vontade de ficar deitada no chão
talvez precisando de um anteparo solido
terça-feira, agosto 23, 2011
fase dos sapatos que machucam
sempre o pé direito
e ontem quebrei uma unha, uma rachadinha
deve ser minha forma de exteriorizar
desde criança sempre machucados nas mãos
e pé acho que é de peixes
Miranda ontem não apareceu e dormi e depois insonia
e confuso
hoje uma roupa nada à ver, isso ajuda também
fase das roupas nada à ver
sempre o pé direito
e ontem quebrei uma unha, uma rachadinha
deve ser minha forma de exteriorizar
desde criança sempre machucados nas mãos
e pé acho que é de peixes
Miranda ontem não apareceu e dormi e depois insonia
e confuso
hoje uma roupa nada à ver, isso ajuda também
fase das roupas nada à ver
domingo, agosto 21, 2011
JOIA (soneto-poliedro)
Este soneto-poliedro (algo inspirado nos quadrados mágicos da idade média) tenta reproduzir a ideia prismática de uma jóia lapidada. A escolha de um quadrado 7x7 não foi aleatória, uma vez que a simbologia do número parece remeter a própria origem do quadrado mágico e à arte da lapidação. Seus versos devem (ou podem) ser lidos da esquerda para a direita e de cima para baixo, sem ordem fixa. Pode-se pular os versos ou continuar horizontal/verticalmente de onde se terminou o anterior. As combinações são inúmeras. A partir disso, quis criar um paralelo com o lance de dados mallarmaico, uma vez que a joia burilada é tb esse dado que "assente sorte alguma".
http://intradoxos.blogspot.com
Este soneto-poliedro (algo inspirado nos quadrados mágicos da idade média) tenta reproduzir a ideia prismática de uma jóia lapidada. A escolha de um quadrado 7x7 não foi aleatória, uma vez que a simbologia do número parece remeter a própria origem do quadrado mágico e à arte da lapidação. Seus versos devem (ou podem) ser lidos da esquerda para a direita e de cima para baixo, sem ordem fixa. Pode-se pular os versos ou continuar horizontal/verticalmente de onde se terminou o anterior. As combinações são inúmeras. A partir disso, quis criar um paralelo com o lance de dados mallarmaico, uma vez que a joia burilada é tb esse dado que "assente sorte alguma".
http://intradoxos.blogspot.com
P. deu a entender que escrevo influenciada por Clarice, talvez seja dificil não ser, mas não acho que eu seja tão copia assim, acho que devo ter copiado outros também, hehehe, incorporado. Quando criança e escrevi meu livro inacabado que a editora Atica queria publicar mas que nunca terminei e hoje vejo que era tão ingênuo, copia um pouco de tudo o que eu lia, Monteiro Lobato Ligia Bojunga A fada que tinha idéias e outros que não lembro mais. Como eu adorava todos, e adoro ainda!
Apesar de minhas leituras sobre Buda e o budismo, ainda não consigo controlar ataques de ansiedade gigantescos, e isso é como que o básico no budismo, trishna.
Na sala separando cartões de minha velha coleção, deu uma vontade de escutar Gotan Project por que essas vontades que de repente aparecem de onde vem e escutando aqui no quarto nesse dia frio e cinza em que não da vontade de fazer nada do que pensei, tipo atividades físicas mas também não quero ficar na cama como o Pedro esta agora cobertor gatos
Ontem dois sanduiches de queijo com pepininhos exagerei e revi Celebridades mas é muito frenético como um painel e o Kenneth Branagh espectador de cenas lembrei do Mastroianni na Dolce Vita e junto as estorinhas dele e da ex-mlher que não consegui lembrar o nome da atriz pesquisar e ele fala como Woody Allen não é dos meus filmes preferidos dele e no Futura depois passando Paris, Texas! E não consegui rever muito apesar de querer não consigo mais dormir muito tarde é foda outro ritmo outra densidade de cada cena e onde estará Nastassja Kinski linda maravilhosa sempre aqueles desertos emocionais e
Apesar de minhas leituras sobre Buda e o budismo, ainda não consigo controlar ataques de ansiedade gigantescos, e isso é como que o básico no budismo, trishna.
Na sala separando cartões de minha velha coleção, deu uma vontade de escutar Gotan Project por que essas vontades que de repente aparecem de onde vem e escutando aqui no quarto nesse dia frio e cinza em que não da vontade de fazer nada do que pensei, tipo atividades físicas mas também não quero ficar na cama como o Pedro esta agora cobertor gatos
Ontem dois sanduiches de queijo com pepininhos exagerei e revi Celebridades mas é muito frenético como um painel e o Kenneth Branagh espectador de cenas lembrei do Mastroianni na Dolce Vita e junto as estorinhas dele e da ex-mlher que não consegui lembrar o nome da atriz pesquisar e ele fala como Woody Allen não é dos meus filmes preferidos dele e no Futura depois passando Paris, Texas! E não consegui rever muito apesar de querer não consigo mais dormir muito tarde é foda outro ritmo outra densidade de cada cena e onde estará Nastassja Kinski linda maravilhosa sempre aqueles desertos emocionais e
sábado, agosto 20, 2011
Tenho de sair do sol
Boca seca e toalha vermelha enrolada
na cabeça
subindo a pé, gritando, cantando, ah, girassol
Onde a jornada do viajante
Fechei meus olhos esta feito no
Buraco negro ali
Doce descanso tão tão longe
Subindo a ladeira de pedra onde
Bimbisara deixou seus exércitos
Desceu de seu elefante
E caminhou para encontrar Napoleão Buda andando para la e para ca
Para la e para ca na plataforma
De tijolos vermelhos na saliência do rochedo de pedra
Mirando de olhos fechados abaixo
A abrasadora luz do sol
Zangada com o reinado de Rajgir abaixo
Rodas de formigas dentro de rodas do império
Casas carroças ruas mensageiros
Fontes e agua fluindo
Para passado e futuro simultâneos
Reinos aqui e idos em Jupiter
O distante raio X da piscada de um olho
Miriades de cidades de tijolos na terra e sob ela
Nova York Chicago Palenque Jerusalém
Delfos Machu Pichu Acco
Herculanum Rajagriha
Aqui abaixo tudo ventoso com o trinar
De pássaros e rochas azuis
Inclinando-se sob o céu azul –
Pico do Abutre tijolos desolados
Moscas nas sombras dos joelhos quentes
Gritos de corvos e rajada de vento
Sobre as colinas de planícies desertas
No sul em direção a Bodh Gaya
Allen Ginsberg, Indian Journals
Boca seca e toalha vermelha enrolada
na cabeça
subindo a pé, gritando, cantando, ah, girassol
Onde a jornada do viajante
Fechei meus olhos esta feito no
Buraco negro ali
Doce descanso tão tão longe
Subindo a ladeira de pedra onde
Bimbisara deixou seus exércitos
Desceu de seu elefante
E caminhou para encontrar Napoleão Buda andando para la e para ca
Para la e para ca na plataforma
De tijolos vermelhos na saliência do rochedo de pedra
Mirando de olhos fechados abaixo
A abrasadora luz do sol
Zangada com o reinado de Rajgir abaixo
Rodas de formigas dentro de rodas do império
Casas carroças ruas mensageiros
Fontes e agua fluindo
Para passado e futuro simultâneos
Reinos aqui e idos em Jupiter
O distante raio X da piscada de um olho
Miriades de cidades de tijolos na terra e sob ela
Nova York Chicago Palenque Jerusalém
Delfos Machu Pichu Acco
Herculanum Rajagriha
Aqui abaixo tudo ventoso com o trinar
De pássaros e rochas azuis
Inclinando-se sob o céu azul –
Pico do Abutre tijolos desolados
Moscas nas sombras dos joelhos quentes
Gritos de corvos e rajada de vento
Sobre as colinas de planícies desertas
No sul em direção a Bodh Gaya
Allen Ginsberg, Indian Journals
quarta-feira, agosto 17, 2011
a foto da rua ficou meio inclinada, isso vive acontecendo, e não consigo desinclinar depois. O laptop liga uma espécie de ventoinha que faz um barulinhho, parece que vamos decolar à qualquer momento. São 4:43 da madrugada, e ja estive na sala um pouco com a Panda, pensando sentada no sofa. Pensamentos pensamentos que eram outros, uma ansiedade talvez, esmiuçando e esmiuçando, como se isso fosse adiantar algo. Talvez adiante. Venta. A luz do telefone pisca zero zero zero sem parar, e acho que não era assim. as luzes la fora também piscam e eram assim. porque as coisas não dão certo, ou não mudam? F. diria não existe o dar certo ou o dar errado...talvez não exista nada, mas quando da certo é muito bom, hehehe. para colocar o sofa em frente à vista teria que arrumar estantezinhas cortadas ao meio. e uma mesa no meio dos livros.
terça-feira, agosto 16, 2011
Irmãos Karamazov
Fiodor Pavlovitch Karamazov - pai de Dmitri, Ivan e Aliocha
Dmitri Fiodorovitch Karamazov -Mitia, irmão mais velho, filho da primeira esposa
Ivan Fiodorovitch Karamazov - Vania, irmão do meio, filho da segunda esposa
Alieksiei F. Karamazov - Aliocha, irmão menor da segunda esposa
Adelaida Ivanovna Miussova - primeira esposa, que fugiu para se casar com Fiodor e depois o abandonou
Sofia Ivanovna - segunda esposa, orfã, filha de um obscuro diacono, que crescera na casa de sua benfeitora, uma velha nobre e viuva do general Vorokhov, que depois levou os 2 irmãos menores quando ela morreu e deixou um dote para eles; morreu logo depois tb
Piotr Alieksandrovitch Miussov - primo de Adelaida Ivanovna, tutor de Dmitri apos o abandono da mãe
Grigori Vassilievitch Kutuzov - criado de Fiodor Pavlovitch
Iefim Pietrovitch Polionov - tutor de Ivan e Aliocha
quando li Em Busca do Tempo Perdido (não todo...) também tinha um caderninho anotado com todos os personagens, assim eles ficam mais proximos
Dmitri Fiodorovitch Karamazov -Mitia, irmão mais velho, filho da primeira esposa
Ivan Fiodorovitch Karamazov - Vania, irmão do meio, filho da segunda esposa
Alieksiei F. Karamazov - Aliocha, irmão menor da segunda esposa
Adelaida Ivanovna Miussova - primeira esposa, que fugiu para se casar com Fiodor e depois o abandonou
Sofia Ivanovna - segunda esposa, orfã, filha de um obscuro diacono, que crescera na casa de sua benfeitora, uma velha nobre e viuva do general Vorokhov, que depois levou os 2 irmãos menores quando ela morreu e deixou um dote para eles; morreu logo depois tb
Piotr Alieksandrovitch Miussov - primo de Adelaida Ivanovna, tutor de Dmitri apos o abandono da mãe
Grigori Vassilievitch Kutuzov - criado de Fiodor Pavlovitch
Iefim Pietrovitch Polionov - tutor de Ivan e Aliocha
quando li Em Busca do Tempo Perdido (não todo...) também tinha um caderninho anotado com todos os personagens, assim eles ficam mais proximos
segunda-feira, agosto 15, 2011
ja quis ser escritora, e quando criança escrevi um livro que quase foi publicado...acho que escrevo como desabafo, mas não sou uma escritora. não sei se conseguiria escrever sobre outro assunto que não fosse eu mesma.
então escrever para que?
e fotografar para que? essas fotos tem um enquadramento que me agrada, mas tudo ja foi feito.
crise.
então escrever para que?
e fotografar para que? essas fotos tem um enquadramento que me agrada, mas tudo ja foi feito.
crise.
irritada com esse encontro estupido, perdi duas preciosas horas de meu amado final de tarde, e ele agressivo e arrogante. enfim...deve ter algum significado qualquer, moral da estoria, não desperdice seu tempo? não sei o que as pessoas esperam de mim, ou como me veem. acho que ele achava qualquer coisa que não sou, uma super colocação, super qualquer coisa. e quando cheguei em casa vi o cartão do papai falando de Cabourg, como um cartão de um amigo e não de um pai e que mostrei pro L., naquele acordar desajeitado, e dormir também foi. ... tinha que ter ligado pro advogado e pro D. e mais mil e outras coisas que sempre esqueço. acho que fiquei com raiva de mim. De 94 o cartão, eu com 30 anos, tinha ido à Paris naquele ano pela primeira vez, depois de pedir demissão da Globo apos 5 anos em que não sabia exatamente o que estava fazendo ali, e papai quis ir depois e convenceu sua mãe à pagar sua passagem. entra um frio pela janela, como se fosse um objeto. Pedro chegou cansado com os problemas. R. esteve la no sabado e ve outros problemas, estéticos, mas não os cotidianos. estava fazendo uma retrospectiva rapida de quando o conheci enquanto subia minha ladeira, na praiadepois numafestaedepoisnacasadeM.C., famosa noite do chapeuzinho, e ele era mais porra-louca e conheceu minha irmã e eles foram à Niteroi algumas vezes pra casa da ex dele e tiveram um namoro qualquer, e ficou amigo do papai também, e o sofa no estoque era dele, do papai, e dai? e dai nada, so porque L. disse que eu era da diretoria, como as pessoas me enxergam e nunca me enxerguei assim, sera que deveria. depois casei com o Ale e fomos pro Chile e PeruBolivia e moramos em Santa num casamento fracassado. morei quase 1 ano com papai no Cosme Velho e tinha o recado na secretaria eletronica em que ele lia Shakespeare em ingles, e conheci Fernando. rapidamente fomos pra botafogo naquele apartamento horroroso e então então é uma palavra horrivel que nunca deveria ser usada então fomos morar na casa do Sergio W. e era linda eu trabalhava na Globo e ganhava bem, talvez. F. em crise gravando fitinhas cassetes e colocando capinhas, tinhamos um vasto repertorio erudito Villa-lobos Debussy Ravel Schoenberg e... e nessa época do começo do meu casamento voltamos à nos ver, fomos para Ouro Preto duas vezes e ele começou com a A. e depois nos afastamos de novo e sempre aproxima e afasta e agora anda bem afastado acho que esgarçou e não volta mais? e ao mesmo tempo gosto de estar la, de estar la trabalhando com as idéias e os livros apesar de tudo.
domingo, agosto 14, 2011
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