quarta-feira, julho 14, 2010


Ontem depois de comprar mais portas e granitos e caixonetes voltei pelo Campo de Santana em busca de um lugar para comer, ir na advogada, fazer as unhas...de qualquer forma tinha que ir em direção ao metrô Carioca. Acabei entrando numa galeria muito engraçada, torta , bagunçada, cheia de lojas de máquinas de costuras profissionais, e pintando minhas unhas cor de rosa chiclete, como disse a manicure, num salão que era um primor do caos e que acabei não fotografando como queria. Na saída esse detalhe de uma loja...

















Telhas de vidro antigas da Charutaria Syria, no Saara.

terça-feira, julho 13, 2010



tentando fotografar a Cidade da Musica, que é linda, de dentro de um ônibus com a janela suja, vindo de uma loja de material de construção e carregando duas caixas de azulejos com 12 kg cada!

sábado, julho 10, 2010

terça-feira, julho 06, 2010


Uma delicia ver a exposição da Cristina Canale, cores que dão vontade de mergulhar e de boiar nelas e de se fundir com esse verde que é também azul, linhas não muito marcadas, talvez por essa impressão de movimento contínuo, de expansão, nada muito definido nem parado. As cores parecem meio jogadas, meio borradas, meio sujas, com uma liberdade... mas vibrantes também. Vontade de materializar e ter essa poltroninha verde em três dimensões, na minha sala! Me lembrou um pouco o Appel, uma exposição dele que vi há muitos anos atrás, soube distraidamente, por acaso, olhando naqueles guiazinhos de Paris, que era o último dia, numa galeria comercial perto do Boulevard Haussmann. Eram telas enormes, com uma liberdade pictórica incrível, muito uso do preto, uma mistura bem grande entre figura e fundo, abstrato e figura. "As figuras aparecem nas pinturas de Cristina Canale como se brotassem na própria tela...há tanta cumplicidade entre as figuras e o fundo, entre a linha e a cor, que a impressão é de que elas vieram de dentro, como pequenas células que repentinamente germinaram e cresceram na superfície do quadro. É como se a figura fosse surgindo para potencializar campos/massas de cor postos em tensão...", Luiz Camilo Osório, texto da exposição.

costurando uma bolsa enquanto espero, influenciada abertamente também pelas cenas iniciais do Brilho de uma paixão, rsrsrs...

começando à desmontar minha casa, objetos escondidos aparecem, pedaços de exposições, as caixas.
Adorei Brilho de uma Paixão ( Bright Star, no original), filme da Jane Campion sobre o poeta John Keats e a paixão por Fanny Brawne. As primeiras imagens num super close de uma agulha costurando um tecido, furando o pano e saindo do outro lado, a voz do ator que interpreta Keats, as cartas e poesias romanticamente lindas (saiu horrível isso...), a fotografia...e o filme é sobre o desejo, a paixão, o desejo que fica só nele mesmo e que não se realiza.

sábado, julho 03, 2010

Teoría de la escritura
de Alejandro Rozitchner

No importa qué escribo, importa que escriba. La escritura es una búsqueda constante, de un tono, del desarrollo de la propia mirada, de ideas, de nuevas perspectivas de las cosas que pasan, de aclaraciones y de problemas. Una práctica constante con la que me esfuerzo por expresar lo que se envuelve en nebulosas, las formas del caos. Un trabajo, una militancia, un sacerdocio, un esfuerzo, un placer, un desarrollo con el cual hay que convivir y al que hay que abordar de distintas maneras.

La escritura arma una experiencia que tiene un cierto carácter místico, ya que se trata de captar algo que está en nosotros pero que nos resulta inaccesible. Qué mezcla particular de participación y lejanía simultáneas debe darse para que la experiencia se produzca es difícil de determinar, y también difícil de vivir...

(www.bienvenidosami.com.ar)