Stephen Tourlentes, site do MoCP

Museum of Contemporay Photography

No site do Museum of Contemporary Photography raptei várias fotos de que gostei. As p/b do André Kertész; essas espaciais que adorei de Scott Fortino e de Loretta Lux, The Waiting Girl. Mas tem muitas outras fotos legais.

Outras lembranças : nós 4, + papai e mamãe, + a Samanta ( pointer preta e branca que eu amava) e, às vezes, o Guerreirinho, amigo do papai, todos no fusca preto conversível, indo passear de carro até o Recreio, deserto naquela época, ou indo à praia, também na Barra. Na volta vinhamos contando quantos quiosques víamos no calçadão da praia..

D après Nanni Moretti

Dos outros lugares ainda não tenho fotos : primeiro rua São Clemente, 107, edifício na entrada de uma vila; rua Maria Angélica, onde caí da janela; rua Cosme Velho, edificio que parece uma fatia de bolo, perto do Túnel Rebouças que não existia na época; rua Marquês de São Vicente, na pracinha do alto; rua São Jõao Batista, na Urca; rua Bulhões de Carvalho, no Posto 6; rua Almirante Guillobel, na Fonte da Saudade; rua Maria Angélica de novo; rua Araucária; Rua Fonte da Saudade, em cima da padaria, onde sentíamos cheiro de fermento e de pão de madrugada; com a vovó Virginia, rua Alfredo Chaves, mas acho que foi só 1 ou 2 meses; com a Ursula, rua Visconde de Caravelas; com o papai, quando me separei, rua Felinto de Almeida, perto do bonde do Corcovado; rua Eliseu Visconti, casa do Sergio Werther; rua dos Oitis, apartamento da Ana; rua Almirante Alexandrino.

Inventário de lugares morados

Tenho um projeto que é fotografar as casas onde morei, fazendo um inventário. Começo com essa entrada do primeiro apartamento em que morei em Santa , rua Hermenegildo de Barros, 205, último número da rua. Descia uma escadinha, à direita. Tinha uma vista linda para a Baía de Guanabara, apesar do vidro canelado nas janelas do quarto! Era um apartamento meio improvisado; no começo ficamos com os móveis da Bia e do Xandão, casal de amigos. Me lembro de pegar umas portas na rua e fazer um biombo...

Acordei muito tarde, depois de ir dormir cedinho ontem, exausta no corpo, dores espalhadas. Subi a ladeira do condomínio à pé duas vezes, numa levando um saco com tralhas que nem sei direito quais e também torneiras e dobradiças, na outra a luminária de pé. Antigamente fazia isso com tanta facilidade, realmente não ando muito vital. Idade, nunca levei isso muito `a sério...aí está. Junto com falta de exercícios. Leio os jornais de ontem e de hoje e sou bombardeada por acontecimentos, opiniões...vontade de fugir de tudo isso, ou de mergulhar em cheio. Mas mergulhar aonde? São simplesmente manchetes, chamadas, no fundo não passam disso. O que posso fazer é ir arrumando o caos, jogando fora tudo o que não é mais... tentar ser simples, sem querer o que nem sei o que é. Queria estar com um projeto mais definido, mas tenho que aceitar isso como realidade: agora é a obra, a arrumação. Vou andar na praia um pouco, por causa do sol de que tenho sentido muita falta, apesar de estar me sentindo troncha e pesada. Suspiro. Essa semana preciso definir mais essa obra caótica que me deixa perdida.

Horóscopo de hoje está très sympa!

Peixes (acho que ele era um horóscopo em retrocesso!)
De 21/02 a 20/03 Horóscopo de hoje - 21/08/2010, por Monica Horta
O dia de hoje para você
De dia você vai se sentir muito bem conversando e dividindo sentimentos com os amigos. Mas à noite, a Lua vai entrar em Aquário e fazer com que os homens compreendam o verdadeiro sentido do amor universal. Muita gente vai ficar maravilhada com coisas que, para você, fazem parte do cotidiano.

Recado dos astros para os piscianos
Mesmo as pessoas muito espiritualizadas precisam cuidar da parte prática da vida. Aproveite a energia dos muitos planetas em fogo para lutar pela sua independência.

A semana para Peixes
Depois da intensa mobilização emocional da semana passada, você vai perceber que está precisando estabelecer uma nova ordem que atenda às suas necessidades do momento. O encontro entre Saturno, Vênus e Marte no signo de Libra fala da chegada de uma parceria intensa e gratificante. Conte com essa ajuda para reorganizar a sua vida. Mas não se esqueça de procurar o equilíbrio entre os seus desejos e os desejos dos outros.

Glenn Gould plays Bach Prelude in C Major

Ontem joguei fora (quase) todos meus desenhos de anos e anos guardados inutilmente em gavetas.
Foi muito bom.

Para redimir a postagem anterior, Joseph Albers...

amanhã tem costureira. não sei bem porque, uma coisa meio truncada...e tenho mudanças de coisas pequenas que ainda tem que ser levadas. chego na obra e não consigo ficar mais de 5 minutos. nada está funcionando ainda, tudo é precário, vários móveis que levei quebraram e estão no meio do caos, o entulho no quintal. tudo empoeirado. ia escrever com poeira. hoje cheguei lá e varri a sala, o corredor, um pouco do quarto. ia regar as plantas mas a mangueira não entra na nova torneira. é estranho ver tudo meio jogado...acho que não tenho mais reação. amanhã quero ver se consigo colocar alguns móveis longe do caos. e jogar o caos para longe também.
e sempre falta sifão, dobradiça, o marceneiro não veio, o cara do gás só instala se. ufa. meus gatos que estão lá, na outra casa, sem entender. algum dia tudo estará funcionando, por enquanto era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada. hum, ficou meio pesado, ou meio triste...

Sergio Rodrigues

Legal a exposição do Sérgio Rodrigues na Caixa, estão várias das cadeiras e bancos que adoro : a Diz, a poltrona Mole, o banco Sonia, a Julia...

Sapateiro no flamengo, lembra vagamente aqueles desenhos do Rio antigo do Debret, dos vassoureiros, de pessoas que trabalhavam pelas ruas.

Diário de uma Mudança

Achei engraçado essas biroscas improvisadas, televisão, no meio daqueles galpões meio abandonados. Esses homens pediram para ser fotografados, a "equipe" da mudança'-um filho de indianos, outro de Sergipe e o motorista da Paraíba, e a caminhonete. Depois fotografei essas janelas-varal na Av. Venezuela.

Fui pegar a cama e a geladeira num galpão na av. Venezuela, e dei de cara com esses galpões maravilhosos, época da industrialização. Espaços enormes, janelas grandes de ferro e vidro, lembrei daquele livro do Nikolai Pevsner sobre arquitetura do começo do século e que chegou aqui nos anos 30, acho.

Sobre os falsos à vontade. pensando conversando sobre pessoas que. que o quê. que fingem? to pretending. que não se sentem à vontade com elas mesmas talvez. bem, essa às vezes sou eu. ou fui eu. mas não era sobre isso. era sobre máscaras. máscaras como oposto de verdade. L disse é por isso que vc gosta do tom confessional. é, é por isso. porque não gosto muito de lidar com. dissimulação, não verdade. era melhor ter escrito mentira? não, não é mentira, são papéis, papéis sociais, interpretações. não estou conseguindo escrever, só rabiscos digitais. ou é franqueza que eu gosto? ou uma questão de afeto. a máscara esconde, disfarça. é como óculos escuros. horrível conversar sem olhar nos olhos. mas na verdade a idéia era sobre "ascensão social". estar à vontade com isso. ou se sentir superior? existe isso? valores. não sei aonde estão meus livrinhos do Nietzsche, com as coisas indo para lá e para cá. relapsa total. caos. caos calmo, filme com o Nanni Moretti que vi pedaços outro dia. listas, vou fazer. nossa, há quanto tempo não escrevia...por isso tudo enferrujado, hehehe. Ursula é incrível, ela ama, simplesmente. também cobra um pouco, rs, mas ama bem mais. isso é muito bom, essa capacidade de. despreendimento? afeto. L também. e essa vibração é a coisa mais importante. a culpa é uma merda. e no entanto no fim de semana senti uma amizade grande. mas depois onde foi parar isso? sempre acho que fui eu que não soube cuidar, que destrui. não nesse caso. em todos os outros... Andrea, a destruidora. com ele tenho vontade de chorar, às vezes. funny.
deve ser seu jeito paternal.

Per labirints

Desde la Grecia micénica y Egipto hasta su auge floral en la Edad Moderna -sin olvidar nunca el minoico y famoso Palacio de Cnosos, donde se alojaba el Minotauro-. el laberinto ha sido una manifestación que, entre la arquitectura, el símbolo y el juego, ha subyugado a generaciones enteras. El Centre de Cultura Contemporania de Barcelonia presenta una exposición donde se abarcan los múltiples conceptos y representaciones del laberinto por medio de un montaje interactivo y exhaustivo, compuesto por aportaciones provenientes de un conjunto multidisciplinar en el que tienen cabida autores como Umberto Eco, Borges ( en el plano literario ), o Subirachs, entre tantas otras interesantes propuestas.
La exposición realiza un recorrido por los diversos tipos de laberintos y su representación a lo largo de lo historia con un montaje que hace una clara distinción entre aquéllos de recorrido único, o unicursales (Labyrinths), y los laberintos de mazes o multicursales, ambos ilustrados con obras de diferentes procedencias y formatos, autores y épocas. Así, la muestra incluye piezas arqueológicas, grabados , fotografías, planos, proyecciones o maquetas, junto con las piezas audiovisuales e interactivas creadas ex profeso para la ocasión.
Desde la entrada de la sede del CCCB, la propuesta introduce al visitante de cabeza en la experiencia de este elemento, fascinante y milenario, que, tal y como señala Umberto Eco en el prólogo de la muestra, "habla de la condición humana" dado que "existen infinitas situaciones en las que es fácil entrar pero de las que es difícil salir". Así, el umbráculo colgante dispuesto en el Pati de les Dones del museo origina un recorrido que, a merced de la luz, genera un laberinto móvil que da la bienvenida al visitante y antecede lo que está a punto de ver en el interior del edificio.
Enlazado a partir del formato laberinto unicursal vs. multicursal -que remite a espiritualidad vs. símbolo- el recorrido propuesto recoge la memoria de grandes estructuras del pasado, como Cnosos y su célebre Minotauro, el padre de toda la mitología del tema, hasta obras completamente contemporáneas de autores como Robert Morris, Terry Fox o Richard Long, cuya fuente de inspiración son precisamente los laberintos históricos. Escritores y arquitectos completarán el listado de autores para los que el laberinto será una parte importante de su obra, sin olvidar en este trayecto a la alegórica griega Ariadna y su famoso hilo, a Giovanni Fontana, autor de los primeros laberintos de mazes conscientemente desarrollados, o el célebre Palacio de Versalles y los laberintos florales, tan apreciados por la aristocracia europea de los ss. XVI, XVII y XVIII. Un recorrido lúdico que, en continuación al umbráculo presentado, genera diversas estructuras que acogerán al público, ofreciéndole la experiencia inigualable "de encontrarse" en esta entretenida y recomendable exposición.
http://www.artelista.com/articulos/news2031/por-laberintos.html
http://www.cccb.org/ca/exposicio-per_laberints-33520

Amores Vagos

Foi lançado agora, a idéia é ler e depois deixar por aí, nos bancos, passar adiante. Contos de Alexandre Brandão - que conheço desde a "infância", Cristina Zarur, Marilena Moraes, Miriam Mambrini, Nilma Lacerda, Sonia Peçanha e Vânia Osório. A editora é nova, Estilingues. E a foto da capa é minha!

Hoje acordei cedinho cedinho, fiquei na cama um tempão, escutando os barulhos do prédio se mexendo: portas batendo, coisas caindo pelo chão. Ventania. Ursula dormia do meu lado, seu rosto desenhado e grande. Vontade de fixar essa imagem. Minha cabeça estava tão cheia de pensamentos pensamentos que achei que não seria bom acordar assim, com muito movimento dentro de mim, conflitos. Me forcei à dormir, queria acordar lentamente depois que todos já tivessem feito isso, queria ter um tempo só para mim. Uma fórmula para acabar com meu mau humor, talvez. Acordar com pensamentos meio adormecidos e que vão surgimdo aos poucos, melhor.