terça-feira, outubro 13, 2009
segunda-feira, outubro 12, 2009
hoje dia lindo seis da manhã filmando com a luz suave suave
espontaneidade
ontem fumarbeberfumarbeberbordarestar estar comigo e com os outros
tenho comido muito
corrida zero
Coco esta quase bom quase não consegui levantar da cama que ja esta no chão estava afundada afundada depois que levantei fui fiz
esta tudo parado aqui em casa...um pouco, Coco desestabilizou e...
adorei os varredores de rua adorei texto sobre diario e hoje tirei muitas fotos mas não com a minha maquina depois perdi me perdi
quero tudo e todos
Os Varredores de Rua
Herta Müller
peguei do Prosa e Verso, dia 12/10
A cidade esta impregnada de vazio.
Um carro atropela meus olhos com suas luzes.
O condutor foge, pois não podem me ver na escuridão.
Os varredores de rua tem trabalho.
Eles varrem as lâmpadas, varrem as ruas para fora da cidade, varrem o morar das casas, varrem-me os pensamentos da cabeça, varrem-me de uma perna para outra, varrem-me os passos do andar.
Os varredores de rua enviam-me suas vassouras, suas magras e saltitantes vassouras. Os sapatos batem fora do meu corpo.
Caminho atras de mim, caio fora de mim sobre a margem de minhas imaginações.
O parque late ao meu lado. As corujas comem os beijos que ficaram sobre os bancos. As corujas não dão por minha presença. Os cansados e estafados sonhos acocoram-se nos arbustos.
As vassouras varrem-me as costas porque me apoio muito na noite.
Os varredores de rua varrem as estrelas formando uma pilha, varrem-nas sobre suas pas e as esvaziam no canal.
Um varredor de rua chama outro varredor, este um outro e este novamente um outro.
Agora todos os varredores falam e misturam todas as ruas. Caminho através de seus gritos, através da espuma de seus chamados e quebro e caio na profundidade das significações.
Dou passos grandes. Arranco minhas pernas com o andar.
O caminho foi varrido para longe.
As vassouras caem sobre mim.
Tudo da voltas sobre si.
A cidade erra sobre o campo, em algum lugar.
Herta Müller
peguei do Prosa e Verso, dia 12/10
A cidade esta impregnada de vazio.
Um carro atropela meus olhos com suas luzes.
O condutor foge, pois não podem me ver na escuridão.
Os varredores de rua tem trabalho.
Eles varrem as lâmpadas, varrem as ruas para fora da cidade, varrem o morar das casas, varrem-me os pensamentos da cabeça, varrem-me de uma perna para outra, varrem-me os passos do andar.
Os varredores de rua enviam-me suas vassouras, suas magras e saltitantes vassouras. Os sapatos batem fora do meu corpo.
Caminho atras de mim, caio fora de mim sobre a margem de minhas imaginações.
O parque late ao meu lado. As corujas comem os beijos que ficaram sobre os bancos. As corujas não dão por minha presença. Os cansados e estafados sonhos acocoram-se nos arbustos.
As vassouras varrem-me as costas porque me apoio muito na noite.
Os varredores de rua varrem as estrelas formando uma pilha, varrem-nas sobre suas pas e as esvaziam no canal.
Um varredor de rua chama outro varredor, este um outro e este novamente um outro.
Agora todos os varredores falam e misturam todas as ruas. Caminho através de seus gritos, através da espuma de seus chamados e quebro e caio na profundidade das significações.
Dou passos grandes. Arranco minhas pernas com o andar.
O caminho foi varrido para longe.
As vassouras caem sobre mim.
Tudo da voltas sobre si.
A cidade erra sobre o campo, em algum lugar.
quarta-feira, outubro 07, 2009
domingo, outubro 04, 2009
e esses dias de acordar cedo e varrer a sala e a mesa e ver apartamentos e tirar a agua la de fora e cozinhar e cuidar dos gatos e cortar os tecidos Marta o dia inteiro e pegar coisas no centro correndo...
sexta atum fresco grelhado souflé de ricota temperada vagens raris salada verde rucula agrião hortelã
quero fotografar meu espelhamento na parede lateral da cama; agora no quarto com o Coquinho meu gato não tenho mais um quarto fixo, ao mesmo tempo dormir nesse quartão(e nessa caminha) tem sido bom, voltar à ter intimidades com esse quarto, apesar de estranho a porta fechada e ao mesmo tempo desligada da casa e eu, so eu na casa...
descobrir porque não me sinto bem, ou tentar me sentir bem?
estava gostando de dançar, algumas pouquissimas vêzes flashs consegui não julgar passar pelo filtro das minhas, minhas, é raro
aceitar e ver além
sexta atum fresco grelhado souflé de ricota temperada vagens raris salada verde rucula agrião hortelã
quero fotografar meu espelhamento na parede lateral da cama; agora no quarto com o Coquinho meu gato não tenho mais um quarto fixo, ao mesmo tempo dormir nesse quartão(e nessa caminha) tem sido bom, voltar à ter intimidades com esse quarto, apesar de estranho a porta fechada e ao mesmo tempo desligada da casa e eu, so eu na casa...
descobrir porque não me sinto bem, ou tentar me sentir bem?
estava gostando de dançar, algumas pouquissimas vêzes flashs consegui não julgar passar pelo filtro das minhas, minhas, é raro
aceitar e ver além
sábado, outubro 03, 2009
sexta-feira, outubro 02, 2009
Espaço de espaços, rede de redes
Uma exposição subjetiva. Do blog. Das cartas. De objetos pessoais em caixas. Um diário, intimo ou não; exposição. Diluição da fronteira entre arte e vida, publico e privado, subjetivo e objetivo.
Um diário também é uma imagem criada, por mais fiel que seja. Às vezes um auto-retrato, expõe uma imagem; às vezes entra no espelho e vê um mundo do outro lado, são os olhos+o corpo interagindo no espaço com tudo, não é mais uma visão bidimensional.
Um relato do que acontece, do que se passa, passando dó privado ao publico, do interior ao exterior e vice-versa. Um hiperespaço onde continuo à escrever como fazia desde os 17, 18 anos, em pilhas de cadernos, juntando a escrita com a tecnologia, dois espaços e dois tempos distintos. Uma coleção de memorias que se materializam através de pequenos objetos do cotidiano coletados e armazenados ao longo do tempo.
Pequenos objetos, aparentemente sem nenhum valor além da função pratica à que foram destinados, que retornam, transformam seus significados. Um ingresso de cinema também é o filme; cartas que conservam para sempre o que são, memória;um esboço de desenho; etiquetas de roupas, e etc.
Virtual não é oposto de real; o virtual é potencial, conjunto de possíveis, possibilidades, onde se ganha liberdade para a construção do mundo e para a construção do eu online, de uma “hiperidentidade”. Ele suprime a idéia de tempo e de espaço, pois desterritorializa o texto no ciberespaço, onde as noções de identidade e localização deixam de ter sentido. Um espaço de espaços, rede de redes.
O virtual não é ausência de presença – è uma metáfora da presença, uma desapropriação do aqui e agora. O aqui e agora e sua mudança de identidade para um ciberespaço onde tudo é possível e atualizável.
Com a transposição do mundo virtual do blog para o material, através da impressão e exibição, um novo espaço é criado, resultado da mistura desses dois, virtual e real : um espaço do momento, do atual, existindo um fluxo multi-direcional entre eles; se por um lado se cria o real no virtual, por outro lado o virtual transforma e complementa o real; as fronteiras estão difundidas, difusas e interligadas. O blog, criado em outro espaço e tempo, agora esta ali, nesse tempo quase “eterno”.
As caixas, as cartas, o blog. Tirados do espaço onde estavam guardados, encapsulados fora do tempo, se transformam em quebra-cabeças de significados, caleidoscópios de instantes, de sentidos, de olhares.
quinta-feira, outubro 01, 2009
Queridos artistas
Vocês foram selecionados na terceira etapa do concurso Olheiro da Arte.
Seus trabalhos já estão disponíveis na galeria digital do projeto para o público conferir e votar na página http://www.olheirodaarte.com.br/index.php/ajudecurador. Os três eleitos poderão participar de uma mostra coletiva no Centro Cultural da Justiça Eleitoral, no Rio de Janeiro. O evento terá curadoria de Fernando Cocchiarale.
Divulguem!
Abraços,
Ana Paula Ferraz
Projeto Olheiro da Arte
www.olheirodaarte.com.br
olheirodaarte@tvcultura.com.br
Vocês foram selecionados na terceira etapa do concurso Olheiro da Arte.
Seus trabalhos já estão disponíveis na galeria digital do projeto para o público conferir e votar na página http://www.olheirodaarte.com.br/index.php/ajudecurador. Os três eleitos poderão participar de uma mostra coletiva no Centro Cultural da Justiça Eleitoral, no Rio de Janeiro. O evento terá curadoria de Fernando Cocchiarale.
Divulguem!
Abraços,
Ana Paula Ferraz
Projeto Olheiro da Arte
www.olheirodaarte.com.br
olheirodaarte@tvcultura.com.br
quarta-feira, setembro 30, 2009
Tate Liverpool
Tate Liverpool
Albert Dock
Liverpool, L3 4BB, UK
+ 44 (0) 151 702 7400
http://www.tate.org.uk/liverpool
Joyous Machines: Michael Landy and Jean Tinguely
2 October 2009 - 10 January 2010
Jean Tinguely (1925-1991) was one of the most radical, inventive and subversive sculptors of the mid twentieth-century. A founding member of the Nouveau Réalistes, his work was playful, ironic and often anarchic. Joyous Machines: Michael Landy and Jean Tinguely at Tate Liverpool will be co-curated by renowned British artist Michael Landy who, having seen the Tate Gallery's Tinguely retrospective exhibition in 1982, has been significantly influenced by the artist and his constructive and destructive tendencies. In Break Down (2001) Landy catalogued and destroyed every single one of his possessions from his birth certificate to his car.
The exhibition will focus upon Tinguely's rarely examined early career, revealing the interplay in his sculpture between the functionless, the utilitarian and the destructive. The exhibition traces the development of Tinguely's work from the late 1940s building up to his momentous Homage to New York.
A major component of the exhibition is devoted to Homage to New York. Michael Landy's comprehensive research and responses to the work, including a new documentary film and a selection of his extensive series of drawings, will be presented alongside films and relics of the original event.
With the support of Pro Helvetia, Swiss Arts Council
Mark Rothko: The Seagram Murals
2 October 2009 - 21 March 2010
Admission free
In 1988 Tate Liverpool opened with a memorable display of Mark Rothko's The Seagram Murals. Over 20 years later the series will make a welcome return to the gallery. From 2 October 2009 – 21 March 2010 Tate Liverpool's ground floor gallery will be transformed into an emotive display of these nine significant paintings – the walls will be painted grey according to Rothko's specifications and atmospheric lighting will enhance the dramatic qualities of the works. This display is presented in conjunction with the Tate Collection display DLA Piper Series: This is Sculpture.
Supported by DLA Piper
Director Christoph Grunenberg
Curators Laurence Sillars & Michael Landy
Opening Hours - Tuesday - Sunday 10.00 - 17.50
41 Essex street
New York, NY 10002, USA
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