quarta-feira, abril 30, 2008

Meu blog anda tão abandonado! Falta de tempo de computador de tempo de tempo na frente do computador sem pressa.
Hoje a casa está vazia...posso tentar voltar `a escrever, apesar de estar muito muito cansada.

Ontem joguei I-Ching, após uns dias em que procurava pelas moedas e não achava. Não estava mais procurando, e elas apareceram na minha frente. Saiu:

24. FU / RETORNO (O PONTO DE TRANSIÇÃO)

acima K'UN, O RECEPTIVO, TERRA
abaixo CHEN, O INCITAR, TROVÃO

Gostei. Acho que tem `a ver sim. Saíram 2 linhas, a segunda, que é ótima, e a terceira, que não é tanto, e me deixou um pouquinho apreensiva, mas acho que tudo bem.

Depois a mutação dava no hexagrama 11. T'AI / PAZ, onde ao invés do Trovão embaixo, entra o Criativo.

.................

Fiquei pensando no que disse de eu realmente parecer o meu sigo chinês, o Dragão - pelo menos na imagem dele soltando fogo!!!

quarta-feira, abril 02, 2008

Acontece na Cidade

Coletiva de arte em Ipanema

27 de fevereiro de 2008
A Galeria de Arte do Centro Cultural Candido Mendes em Ipanema inaugurando sua temporada 2008, apresenta a mostra coletiva ZOOM, que reúne sete artistas com características bastante particulares, num diálogo entre pinturas.

Ana Rondon, Andréa Canto, Cássia Castro, Jean Déchery, John Nicholson, Ni da Costa e Patrícia Norman têm como ponto de partida dessa “exposição-jogo” uma foto tirada por John Nicholson dos outros integrantes do grupo, que, tendo a pintura como suporte básico dão início a uma espécie de um "telefone sem fio"; brincadeira popular onde uma frase dita aos ouvidos do primeiro, vai sofrendo as transformações pela audição dos demais.

Neste caso, existe a liberdade de retornarem à foto inicial a qualquer momento, onde os “ruídos” se materializaram como interpretações pessoais de cada artista. Assim as pinturas realizadas transparecem não só os estilos pessoais de cada um, como a interpretação do que seja se apropriar e participar de um processo coletivo, incluindo o imaginário de cada participante.

Após encontros e visitas aos estúdios, cada artista escolheu uma obra para ser visitada. O uso do zoom, como uma luneta no alto deste mirante, estabelece a relação entre eles. Enquadramentos, zoom de aproximação ou distanciamento e imagens focadas ou desfocadas foram as formas encontradas de visitar os territórios particulares do outro. A lente de aumento - e distanciamento - é portanto, a metáfora do entrar, sair, analisar, com todo o risco e ganho que essa aproximação implica; a metamorfose da identidade no eterno jogo entre observar e absorver.

Na seqüência, John Nicholson, cujo processo criativo parte da fotografia, captura as individualidades numa aquarela feita sobre a foto inicial; Andréa Canto se apropria de elementos pictóricos de Jonh, pois sua pintura lida com a presença humana a partir dos objetos, daí a ausência de pessoas em seu trabalho; Ana Rondon trabalha com o acúmulo de camadas de cor e transparências entre o figurativo e o abstrato, o que também explica a falta de figuras humanas; Ni da Costa parte das cores e do processo de Ana e retoma a foto com outro ângulo, trabalhando com retratos, daí a retomada de imagens de pessoas; Cássia Castro interpreta a composição das fotos iniciais de Ni agregando suas mandalas geométricas; Jean Déchery se apropria da planaridade e da modulação em Cássia, lançando mão da interferência em estampa; e finalmente Patrícia Norman subtrai da forma de Jean as linhas que compõem sua trama pictórica.

O ZOOM forma camadas de olhar sobre o olhar num microcosmo da manifestação da matéria e da vida em constante mutação. Pois estamos, conscientemente ou não, impulsionados pelas imersões e submersões do nosso zoom particular; tanto em nós, quanto no outro. Com esta exposição, o Zoom pretende inaugurar uma série de mostras, experimentando distintas possibilidades com o objetivo de criar miscigenações entre linguagens, olhares, índoles e artistas de diversas naturezas.

A Galeria de Arte do Centro Cultural Candido Mendes fica na Rua Joana Angélica, 63 – Ipanema. A exposição fica em cartaz de 11 de março a 05 de abril de 2008 e pode ser visitada de 2ª a 6ª-feira, das 15h às 21h e aos sábados, das 16h às 20h com entrada franca. Maiores informações pelo telefone 2523-4141 - ramal 206.
www.acontecenacidade.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=379&Itemid=1