segunda-feira, abril 05, 2010

hoje aula de estética clássica. antiga. professor engraçado, falava algumas palavras em grego, gosto disso. culto. no meio da aula lembrei que provavelmente já havia feito essa matéria há 20 anos atrás, caverna de Platão, blá blá blá; e que poderia pedir isenção. por outro lado como não tenho mais as coisas frescas na minha cabeça e esqueço tudo... e é interessante esse começo da filosofia e todas essas questões, filosofia questionando a mitologia, Homero, sofistas e etc, a revolução que foi o pensamento de Sócrates na época - e hoje em dia acho ele um pouco chato e reacionário...mas porque agora Sócrates e Platão e hermenêutica e arrebatamento? na hora gostei. enfim, nem sei realmente se continuo na unirio. ir à urca é um saco. no começo adorava aquele lugar bonitinho, decadente e com árvores. sempre uma tendência à romantizar as coisas. e no fundo não sei bem por que. não quero só passar o tempo. o que mais me irritou foi quando uma aluna começou à falar de Descartes!
estou achando tão absurdo o marido da Anna somente perdoá-la porque ela está à beira da morte, e ela se sentir realmente culpada, sem uma independência, sem o orgulho que parecia que ela tinha no começo. ela foi ficando uma pessoa triste... e no começo ela era tão viva.

domingo, abril 04, 2010

sei que gostei dessa definição do paroxista.
O livro que não sei bem porque comprei, O paroxista indiferente, do Baudrillard.
O paroxítono, cujo equivalente em latim é o penúltimo, carcteriza em prosódia a penúltima sílaba. O paroxismo, portanto, seria o penúltimo momento, ou seja, não o do fim, mas aquele precisamente antes do fim, precisamente antes de que não haja mais nada a dizer.
O paroxista se liga aos fenômenos extremos, mas não compartilha a ilusão do fim. Ele vive na iminência desse fim. Não é fanático nem prosélito, nem exorcista, mas apenas a violência do paroxismo e o charme discreto da indiferença. Apenas equilibra-se entre os extremos, lá onde, nos confins da indiferença, ainda brilha um lampejo de desespero. Sem dúvida, ele é também a imagem do nosso tempo.
Livro um : por que existe nada no lugar de alguma coisa?
outro dia comprei um livro. fui ao mercado e comprei coisinhas. ontem fui ao cinema e comi um sanduíche no B. estou me sentindo um ser de outro planeta, fazendo "travessuras". depois não tinha como sair de casa e tive que pedir pra Rita...risos.
a máquina tirou fotos enquanto eu andava, rsrsrs.




























quarta-feira, março 31, 2010


nadando, uma braçada atrás da outra, vejo o movimento do meu braço dentro da água, lento, vai na frente e puxa voltando, bate na coxa de raspão, 13 braçadas até um lado, 13 até o outro. queria que fosse mais rápido. colocar o braço com mais força quando entra na água, ter uma consciência maior da água sendo puxada ou será que a cabeça está muito afundada ?

segunda-feira, março 29, 2010

Sempre que estou desanimada lembro de estórias de pessoas que tomam muitos remédios, pílulas e mais pílulas. Olho pro meu vidrinho de remédio homeopático e penso que isso não vai dar certo, rsrsrs...foi para o hospital depois de uma overdose de glóbulos de arnica!
fumar cigarro é outra ação que parece bacanérrima, ao levar o cigarro `a boca e dar uma tragada profunda e existencial parece que todos os problemas são resolvidos naquele instante.
preciso ser menos naturalista.
hoje na pisicina pulei de espreguiçadeira em espreguiçadeira, seguindo o sol que se afastava, até chegar na última. depois era a rua. como está vindo uma chuva, foi bom ter aproveitado esse lovely and beautiful day e aproveitado alguns raytos de sol, e de cloro também! nadei um pouquinho, o fôlego que era pouco está mais raro depois de dois meses e meio de pé quebrado, mas é sempre uma delícia mesmo assim. qdo cheguei só tinha uma outra mulher, num canto, que se foi logo. fiquei um tempo só, lendo o História do amor, que é envolvente e um pouco água com açúcar, o que era de se esperar com esse título, já que o Anna K. não é bem um pocket book... no final chegou um cara mais velho com uma criancinha linda, achei que era um pai mas era um avô, pelo que ouvi. ele colocou a criança lourinha na piscina redonda, quase um tanque, e foi lindo ficar vendo a alegria dos dois. esse cd do Yo-Yo Ma tocando Piazzola é lindo, vou gravar para.

domingo, março 28, 2010

Ele é bem contraditório. Aliás, todos são. Vrónski. Anna.
Liévin me parecia meio idealista no começo mas agora acho que não, ele é bem prático e com idéias estabelecidas,talvez idealista porque ele tem vontade de mudar a forma como as coisas são feitas no campo e encontra resistências mas ele não tem uma visão romântica nem paternalista dos mujiques, um pouco parecido com Dolly que é um personagem bem triste e resignado, quando ela vai para Ierguchovo e se mistura às camponesas na igreja parece muito com ele ceifando com os mujiques, o mesmo encantamento e identificação solitária. Ainda estou na parte 3 e são 8.
como sempre adoro os nomes Varienka Andréievna Matriona Filimónovna Katierina Pávlovna













Shimabuku: Kaki and Tomato

27 March – 30 April 2010

AIR DE PARIS
32 rue Louise Weiss
75013 Paris
Ph +33 1 44 23 02 77
F +33 1 53 61 22 84
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Outra versão do "lindinho", com novos tecidos.