imagem bucólica, parece Tarsila do Amaral , anos 30, o barquinho já está quase saindo de quadro...
quarta-feira, maio 19, 2010
sexta-feira, maio 14, 2010
Diário visual, indo para a aula de modelagem já havia passado por esse painel rápidamente e gostado, ontem deparei com ele de novo, adoro esses mosaicos singelos, parece anos 5o pelas linhas, pena que as plantas estão encobrindo, ontem fiz uma gola para o meu vestido, emoção - rsrs - é complicadíssimo, quando tudo estiver pronto vou levar um champagne!, depois foi uma delícia (...) e louco e triste e bom, e exposição de aquarelas e desenhos rápidos do Torres Garcia em Nova York um deslumbre, vivacidade, vou escanear o postal que é lindinho e a exposição é leve e clara e...hoje acordei enjoada e cansada cansada. e com uma sensação de ter falado coisas que não devia, como sempre.
quarta-feira, maio 12, 2010
fiquei escutando música e balançava a perna, às vezes; o menino que estava atrás de mim também batia com o pé no chão; parecia que estávamos, de alguma forma, conectados através de vibrações sonoras. isso no 570, indo para o Cosme Velho. depois peguei a bicicleta de volta e fui, às vezes pelas calçadas, às vezes pela rua, até o Aterro, o que é uma verdadeira corrida de obstáculos com os asfaltos esburacados, os pitocos, os carros parados ao lado do acostamento, os ônibus que passam grudados. já estava morta de cansaço. pausa na unirio, onde peguei minha carteira e tranquei a matrícula, pelo menos. fui até copacabana, sempre gosto e quero exceder os limites, Rita acha que é maluquice; pode ser mas é bom. Gosto de sentir que tentei até o último segundo, que fiz o máximo que poderia ter feito. logo no começo do calçadão veio a chuva, chuva gigantesca, e a bicicleta furou o pneu. fiquei encharcada e adorando aquela chuva torrencial caindo em cima de mim, andando com a bicicleta, a praia deserta. quando cheguei o porteiro do edifício ao lado tocou parabéns pra você num violaozinho.
acho que sou meio selvagem. e o mar estava lindo.
terça-feira, maio 11, 2010
Andei na praia final de tarde, já escuro, de vestido, bolsa e com a sapatilha na mão. Uma pessoa corre, saudade dessa sensação de liberdade . Passa um casal vestido, como eu. O mar lá na dele, ondas loucas que levantam caudas, falando o tempo todo. O mar molha meus pés. Muitas pisadas na areia, tento encaixar meu pé nelas. Pés indo e vindo, escuridão. Na areia fofa jogam vôlei. Comprei o Infância do Coetzee, mas não é lá muito animador para quem está desanimada como eu. No final, a praia escura me deu mais leveza e força.
segunda-feira, maio 10, 2010
Fico sem saber o que fazer. Durmo. Penso. Vou à sala e vejo um pouco de televisão, enquanto folheio uma revista. Não. O telefone toca, falo um pouco mas não é isso, saem palavras sem expressão. Pego um livro da Clarice, mas não é esse livro. Sair e andar seria bom, fresco e escuro, sempre gostei de andar à noite e quase não se faz mais isso. Gostava de passear com os cachorros pelas ruas...mas não saio. Não saio do quarto que me sufoca. Vou para o computador, escrevo. O que mais? Fotos. Tenho que dormir pois amanhã tenho que acordar cedo, mas como dormi à tarde vai ser difícil. Aceitar. Pronto. Respiro.
domingo, maio 09, 2010
O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus, deslumbrante, lembrei de outros filmes que vi do Terry Gillian e em que tive êxtases de prazer pelo visual delirante e rebuscado, como o Barão de Munchausen e o Brazil. Uma colagem visual, lembrei do Fornasetti e daquelas coleções que se faziam antigamente em caixinhas, achar o nome. O Munchausen vimos no Roxy, saímos andando por uma copacabana gótica influenciados pelo filme, e lembro que ficamos horas olhando um prédio antigo fechado e em ruínas...
Um barulhinho de chuva caindo. Senti um alívio, um alívio quando troquei de roupa e de repente fiquei leve. Algo desbloqueou e saiu pelo ar. Me senti como se tivesse voltado à ser Andrea, ou a essência Andrea, embora as roupas nem fossem minhas. Talvez fosse isso que eu estivesse precisando, roupas que me devolvessem a minha identidade, e sempre tive uma relação com isso, a roupa era eu, uma fotografia do meu estado. E aquele vestido estava tão gasto...e sem cara. Bel disse que ele estava curto; isso não me importa, mas quando vesti uma saia linda e elegante e uma camisa simples e gracinha, era exatamente isso que estava querendo desde quinta quando me entristeci de não ser outra. Crise de identidade ; não sou mais quem eu era e nem sou o que acho que sou, ou essa outra pessoa que penso em me transformar às vezes. Não. Toda essa ansiedade me levou à isso, como um caminho -uma terapia permanente- um processo que vai, por esquisitos e estranhos caminhos, levando à conclusões. Só viver, deixar ser. E hoje andando pelo Lgo do Machado encontrei o Dib na loja de esfiha, e foi como uma volta espetacular no tempo. Atravessamos a rua de mãos dadas até o ônibus, como um entendimento que não precisa de mais nada. Facilidade. E facilidade ontem também com o Fernando. E todos os dias faço coisas e nunca páro. Agora, quando penso num mergulho naquele mar que dá uma leveza e ficar olhando a praia, chove. Risos. Amanhã, amanhã não sei. Voltar à criar, é disso que sinto falta. Só coisas práticas e práticas o tempo inteiro. Preciso de um dia que seja isso, um se largar e deixar ficar fazendo. Estava confusa vivendo um outro sonho que era confuso também e não era muito meu, embora muito bom também. e era eu também.
sexta-feira, maio 07, 2010
Hoje conversando com Fernando, tão bom, nos entendemos sem precisar falar, só estando. Mas falamos e falamos porque é bom. Sobre as tristezas e cobranças e culpas, ele tem razão: tenho que aceitar que tudo é um processo e não me cobrar pelo que não sou ou não consigo ser. Não adianta realmente. É como se punir, um vício de pensamento. Por isso estava triste, dessa forma no fundo não estava me aceitando. Pensar na vibração.
uniformes são tão bonitinhos, é a segunda loja que vejo hoje, vontade de comprar e dar um jeito, uma apertada, tem um ar retrô, e avental e bolsos grandes... pena que a foto saiu com flash. hoje no ônibus comecei à ficar muito triste, indo para o leblon uma tristeza infinita, uma falta de visão da vida, de possibilidades só via o impossível, me cobrando mil coisas...na aula fiquei triste mas continuei lá tentando, andamos pelo leblon, almoco na Bel que foi ótimo porque eles são bem-humorados e riem das coisas, banco rápido para nada, pintei o cabelo, durante 2 horas fiquei com aqueles papéis de alumínio no cabelo que sempre achei estranhíssimos! gastei 170 reais e sai loura de novo, rsrs, depois sai piruando e olhando...comprei um livro de moldes, calcinhas, 1 vestido coloridão que já cortei, nada. Alice falou : porque vc não foi à praia? mas nessas horas consumir dá um choque de felicidade, uma massagem no ego. mas também tenho que ir à praia, estou em ipanema e quase não aproveito.
é uma bobagem ficar triste.
domingo, maio 02, 2010
Rita diz que visitou 15 aptos até achar esse, fiquei pensando no que ja vi; o primeiro acho que foi na Gamboa, com uma vista incrivel mas com uma divisao estranha e o lugar, de dificil acesso: depois uma casa estranhissima em Santa, toda apertada, com uma garagem imensa e uma outra casa que nao dava para ver, outra com pisicina em santa, o duplex, o apto embaixo do jean, quatro na Equitativa que adoro, a casa do cosme velho que quase compramos, mais 3 ali perto, 2 no edificio perto do meu, 1 que a janela dava direto para a favela, 1 horrivel que tinha que reconstruir inteiro na rua da feira, 3 no mesmo edificio quando fomos com a Beth...mais 2 na Paula mattos, 1 sobrado perto da Paula Mattos, 2 no centro; acho que eu é que nao me decido, so pode ser; e mais...
Terminei o Anna Karienina, finalmente, e fiquei muito triste.
Terminei o Anna Karienina, finalmente, e fiquei muito triste.
como se chamam esses arranjos vocais do Mozart? Contrapontos vocais ?, onde as vozes se cruzam, os jogos das frases dos instrumentos e das vozes parecem ondas que vao e vem e se cruzam e às vezes vao juntas num dia de mar mexido e nublado, polifonias
amo
escutando Domine Jesu, pegar um libreto para saber o que dizem
amo
escutando Domine Jesu, pegar um libreto para saber o que dizem
sábado, maio 01, 2010
Escuto Bach, missas missas, Jesus Alegria dos Homens que tocava no piano sem nunca ter pensado no significado desse titulo e relacionado com a musica, com a forma da musica nessa época em que todas as musicas eram basicamente ligadas à devoçao, religiosas. E adorando esse tempo mais reflexivo da musica erudita e profundo antes so jazz jazz ou outras ou musicas misturadas de P. E olhando tantas fotos de diferentes épocas, parece que estou vendo diferentes andreas e tempos e é bom que eu nao seja mais assim, e fui pegando para mandar para as pessoas: Franklin na praia eu e a namorada suiça - o nome? tao infantil e bonitinha e Fernando e outra com Patricia e Sacramento outro Sacramento e a vista daquele dia chuvoso e o meu mural lindo e aniversario do Bob na champanheria e ilha ilha maravilha hehehe...e outras que vou mandar para alguns e Ursulinha e Maya
e essas da praia esquecidas e antigas
sexta-feira, abril 30, 2010
otima a sensaçao de andar dentro das nuvens, tinha acabado de sair do Rio e estava um dia lindo de morrer com aquele ceu azul azul mas foi chegando perto de Sao Paulo foram aparecendo essas nuvens densas densas cada vez mais ate virar um mar de nuvens e fiquei em extase fotografando sem parar e escutando musicas no ipod agora nao lembro quais e chegamos em Sampa estava nublado mas dessa vez gostei mais apesar da confusao gostei dessa eletricidade e movimento
hoje estou gripada, ontem chovia
hoje estou gripada, ontem chovia
quinta-feira, abril 29, 2010
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