domingo, abril 15, 2007
Alfaiataria e Camisaria
O dono é uma simpatia, está `a frente da loja há 51 anos! O chão é lindo, os manequins, os móveis de madeira, o detalhe no mezanino...
quarta-feira, março 28, 2007
"Pintemos Juntos"
domingo, março 25, 2007
Fernando esqueceu de levar o dvd para devolver. de repente resolveu sair, pegou a bolsa e pronto, saiu. outro dia isso também aconteceu comigo; ou melhor, sempre acontece...me impus algumas tarefas urgentes, saí. Quando estou no ônibus começei `a pensar : será que já não tenho essas imagens que estou indo imprimir ? Nem procurei! Porque essa pressa ? e não fui antes ao... e culpa e o escambau.
engrenagens.
tudo acontece porque não há calma.
a culpa nos faz andar atabalhoadamente essa palavra enorme e cheia de altos e baixos: a-ta-ba-lho-a-da-men-te!
depois nada deu certo.
dar certo, não dar certo...também porque essa aferição constante?
viver livre de culpas. acho que é sentença do I-Ching!
mas tem dias em que estou tão feliz! Ou sem pêso, tudo é leve e rápido e "vai". está indo...desliza.
isso, tem dias em que Eu deslizo.
e tem dias que se arrastam. Se arrastam o quê ? Correntes, cordas pesadas do fundo do fundo do
o problema dos dias deslizantes é que vou criando mil fantasias em cima e vou acreditando nelas e vivendo nelas e elas
e depois, ploft, elas somem e viram o dia, cinzento e
o dia simplesmente.
mas. agora. essa. transformação. já. não. é. tão. dura. assim.
Suporto.
o quê é o quê ? a verdade absoluta a realidade absoluta ...
realidades e realidades e paralelas e paralelas e infinitos e limites e medidas e
engrenagens.
tudo acontece porque não há calma.
a culpa nos faz andar atabalhoadamente essa palavra enorme e cheia de altos e baixos: a-ta-ba-lho-a-da-men-te!
depois nada deu certo.
dar certo, não dar certo...também porque essa aferição constante?
viver livre de culpas. acho que é sentença do I-Ching!
mas tem dias em que estou tão feliz! Ou sem pêso, tudo é leve e rápido e "vai". está indo...desliza.
isso, tem dias em que Eu deslizo.
e tem dias que se arrastam. Se arrastam o quê ? Correntes, cordas pesadas do fundo do fundo do
o problema dos dias deslizantes é que vou criando mil fantasias em cima e vou acreditando nelas e vivendo nelas e elas
e depois, ploft, elas somem e viram o dia, cinzento e
o dia simplesmente.
mas. agora. essa. transformação. já. não. é. tão. dura. assim.
Suporto.
o quê é o quê ? a verdade absoluta a realidade absoluta ...
realidades e realidades e paralelas e paralelas e infinitos e limites e medidas e
sexta-feira, março 23, 2007
terça-feira, março 20, 2007
Vovo e seus pintinhos!
domingo, março 11, 2007
fragmentos de um bar em botafogo
terça-feira, março 06, 2007
terça-feira, fevereiro 27, 2007
Sabado das quatro `as seis e meia.
praia cheia, além de cair no mar maravilhoso, peguei meu binóculo imaginário, fiquei olhando olhando ...
Menino de 5 anos toda hora traz uma concha do mar ou um palito pra mãe, sentada na sua cadeira. A mãe não tem barriga, usa um sutiá tomara que caia branco e muito filtro solar no rosto, que é mais claro que o corpo. Tem seios grandes, usa brincos, um biquini com uma fita grande que cai de lado... o pai fica com o filho, na beira da água. E ele sempre volta com alguma coisa para a mãe, com um olhar ansioso, querendo dizer algo, querendo agradar. Ele fica brincando com outras crianças também, meio perdido, procurando companhia. Só no final da praia a mãe se levantou e levou uns biscoitos e algo para ele beber (ele estava brincando com uma menininha).
O cara magro que chegou sózinho carregando uma cadeira e um livro vermelho ( que eu achei ser Meu nome é Vermelho, inventando uma certa cumplicidade imaginária e até um contentamento!, mas não tenho certeza), colocou a cadeira de frente para o sol e lá ficou...`as vezes eu via sua sombra contra a luz na própria cadeira, e tentava perceber se ele estava lendo ou não...
o casal que se ama, com olhares ternos e cúmplices e beijos na boca, com a filha loirinha e de pernas rechonchudinhas que andava olhando para os pés, como que maravilhada com o funcionamento fantásico daquele equipamento! Era uma criancinha de 1 ano e pouco, acho, que estava descobrindo as maravilhas de andar, as maravilhas de qualquer coisa... dava voltas pela areia, ia até a água, tocava na água, na areia, andava, andava. E os pais sorridentes e amorosos iam atrás!
o pai branco, com o cabelo dourado, parecia um americano. judeu? com as duas crianças e a pranchinha...primeiro vi a menininha carregando a prancha, decidida. Perdi de vista. Depois a vejo tentando tirar a prancha do irmão maior, que tenta desajeitadamente jogá-la na água para depois deslizar sobre ela, a menina corre para tentar pegar a prancha pra ela, mas nenhum dos dois consegue. O pai no meio, sem reação. Numa dessas correrias, ela corre demais e bate na prancha, torce o pé, chora. O pai a coloca no colo, leva pra cima. Eles estão "acampados" na parte de cima da areia, não consigo ver, já que meu posto de observação é `a beira-dágua. Tempos depois, eu estava na água, a vejo numa prancha maior, surfando deitada...e o pai lá, parecendo um treinador!
as gatinhas de biquininho jogando futivolei, modernas e descoladas ( e jovens!). Depois chegou um cara se enturmando, todo todo.
A menina olhando apaixonada pro namorado, acariciando-o, com um olhar de"dona".
Menino de 5 anos toda hora traz uma concha do mar ou um palito pra mãe, sentada na sua cadeira. A mãe não tem barriga, usa um sutiá tomara que caia branco e muito filtro solar no rosto, que é mais claro que o corpo. Tem seios grandes, usa brincos, um biquini com uma fita grande que cai de lado... o pai fica com o filho, na beira da água. E ele sempre volta com alguma coisa para a mãe, com um olhar ansioso, querendo dizer algo, querendo agradar. Ele fica brincando com outras crianças também, meio perdido, procurando companhia. Só no final da praia a mãe se levantou e levou uns biscoitos e algo para ele beber (ele estava brincando com uma menininha).
O cara magro que chegou sózinho carregando uma cadeira e um livro vermelho ( que eu achei ser Meu nome é Vermelho, inventando uma certa cumplicidade imaginária e até um contentamento!, mas não tenho certeza), colocou a cadeira de frente para o sol e lá ficou...`as vezes eu via sua sombra contra a luz na própria cadeira, e tentava perceber se ele estava lendo ou não...
o casal que se ama, com olhares ternos e cúmplices e beijos na boca, com a filha loirinha e de pernas rechonchudinhas que andava olhando para os pés, como que maravilhada com o funcionamento fantásico daquele equipamento! Era uma criancinha de 1 ano e pouco, acho, que estava descobrindo as maravilhas de andar, as maravilhas de qualquer coisa... dava voltas pela areia, ia até a água, tocava na água, na areia, andava, andava. E os pais sorridentes e amorosos iam atrás!
o pai branco, com o cabelo dourado, parecia um americano. judeu? com as duas crianças e a pranchinha...primeiro vi a menininha carregando a prancha, decidida. Perdi de vista. Depois a vejo tentando tirar a prancha do irmão maior, que tenta desajeitadamente jogá-la na água para depois deslizar sobre ela, a menina corre para tentar pegar a prancha pra ela, mas nenhum dos dois consegue. O pai no meio, sem reação. Numa dessas correrias, ela corre demais e bate na prancha, torce o pé, chora. O pai a coloca no colo, leva pra cima. Eles estão "acampados" na parte de cima da areia, não consigo ver, já que meu posto de observação é `a beira-dágua. Tempos depois, eu estava na água, a vejo numa prancha maior, surfando deitada...e o pai lá, parecendo um treinador!
as gatinhas de biquininho jogando futivolei, modernas e descoladas ( e jovens!). Depois chegou um cara se enturmando, todo todo.
A menina olhando apaixonada pro namorado, acariciando-o, com um olhar de"dona".
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Marluce
Continuando com a "saga" das lojinhas antigas...A Casa Marluce fica na Voluntários da Pátria e é um armarinho -" presentes novidades miudezas". Os donos são a Suely e o marido, que está atrás do balcão. Esqueci de perguntar desde quando existe! Novidades nas próximas edições!O que acho engraçado, ancrônico: os dizeres no papel rosado, as calçolas de senhora no balcão, a falta total de design, o que cria um ambiente acolhedor e um pouco triste ao mesmo tempo, ingênuo talvez.
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Montiel
Nesses dias em que fico em casa com o pé estirado para cima, depois de torcê-lo após correr atrás do bonde!, lendo e lendo Os Filhos da Meia-Noite e adorando adorando adorando. Salman Rushdie escreve de uma forma engraçada, leve, como se estivesse contando essa estória para mim! E é isso que o livro é: uma estória enorme, cheias de personagens obsessivos, crenças várias, algumas comidas, e um realismo mágico bem dosado, junto com a estória de um país nascendo, com todos seus conflitos étnicos e religiosos - como diz na introdução do livro, os ocidentais lêem como fantasia, mas na India é visto como realista.( "Eu podia ter escrito seu livro, disse um leitor ao escritor; "conheço tudo aquilo"). E nomes maravilhosos (de nóvo!), como Padma, Mumtaz, Amina, Alia, Musa, Aadam Aziz, Tai, Lila Sabarmati...
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
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