quinta-feira, dezembro 08, 2011
“O sentimento da arquitetura é, provavelmente, um dos primeiros que os homens experimentaram. As moradias primitivas encravadas nas montanhas, reunidas no meio de pântanos, indubitavelmente originaram nos nossos antigos avós um sentimento confuso feito de mil outros e do qual desencadeou, no decorrer dos séculos, aquilo que nós chamamos sentimento da arquitetura.”
Giorgio de Chirico
quarta-feira, dezembro 07, 2011
ja que não consigo dormir escuto as variações goldberg; elas foram, parece, feitas para uma pessoa que não conseguia dormir, quem sabe...sabado esquizofrenico, minhocas e minhocas, dor de cabeça constante; a casa estava vazia e minha, o colchão na sala, fiz as bolinhas ...e mais alguma coisa que não lembro. quiabo e abobora e mini arrumações pela casa; mantra. domingo não ia acordar nunca provavelmente, mas como o telefone tocou, aceitei que não tinha escolha. dificuldade imensa de acordar e cair na real, fico num limbo qualquer, vivendo ali e somente, como hj; acordei as 9 da manhã, depois que ouvi ruidos do Pedro pela casa. Panda agora dorme na cama, por causa do colchão durinho; sera que ela reconhece? miranda também tem adorado e eu adoro ve-las juntas. finalmente o shuffle sumiu. irritação gigantesca na segunda. hj Georgia disse que as coisas eram mal feitas e eu concordo mas não me importo (tanto), porque foi o que foi. embora eu quisesse tudo lindo, obvio.na hora fiquei chateada, porque ela foi meio desajeitada. relações entre pessoas não tem dado certo. o problema é esse de ficar muito fazendo as coisas sozinha; desacostumei dos outros, e acho meio chatas as pessoas. bem, sempre achei, um pouco...mas agora acho mais? vontade de ficar na cama com muitos livros, para beliscar um pouco de cada, rejeitar um outro, mas férias so...mas tenho gostado, gostado de tudo, das coisas tortas que não acontecem.
terça-feira, dezembro 06, 2011
"...Mas do ponto de vista da mais alta realização, tudo aquilo com que nos envolvemos ja esta dentro da iluminação. Tudo ja é perfeito, não existe uma unica coisa que seja imperfeita, "coisa" alguma precisa ser limpa ou desenvolvida. Cada forma, cada qualidade especifica ja é completa sendo aquilo que é, apenas da maneira que é.
Dessa perspectiva, não existe não-iluminação, nem iluminação, não existe samsara nem nirvana. A perfeição intrinseca da existencia esta além de todas as interpretações relativas ou tentativas para descrever suas qualidades. Mesmo antes de começar a praticar e meditar, todas as aparencias e formas são manifestações do ser perfeito. Assim sendo, não ha nada a ganhar, nada a perder, nada a realizar e nenhum lugar para ir.
Então, por que ja não estamos iluminados? Como podemos estar dentro de uma existencia perfeita quando nosso mundo e nossas vidas parecem tão longe da utopia?
As respostas para essas perguntas estão na nossa tendencia de dar a tudo uma identidade, um rotulo, definir e categorizar nossa experiencia. Por meio desse processo, perdemos o contato com a realidade uma vez que assim que começamos a descrever e interpretar, ficamos do lado de fora, olhando para ela. Ao nos colocarmos à parte da realidade, criamos a separação cuja ponte tentamos transpor com a meditação.
Até mesmo pensamos sobre a realização como sendo a meta de uma relação sujeito-objeto sem percebermos que essa "realização" é meramente outro conceito, um produto de nosso condicionamento que obscurece o potencial de profundidade e de clareza da mente. Na verdade nã ha nada a descobrir, nem no sujeito nem no objeto - nem espaço, nem tempo, nem matéria; não existe, nem mesmo, uma mente.
Quem pode, então, realizar a iluminação? Ninguém. Não existe um "eu", não existe quem vivencie a experiencia e não existe a experiencia. Tudo existe perfeitamente como completa abertura. Todas as manifestações são o vazio eo vazio é todas as manifestações. Contudo nos, como individuos, não podemos apreender esta abertura perfeita. Não podemos ve-la, toca-la, cheira-la interpreta-la ou experimenta-la: não existe um "eu" para apreender, ver, cheirar ou experimentar, negar ou afirmar a fisicalidade da substancia material, ou até mesmo para fazer a comparação entre existencia e não-existencia.
A abertura absoluta, ou shunyata, não tem ponto de apoio, não tem posição. Sem caracteristicas ou essencia, não pode ser experimentada pelos sentidos ou pela mente. Ainda assim, nada esta fora de shunyata. A realidade inclui todas as posições, cada aspecto da existencia e da não existencia. Em shunyata existe espaço para todas as possibilidades e tudo se encaixa com perfeição.
Voce começa a entender o vazio quando elimina as preconcepções. Se voce acredita que shunyata é uma tremenda extensão, descarte essa idéia. Se voce acredita na mente, ou que tudo é criação da mente, ou que existe algum fundamento ou substancia, jogue fora tal conceito. Desmascare tudo e deixe sua mente ficar totalmente silenciosa, em paz, vazia e clara : deixe-a tornar-se a experiencia de shunyata. Dentro desse espaço claro e vazio entre os pensamentos, antes que outro conceito se forme, não existe sujeito nem objeto e nem experiencia. Aqui se encontra a natureza da iluminação...
(tirado do capitulo final de "A Liberdade Oculta da Mente", Tarthang Tulku, Dharma Publishing)
Dessa perspectiva, não existe não-iluminação, nem iluminação, não existe samsara nem nirvana. A perfeição intrinseca da existencia esta além de todas as interpretações relativas ou tentativas para descrever suas qualidades. Mesmo antes de começar a praticar e meditar, todas as aparencias e formas são manifestações do ser perfeito. Assim sendo, não ha nada a ganhar, nada a perder, nada a realizar e nenhum lugar para ir.
Então, por que ja não estamos iluminados? Como podemos estar dentro de uma existencia perfeita quando nosso mundo e nossas vidas parecem tão longe da utopia?
As respostas para essas perguntas estão na nossa tendencia de dar a tudo uma identidade, um rotulo, definir e categorizar nossa experiencia. Por meio desse processo, perdemos o contato com a realidade uma vez que assim que começamos a descrever e interpretar, ficamos do lado de fora, olhando para ela. Ao nos colocarmos à parte da realidade, criamos a separação cuja ponte tentamos transpor com a meditação.
Até mesmo pensamos sobre a realização como sendo a meta de uma relação sujeito-objeto sem percebermos que essa "realização" é meramente outro conceito, um produto de nosso condicionamento que obscurece o potencial de profundidade e de clareza da mente. Na verdade nã ha nada a descobrir, nem no sujeito nem no objeto - nem espaço, nem tempo, nem matéria; não existe, nem mesmo, uma mente.
Quem pode, então, realizar a iluminação? Ninguém. Não existe um "eu", não existe quem vivencie a experiencia e não existe a experiencia. Tudo existe perfeitamente como completa abertura. Todas as manifestações são o vazio eo vazio é todas as manifestações. Contudo nos, como individuos, não podemos apreender esta abertura perfeita. Não podemos ve-la, toca-la, cheira-la interpreta-la ou experimenta-la: não existe um "eu" para apreender, ver, cheirar ou experimentar, negar ou afirmar a fisicalidade da substancia material, ou até mesmo para fazer a comparação entre existencia e não-existencia.
A abertura absoluta, ou shunyata, não tem ponto de apoio, não tem posição. Sem caracteristicas ou essencia, não pode ser experimentada pelos sentidos ou pela mente. Ainda assim, nada esta fora de shunyata. A realidade inclui todas as posições, cada aspecto da existencia e da não existencia. Em shunyata existe espaço para todas as possibilidades e tudo se encaixa com perfeição.
Voce começa a entender o vazio quando elimina as preconcepções. Se voce acredita que shunyata é uma tremenda extensão, descarte essa idéia. Se voce acredita na mente, ou que tudo é criação da mente, ou que existe algum fundamento ou substancia, jogue fora tal conceito. Desmascare tudo e deixe sua mente ficar totalmente silenciosa, em paz, vazia e clara : deixe-a tornar-se a experiencia de shunyata. Dentro desse espaço claro e vazio entre os pensamentos, antes que outro conceito se forme, não existe sujeito nem objeto e nem experiencia. Aqui se encontra a natureza da iluminação...
(tirado do capitulo final de "A Liberdade Oculta da Mente", Tarthang Tulku, Dharma Publishing)
quinta-feira, dezembro 01, 2011
irritada irritada pelo menos percebo, tentar não me identificar com isso, é muito dificil estou tentando...hoje pelo menos quando cheguei em casa Panda estava em pé e andou um pouco! e a casa foi arrumada pela diarista e esta tudo tão limpinho pela primeira vez acho, e isso foi bom. ruim : as pelinhas que estão saindo ao lado das unhas e que doi, figado disseram acho que efeito do antibiotico (o segundo efeito); minha irritação; hoje me vi no espelho no banheiro da Travessa e me achei muito cansada, feia; os erros emocionais; cheguei em casa e me irritei porque nem colocar o colchão no quarto o Pedro colocou; e essa mudança pelo telefone e etc; esqueci a Bischop; zona e as faltas na Travessa me irritam muito. eu me irritar me irrita, hahaha. acho que sou uma chata. sei la, mil coisas.
quarta-feira, novembro 30, 2011
sexta-feira, novembro 25, 2011
revi ontem, o roteiro é tão bom que achei que era baseado em algum livro mas é do proprio Guillermo del Toro, as atrizes que ja tinha visto em outros filmes, Maribel Verdu acho que no Goya e Ariadna Gil no Belle Epoque, escutar espanhol que adoro, o clima gotico, denso, a musica que não lembrava e que é bonita, as esperanças que são fadas...tudo, talvez um pouco violento demais, mas dentro do clima do filme. Quando a menina, Ofelia, é separada da mãe, me deu uma rapida tristeza, devo ter sido abandonada também quando criança mas não lembro exatamente de nada; quando vi Cria Cuervos, do Saura, era adolescente, e chorei muito e muito no cinema e tinha que rever - sera que tenho coragem? - para tentar entender, também uma menininha, e uma mãe - Geraldine Chaplin - que era triste ou doente, e que lembrava a minha mãe.
quarta-feira, novembro 23, 2011
segunda-feira, novembro 21, 2011
hoje me sentindo toda errada. as unhas horriveis, a bolsa que não combina com o vestido, o livro que esta sem proteção, a carteira de identidade que não tenho, indo pra barra num onibus que não para de encher. e o corte no rosto...como se fosse alguma coisa, alguma coisa não sei de que ordem, alguma coisa mistica talvez? de tempos em tempos, algum acidente, agora seria assim. o pé ha quase dois anos... como uma pausa forçada, uma limpeza qualquer. estranho, de qualquer forma.
domingo, novembro 20, 2011
quarta-feira, novembro 16, 2011
odeio a palavra então e vi que escrevi duas vezes não ser tão impulsiva na hora de responder aos e-mails sem culpa sem culpa digo pra mim mesma e ia costurar mas não consigo colocar a linha na agulha hahaha que eu erradamente comprei, também aquela caçula é um lugar horroroso o atendimento é estranho porque sera? armarinhos deveriam ser gostosos mas ...amanhã poderia tentar isso de novo mas adorando ficar em casa sozinha na verdade, agora estou adorando não ter ido trabalhar porque estava precisando desse tempo de ficar em casa sozinha, Pedro viajou, é tão raro ficar em casa assim, pensando e resolvendo coisas e escutando musica
não tenho 2 dias seguidos de folga, o tempo livre é mais picotado, e separei um tecido pra uma saia e quero trazer a estante e arrumar o atelie mofado sera que escrevo o crown funding, rsrs? vou tomar um banho e então haha escrevi
não tenho 2 dias seguidos de folga, o tempo livre é mais picotado, e separei um tecido pra uma saia e quero trazer a estante e arrumar o atelie mofado sera que escrevo o crown funding, rsrs? vou tomar um banho e então haha escrevi
fico tão concentrada que so sei ser eu, ali, naquele momento;
senão, tédio; com os outros assustada e desajeitada, não sei.
os outros: expectativas, idéias, correspondencia, imagem, atração, medo, etc etc
esqueci da telinha pra Rebeca, a segunda vez
esse mes me dei um livro de arte de presente, um livro pra Claudia, um corte de cabelo, um oculos de camelo, café com pão de queijo no guimarães e nem foi tão bom assim
e por esse "isso" tão pequeno, zerada zerada
senão, tédio; com os outros assustada e desajeitada, não sei.
os outros: expectativas, idéias, correspondencia, imagem, atração, medo, etc etc
esqueci da telinha pra Rebeca, a segunda vez
esse mes me dei um livro de arte de presente, um livro pra Claudia, um corte de cabelo, um oculos de camelo, café com pão de queijo no guimarães e nem foi tão bom assim
e por esse "isso" tão pequeno, zerada zerada
domingo, novembro 13, 2011
como se eu desenhasse, seria "estorinha" escrita, so que do jeito que ele fez ficou simples e bacana. começo a arrumar a estante e demoro horas, separo alguns livros que não quero, livros para ler de novo ou dar uma olhada, livros livros alguns com selo da Dazibao outros que nem sei como apareceram la, do Ale talvez alguns poucos que eram do papai acho, entro no quarto e as roupas estão esperando para serem guardadas, e as coisas todas, fecho a janela gosto por que me sinto num ninhozinho, lembra as janelas da Bulhões exatamente porque essa sensação não sei vontade de passar mais dias aqui resolvendo coisas como agora talvez depois sentisse tédio ou. dias dedicados à mim mesmo que seja arrumando a estante e olhando coisas parece que vão se encaixando blocos de madeira grandes blocos algum gato mia Pedro não voltou ainda e tantas coisas tantas coisas à fazer
sábado, novembro 12, 2011
sexta-feira, novembro 11, 2011
tudo começou com os gambas invadindo a casa. ou com o céu azul profundo e escuro la longe e as luzes piscando, recém acesas. Ou Panda e Carlota na rede, o laptop quase por cima. ou percebendo que estava com vergonha de tudo sim; ou depois percebendo que tudo bem, eu estava vivendo uma maluquice qualquer e pronto, não, não estava mais com vergonha, ou o fato de assumir fez ela desaparecer. ou lendo Bartleby e rindo e adorando e pensando se teria alguma semelhança com o Walser mas o Walser é vivo e o Bartleby não. dificuldade de ser sem me cobrar como assim? mamounia oh...
terça-feira, novembro 08, 2011
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