domingo, maio 09, 2010
Um barulhinho de chuva caindo. Senti um alívio, um alívio quando troquei de roupa e de repente fiquei leve. Algo desbloqueou e saiu pelo ar. Me senti como se tivesse voltado à ser Andrea, ou a essência Andrea, embora as roupas nem fossem minhas. Talvez fosse isso que eu estivesse precisando, roupas que me devolvessem a minha identidade, e sempre tive uma relação com isso, a roupa era eu, uma fotografia do meu estado. E aquele vestido estava tão gasto...e sem cara. Bel disse que ele estava curto; isso não me importa, mas quando vesti uma saia linda e elegante e uma camisa simples e gracinha, era exatamente isso que estava querendo desde quinta quando me entristeci de não ser outra. Crise de identidade ; não sou mais quem eu era e nem sou o que acho que sou, ou essa outra pessoa que penso em me transformar às vezes. Não. Toda essa ansiedade me levou à isso, como um caminho -uma terapia permanente- um processo que vai, por esquisitos e estranhos caminhos, levando à conclusões. Só viver, deixar ser. E hoje andando pelo Lgo do Machado encontrei o Dib na loja de esfiha, e foi como uma volta espetacular no tempo. Atravessamos a rua de mãos dadas até o ônibus, como um entendimento que não precisa de mais nada. Facilidade. E facilidade ontem também com o Fernando. E todos os dias faço coisas e nunca páro. Agora, quando penso num mergulho naquele mar que dá uma leveza e ficar olhando a praia, chove. Risos. Amanhã, amanhã não sei. Voltar à criar, é disso que sinto falta. Só coisas práticas e práticas o tempo inteiro. Preciso de um dia que seja isso, um se largar e deixar ficar fazendo. Estava confusa vivendo um outro sonho que era confuso também e não era muito meu, embora muito bom também. e era eu também.
sexta-feira, maio 07, 2010
Hoje conversando com Fernando, tão bom, nos entendemos sem precisar falar, só estando. Mas falamos e falamos porque é bom. Sobre as tristezas e cobranças e culpas, ele tem razão: tenho que aceitar que tudo é um processo e não me cobrar pelo que não sou ou não consigo ser. Não adianta realmente. É como se punir, um vício de pensamento. Por isso estava triste, dessa forma no fundo não estava me aceitando. Pensar na vibração.
uniformes são tão bonitinhos, é a segunda loja que vejo hoje, vontade de comprar e dar um jeito, uma apertada, tem um ar retrô, e avental e bolsos grandes... pena que a foto saiu com flash. hoje no ônibus comecei à ficar muito triste, indo para o leblon uma tristeza infinita, uma falta de visão da vida, de possibilidades só via o impossível, me cobrando mil coisas...na aula fiquei triste mas continuei lá tentando, andamos pelo leblon, almoco na Bel que foi ótimo porque eles são bem-humorados e riem das coisas, banco rápido para nada, pintei o cabelo, durante 2 horas fiquei com aqueles papéis de alumínio no cabelo que sempre achei estranhíssimos! gastei 170 reais e sai loura de novo, rsrs, depois sai piruando e olhando...comprei um livro de moldes, calcinhas, 1 vestido coloridão que já cortei, nada. Alice falou : porque vc não foi à praia? mas nessas horas consumir dá um choque de felicidade, uma massagem no ego. mas também tenho que ir à praia, estou em ipanema e quase não aproveito.
é uma bobagem ficar triste.
domingo, maio 02, 2010
Rita diz que visitou 15 aptos até achar esse, fiquei pensando no que ja vi; o primeiro acho que foi na Gamboa, com uma vista incrivel mas com uma divisao estranha e o lugar, de dificil acesso: depois uma casa estranhissima em Santa, toda apertada, com uma garagem imensa e uma outra casa que nao dava para ver, outra com pisicina em santa, o duplex, o apto embaixo do jean, quatro na Equitativa que adoro, a casa do cosme velho que quase compramos, mais 3 ali perto, 2 no edificio perto do meu, 1 que a janela dava direto para a favela, 1 horrivel que tinha que reconstruir inteiro na rua da feira, 3 no mesmo edificio quando fomos com a Beth...mais 2 na Paula mattos, 1 sobrado perto da Paula Mattos, 2 no centro; acho que eu é que nao me decido, so pode ser; e mais...
Terminei o Anna Karienina, finalmente, e fiquei muito triste.
Terminei o Anna Karienina, finalmente, e fiquei muito triste.
como se chamam esses arranjos vocais do Mozart? Contrapontos vocais ?, onde as vozes se cruzam, os jogos das frases dos instrumentos e das vozes parecem ondas que vao e vem e se cruzam e às vezes vao juntas num dia de mar mexido e nublado, polifonias
amo
escutando Domine Jesu, pegar um libreto para saber o que dizem
amo
escutando Domine Jesu, pegar um libreto para saber o que dizem
sábado, maio 01, 2010
Escuto Bach, missas missas, Jesus Alegria dos Homens que tocava no piano sem nunca ter pensado no significado desse titulo e relacionado com a musica, com a forma da musica nessa época em que todas as musicas eram basicamente ligadas à devoçao, religiosas. E adorando esse tempo mais reflexivo da musica erudita e profundo antes so jazz jazz ou outras ou musicas misturadas de P. E olhando tantas fotos de diferentes épocas, parece que estou vendo diferentes andreas e tempos e é bom que eu nao seja mais assim, e fui pegando para mandar para as pessoas: Franklin na praia eu e a namorada suiça - o nome? tao infantil e bonitinha e Fernando e outra com Patricia e Sacramento outro Sacramento e a vista daquele dia chuvoso e o meu mural lindo e aniversario do Bob na champanheria e ilha ilha maravilha hehehe...e outras que vou mandar para alguns e Ursulinha e Maya
e essas da praia esquecidas e antigas
sexta-feira, abril 30, 2010
otima a sensaçao de andar dentro das nuvens, tinha acabado de sair do Rio e estava um dia lindo de morrer com aquele ceu azul azul mas foi chegando perto de Sao Paulo foram aparecendo essas nuvens densas densas cada vez mais ate virar um mar de nuvens e fiquei em extase fotografando sem parar e escutando musicas no ipod agora nao lembro quais e chegamos em Sampa estava nublado mas dessa vez gostei mais apesar da confusao gostei dessa eletricidade e movimento
hoje estou gripada, ontem chovia
hoje estou gripada, ontem chovia
quinta-feira, abril 29, 2010
Assinar:
Postagens (Atom)