sábado, junho 04, 2011

Elso veio aqui podar a arvore, chamou minhas plantinhas de mato (elas dão até uma florzinha!) e queria tirar tudo, disse que dava um ar de abandono. Não deixei, por enquanto gosto desse "mato" selvagem, jardim sem desenho...e as margaridinhas que plantei ano passado estão florindo. perguntei à ele qual era a diferença entre o mato e as outras plantas. tentando tirar esse ar de abandono, mas não do jardim, e sim do resto da casa. realmente trabalhando o dia inteiro nada é possivel, outro dia soube que na Alemanha não existe trabalho de 9 horas, como aqui. hoje ficando o dia inteiro em casa como ha muito tempo não ficava. como é bom; coloquei o Anouar Brahem agora que é delicioso, cheio de silencios.

terça-feira, maio 31, 2011

ontem acordar foi uma tortura, alias desisti de acordar e fiquei dormindo, com a Panda comigo, e so depois uma voz mais realista conseguiu expulsar o diabinho que dizia fique, fique, e me fez levantar e ir trabalhar. Cheguei atrasadérrima na Travessa e gostei de estar la, fiquei euforica até, rs. Hoje o contrario: não que o levantar tenha sido facil, mas depois tudo foi deslizando, sera que pelo sol (também), estava boa a vontade de encaixar as coisas, lavei um loução, comecei à dar uma "guaribada" nos quadros - pintar!, à tanto tempo que não fazia isso e deveria ter dado essa geral antes, e toda hora olhava a Miranda no quarto, tão corajosa, acordei de manhã e ela estava ali, e ficou, sem medo, e pensava tudo o tudo que teria que arrumar e que seria libertador e poderia ficar ali aqui.
texto estranho, tudo bem.

domingo, maio 29, 2011

Agora

nem sei bem o porque talvez pelo tempo e tudo que anda tão disperso e pouco em foco porque, enfim, não estou conseguindo, principalmente pela falta de tempo de novo e cansaço mas quero conseguir ultrapassar isso, ??, se possivel, sim, toda essa introdução enorme para dizer que so acabei de ler o Jacob von Gunten hoje, agora, e até chorei no final, lendo aqui e também no metro indo pra casa da Rita, o discurso do Klaus no quarto da srta. Benjamenta é tão bonito, e tudo o mais, o sonho final, os sonhos alias, e a imagem que ele fazia dos aposentos inferiores, uma forma romanceada de ver a vida, romanceada não é o mesmo que romantica mas pode ser também, um romance de formação e também uma historia em movimento, que vai em direção à vida, que vai. porque também em São Paulo não li uma linha sequer, so as avenidas largas e os espaços, e aqui sempre outras leituras outras leituras que paro logo depois. e sexta-feira separei mais 4 livros!, entre eles uma Clarice que gostei da primeira folha que li e não sei mais de nada. e no sabado C. me indicou outros que me entusiasmaram ...e decidi trocar meu vale pelo Irmãos Karamazov, traduzido direto do russo, e talvez seja desse livro que eu esteja precisando, como um remédio, bula existencial que ajuda à viver. esse banco é baixo.

sexta-feira, maio 27, 2011

minha caotica mesa: uma bula de um antibotico para a Panda, a segunda via de um recibo de pagamento qualquer, um creme para rugas, uma lixa de unha, um livro do Italo Calvino, As Cidades Invisiveis que eu ia escrevendo Imaginadas mas Invisiveis é dez vezes cinquenta vezes melhor, uma caixinha de fosforos, controles remotos, um papelzinho amassado, um novelo de linha para bordar, um colar de flores, uma almofada com alfinetes, o laptop, cadernos, uma pilha de outros livros, um caderno literario de domingo, negativos de filmes que nem sei o que estão à fazeire por aqui. pelo jeito estou precisando de um secretario particular que arrume minha mesa, meus papeis, minha vida... ou pelo menos de uma empregada...mas secretario particular fica mais interessante, hehehe. esses dias vou arrumar tudo, esse sempre meu sonho, e tudo fcara impecavelmente organizado, e a vida fluira incrivelmente bem...como postergo isso para um futuro e não faço agora, percebo que esse desejo é de uma outra ordem, faz parte de uma ansiedade e talvez não seja para ser cumprido. I. apareceu na livraria, nos abraçamos de repente e nos beijamos, embora ele dissesse que iria para casa, obviamente 1. se defendendo de qualquer coisa, 2. querendo que eu o convidasse para sair. ele se comporta como uma mulher e ao mesmo tempo como um homem que não esta nem ai, e eu? como um homem e como uma mulher que não esta nem ai.

quarta-feira, maio 18, 2011


215 fotos de domingo à domingo, 1 semana do tamanho de meses, começando na casa do Rubens no almoço dos orfãos, depois SãoPauloSãoPauloSãoPaulo enorme, muitas muitas que não deram certo, e aos poucos vou vendo. na volta, no avião, as nuvens, não consegui escapar de. olho e não gosto...agora me sentindo extremamente confusa, me senti entrando numa ratoeira e não sei como como tudo. Panda enroladinha na cama do Pedro, com febre, não comeu. as outras aqui.