Durmo durmo durmo não sei pra quê e porquê. Não estou com um sono terrível, é só para ficar ali, naquele mundo outro, suspensa numa estória meio nebulosa - no bom sentido. Acordar pra quê? me pergunto, como se não houvesse o que fazer. Talvez não haja sentido em fazer, ou vontade porque não há sentido. O sentido vem,`as vezes, misteriosamente. Mas só `as vezes. Depois resolvo levantar: já é meio-dia - meio-dia! metade do dia já passou. Tenho prazer comendo - meio mamão, depois a outra metade porque achei que não ia gostar de comê-lo, mas na verdade é muito bom fruta leve que é diferente da sensação de comida mesmo, Não sei descrever isso; sensação de terra, talvez. leite de soja sabor-banana com farinha de semente de linhaça dourada -uau, ficou com um nome muito comprido e sofisticado! e pra termnar, café e dois mini-pãezinhos,,,,porque na verdade não deveria ter nenhum pãozinho! A barriga enorme. Leio o jornal, mastigando as palavras e idéias, e parece que isso me preenche e me estimula, como se eu fosse todas aquelas pessoas que estão fazendo coisas lá; como se eu fosse todas as possibilidades. Possibilidades, só isso que me tornei. mas sem ação. Leio o Idéías que não é o Idéias e sim o do Globo que tem um nome sem graça- revolução de outubro, construtivistas, arte figurativa, o romance em si, um livro de um cara que andou pelas Europas -colonizado vs metrópole algo assim, o Cuenca que só leio no megazine `as vezes mas que tenho simpatia apesar dele ser de outra geração. digitar, letras, os acentos. erros toda hora, porque penso mais rápido do que escrevo, e as letras saem fora de ordem. tenho que tomar um banho porque ontem não tomei e meu cabelo reclama : está pesado, lembrando sua existência suja. ontem foi um dia nada, dia em que fugi de qualquer coisa e de mim-mesma? e no fundo acho que não foi bom - ou foi? Como saber? me culpo e me cobro e não saio do lugar. neurose pura. só que a vida anda morna e chata. acho que escrevo isso há anos.
Fiquei lendo e `as vezes só mordiscando folheando o Gênios do Harold Bloom - ele é muito pernóstico e um pouco chato; se repete, fala de Shakespeare o tempo todo -principalmente de Hamlet, peça que não li. Fica sempre comparando, acho que as pessoas "cultas" pensam assim em comparações Shakespeare `a Dante `a Cervantes e etc- mas tem alguns tópicos tópicos, talvez essa linguagem seja médica algumas coisas legais - coisas, essa palavra é maravilhosa e serve para tudo e não significa nada também - é bem humanista e clássico no sentido de valorizar obras que falam de algo mais -enfim, li pedacinhos sobre Emily Dickinson - dei um livro de poemas dela para o Dudu - acho que ele nunca entendeu, será que por isso anos depois ele me deu o cd do Lenny Kravitz ou algo assim, logo pra mim que não escuto rock e eu também não entendi (achei que ele, Dudu, fosse meio misterioso e inglês e romantico - o que achei que a Emily Dickinson fosse- depois descobri que ela é americana!)), Virginia woolf que adoro, irmãs Bronte- falou muito bem do Morro dos Ventos Uivantes Luiz Costa Lima também falava mas tentei ler e não bateu, tentar de nóvo, Cervantes - tenho que ler, e não lembro mais. e vi televisão. e pensei sobre não ter trabalho não ter profissão e as outras pessoas que têm e sobre o Fernando e sua imagem de "desnutrido" que me irritou muito e sobre vontade de morar sozinha, que anda piscando. e sobre a nossa falta de assunto. e porque nunca falei abertamente aos outros que eu queria trabalhar? talvez porque falasse secretamente e não houvesse resposta, mas talvez as pessoas não entendam pedidos secretos. e fico com raiva de todos e de mim por isso. êta cabeça complicada! bem, agora vai ter o comercial. é isso que está aí, talvez como isso não signifique nenhuma continuidade, eu não fique muuuiiito animada, mas as coisas estão...estão? se encaminhando.
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3 comentários:
quero aprender a ouvir secretamente, ísso (aprender a ouvir) existe?
ANTONIO WALDEMAR GONÇALVES, nascido em 23/08/1942, cerca das 05:00hs,domingo, através de parteira, na rua João Cardoso, 46, casa 2, no Morro do Pinto, em Santo Cristo, na cidade do Rio de Janeiro.
Dia histórico em que o nosso Presidente da República Getúlio Vargas,declarava guerra ao eixo da Alemanha, Itália e Japão, após torpedeamento de navios mercantes brasileiros no oceano atlântico que ceifaram milhares de vidas, através de ataques covardes por submarinos nazistas.
Pai português de Montalegre, José Gonçalves era naturalizado brasileiro e um Guarda Civil, e mãe brasileira do mesmo Morro do Pinto, uma doméstica que ajudava no sustento da família num lar humilde e de união Cecília Ribeiro Gonçalves.
Estudou o Curso Primário na Escola Municipal Benjamin Constant, Curso Ginasial no Liceu Literário Português e Curso Científico na MABE. Em 28/11/1960 iniciou carreira na Guarda Civil em Brasília, em 1963, após curso na Escola de Polícia na rua Joaquim Palhares, 267, formatura na 8ª turma de Detetives do Estado da Guanabara, em 1969. Após conclusão do curso de Direito na Universidade Federal Fluminense, Bacharelado, foi acessado a Autoridade Policial como Comissário de Polícia.
Com a fusão dos Estados da Guanabara e do Estado do Rio de Janeiro em 15/03/1975 foi transformado em Delegado de Polícia de 2ª classe.
Por merecimento, em 29/09/1981 foi promovido a Delegado de Polícia de 1ªclasse, e em Junho de 2003 foi agregado. Titular de Miracema; Santo Antonio de Pádua; Cambuci; Laje de Muriaé; DOPS de Campos; 22ª DP(Penha); 2 ª DP (Central); 25ª DP (Engenho Novo); 19 ª DP (Tijuca);39ª DP (Pavuna); 4ª DP (Praça da República); 18ª DP (Praça da Bandeira); 30ª DP (Marechal Hermes); 21ª DP (Bonsucesso);60ª DP (Campos Elíseos);27ª DP (Vila Kosmos); 33ª DP (Realengo); Titular da 1ª DEAC (Centro) de 24/02/199 até 18/04/2007 e coordenador do Centro Integrado de Apuração Criminal (CIAC - Polícia Civil / Ministério Público).
Curso Superiores de Direito, Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Curso de Administração Pública na ESPEG. Curso Superior de Polícia Civil, Curso Delegacia Legal, Curso de Inteligência, Curso Geral de Polícia em Brasília em 1970 e outros cursos específicos relativos à Segurança Pública. Policial por vocação, profissionalismo em Investigação, sempre enérgico e sem violência.
Sempre o amigo certo das horas incertas.Este é o pefil do Waldemar "Português" como é conhecido carinhosamente por todos.
Hoje tem a dupla nacionalidade, brasileiro e português e disso muito se orgulha.
Devoto de Nossa Senhora da Aparecida que sempre o amparou.
Waldemar "Português" é associado da ADEPOL-RJ, cuja Diretoria apóia pelo arrojo e tenacidade na defesa dos Delegados de Polícia.
anónimo
Não entendi muito a sua biografia! Você pode explicar melhor o sentido????
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