Sobre os falsos à vontade. pensando conversando sobre pessoas que. que o quê. que fingem? to pretending. que não se sentem à vontade com elas mesmas talvez. bem, essa às vezes sou eu. ou fui eu. mas não era sobre isso. era sobre máscaras. máscaras como oposto de verdade. L disse é por isso que vc gosta do tom confessional. é, é por isso. porque não gosto muito de lidar com. dissimulação, não verdade. era melhor ter escrito mentira? não, não é mentira, são papéis, papéis sociais, interpretações. não estou conseguindo escrever, só rabiscos digitais. ou é franqueza que eu gosto? ou uma questão de afeto. a máscara esconde, disfarça. é como óculos escuros. horrível conversar sem olhar nos olhos. mas na verdade a idéia era sobre "ascensão social". estar à vontade com isso. ou se sentir superior? existe isso? valores. não sei aonde estão meus livrinhos do Nietzsche, com as coisas indo para lá e para cá. relapsa total. caos. caos calmo, filme com o Nanni Moretti que vi pedaços outro dia. listas, vou fazer. nossa, há quanto tempo não escrevia...por isso tudo enferrujado, hehehe. Ursula é incrível, ela ama, simplesmente. também cobra um pouco, rs, mas ama bem mais. isso é muito bom, essa capacidade de. despreendimento? afeto. L também. e essa vibração é a coisa mais importante. a culpa é uma merda. e no entanto no fim de semana senti uma amizade grande. mas depois onde foi parar isso? sempre acho que fui eu que não soube cuidar, que destrui. não nesse caso. em todos os outros... Andrea, a destruidora. com ele tenho vontade de chorar, às vezes. funny.
deve ser seu jeito paternal.
quarta-feira, agosto 11, 2010
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Um comentário:
acho que o afeto é algo sempre incompleto, ou talvez, algo que se realiza a cada instante. Exige de nós aprender e fazer coisas impensáveis, como andar de bicicleta, falar outro idioma, sentir e compreender o outro além dos nossos sentidos... máscaras que se sucedem, não como impostura ou mera falsidade, mas como tentativa real de estar presente na cena, coisa assim meio Fernando Pessoa, fingindo a dor que deveras sentes... se perdendo ao entreter os olhos no olhar do outro...
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