Lendo Historia Abreviada da Literatura Portatil, do Enrique Vila-Matas, ele começa falando justamente da boite valise do Ducahmp, que ele encheu de reproduções de suas obras, e eu delirando na maleta que vou forrar de pelucia e encher de cadeirinhas..., sera a minha boite valise, achei agradavel coincidencia a referencia, pela idéia e não pelo Duchamp, não me sinto muito atraida por ele, sacrilégio dizer isso numa época em que ele foi colocado no trono, enfim.
E andando na rua, meio sem porque, ja tinha passado do ponto e resolvi andar até o outro ponto longe, não estava gostando do clima caotico da Rua da Carioca, pessoas, poças d'agua, um aspecto sujo, acho que foi por isso, e acabei cruzei com um cara meio maluquinho que trabalhou aqui na obra e ele esta morando na rua e ficou com os olhos cheios de lagrimas quando me contou.
Deve ter sido por isso que andei mais também, para encontrar com ele e dar um trocadinho para ele, logo eu que também vou ficar qualquer dia pedindo dinheiro na rua, hahaha.
E estava me sentindo triste, triste, como se tivesse descido um peso, uma névoa sobre mim, as musicas na Travessa me fizeram melhorar até, mas quando sai so queria saber de casa, fui até a exposição da Patricia e fiquei zero minutos, sem querer contato, contatos .
Foi bom escutar Belle & Sebastian que tem um clima meio Beatles, depois Band on the Run que não escutava desde minha adolescencia talvez, Julie London.
A Musica da uma leveza, no final.
sábado, março 12, 2011
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Um comentário:
Música é sortilégio. Nesse momento, 15 pra 1h da manhã em Paris, está tocando Vinícius na rádio francesa... "Tristeza não tem fim"... dá vontade de chorar... bjs
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