Estava fotografando portarias, depois de fotografar minha ex-casa de infância, e dei de cara com esses anões, pássaros, Branca de neve...

Casas Moradas 2

Essa casa na Bulhões de carvalho, 171, entre a Rainha Elizabeth e a Joaquim Nabuco, no Posto 6, não existe mais. Há um prédio enorme no lugar, desde a época em que foi demolida, na década de 70. Foi o lugar mais feliz onde morei, uma casa com direito à mil fantasias, de ir à lua quando nos balançávamos na rede da varanda, escrever estórias no quarto de cima, estudar piano, jogar ping-pong no quintal detrás. Em frente, a mesma casinha antiga, onde era o açougue, acho.

Adoro essa loja quietinha, calminha, com seus balcões pé palito e preocupação zero com design!, inclusive é a segunda vez que a fotografo. E esse Frango Diplomata é o máximo, muito singelo e isso mesmo.

Estava procurando outras fotos, achei essas que tirei na caixa Econômica no começo do ano, enquanto esperava a gerente...

Stephen Tourlentes, site do MoCP

Museum of Contemporay Photography

No site do Museum of Contemporary Photography raptei várias fotos de que gostei. As p/b do André Kertész; essas espaciais que adorei de Scott Fortino e de Loretta Lux, The Waiting Girl. Mas tem muitas outras fotos legais.

Outras lembranças : nós 4, + papai e mamãe, + a Samanta ( pointer preta e branca que eu amava) e, às vezes, o Guerreirinho, amigo do papai, todos no fusca preto conversível, indo passear de carro até o Recreio, deserto naquela época, ou indo à praia, também na Barra. Na volta vinhamos contando quantos quiosques víamos no calçadão da praia..

D après Nanni Moretti

Dos outros lugares ainda não tenho fotos : primeiro rua São Clemente, 107, edifício na entrada de uma vila; rua Maria Angélica, onde caí da janela; rua Cosme Velho, edificio que parece uma fatia de bolo, perto do Túnel Rebouças que não existia na época; rua Marquês de São Vicente, na pracinha do alto; rua São Jõao Batista, na Urca; rua Bulhões de Carvalho, no Posto 6; rua Almirante Guillobel, na Fonte da Saudade; rua Maria Angélica de novo; rua Araucária; Rua Fonte da Saudade, em cima da padaria, onde sentíamos cheiro de fermento e de pão de madrugada; com a vovó Virginia, rua Alfredo Chaves, mas acho que foi só 1 ou 2 meses; com a Ursula, rua Visconde de Caravelas; com o papai, quando me separei, rua Felinto de Almeida, perto do bonde do Corcovado; rua Eliseu Visconti, casa do Sergio Werther; rua dos Oitis, apartamento da Ana; rua Almirante Alexandrino.

Inventário de lugares morados

Tenho um projeto que é fotografar as casas onde morei, fazendo um inventário. Começo com essa entrada do primeiro apartamento em que morei em Santa , rua Hermenegildo de Barros, 205, último número da rua. Descia uma escadinha, à direita. Tinha uma vista linda para a Baía de Guanabara, apesar do vidro canelado nas janelas do quarto! Era um apartamento meio improvisado; no começo ficamos com os móveis da Bia e do Xandão, casal de amigos. Me lembro de pegar umas portas na rua e fazer um biombo...

Acordei muito tarde, depois de ir dormir cedinho ontem, exausta no corpo, dores espalhadas. Subi a ladeira do condomínio à pé duas vezes, numa levando um saco com tralhas que nem sei direito quais e também torneiras e dobradiças, na outra a luminária de pé. Antigamente fazia isso com tanta facilidade, realmente não ando muito vital. Idade, nunca levei isso muito `a sério...aí está. Junto com falta de exercícios. Leio os jornais de ontem e de hoje e sou bombardeada por acontecimentos, opiniões...vontade de fugir de tudo isso, ou de mergulhar em cheio. Mas mergulhar aonde? São simplesmente manchetes, chamadas, no fundo não passam disso. O que posso fazer é ir arrumando o caos, jogando fora tudo o que não é mais... tentar ser simples, sem querer o que nem sei o que é. Queria estar com um projeto mais definido, mas tenho que aceitar isso como realidade: agora é a obra, a arrumação. Vou andar na praia um pouco, por causa do sol de que tenho sentido muita falta, apesar de estar me sentindo troncha e pesada. Suspiro. Essa semana preciso definir mais essa obra caótica que me deixa perdida.

Horóscopo de hoje está très sympa!

Peixes (acho que ele era um horóscopo em retrocesso!)
De 21/02 a 20/03 Horóscopo de hoje - 21/08/2010, por Monica Horta
O dia de hoje para você
De dia você vai se sentir muito bem conversando e dividindo sentimentos com os amigos. Mas à noite, a Lua vai entrar em Aquário e fazer com que os homens compreendam o verdadeiro sentido do amor universal. Muita gente vai ficar maravilhada com coisas que, para você, fazem parte do cotidiano.

Recado dos astros para os piscianos
Mesmo as pessoas muito espiritualizadas precisam cuidar da parte prática da vida. Aproveite a energia dos muitos planetas em fogo para lutar pela sua independência.

A semana para Peixes
Depois da intensa mobilização emocional da semana passada, você vai perceber que está precisando estabelecer uma nova ordem que atenda às suas necessidades do momento. O encontro entre Saturno, Vênus e Marte no signo de Libra fala da chegada de uma parceria intensa e gratificante. Conte com essa ajuda para reorganizar a sua vida. Mas não se esqueça de procurar o equilíbrio entre os seus desejos e os desejos dos outros.

Glenn Gould plays Bach Prelude in C Major

Ontem joguei fora (quase) todos meus desenhos de anos e anos guardados inutilmente em gavetas.
Foi muito bom.

Para redimir a postagem anterior, Joseph Albers...

amanhã tem costureira. não sei bem porque, uma coisa meio truncada...e tenho mudanças de coisas pequenas que ainda tem que ser levadas. chego na obra e não consigo ficar mais de 5 minutos. nada está funcionando ainda, tudo é precário, vários móveis que levei quebraram e estão no meio do caos, o entulho no quintal. tudo empoeirado. ia escrever com poeira. hoje cheguei lá e varri a sala, o corredor, um pouco do quarto. ia regar as plantas mas a mangueira não entra na nova torneira. é estranho ver tudo meio jogado...acho que não tenho mais reação. amanhã quero ver se consigo colocar alguns móveis longe do caos. e jogar o caos para longe também.
e sempre falta sifão, dobradiça, o marceneiro não veio, o cara do gás só instala se. ufa. meus gatos que estão lá, na outra casa, sem entender. algum dia tudo estará funcionando, por enquanto era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada. hum, ficou meio pesado, ou meio triste...

Sergio Rodrigues

Legal a exposição do Sérgio Rodrigues na Caixa, estão várias das cadeiras e bancos que adoro : a Diz, a poltrona Mole, o banco Sonia, a Julia...

Sapateiro no flamengo, lembra vagamente aqueles desenhos do Rio antigo do Debret, dos vassoureiros, de pessoas que trabalhavam pelas ruas.

Diário de uma Mudança

Achei engraçado essas biroscas improvisadas, televisão, no meio daqueles galpões meio abandonados. Esses homens pediram para ser fotografados, a "equipe" da mudança'-um filho de indianos, outro de Sergipe e o motorista da Paraíba, e a caminhonete. Depois fotografei essas janelas-varal na Av. Venezuela.

Fui pegar a cama e a geladeira num galpão na av. Venezuela, e dei de cara com esses galpões maravilhosos, época da industrialização. Espaços enormes, janelas grandes de ferro e vidro, lembrei daquele livro do Nikolai Pevsner sobre arquitetura do começo do século e que chegou aqui nos anos 30, acho.