segunda-feira, abril 23, 2012

as vezes meu quarto me sufoca, muitos moveis coisas e não é muito grande, é meio ninho, talvez tirar a televisão pintar o armario de branco ou verde claro e tirar o verniz da mesa ela era muito mais bonita sem crua e rustica assumida e então vim pra sala laptop no colo esperando a bateria da maquina recarregar queria ter tirado mais fotos da exposição e da escada e das lonas mas ai acabou não achar nada isso seria o ideal F. diz que eu falo muito de mim e que não "sei" embarcar em outros assuntos, so quando é uma coisa que sei muito e eu não queria isso e acho que às vezes falo alto sem perceber estranhezas que acontecem  e fiquei lendo estudando sobre os cérebros emocional limbico e o cognitivo e etc etc adorei esse estudo hoje e sabado uma meio analise, sexta acabei ficando meio pasma no sofa pensando se ia ou não encontrar a Rô mas não estava muito plena de energia, plena  uma boa palavra estava meio esvaziada na verdade e fui ler o Rimbaud depois mas... e agora na duvida do que fazer, como sempre, se termino uma estoria que me perturba ou se tento fazer com que ela deixe de me perturbar sem dar importância o tamanho das coisas do que se sente varia nas horas e depende, pesos e medidas

MORTE EM FAMiLIA, UMA

MORTE EM FAMiLIA, UMA

Esse é o outro livro que saiu agora, do James Agee, e que ganhou um Pulitzer postumo em 1958.

MULHER CALADA, A

MULHER CALADA, A 
Dar uma olhada. Sylvia Plath me interessa, ou me interessava, quando li A Redoma de Vidro e também a biografia dela.

ELOGIEMOS OS HOMENS ILUSTRES

ELOGIEMOS OS HOMENS ILUSTRES
Uma vez dei de cara com esse livro, ou mais de uma vez, indo arrumar a sessão de comunicação, e ficava na duvida se ele não deveria estar, também, na sessão de fotografia,  e sempre ficava paquerando, pensando se pegava pra dar uma olhada, curiosa, ja que as fotos são do Walker Evans, numa viagem que os dois fizeram ao sul dos Estados Unidos em 1936, depois da Depressão, e ficaram 4 semanas convivendo com roceiros. As fotos são documentais-tragicas-humanas-lindas, e como estava lendo sobre outro livro do mesmo escritor que saiu agora, James Agee, resolvi "guardar" pra ver se não esqueço de pegar os dois livros.
     indo pra casa da Ana...

domingo, abril 22, 2012

adorei essas letras do livro sobre letras Escrito a Mano, estava tentando me inspirar para fazer as poesias beatnics na Travessa, acabou que ficou tudo mais normal mesmo

segunda-feira, abril 16, 2012

quando estou down perco horas olhando a "vida" das pessoas, entrando em suas paginas, olhando as fotos, o que so me faz sentir pior ainda, hehehe.
acordei de manhã querendo escrever querendo fazer yoga querendo varrer o quarto mas precisando comer e tomar banho e sair e recaregar o mp3 e então não deu tempo pra nada que eu queria. e no ônibus tentei mas como ele sacoleja muito verdadeiro inferno. e depois que conversei com o Chico percebi como continuo cada vez mais histérica provavelmente não tem fim é um negocio que vai embolando e embolando e aumentando e também como essa coisa nada mais um nada sucessão de nadas todo o meu dia vai indo pra lugar nenhum não me conecto à nada e pronto parece que é isso uma coisa assim meio fatalista sem fim sem solução que não consigo ver. e na sexta ou sabado tanto faz mais horas estéreis inocuas sem sentido ? passei o final de semana me odiando. porque eu permito o nada e não consigo sair dele e criar o tudo ou o alguma coisa, pelo menos. queria dormir e sumir mas não, dormi so o suficiente de sempre e não sumi, como fazer para?  fiquei so me odiando desanimada. vi um pedaço do Torremolinos mas não aguentei ver tudo. li jornais, artigos que ja esqueci. tentei ler o Schopenhauer, ja que ele fala do que mais me interessa no momento, que é a vontade, o querer, mas não consegui me concentrar muito. não conseguia me concentrar em nada! acabei vendo um documentario sobre Hitler...buf, que merda. essa tv a cabo é uma porcaria, tenho que cancelar ja que não tenho dinheiro mesmo e cada vez passa menos coisas boas. sensação ruim, mal humor. mesmo assim como, leio, durmo, trabalho, falo.

sexta-feira, abril 13, 2012

conversando sobre filhos e cachorros e gatos e ter alguém para gostar então adoro quando Miranda aparece e fica até de manhã fico feliz feliz isso esta meio bobo eu sou boba e descobri que  fico um pouco aterrorizada quando rola a idéia de e significa um não gostar de mim papo cabeça com a minha propria desisto de escrever agora pelo menos

quarta-feira, abril 11, 2012

vendo o Alan Pauls e gostei tanto do Historia do Cabelo  a forma como ele escreve um pensamento indo à outro e à outro e depois volta e fecha, paragrafos grandes com muitas virgulas enfim o estilo é tudo ja dizia o Celine numa entrevista que eu guardava e que perdi não importa como alias nem lembro direito as circunstâncias e voltando ao Alan Pauls quero ler o primeiro da trilogia Historia do Pranto e a edição também é muito bonita e queria ter esse livro como outros que li e gostei mas esta dificil de ter talvez isso seja um certo fetiche ter os livros que gostamos como uma identidade nossa que carregamos por ai ao invés de mostrar a carteira ou as fotos da familia mostrar os ultimos livros lidos ou os primeiros olha esse foi o primeiro livro que li e esse é o ultimo e ele fala também do manuel Puig - em outra entrevista - e lembro que tinha la em casa la em casa quer dizer na minha casa de criança tinha Boquitas Pintadas e não lembro se dei uma olhada ou não mas gostava desse titulo e comi uma coalhada das que fiz em casa semana passada orgulhosamente e ficaram muito boas realmente e é o que tem para distrair quando chego em casa e não consigo dormir e por isso não queria voltar pra casa enfim voltei ouvindo musica musica musica e acabei saltando antes e andei um pouco no meio do entardecer quase escuro e fiquei bestamente na rede

Alan Pauls fala sobre os diários de Virginia Woolf

segunda-feira, abril 09, 2012

Querido Scott, querida Zelda,
O SEGREDO DE jOE gOULD, a HORA DOS aSSASSINOS
caIxa alta não quer sair de jeito nenhum, não sei como ela começou, lendo numa coluna titulos de livros sobre lunaticos, além do Oliver SACKS E DO DEMONIO DA MEIA NOITE E O OUTRO VI HJ E ME INTERESSEI TENHO QUE ANOTAR SENÃO AS COISAS VÃO INDO E ATROPELAM E PASSAM E NÃO SEI PORQUE ESTOU COM RAIVA  vou ligar e desligar o computador pra ver se e corri a maior dificuldade voltar à so consegui 20 minutos e a chuva começou na volta primeiro fraquinha e depois mais forte e foi otimo  sbrinfs e ao mesmo tempo de repente vi o ridiculo de tudo e ai

domingo, abril 08, 2012


Lilies of the valley

escutando as musicas do Pina depois de assistir pela segunda vez ontem sempre tenho vontade de me jogar ali la dentro o filme é incrivel o trabalho dela incrivel e emociona muito os nomes são Thom Hanreich Jum Myiake Rene Aubry acordei com uma das musicas na cabeça e o vinho ontem me deu um enjôo durante a noite e agora ainda e acabei tomando um banho de madrugada Miranda corria pelo quintal mas depois sumiu minhas gatas loucas e achei um ingresso do Circo Voador de começo de setembro porque fiquei com novembro na cabeça e essa minha mania detetivesca de reconstituição dos passos


quinta-feira, abril 05, 2012

e também porque é fantasia não é as projeções aconteceu algum envolvimento ou não contenção se jogar defesa e cada um sente de um jeito ou quer outra coisa
estava escutando pela segunda vez o Keith Jarrett a gravação do show que ele fez aqui no Rio descobrindo e adorando e quando acabou começou o Nick Cave que esta embaixo que peguei do L. e engraçado como por um lado é bom esse descobrir outras coisas do outro e não ser sempre eu e o que escuto e então mergulhar num outro mundo mas acho que quando mergulho esqueço do meu mundo ou não mergulho fundo o suficiente sei la ontem quando peguei o ônibus pra Taquara ja senti que ia ser uma viagem estranha desde o começo uma criança numa cadeira de rodas com problemas mentais o ônibus não andava Presidente Vargas parada lembrei da Panda porquê? ou foi antes enquanto andava até a praça xv e pensei que ela provavelmente sofreu, de fome? e foi tudo tão desesperador porque eu não tinha dinheiro e não consegui embora tenha ido ao veterinario feito exames e gasto uma grana enfim lembrei e chorei e depois chorei varias vezes mini choros por tristeza minha uma exaustão um homem grande que estava em pé às vezes me olhava rapidamente é meio estranho ver alguém chorar em publico bem eu sou mestra nisso durante a enorme viagem que demorou quase duas horas insuportavel e quente eu escutava a Amy que tocou duas vezes e na terceira rodada parei e lia também sobre Schopenhauer gostando da vida dele e da idéia de representação subjetiva e da vontade que ainda não falou muito depois uma mulher desmaiou o ônibus inteiro falava e estava cheio de pessoas em pé paramos na Upa entrou um enfermeiro deu uma examinada nela e depois a  levaram de maca e cheguei logo depois ja eram cinco e tal e na sala de espera tinham umas cinco pessoas e a televisão muito alta  dois homens assistiam atentamente folhei uma revista que estava em cima de moda e outra e começou malhação que é muito ruim eu estava de costas mas escutava e tinha uma revista do sheicho no ie que acho é uma religião e me fez bem porque sempre tem palavras bonitas e tranquilizadoras e dormi acordei pensando a minha vida é essa e é assim porque eu quis e então não tenho que ficar achando que não fui atendida rapidamente pelas malucas ana e marina sempre felizes e volta horrivel cheguei em casa pensando na musica que acho que é do John I'm so tired do album branco hoje consegui focar no que tinha que fazer mas ai fico séria séria

domingo, abril 01, 2012


vendo as fotos que tirei no ônibus fase ônibus no mesmo ônibus onde estupidamente perdi minha carteira e tento ver esse momento quando a carteira caiu deslizou ou ficou esquecida no banco mas essa imagem não vem porque ela não existiu não foi gravada na minha mente e achei que poderia estar no quarto também em algum lugar fico perplexa com essas situações que acontecem sem que tenhamos nenhum controle escapou aconteceu e deve ser um retrato do que tem acontecido o que tem acontecido ontem pensava que incrivel consegui estar tão feliz - em alguns momentos, ressalva  tão zen nas minhas férias nessa pausa e entrei num turbilhão de carências e impossibilidades e o Bergson diz que a possibilidade não existe e pra mim a possibilidade sempre existiu num canto qualquer então ai deve estar o erro


terça-feira, março 27, 2012


“o vinho da eternidade”

relendo um pouco de Fante,
O Vinho da Juventude,
na cama
nesse meio de tarde,
meu gato gordo
BEAKER
dormindo ao meu
lado.

a escrita de alguns
homens
é como vasta ponte
que leva você
através
das muitas coisas
que agarram e rasgam.

de Fante a pura e mágica
emoção
se atém à simples
limpa
linha.

e este homem morreu
uma das mais lentas e
mais horríveis mortes
que eu jamais testemunhei
ou ouvi
falar....

deuses não escolhem
favoritos.

ponho o livro no chão
ao meu lado.

livro de um lado,
gato do
outro...

John, conhecer você,
mesmo do jeito que
foi foi o evento da minha
vida. não posso dizer
que eu morreria por
você, eu não saberia lidar
com isso bem.

mas foi bom ter visto você
de novo
esta
tarde.
(Charles Bukowski)

e depois não conseguia dormir desagradavel desagradavel
hoje flutuei entre tristeza e falar algo
do nada isso ufa agora em outro lugar



O POEMA
Tudo está
no som. Uma toada.
Raramente uma canção. Devia
ser uma canção - feita de
minúcias, vespas,
uma genciana - algo
imediato, tesoura
aberta, olhos
de uma dama - despertando
centrífuga, centrípeta.
(William Carlos Williams)

segunda-feira, março 26, 2012

estava tão estupidamente feliz sem -motivo feliz que sabia que depois tudo ia cair e ia ficar triste triste estupidamente triste e ter uma crise e chorar e chorei um pouco talvez por ter estado antes tão feliz por nada so por andar na rua e a musica tocando e chegar em casa e pintar um pouco até ficar escuro o que foi mais ou menos rapido pîntar um quadro que esta meio ruim talvez ou esta um quadro e talvez não seja novo e escrever também não tem porquê mas preciso e nada tem sentido mas ou pela ansiedade toda  e ler hoje também foi estupidamente bom no ônibus minha especialidade ou porquê consegui ficar livre me senti livre alguns momentos sensações somos sensações ambulantes so isso

domingo, março 25, 2012

mudou o estilo da postagem e não sei como voltar ao que era antes e . me liga mas fico um pouco sem graça talvez porque não seja nada de novo jantar beber um vinho queria algo mais louco como ter um filho que provavelmente não posso mais e talvez nunca tenha podido em outros sentidos que tal adotar um bebê agora olho pra todos os que cruzo pelo caminho no colo em carrinhos por ai e gostaria de um no colo como se fosse uma coisa um objeto um objeto de afeto com certeza e olho a janela onde nuvens fatasticas andavam rapidamente andavam se mexiam corriam não sei como me referir ao modo de locomoção delas e talvez elas realmente não andem ja que não tem pernas se deslocam mas agora o céu esta negro e quer dizer que o dia acabou e queria ter pintado na varanda ja que no meu ultimo dia de férias tive a coragem subita de atacar uma tela quase em branco e foi otimo mas nenhuma lâmpada quer funcionar no bocal a revolta sem sentido dos bocais dessa casa primeiro no quarto e agora saiu um café diz o Pedro e pensei muito pensamentos que são pura ansiedade e que não são pensamentos, realmente, e tentar entender o Bergson não achei tão facil como o Chico falou mas bonito talvez pela minha dispersão tenha dificuldades gigantes mortos que ainda não foram enterrados algo assim li no LCohen e mais dois livros que trouxe e então amanhã mas como vou saber o que farei amanhã  sexta tentei correr mas veio aquela dor de respiração mal feita parece e então foi so uma introdução e esses dias tudo girando em torno de... e muito sono pelo menos dei uma disfarçada nos cabides e sapatos agora atacar as gavetas vergonhosamente desarrumadas e fico triste com isso de não poder mais poderia tentar mas e outro dia escrevi muito muito no caderno que Pedro me deu  meu querido diario enquanto tomava sol no meu quintal so com a parte debaixo do biquini vigiando se havia alguém na casa de cima que estava com a porta fechada e assim permaneceu e escutei musica deitada no chão da sala com as pernas no sofa e andei até o mercado e o pão enquanto ouvia alguns tiros e as pessoas se escondiam atras dos muros e eu passei comendo um maçã e não me escondi em nenhum lugar e acabou esse que foi o dia mais maravilhoso



quarta-feira, março 21, 2012





o blog esta diferente uma tentativa frustrada mais uma me sinto meio ao léu enfim os encaixes se dão de uma maneira não previsivel pelo menos a estante esta arrumada arrumada até demais amanhã dar uma bagunçadinha pelo menos e ainda faltam as gavetas e o armario porque não agora que não consigo dormir provavelmente porque jantei e comida de noite é punk e estou conseguindo me cobrar cobrar cobrar  menos vamos ver quando voltar à trabalhar e o dormir porquê porquê  glkjfljdjnnkn vou gambas estão fazendo muita bagunça na cozinha ouço daqui

terça-feira, março 20, 2012

Histeria, Charcot, Breuer, Anna O.

A histeria é uma neurose de conversão caracterizada por sintomas físicos (dormência/paralisia de um membro, perda da voz ou cegueira), quando a pessoa desfruta de plena saúde física.
O neurologista francês, Jean Martin Charcot, interessado no tratamento da histeria, a qual considerava como uma verdadeira moléstia que atingia a homens e mulheres, tentou livrar seus pacientes de pensamentos indesejáveis, através de sugestão hipnótica.
Joseph Breuer, médico vienense, também adotava o procedimento da hipnose, não apenas para suprimir sintomas, mas também para descobrir as causas profundas do sofrimento de seus pacientes. Ele percebeu, durante o tratamento da jovem "Anna O." (1880-82), que os resultados tinham um alcance muito maior, ao lhe permitir contar seus pensamentos e sentimentos. Ele chamou de "auto-hipnose" os estados alterados de consciência de Anna, a qual denominou de "cura pela fala" o processo que levava ao desaparecimento de seus sintomas, toda vez que ela conseguia se lembrar dos acontecimentos que os originara.
Durante seus estudos com Charcot (1885), Freud praticou e observou o emprego da hipnose. Em seguida, tornou-se colaborador de Joseph Breuer. Enquanto progressivamente delineava sua teoria sobre a mente, Freud considerava a hipnose mais satisfatória do que a eletroterapia que havia experimentado até 1890.
Através da hipnose, os pensamentos e as lembranças ligadas aos sintomas chegavam eventualmente à consciência. A 'catarse' (purificação, em grego) ocorria através de uma descarga normal de afeto; apesar desse fato, os sintomas tendiam a ser recorrentes.
Primórdios da Psicanálise
Breuer e Freud publicaram suas descobertas e teorias em Estudos sobre a Histeria (1895). Consideravam que os sintomas histéricos ocorriam quando um processo mental caracterizado por intensa carga de afeto ficava bloqueado, impossibilitado de expressão, através da via normal da consciência e dos movimentos. Esse afeto 'estrangulado' percorria vias inadequadas e derramava-se sobre a inervação somática(conversão).
Os autores afirmavam que esses sintomas, substitutos de processos mentais normais, tinham sentido e significado, sendo causados por desejos insconscientes e lembranças soterradas. Dado que essas idéias patogênicas, descritas como traumas psíquicos, eram oriundas de um passado remoto, as histéricas sofriam de 'reminiscências' que não tinham sido elaboradas.
A pedra angular dessa teoria era a hipótese da existência de processos mentais inconscientes, que seguem leis que não se aplicam ao pensamento consciente. Posteriormente, um entendimento mais aprofundado desses processos viria a esclarecer produções psicológicas previamente incompreensíveis, como é o caso dos sonhos.
A Regra Fundamental
Considerando a hipnose inadequada, Freud aprimorou os métodos de Breuer, baseado numa crescente compreensão clínica das neuroses. Ele percebeu que o êxito do tratamento dependia da relação paciente x médico, cabendo a este tornar consciente o inconsciente.
Desenvolveu-se uma relação inteiramente nova entre paciente e médico, a partir de uma mudança na técnica, e os surpreendentes resultados, assim obtidos, estenderam-se a muitas outras formas de neurose. Em 1896, Freud denominou esse procedimento de Psicanálise - a arte da interpretação.
Freud considerava que pensamentos perturbadores e anseios conflitantes eram mantidos inconscientes (repressão), mas mesmo assim causavam fortes sentimentos de culpa e intensa ansiedade, interferindo na atividade mental consciente, consumindo energia psíquica vital em busca de liberação. Por serem incompatíveis com os padrões normais do indivíduo, este se sentiria compelido a defender-se contra essas idéias intrusivas e a liberação desses impulsos, a fim de manter seu equilíbrio interno (mecanismos de defesa).
Como Freud acreditava na sobredeterminação dos eventos psíquicos, supondo que todas as lembranças estavam organizadas numa rede associativa, de forma que uma recordação levaria à outra, e considerando possível recuperar e compreender lembranças cruciais estando consciente, Freud insistia para seu paciente lhe dizer tudo que lhe ocorresse à mente (associação livre), a despeito de quão irrelevante ou potencialmente embaraçosa a idéia pudesse lhe parecer.
Ao entregar-se à sua própria atividade mental insconsciente (atenção flutuante), Freud acompanhava o fluxo inconsciente das produções mentais do paciente, a fim de estabelecer conexões entre o fio associativo das comunicações alusivas e as lembranças esquecidas.
Ocasionalmente, o paciente poderia omitir o material considerado absurdo, irrelevante e vivenciado como desagradável e precisamente essa lacuna na comunicação revelaria que a associação era evitada (resistência) devido ao seu potencial evocativo para trazer lembranças submersas à superfície da consciência, tornando emergente o significado oculto, previamente inacessível.
Freud notou que, na maioria dos seus pacientes, o material mais frequentemente reprimido estava relacionado à idéias perturbadoras referentes à sexualidade. Em 1897, percebeu que, ao invés de serem lembranças de acontecimentos reais, esses eventos eram resíduos de impulsos e desejos infantis (fantasias). E concluiu, portanto, que a ansiedade era consequência da libido reprimida, a qual encontrava expressão em vários sintomas.
Em contato com vivências internas, num estado de regressão, o analisando passava a se relacionar com o analista, como se este fosse uma figura do seu passado (transferência), frequentemente revivendo com grande intensidade emocional 'eventos' esquecidos de longa data.
Freud, então, comunicaria a ligação entre as fantasias e sentimentos do analisando pelo analista e a origem desses pensamentos e emoções nas experiências da infância do paciente (interpretação).
Essa intensa vivência dos conflitos originais era um processo doloroso para o paciente, mas a elaboração desse sofrimento emocional (insight) tornava o tratamento eficaz, devido a um novo equilíbrio e distribuição de energia psíquica, promovendo uma reorganização das estruturas psicológicas, com configurações mentais mais saudáveis.
engraçado porque às vezes confundia os dois livros e de repente dou de cara com uma carta entre os dois escritores falando dessa proximidade e pegando sol no meu quintal enquanto costuro almofadas descosturadas...e o tempo infinito que finalmente consegui pegar de volta 3 dias antes de acabarem minhas férias e acabarem os tempos enfim um pouco de temor ontem visitando uma tia que não via ha anos irmã do meu pai e nem sei quase nada sobre a familia do meu pai e então morreu a irmã do meu avõ e eu nem sabia quem era e que era irmã do meu avô e ela me deu um retrado dela e nem sei porquê aceitei se nem a conhecia so lembro de uma vez e eles eram meio brigados papai e ela que coisa ididota e tenho que assumir que sou uma bagunceira começo à fazer as coisas e não termino então ficam começos espalhados pela casa começos de arrumação começos de costura papai dizia que eu nunca terminava nada porque sera? e Rita pergunta se foi bom cobranças que a gente se faz o tempo todo e que quero me livrar delas e quando ele disse vamos namorar não disse nada as coisas acontecem e não sei bem o que muda se precisa de uma permissão verbal pra isso e como ele tem varias outras estorias que acontecem voltamos aos dez anos diz Rita e rio minha barriga inchada hoje livre de obrigações so as minhas pessoais

sexta-feira, março 16, 2012

agora escutando o Paul Mc Cartney e L. também gostou e comprou engraçado isso as ondas que se vão ui que coisa mais cafona e esse livro que eu queria fazer uma peça dele com todas aquelas vozes e o tempo passando talvez teria que estudar mais a virginia woolf e tudo o que passa pela minha cabeça as estorinhas todas que vão sendo narradas o desencanto, na praia outro dia percebi oh como tudo demora! percebi que estava tudo muito cheio de tarefas e obrigações e me vem algumas pessoas decididas à cabeça e sera que sempre vamos indo e agindo empurradas pelas impressões invisiveis jet porque gostava mais quando era uma fantasia preciso sempre de uma fantasia e quando é real e tudo abre e aparece a paisagem sem nenhuma névoa e sinto falta de e de uma excitação que não tenho chove parece e tinha deixado pra ir à praia hj e tinha todo um roteiro e sempre que tenho um roteiro ele não serve pra nada e chove estou em casa dei um branco na tela! uhu incrivel mas isso não é nem o começo realmente e vou cortar o pano as coisas estão indo indo? porque tem que ir e não sei porque Miranda não fica aqui sinto falta de um gato um poder pegar e calorzinho como um corpo grande na cama e dificuldade em dormir sempre porque não estou aterrisada estou em outra imagem whats the use of worrying e quando tinha meu outro blog e não conseguia mais fazer nada e deletei e tenho saudades dele é bom estar em casa e a chuva pela janela e tudo esta ficando branco la fora descobri outra aranha gigantesca na entrada da casa la casa de las aranãs e achei que iam ficar aqueles dias azuis e quentes para sempre sempre gosto dessa no words e é estranho porque cada um vive uma outra estoria totalmente diferente

terça-feira, março 13, 2012

agora toda hora minha pressão baixa ou fico tonta deve ser a mesma coisa e não sei se é pelo calor ou se por alguma outra coisa e que outra coisa poderia ser agora mesmo acabei de levantar do sofa onde tive que deitar um pouco porque minha pressão baixou e não sei porque não convidei varias pessoas pro meu aniversario e isso vem às vezes inutilmente martelar minha cabeça tinha que sair e comprar viveres que estão escasseando mas com esse calor e tudo o mais, tudo o mais podendo significar qualquer coisa e gostaria tanto de poder tocar o piano e vou pedir dinheiro emprestado pra alguém para poder afina-lo e dinheiro emprestado também para tantas outras coisas a palavra que mais repeti coisas coisas coisas e surgiu uma nova marquinha no meu rosto e acho que ela podia ir embora a vista daqui é realmente incrivel ainda descubro ruas e casas que não tinha reparado e outras vezes parece que esta tudo tão calmo e parado apesar da cidade la embaixo sempre se mexendo e nuvens de todas as formas bocas discos voadores explosões de hiroshima cogumelos

sábado, março 10, 2012

toda hora tem que arrumar tudo e colocar no lugar porque as coisas não ficam paradinhas nos seus lugares a gente pega a coisa e olha e pensa e deixa depois em algum outro lugar porque senão toda hora tem que ir até la e pegar e depois deixar e limpar também quando se vê a bancada esta suja e a louça e o chão do banheiro mas tem uma barata que resolveu passar o dia la e então amanhã eu lavo o chão
e passou uma semana e nem vi
e amanhã e todos os dias fico pensando no que fazer
férias é muito tenso, rsrsrs

sexta-feira, março 09, 2012

a estoria é
eu e Cristina estavamos juntas sentadas o corredor da casa daquele fotografo que não lembro o nome, conversando e jogando charme com ele, Fernando
tinhamos, eu e ela, um amigo em comum, Dudu,
e dormimos juntos, naquela noite na propria casa
e ele estava com um certo ar de cachorro abandonado, lembro
e outro dia quando vi o livro /catalogo e disse eu queria ter sido ela, não ela a pessoa mas sim ela a pintora que assumiu a pintura bla bla bla e fez quadros que gosto
e Fernando disse vc queria ser ela mas eu escolhi vc
e nessa época em que eu me vestia como uma inglesa?
com aquela saia preta e a blusa italiana de bolinhas, transparente, que ainda guardo como reliquia e que queimou um pedaço passando à ferro, sem sutiã que alias eu nem tinha e nem usava
e minha pressão baixou um pouco agora
e ontem o que me apavorou ( um pouco) foi a percepção de que mal nos conhecemos e que não podemos cometer essa loucura
engraçado esse desejo, de outra esfera galactica

achei essa foto da Carsson McCullers, Henri-Cartier Bresson, 1946, ela e George Davis, adorei o ar piquenique

quinta-feira, março 08, 2012

passei o dia ontem fazendo uma coisa que não deu certo incrivel não ter visto que não estava bom e insisti sem ver problemas de visão gigantescos hoje ressaca existencial depois de uma noite com pessoas teatrais mas ao mesmo tempo vivas e eu sempre distante e não me emociono mais com nada caralho e preciso preciso voltar `a talvez esteja ...talvez mas ainda esta meio longe de saber e provavelmente não estou então porque a preocupação se era isso que eu queria irrefletidamente antes o problema é esse irrefletida e agora deu um tempo para a reflexão e me sentindo inutil ontem não me sentia bem comigo mesma e depois li no Henri Michaux algo parecido so que maior ou mais sem sentido ainda e depois da acupuntura uma leveza como sempre mergulhar num barril de acupuntura para sempre e hoje so dormi dormi virei uma maquina sexual e não vivo para nada terminei o livro finalmente envergonhadamente demorei triste os fins da Milk e do Sr. Singer personagens mais fortes pra mim e que mais gostei ele solitario apesar de todos o procurarem para curarem suas proprias solidões mas ele não os entendia muito e ela e seu mundo interior, largada vagando. e agora não sei as pessoas sempre sabem tudo e amanhã porque hoje foi um dia perdido ver um filme talvez amanhã resgatar algo

quarta-feira, março 07, 2012

a aranha em frente à minha janela placida na mesma posição dorme talvez depois de comer muito algum bichinho preso em sua teia ou o que parece ser a mesma posição apesar de que a vimos numa dança frenética numa manhã dessas ela acordando também a gente no parapeito da janela de novo parapeito e ontem quando conversamos rapidamente sobre minha rabugentisse fiquei mais pesada ainda e triste triste e ainda estou porque me pareceu que tudo estava coberto com isso tudo tudo e não pode ser so isso e toda hora olho pra ela que esta bem no centro e não consigo responder o som pifou tenho que bordar e

terça-feira, março 06, 2012

Simplesmente Doisneau



Simplesmente Doisneau, uma iniciativa da Aliança Francesa do Brasil, é o título da exposição, inédita no país, que celebra o centenário de nascimento de Robert Doisneau. Um dos maiores nomes da história da fotografia mundial, desde o início da carreira ele se mostrou apaixonado pela poesia do cotidiano, a ponto de desenvolver um novo modo de pensamento visual, audácia esta colocada a serviço de um pensamento social rigoroso. Influenciado pelas obras de Henri Cartier-Bresson, Eugène Atget e André Kertész, ganhou fama por fotografar a vida social de Paris e de seus arredores, sem distinção de classe social: uma visão da fragilidade humana e das contradições da vida. Robert Doisneau morreu em 1994.
Curadoria: Agnès de Gouvion Saint-Cyr

De 08/03 a 17/06
Terça a domingo, das 12h às 19h
Galerias do 2º andar CCJF

segunda-feira, março 05, 2012

ganhei dois vestidos lindos uma camisa bacanérrima flores de pano o livro do Bolaño que me fascinou de tão dentro que se fica lendo o entrelaçamento de tudo os catalogos lindos a pessoa que eu disse que queria ser Miranda come feliz Carlota olha de cima da mesa minha vida é sempre medida pelo tempo dos gatos ou eles são uma pausa onde me refugio li o blog do escreve tão denso e bom queria ser escritora densa queria ser pintora densa mas não sou nada disso um sabonetinho verde ficou fora da caixa tão bom receber os amigos poucos tudo nunca mais liguei a televisão tenho que me segurar na sensação de sonho porque sonho é outra coisa que não é essa aqui ou tudo é sonho e não é ao mesmo tempo