domingo, outubro 31, 2010
Fernando diz que estou vivendo muito fora da realidade e que estou com medo de assumir que tenho que trabalhar para pagar as contas, mesmo não sendo no que quero. Que tenho que tornar mais leve isso, trabalhar em qualquer coisa para ganhar algum dinheiro sem que isso seja um drama. A verdade é que transformei minha casinha numa bolha, adoro ficar aqui arrumando ainda e fazendo as roupas devagarinho e os santos mas é completamente irreal mesmo. E não tenho como sobreviver vendendo um vestido aqui, outro ali, sendo ajudada às vezes. Não vou ser ajudada o resto da vida e não tenho que contar com isso. Por outro lado...não tem muita opção. Ou vou pagando tudo atrasado e espero algo acontecer; não, isso não existe.
L. dizia que eu era muito ligada ao passado...pode ser. Queria deixar de ser, mas não consigo muito, vou tentar. Quando começar à pensar no passado, cortar, é assim ?
Hoje enquanto tirava o capim da pedra, vieram imagens: do risoto na mesinha amarela, o Freixenet e biscoitinhos maravilhosos, o quintal ainda não havia sido pintado; ele lendo meu livro e rindo muito na cama, foi no mesmo dia?; jantar na varanda, danças, conversas; em ipanema, no nosso quartinho, e todas as "novidades" que eu descobria, encantada e olhando de fora um pouco; as pouquinhas viagens, que foram prefacios de algo que não aconteceu; os emails cotidianos; mergulhando; lanchinho na cama; piqueniques no flamengo, deliciosos; algumas fotos; o sabado aqui e la; as fantasias; ele chegando subindo a escada. E mais mil outras coisas.. e também ficava meio triste, é verdade. O maior problema é que sou uma pessoa com tendencia à viver fora da realidade; então embarco em tudo, como se fosse real e possivel, mesmo não sendo.
Hoje enquanto tirava o capim da pedra, vieram imagens: do risoto na mesinha amarela, o Freixenet e biscoitinhos maravilhosos, o quintal ainda não havia sido pintado; ele lendo meu livro e rindo muito na cama, foi no mesmo dia?; jantar na varanda, danças, conversas; em ipanema, no nosso quartinho, e todas as "novidades" que eu descobria, encantada e olhando de fora um pouco; as pouquinhas viagens, que foram prefacios de algo que não aconteceu; os emails cotidianos; mergulhando; lanchinho na cama; piqueniques no flamengo, deliciosos; algumas fotos; o sabado aqui e la; as fantasias; ele chegando subindo a escada. E mais mil outras coisas.. e também ficava meio triste, é verdade. O maior problema é que sou uma pessoa com tendencia à viver fora da realidade; então embarco em tudo, como se fosse real e possivel, mesmo não sendo.
sábado, outubro 30, 2010
Serei Feliz
Quem sera o mestre que vai dizer
que domina a arte de separar
eu também pensava saber viver
mas a nossa estoria me fez chorar
Serei feliz quando a dor do amor passar
Serei feliz quando um novo amor chegar
Diz que vai embora e tudo bem
que eu so preciso de calma
Aprender a falta que faz um bem sem pintar vazio na alma
Serei feliz...
(Marina Lima, Vinicius Cantuaria, Ronaldo Bastos)
que domina a arte de separar
eu também pensava saber viver
mas a nossa estoria me fez chorar
Serei feliz quando a dor do amor passar
Serei feliz quando um novo amor chegar
Diz que vai embora e tudo bem
que eu so preciso de calma
Aprender a falta que faz um bem sem pintar vazio na alma
Serei feliz...
(Marina Lima, Vinicius Cantuaria, Ronaldo Bastos)
Estava na varanda, escutando a Marina, separando paetes, ai apareceu esse lagartinho simpatico. Mais tarde fiquei triste, tão triste; comecei à escutar um acordeon, olhei para a casa debaixo, fui seguindo o som, cheguei no quintal e vinha da casa do lado esquerdo, colada à minha; o dono estava no terraço, de frente para o anoitecer lindo. Fiquei sentada ali na beirada do canteirinho, escutando quietinha, vendo um pedaço da silhueta do vizinho, quase aplaudi. Me fez bem, um pouco. Pareceu cena de filme italiano.
terça-feira, outubro 26, 2010
www.artnet.com/janasterbak
Hoje sai tinha que sair que deixar as calças no leblon, carregando aquele saco de lona verde enorme, de vestido estampado meio infantil bolas flores rosa lilas, casaco vermelho e sapato também, desci de van, antes dei a linguiça pros porteiros e mil coisas pro Jorge que me acordou falando com o sobrinho que veio também e eu assustada com aquele falatorio na minha sala e ele é uma figura foi consertando e limpando e... tinha que sair. Sempre estranho. Pintei as unhas de laranja. Salão aquele lugar onde sempre tem pessoas com cabelos de cores estranhas e roupas apertadas e barrigas saindo, banco, sai do metro pensando em comer pão de queijo que é uma das coisas que mais gosto, rs! é quentinho aconchegante macio e crocante in the same time com café mas lembrei da Veronese e aquela pizza deliciosa em pé e foi isso, e mais biscoitinhos de amendoa sem acento fiquei querendo o café mas la não tem Terzetto no caminho muita produção, queria um balcão rapido e informal; fiquei achando que era numero 113 e existia, depois apartamento cheio de moveis , familia ?, vontade de fugir e aconchegante, metro entrei sem querer no vagão das mulheres que horror, não tem um homem sequer muito monotono, horti-fruti para po de café, de novo o café e finalmente foi me dando uma vontade muita de estar em casa não via a hora cheguei Panda estava na poltrona da sala e falou comigo.
sábado, outubro 23, 2010
sexta-feira, outubro 22, 2010
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