sábado, julho 17, 2010


Ontem saí com essa saia que estou fazendo mas que ainda não está pronta, falta o cós e o fecho. Coloquei um cinto para segurar, depois gostei da combinação e lembrei do guarda-chuva que comprei na saída do metrô à dez reais - e que o vendedor nem queria me mostrar, dizendo que era feio e que tinha se arrependido de ter comprado. Parece um lenço, tudo meio navy.

sexta-feira, julho 16, 2010

Às vezes passava em frente à essa papelaria e achava bonitinha, com seus móveis de madeira da década de 50 e seu ar calmo, mas seguia em frente. Hoje resolvi entrar e perguntar se poderia fotografar; era a última chance; a loja foi vendida, vai fechar. Fiquei horas conversando com o dono, Pedro, que me deu um bloquinho antigo de presente.







Essa é hors concours, rs...
acho que chamaram um decorador!
Não me deixaram entrar nesse edifício!, agora que estou assumindo mais minha coleção, ou seria obsessão, por portarias e entradas. Fotografei entre as grades, adorando esse mar de colunas gordas e enormes, e esse jardim à lá Burle Marx, como do convite que coloquei mais embaixo.


quarta-feira, julho 14, 2010

Cenas de filmes




Estava indo ver a exposição do Gordon Matta-Clark no Paço, fotografando os prédios pelo caminho...

Imagem da imagem

Visita à obra




portas, portões, portarias


Ontem depois de comprar mais portas e granitos e caixonetes voltei pelo Campo de Santana em busca de um lugar para comer, ir na advogada, fazer as unhas...de qualquer forma tinha que ir em direção ao metrô Carioca. Acabei entrando numa galeria muito engraçada, torta , bagunçada, cheia de lojas de máquinas de costuras profissionais, e pintando minhas unhas cor de rosa chiclete, como disse a manicure, num salão que era um primor do caos e que acabei não fotografando como queria. Na saída esse detalhe de uma loja...

















Telhas de vidro antigas da Charutaria Syria, no Saara.

terça-feira, julho 13, 2010



tentando fotografar a Cidade da Musica, que é linda, de dentro de um ônibus com a janela suja, vindo de uma loja de material de construção e carregando duas caixas de azulejos com 12 kg cada!

sábado, julho 10, 2010

terça-feira, julho 06, 2010


Uma delicia ver a exposição da Cristina Canale, cores que dão vontade de mergulhar e de boiar nelas e de se fundir com esse verde que é também azul, linhas não muito marcadas, talvez por essa impressão de movimento contínuo, de expansão, nada muito definido nem parado. As cores parecem meio jogadas, meio borradas, meio sujas, com uma liberdade... mas vibrantes também. Vontade de materializar e ter essa poltroninha verde em três dimensões, na minha sala! Me lembrou um pouco o Appel, uma exposição dele que vi há muitos anos atrás, soube distraidamente, por acaso, olhando naqueles guiazinhos de Paris, que era o último dia, numa galeria comercial perto do Boulevard Haussmann. Eram telas enormes, com uma liberdade pictórica incrível, muito uso do preto, uma mistura bem grande entre figura e fundo, abstrato e figura. "As figuras aparecem nas pinturas de Cristina Canale como se brotassem na própria tela...há tanta cumplicidade entre as figuras e o fundo, entre a linha e a cor, que a impressão é de que elas vieram de dentro, como pequenas células que repentinamente germinaram e cresceram na superfície do quadro. É como se a figura fosse surgindo para potencializar campos/massas de cor postos em tensão...", Luiz Camilo Osório, texto da exposição.

costurando uma bolsa enquanto espero, influenciada abertamente também pelas cenas iniciais do Brilho de uma paixão, rsrsrs...

começando à desmontar minha casa, objetos escondidos aparecem, pedaços de exposições, as caixas.
Adorei Brilho de uma Paixão ( Bright Star, no original), filme da Jane Campion sobre o poeta John Keats e a paixão por Fanny Brawne. As primeiras imagens num super close de uma agulha costurando um tecido, furando o pano e saindo do outro lado, a voz do ator que interpreta Keats, as cartas e poesias romanticamente lindas (saiu horrível isso...), a fotografia...e o filme é sobre o desejo, a paixão, o desejo que fica só nele mesmo e que não se realiza.

sábado, julho 03, 2010

Teoría de la escritura
de Alejandro Rozitchner

No importa qué escribo, importa que escriba. La escritura es una búsqueda constante, de un tono, del desarrollo de la propia mirada, de ideas, de nuevas perspectivas de las cosas que pasan, de aclaraciones y de problemas. Una práctica constante con la que me esfuerzo por expresar lo que se envuelve en nebulosas, las formas del caos. Un trabajo, una militancia, un sacerdocio, un esfuerzo, un placer, un desarrollo con el cual hay que convivir y al que hay que abordar de distintas maneras.

La escritura arma una experiencia que tiene un cierto carácter místico, ya que se trata de captar algo que está en nosotros pero que nos resulta inaccesible. Qué mezcla particular de participación y lejanía simultáneas debe darse para que la experiencia se produzca es difícil de determinar, y también difícil de vivir...

(www.bienvenidosami.com.ar)
50. TING / O CALDEIRÃO
Acima LI, O ADERIR, FOGO
Abaixo SUN, A SUAVIDADE, MADEIRA

As transformações ocasionadas pelo Ting são por um lado as mudanças sofridas pelos alimentos ao cozinharem e, por outro, em sentido figurado, os efeitos revolucionários que resultam da colaboração de um príncipe com um sábio.

O TING significa a acolhida do novo.
...o hexagrama TING mostra o caminho correto para se efetuar uma reorganização social. Os dois trigramas básicos se movem de tal modo que suas atividades reforçam-se mutuamente. Os dois trigramas básicos nucleares Ch'ien e Tui, significando ambos metal, completam a idéia do Caldeirão como um utensílio sagrado de cerimonial. Esses antigos recipientes de bronze foram com o tempo associados às mais elevadas expressões da cultura.

O CALDEIRÃO. Suprema boa fortuna. Sucesso.

Seis na primeira posição significa:
Um Ting com os pés para o alto, emborcado.
É favorável remover o conteúdo estagnado.
Uma concubina é aceita em virtude do filho. Nenhuma culpa.

Seis na quinta posição significa:
O Ting tem alças amarelas e argolas de ouro.
A perseverança é favorável.
Nada transforma as coisas tanto como o Ting.
Hoje me senti bem com tudo. Fui mexer nos armários e isso foi delicioso, delicioso, jogar coisas fora, rever outras. Por mim continuava horas ali, estava sendo tão leve e bom. E depois aoquadrado e percebi que tinha que ter leveza com tudo aquilo também, que a estagnação queria dizer que tinha que mudar e transformar, foi libertador olhar para tudo com outro olhar. E a casa está tão cheia de possibilidades, e isso é o mais importante. Me deixar inundar por isso, as possibilidades possíveis possibilities.

sexta-feira, julho 02, 2010


As cores estavam tão combinandinho, a barraca com as mesmas cores da bolsa, amarelos salpicados aqui e ali, o verde do balde que também está na barraca e também na bolsa, as sandálias, até a blusa em cima do guarda-sol combina, a bagunça de verdade, tão à vontade, muito lindo!
Dor de cabeça, já tomei duas novalginas não sei se posso tomar uma terceira, acabo de passear pelo blog da Andrea Dutra, tão bonitinho, amante de bares e saideiras, e eu quase não bebo, as pessoas fazem coisas e eu não me sinto muito bem, passei pelo Paulo que não conheço, todos tão gentis, as pessoas são gentis, lá ri lá lá. ficar triste é tão estúpido, o melhor é ser feliz, ia no Mam ver a Cristina Canale não consegui sair, dormi, tudo vai melhorar, eu vou melhorar, achei incrível L. dizer que não tem prazer em andar na areia e pegar sol, não tem lanche grátis, hoje não tinha ninguém na obra, obrare.