quinta-feira, março 08, 2012
passei o dia ontem fazendo uma coisa que não deu certo incrivel não ter visto que não estava bom e insisti sem ver problemas de visão gigantescos hoje ressaca existencial depois de uma noite com pessoas teatrais mas ao mesmo tempo vivas e eu sempre distante e não me emociono mais com nada caralho e preciso preciso voltar `a talvez esteja ...talvez mas ainda esta meio longe de saber e provavelmente não estou então porque a preocupação se era isso que eu queria irrefletidamente antes o problema é esse irrefletida e agora deu um tempo para a reflexão e me sentindo inutil ontem não me sentia bem comigo mesma e depois li no Henri Michaux algo parecido so que maior ou mais sem sentido ainda e depois da acupuntura uma leveza como sempre mergulhar num barril de acupuntura para sempre e hoje so dormi dormi virei uma maquina sexual e não vivo para nada terminei o livro finalmente envergonhadamente demorei triste os fins da Milk e do Sr. Singer personagens mais fortes pra mim e que mais gostei ele solitario apesar de todos o procurarem para curarem suas proprias solidões mas ele não os entendia muito e ela e seu mundo interior, largada vagando. e agora não sei as pessoas sempre sabem tudo e amanhã porque hoje foi um dia perdido ver um filme talvez amanhã resgatar algo
quarta-feira, março 07, 2012
a aranha em frente à minha janela placida na mesma posição dorme talvez depois de comer muito algum bichinho preso em sua teia ou o que parece ser a mesma posição apesar de que a vimos numa dança frenética numa manhã dessas ela acordando também a gente no parapeito da janela de novo parapeito e ontem quando conversamos rapidamente sobre minha rabugentisse fiquei mais pesada ainda e triste triste e ainda estou porque me pareceu que tudo estava coberto com isso tudo tudo e não pode ser so isso e toda hora olho pra ela que esta bem no centro e não consigo responder o som pifou tenho que bordar e
terça-feira, março 06, 2012
Simplesmente Doisneau
Simplesmente Doisneau, uma iniciativa da Aliança Francesa do Brasil, é o título da exposição, inédita no país, que celebra o centenário de nascimento de Robert Doisneau. Um dos maiores nomes da história da fotografia mundial, desde o início da carreira ele se mostrou apaixonado pela poesia do cotidiano, a ponto de desenvolver um novo modo de pensamento visual, audácia esta colocada a serviço de um pensamento social rigoroso. Influenciado pelas obras de Henri Cartier-Bresson, Eugène Atget e André Kertész, ganhou fama por fotografar a vida social de Paris e de seus arredores, sem distinção de classe social: uma visão da fragilidade humana e das contradições da vida. Robert Doisneau morreu em 1994.
Curadoria: Agnès de Gouvion Saint-Cyr
De 08/03 a 17/06
Terça a domingo, das 12h às 19h
Galerias do 2º andar CCJF
segunda-feira, março 05, 2012
ganhei dois vestidos lindos uma camisa bacanérrima flores de pano o livro do Bolaño que me fascinou de tão dentro que se fica lendo o entrelaçamento de tudo os catalogos lindos a pessoa que eu disse que queria ser Miranda come feliz Carlota olha de cima da mesa minha vida é sempre medida pelo tempo dos gatos ou eles são uma pausa onde me refugio li o blog do escreve tão denso e bom queria ser escritora densa queria ser pintora densa mas não sou nada disso um sabonetinho verde ficou fora da caixa tão bom receber os amigos poucos tudo nunca mais liguei a televisão tenho que me segurar na sensação de sonho porque sonho é outra coisa que não é essa aqui ou tudo é sonho e não é ao mesmo tempo
tenho que fazer minhas unhas um romance existencial entre pessoas underground do mundo pornô incrivel a textura é bom quando vc se sente la dentro hoje estou realmente sem nenhum compromisso e ler de dia ainda não tinha feito so nas idas e voltas no metrô indo encontrar Ursula praias de sol intenso um tempo suspenso ou à noite uma ou duas o vestido que Ruben me deu jogado no parapeito da janela onde ficamos também algumas vezes ele gosta de parapeitos como li, ou estou confundindo criador e criatura mas é a mesma coisa no fundo hoje não saio de casa para fazer unha nem nada amanhã e toda a casa espera me espera para ser arrumada bluebird
quinta-feira, fevereiro 23, 2012
Um hoje intermediario intermezzo entre - um bichinho verde escala os objetos na mesa, esse bichinho que ja esteve aqui outro dia - entre o abandono do tempo gordo redondo e o tédio de outro dia. consegui começar uma coisa que me alinha um pouco comigo mesma. depois furacão Ursula e eu fiquei um pouco perdida... logico que é otimo. casa do N. inspira apesar da maluquice toda. juntar os espaços.
quarta-feira, fevereiro 22, 2012
pensando tanto nas férias e hoje ela chegou e estou deprimida deprimida
como sempre me sinto so e sem nada
e estava tão cheia de projetos (que fui inventando) mas eles sumiram como se fossem de ar
e que eu achei que ia ser tudo encaixado mas hoje os encaixes se dispersaram por ai
cansada disso tudo desse se-sentir mal-essa-sensação-de-abandono-que-so-pode-ser resgatado-por-alguma-outra-coisapessoasituação e não simplesmente
e não tem essacoisapessoasituação
deve ser um colo que eu quero e preciso
mas não tem tem mas acabou
e em cima da mesa varios livros que começo à ler e vou abandonando pelo caminho
um vento entra pela janela Leonora esta na cama Miranda e Carlota so passam as noites aqui depois vão se vão misteriosamente
e ontem vi Missisipi em chamas e um documentario sobre um fotografo de guerra muito determinado e sério Jim Nacht... e o Abujamra entrevistando um travesti e um pouco do Monobloco e MTV também e o gamba comeu todo o doce de banana espero que ele eles tenham gostado
vou fazer algo praia talvez
como sempre me sinto so e sem nada
e estava tão cheia de projetos (que fui inventando) mas eles sumiram como se fossem de ar
e que eu achei que ia ser tudo encaixado mas hoje os encaixes se dispersaram por ai
cansada disso tudo desse se-sentir mal-essa-sensação-de-abandono-que-so-pode-ser resgatado-por-alguma-outra-coisapessoasituação e não simplesmente
e não tem essacoisapessoasituação
deve ser um colo que eu quero e preciso
mas não tem tem mas acabou
e em cima da mesa varios livros que começo à ler e vou abandonando pelo caminho
um vento entra pela janela Leonora esta na cama Miranda e Carlota so passam as noites aqui depois vão se vão misteriosamente
e ontem vi Missisipi em chamas e um documentario sobre um fotografo de guerra muito determinado e sério Jim Nacht... e o Abujamra entrevistando um travesti e um pouco do Monobloco e MTV também e o gamba comeu todo o doce de banana espero que ele eles tenham gostado
vou fazer algo praia talvez
segunda-feira, fevereiro 20, 2012
importando imagens e a impressão que tenho é que sempre importa as mesmas imagens ele ela a camera ou ele um sistema qualquer que foi pensado por alguém e que age na nossa vida esse tempo elastico que eu estava precisando muito como na Ilha de outra forma esse dia enorme onde cabe tudo encontros pessoas o que vier sem nenhuma tarefa que rouba as horas obrigações é a palavra paroles e isso me faz bem bem sera que isso é...foda-se. as coisa são o que são, não o que tem que ser. ontem sargent peppers bjork simongarfunkel dois cds cat stevens, gold frapp hoje de manhã e mamas and the papas sempre estava tão estressada sexta acho que foi o dia record de loucura tpm a pressão constante da falta de dinheiro a ansiedade pelas férias e arrumar as coisas antes de sair e pré-carnaval ao mesmo tempo e ansiedade com o L. que foi juntando com a irritação e criando um grande monstro verde e gosmento...pelo menos chorei e queria escrever realmente sobre isso mas por enquanto não. bom que esse tempo maravilhoso e enorme de pausa e distância e silêncio de tudo esta sendo otimo uma nova situação libertadora de certa forma de uma maquininha que estava rodando sempre como sempre sempre e que bom que é carnaval antes das férias mesmo porque esse tempo maluco ajuda
domingo, fevereiro 19, 2012
dando uma geral rapida nos emails e as pessoas estão sempre produzindo e criando up to date e eu sempre vagando perdida sem me decidir ali ou aqui e quem são essas pessoas e como conseguem e então me da um pouco de enjôo de tudo e também raiva e frustração sei que isso não é nada bonito de se ter sentir penso Andrea que feio você não tem que ter raiva nem nada e...e não sei mudar a chave da frustração e voltar à fazer essa é a unica forma de mudar e então nas minhas férias que nao começaram mas ja começaram embora seja carnaval e então é so isso e ver a Ursula tenho que pensar bem em tudo o que quero ver e fazer as exposições galeria do lago mam arthur fidalgo graphos e o catalogo da Cristina e praia correr yoga sjdnksdjn mK PARAR RESPIRAR simplesmente sempre escrevo as mesmas coisas correr ler pintar e
terça-feira, fevereiro 07, 2012
hoje enquanto voltava estupidamente pro trabalho aproveitei o transito e tirei fotos otimas naquele novo edificio espelhado da avenida chile...e os blocos de prédios pobres e com infiltração na Lavradio...mas estava sem a maquina fotos mentais semana passada andei com ela todos os dias mas hoje como foi meio uma correria e a pracinha na esquina com a rua do palacio de governo e ver a exposição de bancos e muito mau humor e irritação com tudo e nada para dar uma apaziguada apaziguada palavra sem charme nenhum
domingo, fevereiro 05, 2012
viagem ao redor do meu quarto
nas minhas férias quero acordar a hora que quiser
e ficar arrumando e pensando e guardando e... a casa tudo tudo tudo
ir à praia talvez
ler
voltar a pintar
ver pendencias
ler
dormir
viagem em volta da minha casa
...
e ficar arrumando e pensando e guardando e... a casa tudo tudo tudo
ir à praia talvez
ler
voltar a pintar
ver pendencias
ler
dormir
viagem em volta da minha casa
...
porque o cara colocou o ralo torto é o que sempre me pergunto quando lavo a cozinha e hoje tomamos mais posse da casa que estava meio largada eu por falta de tempo bom e Pedro também + falta de iniciativa e florzinhas de plastico na cozinha e os cds que nunnnccaaa mais arrumei estão meio que esperando e e e os livros as coisas pelo menos o quintal que esta logo na cara e estava - sem palavras ufff não entrar de novo nessa
sábado, fevereiro 04, 2012
fico nervosa e fiz o soro caseiro errado, coloquei uma colher de sopa de sal e uma de açucar e era uma colher de cha... agora acho que nem precisa mais, porque o que dei ja basta pro resto da vida. M. com problemas conjugais, eu com problemas existenciaisfinanceirosfelinos P se separando, F. vivendo uma vida tranquila, A. com panico, R. gasta demais e agora fica em casa até se recuperar, a fauna, edificio master, vida modo de usar.
sexta-feira, fevereiro 03, 2012
cada vez uso mais os oculos, o que me irrita profundamente. depois pensei em não escrever profundamente mas. panda quase não come, se arrasta para ficar embaixo da luz, remédios remédios. agua gelada, disse o veterinario, então coloquei uma xicara hoje na geladeira. geladeira que não gela e o frango estragou, um cheiro horrivel. tudo uma bagunça. hoje so fui trabalhar porque tinha que fazer pedido pra T. vontade era de ir fazer acupuntura pra dar uma levantada na moral levantada. mas cheguei às duas da tarde, sem poder, alias. estava um sol... alias agora so quinta que vem. ou desmarco a dentista, dentista pra que? livros, separei uma pilha pra vender. nada, hoje nada.
terça-feira, janeiro 31, 2012
O romancista ingênuo e o sentimental
"Um romance é uma segunda vida. Como os sonhos de que
fala o poeta francês Gérard de Nerval, os romances revelam cores
e complexidades de nossa vida e são cheios de pessoas, rostos e
objetos que julgamos reconhecer. Assim como no sonho, quando
lemos um romance, às vezes ficamos tão impressionados com a
natureza extraordinária das coisas que nele encontramos que es‑
quecemos onde estamos e nos vemos no meio dos acontecimentos
e das pessoas imaginárias que contemplamos. Em tais ocasiões,
achamos o mundo fictício que descobrimos e apreciamos mais
real que o mundo real. O fato de essa segunda vida nos parecer
mais real que a realidade muitas vezes indica que substituímos a
realidade pelo romance, ou no mínimo o confundimos com a vi‑
da real. Mas nunca lamentamos essa ilusão, essa ingenuidade. Ao
contrário, assim como em alguns sonhos, queremos que o ro‑
mance que estamos lendo prossiga e esperamos que essa segunda
vida continue evocando em nós uma sensação consistente de rea‑
lidade e autenticidade. Apesar do que sabemos sobre a ficção, fi‑
camos irritados e aborrecidos se um romance deixa de sustentar
a ilusão de que é, na verdade, a vida real."...
Orhan Pamuk, O Romancista ingenuo e o sentimental, Companhia das Letras
fala o poeta francês Gérard de Nerval, os romances revelam cores
e complexidades de nossa vida e são cheios de pessoas, rostos e
objetos que julgamos reconhecer. Assim como no sonho, quando
lemos um romance, às vezes ficamos tão impressionados com a
natureza extraordinária das coisas que nele encontramos que es‑
quecemos onde estamos e nos vemos no meio dos acontecimentos
e das pessoas imaginárias que contemplamos. Em tais ocasiões,
achamos o mundo fictício que descobrimos e apreciamos mais
real que o mundo real. O fato de essa segunda vida nos parecer
mais real que a realidade muitas vezes indica que substituímos a
realidade pelo romance, ou no mínimo o confundimos com a vi‑
da real. Mas nunca lamentamos essa ilusão, essa ingenuidade. Ao
contrário, assim como em alguns sonhos, queremos que o ro‑
mance que estamos lendo prossiga e esperamos que essa segunda
vida continue evocando em nós uma sensação consistente de rea‑
lidade e autenticidade. Apesar do que sabemos sobre a ficção, fi‑
camos irritados e aborrecidos se um romance deixa de sustentar
a ilusão de que é, na verdade, a vida real."...
Orhan Pamuk, O Romancista ingenuo e o sentimental, Companhia das Letras
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