sexta-feira, março 19, 2010
estava com o ano passado na cabeça, lembrando do biográfico que adorava fazer e acordava cedo e ficava imersa naquele processo de lembranças e significados mas depois fiquei um pouco cansada de me ver e de ver minha vida, e comecei o atelier com a Bia, primeiro tentamos costurar um tempão depois resolvemos investir em costureira e arrumamos o cafofo e conhecê-la e aos filhos familia e um jeito mais fechado de viver mais normal talvez e não lembro se fiz algum outro trabalho fora o clip do Sacramento e alguma produção pra Clara e dura dura tanto que não fui ao festival de cinema porque não tinha um centavo e todo o dinheiro que entrava eu colocava no atelier ou pagava contas em casa ou fazia caixinhas e tinha que me mudar mas não sabia como e comecei à procurar aptos e envolvimento confuso com o João e unirio e depois tranquei (por influência dele) porque estava meio sem sentido mesmo...e venda do apto e o cartão de crédito, rsrs e depois final do ano na Ilha que foi ótimo porque consegui ficar equilibrada com os outros e levei minhas musicas e estava uma delicia e quando voltei fiquei dois dias deprimidíssima! e depois comecei à fazer os Super São Sebastião e...
quarta-feira, março 17, 2010
ouvi uma musica que adorei do Bill Evans tenho que achar e tb os beatles Sargent peppers e agora what are you doing the rest of your life e parecia que não escutava música há muito tempo e apple martini e caipirinha de morango no londra e depois muitos e muitos proseccos lógico que isso não vai dar certo não importa dancei de muletas e hahaha odeio andar de táxi conclusão disso tudo porque o motorista sempre está lá presente e eu quero ausência mar lagoa silêncio e Roninho disse o contrário de mim um encontro rápido só um pouco e para mim não
terça-feira, março 16, 2010
P. achou o convite romântico, eu sou uma pessoa romântica deveria ter dito . it`s a strange day no colours or shapes fiz as unhas agora estão maiores com o branquinho mais para fora coisa que eu não gostava e no salão tinha uma mulher tão esnobe escuto Gold Frapp que não escutava à um tempão e já foi uma das minhas trilhas sonoras hoje correria para lá e caminhos confusos e andei até a Miguel Couto e quase desisti e depois o cara da loja perguntou se eu estava triste não consigo disfarçar nada estava sim poderia ter dito mas não precisava estava triste comigo mesma e cansada e cheguei aqui tantas coisas para arrumar lugares e no fim nada importa e coloquei água para fazer um café e já deve ter secado
domingo, março 14, 2010
Bel e Claudia me convidam para almoçar. Digo que estou desanimada, que não vou. Elas perguntam porquê; não sei responder. Bel disse que tomou um passe num centro espírita; isso seria bom para mim, provavelmente. Acho que uma das inúmeras (inúmeras talvez seja um exagêro...) coisas que não me fazem bem : ele é muito protetor e tem uma vida tão estruturada e "certa" e isso , em comparação comigo mesmo, me deixa meio desestabilizada. Porquê isso? As pessoas todas aliás. Que saco. Todas essas coisas alternativas de consciência e blábláblá dizem que a felicidade está dentro de nós, sempre, que é a base. Raramente consigo achar isso, estou um pouco cansada de mim. A verdade é que nunca procurei isso, uma vida certinha e estável e como manda o figurino e hoje em dia fico meio perdida porque está tudo tão desestruturado que...
sexta-feira, março 12, 2010
quarta-feira, março 10, 2010
Ganhei essa edição linda do Anna Kariênina da CosacNaify. Estou na fase russa, engraçado que praticamente não procurei, foi "acontecendo", talvez não dê para escapar dos russos! Depois do Jardim das Cerejeiras que terminei ontem, comecei Lady Macbeth do distrito de Mtzensk, do Nikolai Leskov, que é punk e já estou acabando; esse é o próximo com certeza.
terça-feira, março 09, 2010
segunda-feira, março 08, 2010
apesar da pilha de livros novos esperando pacientes resolvi dar uma fuxicada nos velhos livros das estantes, é sedutor isso, parece que vão aparecer tesouros, alguns eram do papai, pego Norte, do Céline, mas apesar de ter lido Morte à Crédito à trezentos anos atrás e ter gostado muito, principalmente do estilo, os tres pontinhos, mas agora os tres pontinhos não me fisgaram, peguei Pontos de Fuga do Graham Greene e até estava gostando - mas como nunca li nada dele e é uma espécie de memória, e ele me pareceu tão profissional como escritor o que me desapontou um pouco!, comecei O Jardim das Cerejeiras, do Tchekov e me pegou, acho que a situação me lembra algo parecido, hehehe, guardadas as devidas proporções...e os personagens são nostálgicos e melancólicos e tão fin de siecle e idealistas e sonhadores!
Mas sempre começo à dormir no meio de algum ato, Freud explica.
Ainda voltarei para o Pontos de, gosto de ler vidas alheias.
Mas sempre começo à dormir no meio de algum ato, Freud explica.
Ainda voltarei para o Pontos de, gosto de ler vidas alheias.
Tim Van Laere Gallery presents Faris McReynolds
Faris McReynolds
Toxic Mimics
11 March – 24 April 2010
Tim Van Laere Gallery
Verlatstraat 23-25
2000 Antwerp - Belgium
Tel.:+32-3-257 14 17
Fax:+32-3-257 14 25
http://www.timvanlaeregallery.com
Tim Van Laere Gallery is proud to announce its exhibition with Faris McReynolds
(*1977, Dallas,Texas, lives and works in Los Angeles,California.).
This is the artist's second solo exhibition at the gallery.
Faris McReynolds states the following about his work:
My work comes from the desire to find a balance between something that is staged and intuitive, original and reproduced, familiar and unexpected, digital and analog, comic and tragic. These are images where individual personality is paired with the anonymity of a crowd. They are like public memories, appropriated from images that were created for the purpose of telling a story, but once disconnected, tell a larger story about a self-congratulating American culture.
Toxic Mimics is a show about substituted experience. Found images stand in for what's in my mind, and painting stands in for any real experience of that image. People are staging events for the camera, in this case the camera is a painting. People are getting lost in a moment, as the image falls apart when filtered through my perspective. These are paintings of leisure, of people coming together. My interest in group portraiture extends to portraits of class fantasies. Snapshots of a fleeting world somewhere between pleasant dreams and abject reality. Embracing Impressionism as an early attempt of Western perspective to break from reality, and as the art of the middle class. The blurred distance of desire before technology.
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