quarta-feira, março 02, 2011
sábado, fevereiro 26, 2011
sexta-feira, fevereiro 25, 2011
Hoje me senti esvaziada, murcha murcha, parecendo tudo sem sentido - até a falta de sentido, ou a tentativa desesperada de achar um sentido transcendente. Hoje não. Me senti longe, fazendo minhas coisas so minhas, sem conexão com o mundo. E o mundo la, com as razões dele, em outro canto, sem me ver.
quarta-feira, fevereiro 23, 2011
fui acordada por lambidas, um vento na janela entrando às vezes, a idéia era levantar objetiva e ir à praia, mas o vento insistia em dizer não não, levantei e tomei um gole de café, voltei pra cama com a Panda pensando na minha lentidão matutina, ou sou mais observadora do que "atora', palavra que não existe provavelmente- atriz passa logo a imagem de diva, li um pouco o calma no caos esse livro é maravilhoso, coloquei uma musica e fui arrumando pedacinhos querendo ser arrumados, gosto disso, praia amanhã que também deve estar um paraiso so que é lejos muy lejos tudo otimo vontade de ficar aqui mesmo Panda dorme
sexta-feira, fevereiro 18, 2011
terça-feira, fevereiro 08, 2011
caixinhas, caixinhas
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
terça-feira, fevereiro 01, 2011
bye bye
COmprei mais ervas - manjericão roxo e o outro, tomilho, salsa e uma erva que é para cha que esqueci el nombre... as minhas, algumas, morreram com o calorão, coloquei na vitrine também como idéia, depois acabei comprando umas falsas porque essas nao iam dar certo. A. pergunta se eu fico com raiva, se tenho raiva, sera que mal-humor nao é a mesma coisa? Não, não é, mas talvez tenha algum parentesco. Todos os dias chego em casa e tem problemas, problemas, hoje pela segunda vez um passaro morto debaixo da cama, e etc etc. Como fazer um gato não caçar? Um pouco cansada de tanta coisa. Ontem quando meditei, a resposta que veio foi " calma, relaxe, não se apavore, slowly". Ok, tem razão. Hoje cheguei à mil na T., excitada e feliz. rs. Estou conseguindo ficar feliz, simplesmente, so com a vida mesmo. Ainda não consegui trocar o cesto, nem ir pegar o telefone, nem achar um HSBC para pagar o condominio, e ainda tenho que...so many things, so little time.
domingo, janeiro 30, 2011
"As coisas, por exemplo, começavam todas pelo começo e acabavam pelo fim. Por fim, naqueles dias, tinham sido uma grande surpresa para ele, e não as esquecera nunca, algumas declarações de Godard, que dizia gostar de entrar nas salas de cinema sem saber a que horas tinha começado o filme, entrar ao acaso em qualquer sequencia, e sair antes que o filme tivesse terminado...
A literatura, disse, consiste em dar à trama da vida uma lógica que não existe. Na minha opinião a vida não tem trama , nos é que a acrescentamos, que inventamos a literatura...."
A literatura, disse, consiste em dar à trama da vida uma lógica que não existe. Na minha opinião a vida não tem trama , nos é que a acrescentamos, que inventamos a literatura...."
Sai para andar, uma vaga vontade de ir comprar o jornal no Guimarães, levando a maquina, vendo os prédios e casinhas e pessoas, mas também uma vontade de andar no "mato', um pra esquerda, outro pra direita, acabei deixando minha bolsa na portaria e fui pelo meu velho caminho, onde corria - o da esquerda, que chamo de pré-paineiras, e que adoro com suas arvores enormes. Fui indo, indo, até chegar numa placa escrito Floresta da Tijuca e resolvi subir, subir, de repente aparece o mar la embaixo e é como uma aparição, o aterro, o dia lindo demais, passei a entrada do mirante dona Marta, resolvi continuar mais um pouco, subindo e subindo, apareceu um pedaço super ampliado da vista que tenho daqui, cruzei com pessoas descendo que perguntaram se faltava muito... Começaram à aparecer carros estacionados, aquele absurdo todo que transformaram aquilo la, pensei que estivesse chegando mas ainda não, bebi uma aguinha numa fonte, cheguei finalmente nas Paineiras orgulhosa de mim, embora minhas pernas doessem um pouco - ja estava à 1 hora e meia andando ou mais, resolvi entrar e tomar um chuveirão ja que estava la. Aquele silencio todo e a paisagem ampla que faz bem so de olhar e estar la, tentava não pensar às vezes, enquanto andava, e deixar uma pausa, um silencio, o mesmo silencio que estava la fora para dentro de mim, tentando parar com a conversa incessante dentro da cabeça. Fui até o segundo chuveirão porque no primeiro tinha fila mas valeu à pena, foi otimo, desci exausta, acabei pegando uma mini carona que adiantou um pouquinho, andei quase 4 horas! Lembrei do F. que atravessa bairros e cidades andando, do Caminhar, uma filosofia que não li ainda, de tudo.
sábado, janeiro 29, 2011
Passagens passeio
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