sexta-feira, junho 06, 2008

62 modelo para armar

Tell Nicole Marrast Juan Polanco Callac Hélene Austin e Celia perambular entediado pelas ruas o meu paredro pedras de oleado bonecas Paris labirinto Modelo para Armar 62 um castelo sangrento Polidor petiforro tornaríamos a viver pela manhã E posto que se trata de sonhos, quando os tártaros se entregam a sonhos coletivos, matéria paralela `a da cidade mas cuidadosamente deslindada porque não ocorreria a ninguém misturar a cidade com os sonhos, o que equivaleria a dizer a vida com a brincadeira passou pela rua e não esbocei reação fiquei só só contemplando não chamei não precisava engraçado porque? Leaving London e na verdade estava tudo duro e desajeitado mesmo só me irritei por ficar fingindo para mim mesma que não, que estava tudo indo mas por outro lado se entregar deslizar porque não? well well estranhezas.

sábado, maio 24, 2008

azuis. violeta. preto. cinza

verdes

Espera


tirei essa foto andando num finalzinho de tarde quase noite desses dias que estão esplendorosos em maio. estava indo pra casa do, vestida linda e bem. assumida. o problema é quando quero mais e não acontece. não consigo viver uma coisa que não é. que dificuldade! se não é, é só não viver. deixar...mas não entendo. como não se deixar balançar por noites ou momentos perfeitos ? controle da situação. ou não tem situação, só momentos sem continuidade sem passado e sem futuro?? mas ao mesmo tempo eu estou lá, bem pra lá do que prá cá... forget it. Joguei I-Ching saiu Espera. Nada como um conselho sábio!

domingo, maio 18, 2008


O fundo do computador é uma foto da minha saia, com flores, desenhos, arabescos. Rosa. E Vermelho. os sapatos estão todos espalhados pela casa, muitos. fora da gaveta. emoção. afeto. engraçado que o Giotto trabalha com o afeto, segundo Luis Camilo. gostei dessa afirmação. será que é do Argan também ? preciso achar o Argan em sebo, será ? Ou empréstimo. pegar meu Shakespeare. as 4 estações de Brueghel. Flamencos -quase holandeses. Van Gogh ? Dear Prudence see the sunny sky. Vc não escuta música ? tristeza aridez emocional. look around tenho que fazer...arrumar aquarela para segunda-feira. fazer a maquete das 4 estações - renascimento números. pesquisar os números. e também o cenário das sementes relacionando com as ///esqueci. magia, por outro lado? começo a desconfiar de tudo. lance de dados. terça-feira não tem aula, posso começar `a fazer tudo. música. voltar `a pintar. quando ?

quarta-feira, abril 30, 2008

Meu blog anda tão abandonado! Falta de tempo de computador de tempo de tempo na frente do computador sem pressa.
Hoje a casa está vazia...posso tentar voltar `a escrever, apesar de estar muito muito cansada.

Ontem joguei I-Ching, após uns dias em que procurava pelas moedas e não achava. Não estava mais procurando, e elas apareceram na minha frente. Saiu:

24. FU / RETORNO (O PONTO DE TRANSIÇÃO)

acima K'UN, O RECEPTIVO, TERRA
abaixo CHEN, O INCITAR, TROVÃO

Gostei. Acho que tem `a ver sim. Saíram 2 linhas, a segunda, que é ótima, e a terceira, que não é tanto, e me deixou um pouquinho apreensiva, mas acho que tudo bem.

Depois a mutação dava no hexagrama 11. T'AI / PAZ, onde ao invés do Trovão embaixo, entra o Criativo.

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Fiquei pensando no que disse de eu realmente parecer o meu sigo chinês, o Dragão - pelo menos na imagem dele soltando fogo!!!

quarta-feira, abril 02, 2008

Acontece na Cidade

Coletiva de arte em Ipanema

27 de fevereiro de 2008
A Galeria de Arte do Centro Cultural Candido Mendes em Ipanema inaugurando sua temporada 2008, apresenta a mostra coletiva ZOOM, que reúne sete artistas com características bastante particulares, num diálogo entre pinturas.

Ana Rondon, Andréa Canto, Cássia Castro, Jean Déchery, John Nicholson, Ni da Costa e Patrícia Norman têm como ponto de partida dessa “exposição-jogo” uma foto tirada por John Nicholson dos outros integrantes do grupo, que, tendo a pintura como suporte básico dão início a uma espécie de um "telefone sem fio"; brincadeira popular onde uma frase dita aos ouvidos do primeiro, vai sofrendo as transformações pela audição dos demais.

Neste caso, existe a liberdade de retornarem à foto inicial a qualquer momento, onde os “ruídos” se materializaram como interpretações pessoais de cada artista. Assim as pinturas realizadas transparecem não só os estilos pessoais de cada um, como a interpretação do que seja se apropriar e participar de um processo coletivo, incluindo o imaginário de cada participante.

Após encontros e visitas aos estúdios, cada artista escolheu uma obra para ser visitada. O uso do zoom, como uma luneta no alto deste mirante, estabelece a relação entre eles. Enquadramentos, zoom de aproximação ou distanciamento e imagens focadas ou desfocadas foram as formas encontradas de visitar os territórios particulares do outro. A lente de aumento - e distanciamento - é portanto, a metáfora do entrar, sair, analisar, com todo o risco e ganho que essa aproximação implica; a metamorfose da identidade no eterno jogo entre observar e absorver.

Na seqüência, John Nicholson, cujo processo criativo parte da fotografia, captura as individualidades numa aquarela feita sobre a foto inicial; Andréa Canto se apropria de elementos pictóricos de Jonh, pois sua pintura lida com a presença humana a partir dos objetos, daí a ausência de pessoas em seu trabalho; Ana Rondon trabalha com o acúmulo de camadas de cor e transparências entre o figurativo e o abstrato, o que também explica a falta de figuras humanas; Ni da Costa parte das cores e do processo de Ana e retoma a foto com outro ângulo, trabalhando com retratos, daí a retomada de imagens de pessoas; Cássia Castro interpreta a composição das fotos iniciais de Ni agregando suas mandalas geométricas; Jean Déchery se apropria da planaridade e da modulação em Cássia, lançando mão da interferência em estampa; e finalmente Patrícia Norman subtrai da forma de Jean as linhas que compõem sua trama pictórica.

O ZOOM forma camadas de olhar sobre o olhar num microcosmo da manifestação da matéria e da vida em constante mutação. Pois estamos, conscientemente ou não, impulsionados pelas imersões e submersões do nosso zoom particular; tanto em nós, quanto no outro. Com esta exposição, o Zoom pretende inaugurar uma série de mostras, experimentando distintas possibilidades com o objetivo de criar miscigenações entre linguagens, olhares, índoles e artistas de diversas naturezas.

A Galeria de Arte do Centro Cultural Candido Mendes fica na Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema. A exposição fica em cartaz de 11 de março a 05 de abril de 2008 e pode ser visitada de 2ª a 6ª-feira, das 15h às 21h e aos sábados, das 16h às 20h com entrada franca. Maiores informações pelo telefone 2523-4141 - ramal 206.
www.acontecenacidade.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=379&Itemid=1