior que o habitual, até que resolvi perguntar ao varredor que apareceu no trem e ele me olhou espantado, achando que eu fosse uma turista, e disse que estávamos em ipanema, saia à direita, etc. Só tinha mais uma pessoa dentro do carro, rs.
"Os seis "retratos"de Bernard Malamud começam com Arthur Fidelman, judeu do Bronx e pintor fracassado, chegando a Roma para escrever sobre Giotto. Terminam com Fidelman, barqueiro expulso pelos próprios colegas, carregando seus passageiros no inverno pelos canais da nebulosa Veneza. Nesse meio tempo, Fidelman se torna, sucessivamente, falsificador, gigolô e batedor de carteira; entalhador de madonas para souvenires; escultor itinerante de buracos quadrados - fazendo o melhor que pode segundo ditam a necessidade e as musas.", Cia das Letras
"Os seis "retratos"de Bernard Malamud começam com Arthur Fidelman, judeu do Bronx e pintor fracassado, chegando a Roma para escrever sobre Giotto. Terminam com Fidelman, barqueiro expulso pelos próprios colegas, carregando seus passageiros no inverno pelos canais da nebulosa Veneza. Nesse meio tempo, Fidelman se torna, sucessivamente, falsificador, gigolô e batedor de carteira; entalhador de madonas para souvenires; escultor itinerante de buracos quadrados - fazendo o melhor que pode segundo ditam a necessidade e as musas.", Cia das Letras
Safe
Safe, direção de Todd Haynes, com Juliane Moore. Ela, casada numa relação burocrática e sem emoção com o marido, dona de casa, uma vida vazia e entediante. Ambientes abertos, solitários, grandes. Um tom esverdeado, às vezes azulado. Ela começa à se sentir mal, problemas respiratórios, vômitos, e acaba indo parar numa comunidade alternativa, onde as pessoas se refugiam dos "males" do mundo criando outro mundo, seguro e artificial, mas sem ligação com o mundo real. Uma critica às terapias alternativas, e também à vida travada, certinha, também segura.
Esse bloco de pedra no mar de ipanema, nunca tinha visto, é uma instalação? Ou sempre esteve lá e eu nunca havia reparado?
De qualquer forma uma visão inusitada, estava voltando pela areia, um por do sol estonteante, as cores no mar e no céu incríveis, um brilho, me fez bem estar em contato com isso. Acabo que fico fechada em casa , ou em atividades, atividades e não vejo o dia; hoje andei no calçadão com a Rita na ida, pegando um solzinho aqui e ali, muitas pessoas passando. Na volta calçadão um tempo, skatistas em skates com rodas enormes, depois areia, outra experiência, deu uma paz, me encheu de não sei o quê. No final meu pé reclamou um pouco, ele ainda não conseguiu voltar à ser o que era antes, a sensação é de que as "peças"ainda não estão completamente ligadas.
sábado, maio 29, 2010
Depresión
La depresión puede ser un refugio - muchas veces lo es - una manera de no tener que enfrentar las dificultades de la vida que todos tenemos. Si uno esta deprimido se salva del esfuerzo, se salva de tener que hacerse de abajo, de tener que sacar de dentro de si la fuerza para lograr las cosas que quiere.
La depresión puede funcionar como un afecto conocido, tranquilizador y ser hasta disfrutable; la tristeza se liga de una extraña manera con la belleza, o - podríamos decir -tiene una versión particular de la belleza, una emoción languida, de huérfano, incomprendido, de solito y pobrecito yo, que es muy rendidora.
Hay quien hace de esta posición sensible incluso una estrategia de seducción. Y hay personas a las que les encanta sentir que rescatan a alguien de su profundo dolor. Hay amores que se fundan en la depresión compartida y desde esa emoción gloriosa de la tristeza sus participantes sienten que todos los que disfrutan de la vida son unos superficiales sin remedio.
(www.100volando.net, Alejandro Rozitchner)
La depresión puede funcionar como un afecto conocido, tranquilizador y ser hasta disfrutable; la tristeza se liga de una extraña manera con la belleza, o - podríamos decir -tiene una versión particular de la belleza, una emoción languida, de huérfano, incomprendido, de solito y pobrecito yo, que es muy rendidora.
Hay quien hace de esta posición sensible incluso una estrategia de seducción. Y hay personas a las que les encanta sentir que rescatan a alguien de su profundo dolor. Hay amores que se fundan en la depresión compartida y desde esa emoción gloriosa de la tristeza sus participantes sienten que todos los que disfrutan de la vida son unos superficiales sin remedio.
(www.100volando.net, Alejandro Rozitchner)
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