domingo, novembro 13, 2011
como se eu desenhasse, seria "estorinha" escrita, so que do jeito que ele fez ficou simples e bacana. começo a arrumar a estante e demoro horas, separo alguns livros que não quero, livros para ler de novo ou dar uma olhada, livros livros alguns com selo da Dazibao outros que nem sei como apareceram la, do Ale talvez alguns poucos que eram do papai acho, entro no quarto e as roupas estão esperando para serem guardadas, e as coisas todas, fecho a janela gosto por que me sinto num ninhozinho, lembra as janelas da Bulhões exatamente porque essa sensação não sei vontade de passar mais dias aqui resolvendo coisas como agora talvez depois sentisse tédio ou. dias dedicados à mim mesmo que seja arrumando a estante e olhando coisas parece que vão se encaixando blocos de madeira grandes blocos algum gato mia Pedro não voltou ainda e tantas coisas tantas coisas à fazer
sábado, novembro 12, 2011
sexta-feira, novembro 11, 2011
tudo começou com os gambas invadindo a casa. ou com o céu azul profundo e escuro la longe e as luzes piscando, recém acesas. Ou Panda e Carlota na rede, o laptop quase por cima. ou percebendo que estava com vergonha de tudo sim; ou depois percebendo que tudo bem, eu estava vivendo uma maluquice qualquer e pronto, não, não estava mais com vergonha, ou o fato de assumir fez ela desaparecer. ou lendo Bartleby e rindo e adorando e pensando se teria alguma semelhança com o Walser mas o Walser é vivo e o Bartleby não. dificuldade de ser sem me cobrar como assim? mamounia oh...
terça-feira, novembro 08, 2011
segunda-feira, novembro 07, 2011
domingo, novembro 06, 2011
+ Eliot
Burnt Norton
(trecho inicial da parte V)
As palavras se movem, a música se move
Apenas no tempo; mas só o que vive
Pode morrer. As palavras, após a fala, alcançam
o silêncio. Apenas pelo modelo, pela forma,
As palavras ou a música podem alcançar
O repouso, como um vaso chinês que ainda se move
Perpetuamente em seu repouso.
Não o repouso do violino, enquanto a nota perdura,
Não apenas isto, mas a coexistência,
Ou seja, que o fim precede o princípio,
E que o fim e o princípio sempre estiveram lá
Antes do princípio e depois do fim.
E tudo é sempre agora. As palavras se distendem,
estalam e muita vez se quebram, sob a carga,
Sob a tensão, tropeçam, escorregam, perecem,
Apodrecem com a imprecisão, não querem manter-se
[ no lugar,
Não querem ficar quietas. Vozes estridentes,
Irritadas, zombeteiras, ou apenas tagarelas,
Sem cessar as acuam. A Palavra no deserto
É mais atacada pelas vozes da tentação,
A sombra soluçante da funérea dança,
O clamoroso lamento da quimera inconsolada.
Words move, music moves
Only in time; but that which is only living
Can only die. Words, after speech, reach
Into the silence. Only by the form, the pattern,
Can words or music reach
The stillness, as a Chinese jar still
Moves perpetually in its stillness.
Not the stillness of the violin, while the note lasts,
Not that only, but the co-existence,
Or say that the end precedes the beginning,
And the end and the beginning were always there
Before the beginning and after the end.
And all is always now. Words strain,
Crack and sometimes break, under the burden,
Under the tension, slip, slide, perish,
Decay with imprecision, will not stay in place,
Will not stay still. Shrieking voices
Scolding, mocking, or merely chattering,
Always assail them. The Word in the desert
Is most attacked by voices of temptation,
The crying shadow in the funeral dance,
The loud lament of the disconsolate chimera.
(trecho inicial da parte V)
As palavras se movem, a música se move
Apenas no tempo; mas só o que vive
Pode morrer. As palavras, após a fala, alcançam
o silêncio. Apenas pelo modelo, pela forma,
As palavras ou a música podem alcançar
O repouso, como um vaso chinês que ainda se move
Perpetuamente em seu repouso.
Não o repouso do violino, enquanto a nota perdura,
Não apenas isto, mas a coexistência,
Ou seja, que o fim precede o princípio,
E que o fim e o princípio sempre estiveram lá
Antes do princípio e depois do fim.
E tudo é sempre agora. As palavras se distendem,
estalam e muita vez se quebram, sob a carga,
Sob a tensão, tropeçam, escorregam, perecem,
Apodrecem com a imprecisão, não querem manter-se
[ no lugar,
Não querem ficar quietas. Vozes estridentes,
Irritadas, zombeteiras, ou apenas tagarelas,
Sem cessar as acuam. A Palavra no deserto
É mais atacada pelas vozes da tentação,
A sombra soluçante da funérea dança,
O clamoroso lamento da quimera inconsolada.
Words move, music moves
Only in time; but that which is only living
Can only die. Words, after speech, reach
Into the silence. Only by the form, the pattern,
Can words or music reach
The stillness, as a Chinese jar still
Moves perpetually in its stillness.
Not the stillness of the violin, while the note lasts,
Not that only, but the co-existence,
Or say that the end precedes the beginning,
And the end and the beginning were always there
Before the beginning and after the end.
And all is always now. Words strain,
Crack and sometimes break, under the burden,
Under the tension, slip, slide, perish,
Decay with imprecision, will not stay in place,
Will not stay still. Shrieking voices
Scolding, mocking, or merely chattering,
Always assail them. The Word in the desert
Is most attacked by voices of temptation,
The crying shadow in the funeral dance,
The loud lament of the disconsolate chimera.
resolvi que não quero mais ficar down, ou histérica talvez seja a melhor palavra; confusa. posso optar não ficar assim? perguntando e afirmando, apesar disso ser de um controle que não estou acostumada, treino, sera que consigo? tudo depende também da visão, do foco que se coloca, onde; depois de ir rapidamente no Z. e depois no Rosas fiquei cheia de idéias, foi como um sair do fundo, respirar, impulsionou; poesias nas roupas, o livrinho, os fios com borlas e otras cositas, o filme, clips ...acordei tarde demais, foi bom dormir sem nenhuma preocupação, amanhã colocar um apagador na frente.
sábado, novembro 05, 2011
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