quinta-feira, março 28, 2013

domingo, março 24, 2013

escutando paintbox ou julia`s dreams e virou uma minha estorinha embora eu não saiba a estorinha verdadeira da musica e vontade de saber mais sobre eles talvez tenha algum livro. pesquisar amanhã. tentar só procurar o "bom". começou tudo de novo pink moom is on his face. fiz uma massa de pão. e quando as coisas são todas meio desencaixadas e procuro então voltar `a "eu" e tudo bem mas de manhã estava questionando isso. ufa! tão cansativo.
como se tivesse algo certo.
já sei:  a sensação de que as escolhas são sempre erradas
outras vezes o contrário,  tudo é possível ao infinito

a ponte está sumindo num branco gelo
chuva que não pára domingo lento gatos encolhidinhos eu encolhidinha mas não está muito bom não. o que é bom também não sei. precisando de luz na casa. as bolinhas de luz nos morros se juntando e lembram trabalhos bordados círculos caucasianos. lembrança das casas, as impossibilidades,  pode ser o nome. av. são sebastião o terraço para onde nosso apartamento dava e a gente via o quarto grande que era também a sala, e os quartos embaixo, lembro vagamente de um natal com tias, escuro, o que eu lembro exatamente não é nada, só uma imagem. acordar e não conseguir abrir o olho. eu e André éramos "namorados" e eu tinha 5 anos talvez. talvez eu ache o endereço certo em algum lugar. uma nuvem cinza e grande. sei lá. meu I-Ching sumiu. aquele livro sério com capa azul profundo. agora... emprestei, talvez.? olho os cantos da casa tantos cantos ou poucos na verdade a estante várias vezes afasto o sofá dentro do armário cômoda branca que já não é.

sábado, março 23, 2013

verão de 1942

"Não havia absolutamente nenhuma razão para levantar de manhã. Meu estúdio ficava no último andar de um prediozinho de três andares na Ninth Street, com uma clarabóia no teto, uma cama grande no canto e um telefone no chão. Nenhum outro móvel - nem um relógio. A luz me acordava. Eu não sabia as horas e não estava especialmente interessado. Meu dinheiro se limitava a uma moeda de cinco centavos. Eu não ia me mexer enquanto o telefone não tocasse e alguém sugerisse algo como um almoço, um trabalho ou pelo menos um empréstimo. O telefone se recusava a tocar, mas minha barriga gritava. Entendi que qualquer tentativa de dormir seria inútil.
Rolei na cama e vi que a senhoria tinha enfiado três cartas por baixo da porta. Durante as últimas semanas, minha única correspondência era da companhia telefônica ou da companhia elétrica, então o mistério da terceira carta me tirou da cama.
Claro, uma das cartas era da Consolidated Edison. A segunda era do Departamento de Justiça, informando que eu, Robert Capa, ex-húngaro, no momento sem nacionalidade definida, passava a ser classificado como estrangeiro potencialmente inimigo e como tal deveria entregar minhas câmeras, binóculos e armas de fogo e teria de solicitar uma permissão especial para qualquer viagem que me levasse a mais de quinze quilômetros de Nova York. A terceira carta era do editor da revista Colliers. Ele dizia que, depois de analisar durante dois meses meu portfólio, a Colliers chegara `a súbita conclusão de que eu era um grande fotógrafo de guerra e que seria uma grande satisfação me contratar para um trabalho especial, que havia sido feita uma reserva para mim em um navio que partiria para a Inglaterra dentro de 48 horas e que anexo estava um cheque de 1500 dólares de adiantamento....
...Sugeri almoçarmos.
Fomos ao Carlton e tivemos de tomar muitos dry martinis antes de conseguir uma mesa. Meu companheiro se animou consideravelmente e comecei `a sentir que, além da Colliers, o adido e o Império Britânico teriam de me aguentar. Quando enfim conseguimos uma mesa, peguei o menu e pedi uma dúzia de ostras Blue Points para cada um, como entrada. Ora, cinco anos antes, eu havia investido pesadamente em minha educação etílica e me lembrava de que, em toda história de mistério inglesa onde lorde Peter Wimsey tinha alguma coisa a dizer, ostras eram acompanhadas por aquele maravilhoso borgonha branco chamado Montrachet. O Montrachet 1921 estava no fim da lista e era bem caro. Foi uma escolha feliz. Meu companheiro me disse que, quinze anos antes, quando fora passar a lua de mel na França, impressionara sua noiva com aquele mesmo vinho, de forma que ao terminar a garrafa estávamos falando de nosso amor pela França - e pelo Montrachet. Durante a segunda garrafa, concordamos que sentíamos com igual força que era preciso arrancar os alemães de la belle France ..."
(Robert capa,  Ligeiramente fora de foco, CosacNaify)
Lembra papai, que certamente participaria de um almoço assim.

domingo, março 17, 2013


escurece foto da portaria ficou classuda embora falte uma presença. muita tristeza por causa da Mirequinha espero espero muito que ela volte mas como saber de um gato? outro dia falando disso pro P. mas ele não entendeu incrivel isso talvez não seja muito sensível e também não escuta muito o outro,
blálálá incrível são quase sete da noite e já está muito escuro. ia escrever minhas memórias mas elas só aparecem na minha cabeça em outros momentos longe da escrita. mas agora sinto tudo tão descontinuado sem ligação que nem sei. esscrevo errado todas as horas ainda não me acostumei com o novo teclado.

terça-feira, março 12, 2013

 de noite pensei vou usar ela estava usando o mesmo vestido da aula anterior havaianas unhas dos pés vermelhas e por causa dele lembrei do meu eu que ja fui a rainha dos vestidos vestidos meio menina outras pessoas do grupo o parque é um encanto realmente o resto não consigo ler agora as fotos ficam
(as estorias) na cabeça e talvez mudar de projeto a casa a casa onde fiquei mergulhada nas férias e o condominio é muito bucolico agora penso poderia fotografar aquela casa fechada daqui  mas volto pra ca outras dimensões se abrem em alguns momentos outras dimensões é muito clichê e ruim mas o que seria melhor desdobram não me perder e hoje consegui entrar mais e até gostar de estar la tomando contato aos poucos ainda minha barriga inchada desde sabado? e depois voltou na segunda a vontade de pão de queijo etc domingo desmaiada prostrada com o calor não fiz nada nada nada ja estava sob os efeitos da volta provavelmente com minha digestão lenta dormi dormi e comi um pão de passas é isso apareceram todos os culpados

sábado, março 09, 2013

medo sempre de que tenha algum gato preso dentro do armario ou não sei onde e como Miranda não esta saio abrindo gavetas e portas Sybil misteriosa não se mexe continua como uma esfinge branca em cima do muro da escada olhando não sei exatamente o quê banana pancake versão carmen miranda uma delicia

sexta-feira, março 08, 2013

ficar o dia todo na casa fazendo coisas pra la pra ca pensando sentando arrumando olhando fazendo e depois ver que ja esta entardecendo e as luzes vão acendendo mas ainda tem um azul profundo do dia
quarta-feira não conseguia reagir o muro da horta que amo tanto que conversava todos os dias o muro caido espatifado no chão galhos terra
varro tento levantar vou mudando o cenario de destruição e tinha até pensado em ir na aula mas não
e então não consegui ler o Paul Bowles por alguns dias porque sentia que o Port ia morrer e tinha gostado dele entendendo não entendendo a passividade da Kit e demorei à pensar o que ia fazer com o muro também e
ontem li toda a parte dela o livro é incrivel
duro também
1949 essas datas magicas pra quem não viveu

quinta-feira, março 07, 2013

então as férias que foram magicas como sempre são ( não teve o fascinio da praia como antes quase um lugar meio selvagem) apesar do começo triste tentando esqucer a mão pesada da T. e isso demorou alguns dias e nesses dias fui mergulhando completamente na arrumação das coisas tirei elas as coisas dos armarios tudo do quartinho no quintal e dias e dias sem chover céu azul maravilhoso foi surgindo um outro espaço e outras idéias onde poderiam ficar as coisas e isso não vai acabar e teve a aula de ioga e visitas do J. so porque? e arrumações na casa do N. aquele lugar louco construir uma narrativa e minha playlist e os pães e a festa e o dia mesmo que passei otima dançando e. tempestades loucas (duas) pink floyd syd barrett pink moom mas agora voltando um pouco aquela raiva e isso é chato. como não se deixar chatear pelas pessoas situações. estando em casa é facil.

terça-feira, março 05, 2013

e também a sensação de que a arrumação é interminavel e que nunca terminara
apesar dos clics, encaixes
preciso de um bau cesto grande de mais um lugar que talvez ficasse sempre um caos
frustra cansa algo assim amanhã ir de novo ao Parque
uma pergunta
processo processo
oculos cai no chão e da uma leve quebradinha. parece que o mundo real esta voltando de manhã quando acordei pensei vou sair hoje finalmente apos dias e dias sem quase sair e as poucas que houveram meio opressivas e queria voltar logo pra ca pra casa pra minha shangri-la mas hoje não hoje senti que não dava mais pra ficar aqui - apesar de ontem ter sido um dia delicioso em que acordei leve não não acho a palavra então porque não? disse a mim mesma porque sempre escrevem à mim mesma se so posso ser eu e não outra estranha a apresentação um pouco constrangedora e achei meio estupido o que falei ( pra mim os outros provavelmente não se importaram) e resolvi fazer apesar das duvidas duvidas crueis e até porque nem sei o que ainda tem de dinheiro nos bancos simplesmente vou vivendo e então tenho que fazer contas. e sai um pouco perdida procurando um lugar pra comer e depois iria pro Charles mas depois pensei que eu não tinha como fazer o Charles mesmo de novo mesmomesma e que estava morta de sono ja estava no ônibus que iria pela praia saltei andei um pouco me arrastando arrastando uma longa cauda comi duas esfihas no arabe e um mate da casa delicioso e voltei pra ca shangri-la gatos me receberam por um momento achei que estivesse chovendo mas foi so uma alucinação sonora dormi no sofa ou antes dei uma olhada nos emails face bobagens de sempre.

segunda-feira, março 04, 2013

acordei o gatinho mordia o edredon me mordia se enrolava com a barriga pra cima uma energia louca e então o expulso do quarto fecho a porta. levanto às 8 com sinfonia de miados atras da porta Miranda e Fred pedaços do rolo de papel higiênico destroçado espalhados pelo banheiro. duas ou três torradas de pão integral com manteiga, café que estava um pouco forte. um dia brutal la fora. uma louça pra lavar vou jogando fora a salada pegando as formas tentando arrumar um pouco a bancada. o que mais? mamão; depois acho o celular jogado em baixo do sofa não consigo ligar me acho incomunicavel. rs.  são dez horas. vejo as mensagens no face ja tem varias engraçado isso. depois consigo ligar. ouço minha playlist danço acendo o back feito pela Tathy.  penso em fazer um purê e um refogado com abobrinhas champignon etc. deito no chão. não sei muito o que fazer. sol inclemente la fora. tento achar os bordados coloco tudo no quarto caos total de novo penso que não consegui ir muito adiante nisso e talvez não dê para ir adiante em tudo? depois de almoçar (tarde) vou ler esse livro otimo tão envolvente que me da medo do que vai acontecer e então paro às vezes. ler na cama hoje foi otimo a sensação de que as férias estão acabando esse tempo infinito e não sei o que vai ser porque como me liguei tanto à esse espaço e por isso consegui tomar conta dele de forma maior maior maior e como sou espacial e isso é determinante pra mim. engraçado que é um dos filmes do Bertolucci que não amei. rever e amo todos geralmente. mexo na playlist coloco mais coisas tiro. e por isso comecei à. quando levanto parece que dormi efeito do livro.  mexo na tela um pouco. Pedro chega e diz que ouço musica o dia todo. uma critica, parece.

sexta-feira, março 01, 2013

separando os tecidos varias vezes indo dos montõess de tecidos que foram separados em "montes" que eram alguma coisa e outros como possibilidades e varios foram embora e agora separando montinhos de cada roupa. funciono assim, por etapas lentamente.