quarta-feira, setembro 14, 2011
terça-feira, setembro 13, 2011
Acabei de ler uma postagem num blog sobre falta de foco, e fiquei mais feliz, ou menos infeliz, ja que, depois que saio da Livraria, às 4 da tarde, não sei mais o que fazer da vida, do dia, da tarde, das horas que passam e eu sempre fico, além, é claro, do de sempre que é pegar o onibus e vir para casa, sempre o mesmo caminho, sempre o mesmo onibus. Me sinto estupida... Sempre os mesmos pensamentos, porque nada de novo acontece, ando em circulos, pensamentos em circulos. Não sei o que me impede, provavelmente a propria ansiedade de me sentir produzindo algo, a propria ansiedade de querer me sentir feliz e que os outros gostem de mim. Ler acaba sendo uma fuga, ler ler, e acabo dormindo na cama bagunçada, ou arrumo a casa um pouco...Hoje quando sai, fui e voltei, passei na Caixa para pegar a programação dos filmes do Wim Wenders, comprei um bombom, acabei voltando pro ponto de onibus, uma fila grande, estava batendo uma baita depressão e o melhor seria mesmo vir para casa. Em casa, comida pros gatos, beijos na Panda, agua, pipi.Ja estava tarde para correr, pensei em ligar para L. para resolver algo que não sabia se era pra ser resolvido mas sentia que não era mas também achava que era, no fundo são as ansiedades que inventam tudo, joguei I-Ching e saiu Espera, deitei no sofa da sala e dormi, o que sempre gostei, dormir de tarde no sofa da sala; acordei e o sol estava se pondo, a sala, a casa escura, dormi de novo e ja era noite, acordei mais serena. Mas continuo sem ir para la ou para ca, meio presa aqui, sem verba para um pontapé qualquer, sem decisão. Talvez aos poucos pouquinhos voltar à fazer vestidos ? E as fotos, que tenho gostado? mas fazer o que? Não consigo. Hoje comecei à ficar muito muito triste, quase enlouquecida porque não queria mais uma vez voltar para casa, como se não houvesse outra opção, estava sentada num banco um pouco antes de sair da livraria, algumas pessoas perceberam e então desci e fui pegando minhas coisas, bebi uma agua...sai sem rumo.
segunda-feira, setembro 12, 2011
http://www.artbook.com/9781935202523.html
Robert Rauschenberg: Photographs
1949-1962
"This book is the first in thirty years to be devoted exclusively to Robert Rauschenberg’s photographic oeuvre and the first in-depth presentation of the artist’s photographs taken between 1949 and 1962. Many of the images included here have not been published since 1981. Though highly influential to others, and of critical importance to Rauschenberg’s own thought processes, this body of work has suffered from limited exposure. The magnitude and breadth of the images in this book should not only alleviate this neglect but also, we trust, inspire a clearer understanding of Rauschenberg’s contribution to the photographic medium..."
-Susan Davidson and David White
domingo, setembro 11, 2011
domingo, setembro 04, 2011
sexta-feira, setembro 02, 2011
quarta-feira, agosto 31, 2011
não suporto chuva, vento, frio
voltando do Francisco que não deu a menor bola pras minhas tristezas, altos e baixos, instabilidades, ansiedades
não deve ser pra dar mesmo
escreveu um remédio no computador, imprimiu,
é assim mesmo disse, voce é é dispersa
como uma pizza com a mão esquerda enquanto dedilho com um dedo so da direita
e eu pirando feliz com uma gravidez imaginaria, tudo imaginario?, pela mudança e novidade e ultima chance, as pessoas comentando voce esta bonita e eu achando que era isso, a surpresa, depois que saiu o resultado tudo caiu, fiquei péssima, hehehe
agora da até pra ver como foi um sonho estranho, fomes, cansaços
hormonios? sei la, achei que ia ter uma resposta mas não tive, não existem respostas, é e não é, koan zen budistas
ignatia amara o remédio e nada mais disse
e ontem o Wisnick que fala prazeirosamente, e quando cheguei dei de cara com ele e fiquei sem graça, dei uma ré, fiquei olhando a expo sobre o Merquior, sem o menor interesse e sem saber
o problema é esse, a expontaneidade perdi perdi
não interferencia da mente, "um espaço entre as açoes, uma interrupção"
mas hoje com chuva e frio não fui
voltando do Francisco que não deu a menor bola pras minhas tristezas, altos e baixos, instabilidades, ansiedades
não deve ser pra dar mesmo
escreveu um remédio no computador, imprimiu,
é assim mesmo disse, voce é é dispersa
como uma pizza com a mão esquerda enquanto dedilho com um dedo so da direita
e eu pirando feliz com uma gravidez imaginaria, tudo imaginario?, pela mudança e novidade e ultima chance, as pessoas comentando voce esta bonita e eu achando que era isso, a surpresa, depois que saiu o resultado tudo caiu, fiquei péssima, hehehe
agora da até pra ver como foi um sonho estranho, fomes, cansaços
hormonios? sei la, achei que ia ter uma resposta mas não tive, não existem respostas, é e não é, koan zen budistas
ignatia amara o remédio e nada mais disse
e ontem o Wisnick que fala prazeirosamente, e quando cheguei dei de cara com ele e fiquei sem graça, dei uma ré, fiquei olhando a expo sobre o Merquior, sem o menor interesse e sem saber
o problema é esse, a expontaneidade perdi perdi
não interferencia da mente, "um espaço entre as açoes, uma interrupção"
mas hoje com chuva e frio não fui
domingo, agosto 28, 2011
fico imaginando horas e horas coisas vagas que não são
e saudades da casa que agora não é mais a mesma e às vezes não quero vir
quero estar em outro lugar mais quente e agitado
não foi essa frase que pensei antes, era mais legal
minha barriga esta inchada e essa semana em que tive duas crises
uma de choro e um ataque histerico
olhar de longe, olhar de longe para não se identificar
e fiquei paralisada na quinta, de certa forma, porque não consegui imaginar nada
Miranda me deu duas cabeçadas lindas
e comecei à ler o borges oral e gostando, antes tentei ficciones mas não rolou
e insonia de novo apesar do sono
e saudades da casa que agora não é mais a mesma e às vezes não quero vir
quero estar em outro lugar mais quente e agitado
não foi essa frase que pensei antes, era mais legal
minha barriga esta inchada e essa semana em que tive duas crises
uma de choro e um ataque histerico
olhar de longe, olhar de longe para não se identificar
e fiquei paralisada na quinta, de certa forma, porque não consegui imaginar nada
Miranda me deu duas cabeçadas lindas
e comecei à ler o borges oral e gostando, antes tentei ficciones mas não rolou
e insonia de novo apesar do sono
sábado, agosto 27, 2011
Melancholia!
Olhei na Internet, estava na livraria, sessão às 16:30, sai 5 minutinhos antes, andando rapido, metro, aquela velha e esquecida sensação de entrar numa sala de cinema, sentar numa cadeira na frente, olhar aquela tela grande e silenciosa ainda.
Foda o ultimo filme do Lars von Trier, primeiros dez minutos de tirar o folego, enfim, frase cliche, e vontade de ver de novo; e a abertura do Tristão e Isolda idem.
Foda o ultimo filme do Lars von Trier, primeiros dez minutos de tirar o folego, enfim, frase cliche, e vontade de ver de novo; e a abertura do Tristão e Isolda idem.
terça-feira, agosto 23, 2011
fase dos sapatos que machucam
sempre o pé direito
e ontem quebrei uma unha, uma rachadinha
deve ser minha forma de exteriorizar
desde criança sempre machucados nas mãos
e pé acho que é de peixes
Miranda ontem não apareceu e dormi e depois insonia
e confuso
hoje uma roupa nada à ver, isso ajuda também
fase das roupas nada à ver
sempre o pé direito
e ontem quebrei uma unha, uma rachadinha
deve ser minha forma de exteriorizar
desde criança sempre machucados nas mãos
e pé acho que é de peixes
Miranda ontem não apareceu e dormi e depois insonia
e confuso
hoje uma roupa nada à ver, isso ajuda também
fase das roupas nada à ver
domingo, agosto 21, 2011
JOIA (soneto-poliedro)
Este soneto-poliedro (algo inspirado nos quadrados mágicos da idade média) tenta reproduzir a ideia prismática de uma jóia lapidada. A escolha de um quadrado 7x7 não foi aleatória, uma vez que a simbologia do número parece remeter a própria origem do quadrado mágico e à arte da lapidação. Seus versos devem (ou podem) ser lidos da esquerda para a direita e de cima para baixo, sem ordem fixa. Pode-se pular os versos ou continuar horizontal/verticalmente de onde se terminou o anterior. As combinações são inúmeras. A partir disso, quis criar um paralelo com o lance de dados mallarmaico, uma vez que a joia burilada é tb esse dado que "assente sorte alguma".
http://intradoxos.blogspot.com
Este soneto-poliedro (algo inspirado nos quadrados mágicos da idade média) tenta reproduzir a ideia prismática de uma jóia lapidada. A escolha de um quadrado 7x7 não foi aleatória, uma vez que a simbologia do número parece remeter a própria origem do quadrado mágico e à arte da lapidação. Seus versos devem (ou podem) ser lidos da esquerda para a direita e de cima para baixo, sem ordem fixa. Pode-se pular os versos ou continuar horizontal/verticalmente de onde se terminou o anterior. As combinações são inúmeras. A partir disso, quis criar um paralelo com o lance de dados mallarmaico, uma vez que a joia burilada é tb esse dado que "assente sorte alguma".
http://intradoxos.blogspot.com
P. deu a entender que escrevo influenciada por Clarice, talvez seja dificil não ser, mas não acho que eu seja tão copia assim, acho que devo ter copiado outros também, hehehe, incorporado. Quando criança e escrevi meu livro inacabado que a editora Atica queria publicar mas que nunca terminei e hoje vejo que era tão ingênuo, copia um pouco de tudo o que eu lia, Monteiro Lobato Ligia Bojunga A fada que tinha idéias e outros que não lembro mais. Como eu adorava todos, e adoro ainda!
Apesar de minhas leituras sobre Buda e o budismo, ainda não consigo controlar ataques de ansiedade gigantescos, e isso é como que o básico no budismo, trishna.
Na sala separando cartões de minha velha coleção, deu uma vontade de escutar Gotan Project por que essas vontades que de repente aparecem de onde vem e escutando aqui no quarto nesse dia frio e cinza em que não da vontade de fazer nada do que pensei, tipo atividades físicas mas também não quero ficar na cama como o Pedro esta agora cobertor gatos
Ontem dois sanduiches de queijo com pepininhos exagerei e revi Celebridades mas é muito frenético como um painel e o Kenneth Branagh espectador de cenas lembrei do Mastroianni na Dolce Vita e junto as estorinhas dele e da ex-mlher que não consegui lembrar o nome da atriz pesquisar e ele fala como Woody Allen não é dos meus filmes preferidos dele e no Futura depois passando Paris, Texas! E não consegui rever muito apesar de querer não consigo mais dormir muito tarde é foda outro ritmo outra densidade de cada cena e onde estará Nastassja Kinski linda maravilhosa sempre aqueles desertos emocionais e
Apesar de minhas leituras sobre Buda e o budismo, ainda não consigo controlar ataques de ansiedade gigantescos, e isso é como que o básico no budismo, trishna.
Na sala separando cartões de minha velha coleção, deu uma vontade de escutar Gotan Project por que essas vontades que de repente aparecem de onde vem e escutando aqui no quarto nesse dia frio e cinza em que não da vontade de fazer nada do que pensei, tipo atividades físicas mas também não quero ficar na cama como o Pedro esta agora cobertor gatos
Ontem dois sanduiches de queijo com pepininhos exagerei e revi Celebridades mas é muito frenético como um painel e o Kenneth Branagh espectador de cenas lembrei do Mastroianni na Dolce Vita e junto as estorinhas dele e da ex-mlher que não consegui lembrar o nome da atriz pesquisar e ele fala como Woody Allen não é dos meus filmes preferidos dele e no Futura depois passando Paris, Texas! E não consegui rever muito apesar de querer não consigo mais dormir muito tarde é foda outro ritmo outra densidade de cada cena e onde estará Nastassja Kinski linda maravilhosa sempre aqueles desertos emocionais e
sábado, agosto 20, 2011
Tenho de sair do sol
Boca seca e toalha vermelha enrolada
na cabeça
subindo a pé, gritando, cantando, ah, girassol
Onde a jornada do viajante
Fechei meus olhos esta feito no
Buraco negro ali
Doce descanso tão tão longe
Subindo a ladeira de pedra onde
Bimbisara deixou seus exércitos
Desceu de seu elefante
E caminhou para encontrar Napoleão Buda andando para la e para ca
Para la e para ca na plataforma
De tijolos vermelhos na saliência do rochedo de pedra
Mirando de olhos fechados abaixo
A abrasadora luz do sol
Zangada com o reinado de Rajgir abaixo
Rodas de formigas dentro de rodas do império
Casas carroças ruas mensageiros
Fontes e agua fluindo
Para passado e futuro simultâneos
Reinos aqui e idos em Jupiter
O distante raio X da piscada de um olho
Miriades de cidades de tijolos na terra e sob ela
Nova York Chicago Palenque Jerusalém
Delfos Machu Pichu Acco
Herculanum Rajagriha
Aqui abaixo tudo ventoso com o trinar
De pássaros e rochas azuis
Inclinando-se sob o céu azul –
Pico do Abutre tijolos desolados
Moscas nas sombras dos joelhos quentes
Gritos de corvos e rajada de vento
Sobre as colinas de planícies desertas
No sul em direção a Bodh Gaya
Allen Ginsberg, Indian Journals
Boca seca e toalha vermelha enrolada
na cabeça
subindo a pé, gritando, cantando, ah, girassol
Onde a jornada do viajante
Fechei meus olhos esta feito no
Buraco negro ali
Doce descanso tão tão longe
Subindo a ladeira de pedra onde
Bimbisara deixou seus exércitos
Desceu de seu elefante
E caminhou para encontrar Napoleão Buda andando para la e para ca
Para la e para ca na plataforma
De tijolos vermelhos na saliência do rochedo de pedra
Mirando de olhos fechados abaixo
A abrasadora luz do sol
Zangada com o reinado de Rajgir abaixo
Rodas de formigas dentro de rodas do império
Casas carroças ruas mensageiros
Fontes e agua fluindo
Para passado e futuro simultâneos
Reinos aqui e idos em Jupiter
O distante raio X da piscada de um olho
Miriades de cidades de tijolos na terra e sob ela
Nova York Chicago Palenque Jerusalém
Delfos Machu Pichu Acco
Herculanum Rajagriha
Aqui abaixo tudo ventoso com o trinar
De pássaros e rochas azuis
Inclinando-se sob o céu azul –
Pico do Abutre tijolos desolados
Moscas nas sombras dos joelhos quentes
Gritos de corvos e rajada de vento
Sobre as colinas de planícies desertas
No sul em direção a Bodh Gaya
Allen Ginsberg, Indian Journals
quarta-feira, agosto 17, 2011
a foto da rua ficou meio inclinada, isso vive acontecendo, e não consigo desinclinar depois. O laptop liga uma espécie de ventoinha que faz um barulinhho, parece que vamos decolar à qualquer momento. São 4:43 da madrugada, e ja estive na sala um pouco com a Panda, pensando sentada no sofa. Pensamentos pensamentos que eram outros, uma ansiedade talvez, esmiuçando e esmiuçando, como se isso fosse adiantar algo. Talvez adiante. Venta. A luz do telefone pisca zero zero zero sem parar, e acho que não era assim. as luzes la fora também piscam e eram assim. porque as coisas não dão certo, ou não mudam? F. diria não existe o dar certo ou o dar errado...talvez não exista nada, mas quando da certo é muito bom, hehehe. para colocar o sofa em frente à vista teria que arrumar estantezinhas cortadas ao meio. e uma mesa no meio dos livros.
terça-feira, agosto 16, 2011
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