quinta-feira, maio 29, 2008
sábado, maio 24, 2008
Espera
tirei essa foto andando num finalzinho de tarde quase noite desses dias que estão esplendorosos em maio. estava indo pra casa do, vestida linda e bem. assumida. o problema é quando quero mais e não acontece. não consigo viver uma coisa que não é. que dificuldade! se não é, é só não viver. deixar...mas não entendo. como não se deixar balançar por noites ou momentos perfeitos ? controle da situação. ou não tem situação, só momentos sem continuidade sem passado e sem futuro?? mas ao mesmo tempo eu estou lá, bem pra lá do que prá cá... forget it. Joguei I-Ching saiu Espera. Nada como um conselho sábio!
segunda-feira, maio 19, 2008
domingo, maio 18, 2008
O fundo do computador é uma foto da minha saia, com flores, desenhos, arabescos. Rosa. E Vermelho. os sapatos estão todos espalhados pela casa, muitos. fora da gaveta. emoção. afeto. engraçado que o Giotto trabalha com o afeto, segundo Luis Camilo. gostei dessa afirmação. será que é do Argan também ? preciso achar o Argan em sebo, será ? Ou empréstimo. pegar meu Shakespeare. as 4 estações de Brueghel. Flamencos -quase holandeses. Van Gogh ? Dear Prudence see the sunny sky. Vc não escuta música ? tristeza aridez emocional. look around tenho que fazer...arrumar aquarela para segunda-feira. fazer a maquete das 4 estações - renascimento números. pesquisar os números. e também o cenário das sementes relacionando com as ///esqueci. magia, por outro lado? começo a desconfiar de tudo. lance de dados. terça-feira não tem aula, posso começar `a fazer tudo. música. voltar `a pintar. quando ?
quinta-feira, maio 08, 2008
quarta-feira, abril 30, 2008
Meu blog anda tão abandonado! Falta de tempo de computador de tempo de tempo na frente do computador sem pressa.
Hoje a casa está vazia...posso tentar voltar `a escrever, apesar de estar muito muito cansada.
Ontem joguei I-Ching, após uns dias em que procurava pelas moedas e não achava. Não estava mais procurando, e elas apareceram na minha frente. Saiu:
24. FU / RETORNO (O PONTO DE TRANSIÇÃO)
acima K'UN, O RECEPTIVO, TERRA
abaixo CHEN, O INCITAR, TROVÃO
Gostei. Acho que tem `a ver sim. Saíram 2 linhas, a segunda, que é ótima, e a terceira, que não é tanto, e me deixou um pouquinho apreensiva, mas acho que tudo bem.
Depois a mutação dava no hexagrama 11. T'AI / PAZ, onde ao invés do Trovão embaixo, entra o Criativo.
.................
Fiquei pensando no que disse de eu realmente parecer o meu sigo chinês, o Dragão - pelo menos na imagem dele soltando fogo!!!
Hoje a casa está vazia...posso tentar voltar `a escrever, apesar de estar muito muito cansada.
Ontem joguei I-Ching, após uns dias em que procurava pelas moedas e não achava. Não estava mais procurando, e elas apareceram na minha frente. Saiu:
24. FU / RETORNO (O PONTO DE TRANSIÇÃO)
acima K'UN, O RECEPTIVO, TERRA
abaixo CHEN, O INCITAR, TROVÃO
Gostei. Acho que tem `a ver sim. Saíram 2 linhas, a segunda, que é ótima, e a terceira, que não é tanto, e me deixou um pouquinho apreensiva, mas acho que tudo bem.
Depois a mutação dava no hexagrama 11. T'AI / PAZ, onde ao invés do Trovão embaixo, entra o Criativo.
.................
Fiquei pensando no que disse de eu realmente parecer o meu sigo chinês, o Dragão - pelo menos na imagem dele soltando fogo!!!
quarta-feira, abril 02, 2008
Acontece na Cidade
Coletiva de arte em Ipanema
27 de fevereiro de 2008
A Galeria de Arte do Centro Cultural Candido Mendes em Ipanema inaugurando sua temporada 2008, apresenta a mostra coletiva ZOOM, que reúne sete artistas com características bastante particulares, num diálogo entre pinturas.
Ana Rondon, Andréa Canto, Cássia Castro, Jean Déchery, John Nicholson, Ni da Costa e Patrícia Norman têm como ponto de partida dessa “exposição-jogo” uma foto tirada por John Nicholson dos outros integrantes do grupo, que, tendo a pintura como suporte básico dão início a uma espécie de um "telefone sem fio"; brincadeira popular onde uma frase dita aos ouvidos do primeiro, vai sofrendo as transformações pela audição dos demais.
Neste caso, existe a liberdade de retornarem à foto inicial a qualquer momento, onde os “ruídos” se materializaram como interpretações pessoais de cada artista. Assim as pinturas realizadas transparecem não só os estilos pessoais de cada um, como a interpretação do que seja se apropriar e participar de um processo coletivo, incluindo o imaginário de cada participante.
Após encontros e visitas aos estúdios, cada artista escolheu uma obra para ser visitada. O uso do zoom, como uma luneta no alto deste mirante, estabelece a relação entre eles. Enquadramentos, zoom de aproximação ou distanciamento e imagens focadas ou desfocadas foram as formas encontradas de visitar os territórios particulares do outro. A lente de aumento - e distanciamento - é portanto, a metáfora do entrar, sair, analisar, com todo o risco e ganho que essa aproximação implica; a metamorfose da identidade no eterno jogo entre observar e absorver.
Na seqüência, John Nicholson, cujo processo criativo parte da fotografia, captura as individualidades numa aquarela feita sobre a foto inicial; Andréa Canto se apropria de elementos pictóricos de Jonh, pois sua pintura lida com a presença humana a partir dos objetos, daí a ausência de pessoas em seu trabalho; Ana Rondon trabalha com o acúmulo de camadas de cor e transparências entre o figurativo e o abstrato, o que também explica a falta de figuras humanas; Ni da Costa parte das cores e do processo de Ana e retoma a foto com outro ângulo, trabalhando com retratos, daí a retomada de imagens de pessoas; Cássia Castro interpreta a composição das fotos iniciais de Ni agregando suas mandalas geométricas; Jean Déchery se apropria da planaridade e da modulação em Cássia, lançando mão da interferência em estampa; e finalmente Patrícia Norman subtrai da forma de Jean as linhas que compõem sua trama pictórica.
O ZOOM forma camadas de olhar sobre o olhar num microcosmo da manifestação da matéria e da vida em constante mutação. Pois estamos, conscientemente ou não, impulsionados pelas imersões e submersões do nosso zoom particular; tanto em nós, quanto no outro. Com esta exposição, o Zoom pretende inaugurar uma série de mostras, experimentando distintas possibilidades com o objetivo de criar miscigenações entre linguagens, olhares, índoles e artistas de diversas naturezas.
A Galeria de Arte do Centro Cultural Candido Mendes fica na Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema. A exposição fica em cartaz de 11 de março a 05 de abril de 2008 e pode ser visitada de 2ª a 6ª-feira, das 15h às 21h e aos sábados, das 16h às 20h com entrada franca. Maiores informações pelo telefone 2523-4141 - ramal 206.
www.acontecenacidade.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=379&Itemid=1
Coletiva de arte em Ipanema
27 de fevereiro de 2008
A Galeria de Arte do Centro Cultural Candido Mendes em Ipanema inaugurando sua temporada 2008, apresenta a mostra coletiva ZOOM, que reúne sete artistas com características bastante particulares, num diálogo entre pinturas.
Ana Rondon, Andréa Canto, Cássia Castro, Jean Déchery, John Nicholson, Ni da Costa e Patrícia Norman têm como ponto de partida dessa “exposição-jogo” uma foto tirada por John Nicholson dos outros integrantes do grupo, que, tendo a pintura como suporte básico dão início a uma espécie de um "telefone sem fio"; brincadeira popular onde uma frase dita aos ouvidos do primeiro, vai sofrendo as transformações pela audição dos demais.
Neste caso, existe a liberdade de retornarem à foto inicial a qualquer momento, onde os “ruídos” se materializaram como interpretações pessoais de cada artista. Assim as pinturas realizadas transparecem não só os estilos pessoais de cada um, como a interpretação do que seja se apropriar e participar de um processo coletivo, incluindo o imaginário de cada participante.
Após encontros e visitas aos estúdios, cada artista escolheu uma obra para ser visitada. O uso do zoom, como uma luneta no alto deste mirante, estabelece a relação entre eles. Enquadramentos, zoom de aproximação ou distanciamento e imagens focadas ou desfocadas foram as formas encontradas de visitar os territórios particulares do outro. A lente de aumento - e distanciamento - é portanto, a metáfora do entrar, sair, analisar, com todo o risco e ganho que essa aproximação implica; a metamorfose da identidade no eterno jogo entre observar e absorver.
Na seqüência, John Nicholson, cujo processo criativo parte da fotografia, captura as individualidades numa aquarela feita sobre a foto inicial; Andréa Canto se apropria de elementos pictóricos de Jonh, pois sua pintura lida com a presença humana a partir dos objetos, daí a ausência de pessoas em seu trabalho; Ana Rondon trabalha com o acúmulo de camadas de cor e transparências entre o figurativo e o abstrato, o que também explica a falta de figuras humanas; Ni da Costa parte das cores e do processo de Ana e retoma a foto com outro ângulo, trabalhando com retratos, daí a retomada de imagens de pessoas; Cássia Castro interpreta a composição das fotos iniciais de Ni agregando suas mandalas geométricas; Jean Déchery se apropria da planaridade e da modulação em Cássia, lançando mão da interferência em estampa; e finalmente Patrícia Norman subtrai da forma de Jean as linhas que compõem sua trama pictórica.
O ZOOM forma camadas de olhar sobre o olhar num microcosmo da manifestação da matéria e da vida em constante mutação. Pois estamos, conscientemente ou não, impulsionados pelas imersões e submersões do nosso zoom particular; tanto em nós, quanto no outro. Com esta exposição, o Zoom pretende inaugurar uma série de mostras, experimentando distintas possibilidades com o objetivo de criar miscigenações entre linguagens, olhares, índoles e artistas de diversas naturezas.
A Galeria de Arte do Centro Cultural Candido Mendes fica na Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema. A exposição fica em cartaz de 11 de março a 05 de abril de 2008 e pode ser visitada de 2ª a 6ª-feira, das 15h às 21h e aos sábados, das 16h às 20h com entrada franca. Maiores informações pelo telefone 2523-4141 - ramal 206.
www.acontecenacidade.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=379&Itemid=1
quinta-feira, março 20, 2008
Estava meio deprimida, comecei a`a juntar fotos `a olhar e resolvi fazer de nôvo o meu mural era tão bom mas as fotos e coisas começaram a cair... Fiz um mini, no chão, só com fotos minhas e de pessoas que "são eu" tbém...e melhorei, até. depois fotografei alguns cantinhos da casa...e fiquei tentando lembrar qual quadro do Matisse que tinha na parede lá de casa durante minha vida de casa -mas acho que foi quando era pequena Bulhões, Urca, não me lembro dele depois.
Tenho que escanear essas fotos uma por uma.
sábado, março 08, 2008
Texto escrito pela Ana Rondon maravilhoso!
Só agora depois de nossa conversa assisti ao filme" cadeira é uma cadeira é .... no "You Tube". lembrei de " Isto não é um cachimbo"...e tb de " isto é uma pedra no meu caminho.." ou uma rosa é uma rosa.
Ficou bárbaro ! Lindo de verdade !
Seu trabalho ganhou uma dimensão poética e uma força imagética transcendente...
Pena não ter Debussy aqui para continuar no clima ao escrever...
Coloquei My favorite things de Coltrane para ficar a altura...
Você e Fernando fizeram uma dobradinha e tanto - casal de causar invejas brancas e negras...em todos os bons sentidos...
Uma sintonia de artistas que comungam sensibilidades e intimidades...
Desculpe pelo comungar - cumplicidade - seria mais apropriado e sonoro... but ao mesmo tempo as imagens trazem uma subjetivdade tão espiritual. Foi tão bonito a fusão da sua imagem com a água, o mar, o tempo nebuloso e sutil de uma imagem com a outra no final.
A aproximação em preto e branco do espaço, no início, o tempo rápido, a câmera penetrando de fora para dentro o espaço, o registro das diversas apropriações: o empilhamento, os reflexos e ambiguidades, o objeto cadeira sendo de certa forma sendo dissecado, vida e morte convivendo num mesmo tempo/espaço, a deterioração, o amontoado, a desorganização, a organização, o estético coabitando entre transparências, profundidades e planos.( Dionísio e Apolo). O mundo real, a rua,os carros, as árvores a vida enfim... vazando e interferindo inexoravelmente no trabalho. Porque a arte acontece no espaço da vida, com todos os maravilhamentos e aporrinhações...o inédito e o costumeiro. O sublime e a rotina de tudo.
O que fica para mim é a sua postura de experimentar, perseguir e cercar um "tema" que parece pelo seu discurso de hoje que está se construindo ainda...... mas que é muito seu,pessoal, sincero, que na verdade reflete a sua identidade como pessoa e tb como artista.
Não importa o tempo que levamos para isso, nem que na maioria das vezes nos sentimos incapazes de justificar o que fazemos. Importa sim o nosso envolvimento. A experiência, nossa disponibilidade interna, liberdade não no sentido babaca de fazer o que der na telha, mas no sentido de criação de algo com todos os perrengues, limites internos e externos de uma determinada situação.
Afinal o que está em jogo? No fundo não sei a resposta??????????
Ficou bárbaro ! Lindo de verdade !
Seu trabalho ganhou uma dimensão poética e uma força imagética transcendente...
Pena não ter Debussy aqui para continuar no clima ao escrever...
Coloquei My favorite things de Coltrane para ficar a altura...
Você e Fernando fizeram uma dobradinha e tanto - casal de causar invejas brancas e negras...em todos os bons sentidos...
Uma sintonia de artistas que comungam sensibilidades e intimidades...
Desculpe pelo comungar - cumplicidade - seria mais apropriado e sonoro... but ao mesmo tempo as imagens trazem uma subjetivdade tão espiritual. Foi tão bonito a fusão da sua imagem com a água, o mar, o tempo nebuloso e sutil de uma imagem com a outra no final.
A aproximação em preto e branco do espaço, no início, o tempo rápido, a câmera penetrando de fora para dentro o espaço, o registro das diversas apropriações: o empilhamento, os reflexos e ambiguidades, o objeto cadeira sendo de certa forma sendo dissecado, vida e morte convivendo num mesmo tempo/espaço, a deterioração, o amontoado, a desorganização, a organização, o estético coabitando entre transparências, profundidades e planos.( Dionísio e Apolo). O mundo real, a rua,os carros, as árvores a vida enfim... vazando e interferindo inexoravelmente no trabalho. Porque a arte acontece no espaço da vida, com todos os maravilhamentos e aporrinhações...o inédito e o costumeiro. O sublime e a rotina de tudo.
O que fica para mim é a sua postura de experimentar, perseguir e cercar um "tema" que parece pelo seu discurso de hoje que está se construindo ainda...... mas que é muito seu,pessoal, sincero, que na verdade reflete a sua identidade como pessoa e tb como artista.
Não importa o tempo que levamos para isso, nem que na maioria das vezes nos sentimos incapazes de justificar o que fazemos. Importa sim o nosso envolvimento. A experiência, nossa disponibilidade interna, liberdade não no sentido babaca de fazer o que der na telha, mas no sentido de criação de algo com todos os perrengues, limites internos e externos de uma determinada situação.
Afinal o que está em jogo? No fundo não sei a resposta??????????
terça-feira, março 04, 2008
sexta-feira, fevereiro 29, 2008
Assinar:
Postagens (Atom)